ENFRENTANDO O MAL E O SEFRIEMNTO COM O DEUS QUE NÃO ENTENDO

A Bíblia Responde  •  Sermon  •  Submitted   •  Presented
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Se Deus é perfeitamente bom e justo por que o mal existe? Esta é uma daquelas perguntas que fazem muitos crentes tremerem ou tentarem dar respostas rasas e sem efeito. Nesta mensagem vamos tentar introduzir uma resposta honesta, mas bíblica de como enfrentar o problema do mal e de um Deus que nem sempre conseguimos compreender.

Notes
Transcript

Introdução

Você já foi tomado pela seguinte questão: Se Deus é perfeitamente bom e justo, por que então, sofremos e mal existe?
Ao olharmos para o mundo em que vivemos sobros assombrados com a maldade moral latente e ainda temos que lidar com as catástrofes naturais.
Fome, violência de toda natureza, corrupção, mentiras, guerras. Essas são apenas algumas sobras de maldades em nosso mundo.
E os desastres que são noticiados, tsunamis, terremotos, enchentes, deslizamentos. Sem contar as pandemias e doenças que matam milhares de pessoas ao redor do mundo.
Como crentes nos vemos em um dilema, como conciliar um Deus amoroso, bom e justo com este mundo caótico? A nossa tentativa de encontrar respostas vão do absurdo, como por exemplo, castigo e maldição a um tipo de materialismo incrédulo.
Esta mensagem não é uma tentativa nossa de esgotar o tema. Não temos também a pretenção de encerrar o caso e dar uma resposta definitiva, mas acima de tudo asseverar que podemos encontrar em Deus esperança e vitória.
Tomo a liberdade de usar um livro extraordinário do Christopher Wright chamado, O Deus que não entendo. Os três primeiros capítulos são sua tentativa de abordar com profundidade e humildade o problema do mal enquanto: seu mistério, sua transgressão e sua derrota.

O Mistério do Mal – A Realidade Inexplicável que Desafia Nossa Compreensão

"O Mistério do Mal". A percepção mais importante é que, embora a Bíblia não ofereça uma explicação filosófica completa para a origem do mal que satisfaça todas as nossas perguntas, ela não nega sua existência nem seu impacto devastador.
O mal é uma realidade intrusiva, uma força destrutiva que se manifesta em sofrimento, injustiça e dor.
Wright nos lembra que o mal não é parte do plano original de Deus para a criação. Ele é uma distorção, uma anomalia.
Tentamos racionalizá-lo, encaixá-lo em nossas categorias lógicas, mas ele permanece, em grande parte, um mistério.
Não podemos culpar a Deus pelo mal, pois Ele é intrinsecamente bom. No entanto, a Bíblia nos assegura que, mesmo em meio ao mistério, Deus é soberano.
Ele não está alheio ao nosso sofrimento; Ele o vê e o sente. Nossa fé não exige que tenhamos todas as respostas, mas que confiemos no caráter de Deus, mesmo quando o "porquê" nos escapa.
O mistério do mal nos convida à humildade e à confiança em um Deus maior do que nossa capacidade de compreensão.
Aplicação: Em momentos de dor, não precisamos fingir entender tudo, mas podemos descansar na soberania e no amor de Deus, mesmo quando o mal parece inexplicável.

A Transgressão do Mal – Nossa Participação na Realidade do Pecado

"A Transgressão do Mal", Temos aqui reflexão mais incômoda: a nossa própria participação na existência do mal.
A percepção central aqui é que o mal não é apenas uma força externa ou um conceito abstrato; ele é intrinsecamente ligado à transgressão humana, ao pecado.
A Bíblia é clara: o mal entrou no mundo através da desobediência humana, da rebelião contra a vontade de Deus.
Cada ato de egoísmo, cada mentira, cada injustiça, cada falha em amar a Deus e ao próximo como a nós mesmos, contribui para a teia do mal no mundo.
Não podemos nos isentar da responsabilidade. O mal que vemos ao nosso redor é, em parte, um reflexo da nossa própria natureza caída e das escolhas que fazemos individual e coletivamente.
Wright nos desafia a olhar para dentro, a reconhecer que somos tanto vítimas quanto, por vezes, perpetradores do mal. Essa percepção nos leva ao arrependimento e à necessidade de redenção.
Reconhecer nossa transgressão não é para nos afundar em culpa, mas para nos impulsionar à busca da graça e da transformação que só Deus pode oferecer.

A Derrota do Mal – A Esperança Inabalável na Vitória de Deus

Finalmente, a mensagem mais poderosa: "A Derrota do Mal". A percepção mais vital aqui é que, apesar do mistério e da transgressão, o mal não terá a última palavra. Deus já decretou e executou sua derrota definitiva através de Jesus Cristo.
A cruz de Cristo é o ponto culminante onde o mal foi confrontado e vencido.
Na cruz, Jesus não apenas sofreu o mal em sua forma mais brutal, mas também carregou o peso de toda a transgressão humana.
Sua ressurreição é a prova irrefutável de que a morte, o pecado e o mal foram derrotados. Não é uma derrota futura e incerta; é uma vitória já conquistada.
Embora ainda vivamos em um mundo onde o mal opera, vivemos com a certeza de que seu poder foi quebrado e que um dia ele será completamente erradicado.
Essa esperança nos capacita a viver hoje, não com desespero, mas com resiliência, sabendo que nosso sofrimento não é em vão e que Deus está ativamente trabalhando para restaurar todas as coisas.
A derrota do mal nos convida a viver na luz dessa vitória, a ser agentes de esperança e justiça, e a aguardar com expectativa o dia em que Deus enxugará toda lágrima.

Conclusão

O mal e o sofrimento são realidades dolorosas que nos confrontam com o "Deus que não entendemos" plenamente.
Somos levados a uma jornada de fé que reconhece o mistério, assume a responsabilidade pela transgressão e, acima de tudo, celebra a vitória de Deus.
Que possamos, então, não nos desesperar diante do mistério do mal, mas confiar na soberania de Deus; que possamos reconhecer nossa parte na transgressão e buscar a redenção em Cristo; e que possamos viver com a esperança inabalável da derrota final do mal, sabendo que nosso Deus é um Deus que redime, restaura e reinará para sempre. Amém.
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