A Palavra da Vida revelada para nossa comunhão e alegria

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Texto: 1 João 1.1-4

Tema: A Palavra da Vida revelada para nossa comunhão e alegria

Introdução

A primeira carta de João é um texto profundamente pastoral e doutrinário, escrito pelo apóstolo João, o mesmo discípulo amado de Jesus, autor do Evangelho de João e do Apocalipse.
Autor: João, apóstolo, testemunha ocular da vida, ministério, morte e ressurreição de Cristo.
Data: Provavelmente escrita entre 85–95 d.C., quando João já era idoso, vivendo em Éfeso.
Características:
Estilo simples, mas com profundidade teológica.
Ênfase em contrastes (luz x trevas, verdade x mentira, amor x ódio).
Linguagem pastoral e de cuidado, para fortalecer a fé dos crentes.
Objetivo: A carta foi escrita para confirmar os crentes na verdadeira fé em Cristo, combater heresias (especialmente o gnosticismo que negava a encarnação real de Jesus) e mostrar que a verdadeira vida cristã se manifesta em fé, obediência e amor.
Assim, João começa sua carta destacando que a fé cristã não se baseia em ideias humanas, mas na realidade histórica e espiritual da encarnação do Filho de Deus: a Palavra da Vida.

1. A Palavra da Vida é real e histórica (v. 1)

“O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam...”
João apresenta Jesus como a Palavra da Vida, ecoando João 1.1 (“No princípio era o Verbo”).
Contra as heresias que negavam a encarnação, João afirma que Cristo foi ouvido, visto e tocado.
O cristianismo não é filosofia nem mito, mas se fundamenta em um fato histórico: Deus se fez carne.
Como a realidade histórica de Jesus impacta a sua própria fé e confiança em Deus?
Aplicação: Nossa fé não está em sentimentos ou opiniões, mas em um Cristo real que entrou na história. Isso nos dá certeza e firmeza diante do mundo.

2. A vida eterna foi revelada em Cristo (v. 2)

“E a vida se manifestou, e nós a vimos, e dela damos testemunho...”
Jesus é a própria vida eterna que estava com o Pai e se manifestou.
O evangelho não é invenção humana, mas revelação divina.
O testemunho dos apóstolos confirma que Jesus não apenas viveu, mas é a fonte da vida eterna para todos os que creem.
Aplicação: Nossa esperança não está em algo passageiro, mas em Cristo, a vida eterna. Essa certeza deve moldar nossa vida e nossa missão.

3. A Palavra da Vida nos chama à comunhão (v. 3)

“...para que também vós tenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo.”
O propósito da pregação apostólica é introduzir os crentes em comunhão com Deus e uns com os outros.
A comunhão verdadeira não é social apenas, mas espiritual, baseada em Cristo.
A vida cristã é vivida em comunidade, em união com Deus e com a igreja.
Aplicação: Não podemos andar sozinhos. A fé em Cristo nos une ao Pai e também aos irmãos. Uma fé sem comunhão não é bíblica.

4. A Palavra da Vida nos conduz à alegria plena (v. 4)

“Estas coisas, pois, vos escrevemos para que a nossa alegria seja completa.”
O resultado da revelação de Cristo é alegria verdadeira e duradoura.
Essa alegria não depende das circunstâncias, mas da certeza da vida eterna e da comunhão com Deus.
João compartilha o evangelho para que a alegria dele e dos crentes seja completa.
Aplicação: Só Cristo dá alegria plena. Buscá-la fora dEle é viver de ilusões.

Conclusão

O prólogo de 1 João nos mostra que:
Cristo é real e histórico – fundamento da nossa fé.
Cristo é a vida eterna revelada – esperança para nós.
Cristo nos chama à comunhão – com Deus e com a igreja.
Cristo nos dá alegria completa – satisfação que o mundo não pode oferecer.
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