NÃO SE ENGANE SOBRE O FIM! 2 Tessalonicenses 2.1-12

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A vinda de Jesus será precedida por um movimento de apostasia no meio dos crentes sob o governo do “homem da iniquidade”.

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Grande ideia: A vinda de Jesus será precedida por um movimento de apostasia no meio dos crentes sob o governo do “homem da iniquidade”.
Estrutura: o apelo (vv. 1-2), a explicação (vv. 3-12).
Confissão de Fé Batista (1689):
O Senhor Jesus Cristo é o cabeça da igreja, em Quem, pela designação do Pai, todo o poder de chamado, instituição, ordenação e governo da igreja está investido de uma forma suprema e soberana; nenhum Papa de Roma pode, em sentido algum, ser a cabeça dela, antes é aquele anticristo, o homem do pecado e filho da perdição que se exalta na Igreja contra Cristo e contra tudo o que se chama Deus, a quem o Senhor destruirá com o esplendor de Sua vinda.
A Bíblia e o Futuro Capítulo 12: Os Sinais em Particular

Concluímos que o ensino neotestamentário a respeito do anticristo tem efetivamente antecedentes no Antigo Testamento, que tanto Antíoco Epifânio como Tito foram tipos do anticristo que está por vir. Um importante aspecto do ensino bíblico acerca do anticristo já foi antecipado: embora deva haver um anticristo culminante no fim dos tempos, pode haver precursores ou antecipações do anticristo antes que ele apareça.

A Bíblia e o Futuro Capítulo 12: Os Sinais em Particular

O termo anticristo (antichristos) é encontrado apenas nas epístolas de João (

Apelo. (vv. 1,2)
Pela primeira vez nesta segunda carta, Paulo volta a falar de “vinda”: 2.19; 3.13; 4.15; 5.23).
2Tessalonicenses 2.1 NAA
Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, pedimos
2Tessalonicenses 2.8 NAA
Então será revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e destruirá pela manifestação de sua vinda.
Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong 3952 παρουσια parousia

παρουσια parousia

do particípio presente de 3918; TDNT - 5:858,791; n f

1) presença

2) vinda, chegada, advento

2a) a volta futura e visível de Jesus do céu, a ressurreição dos mortos, o julgamento final, e o estabelecimento formal e glorioso do reino de Deus

1Tessalonicenses 4.15–17 NAA
E, pela palavra do Senhor, ainda lhes declaramos o seguinte: nós, os vivos, os que ficarmos até a vinda do Senhor, de modo nenhum precederemos os que já morreram. Porque o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor.
Agora Paulo usa outra palavra: “reunião”.
Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong 1997 επισυναγωγη episunagoge

επισυναγωγη episunagoge

de 1996; TDNT - 7:841,1107; n f

1) uma reunião em um lugar

2) assembléia (religiosa) (dos cristãos)

O apelo de Paulo é: não se deixem demover facilmente… nem fiquem perturbados”.
2Tessalonicenses 2.2 (NVI)
2que não se deixem abalar nem alarmar tão facilmente, quer por profecia, quer por palavra, quer por carta supostamente vinda de nós, como se o dia do Senhor já tivesse chegado.
Uma questão séria em Tessalônica é que havia pessoas insinuando que o “Dia do Senhor” já havia chegado.
2Pedro 3.4–8 NAA
e dizendo: “Onde está a promessa da sua vinda? Porque, desde que os pais morreram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação.” Acontece que, de propósito, esquecem que os céus existem desde muito tempo, e que a terra surgiu da água e através da água pela palavra de Deus. Com base nesta palavra também o mundo daquele tempo foi destruído, afogado em água. Pela mesma palavra, os céus e a terra que agora existem têm sido guardados para o fogo, estando reservados para o Dia do Juízo e da destruição dos ímpios. Mas há uma coisa, amados, que vocês não devem esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos são como um dia.
2. Explicação. (vv. 3-12)
Paulo reforça aqui o seu ponto: “ninguém, de modo nenhum, os engane”.
Temos aqui uma percepção temporal: antes do fim, virá a apostasia quando virá o “homem da iniquidade, o filho da perdição”.
1João 2.18–19 NAA
Filhinhos, esta é a última hora. E, como vocês ouviram que o anticristo vem, também agora muitos anticristos têm surgido; por isso sabemos que é a última hora. Eles saíram do nosso meio, mas não eram dos nossos. Porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco. Mas eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos.
Apocalipse 13.1–10 NAA
Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças, e, sobre os chifres, dez diademas, e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia. A besta que vi era semelhante a leopardo, com pés como de urso e boca como de leão. E o dragão deu à besta o seu poder, o seu trono e grande autoridade. Uma das cabeças da besta parecia ter sido golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada. E toda a terra se maravilhou, seguindo a besta; e adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta. Também adoraram a besta, dizendo: — Quem é semelhante à besta? Quem pode lutar contra ela? Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias e foi-lhe dada autoridade para agir durante quarenta e dois meses. A besta abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para lhe difamar o nome e difamar o tabernáculo, a saber, os que habitam no céu. Foi-lhe permitido, também, que lutasse contra os santos e os vencesse. Foi-lhe dada, ainda, autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação. E ela será adorada por todos os que habitam sobre a terra, aqueles que, desde a fundação do mundo, não tiveram os seus nomes escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto. Se alguém tem ouvidos, ouça. “Se alguém tiver de ir para o cativeiro, para o cativeiro irá. Se alguém tiver de ser morto pela espada, pela espada morto será.” Aqui está a perseverança e a fidelidade dos santos.
Daniel 7.23–27 NAA
— Então ele disse: “O quarto animal será um quarto reino na terra, que será diferente de todos os outros reinos. Ele devorará toda a terra, e a pisará com os pés, e a fará em pedaços. Os dez chifres correspondem a dez reis que se levantarão daquele reino. Depois deles, se levantará outro rei, que será diferente dos primeiros, e derrotará três reis. Ele falará contra o Altíssimo, oprimirá os santos do Altíssimo e tentará mudar os tempos e a lei; e os santos serão entregues nas mãos dele por um tempo, tempos e metade de um tempo. Mas, depois, será instalada a sessão do tribunal para lhe tirar o domínio, para o destruir e o consumir até o fim. O reino, o domínio e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo. O seu reino será um reino eterno e todos os domínios o servirão e lhe obedecerão.”
Em detalhes:
Ele aparecerá na grande apostasia ou rebelião.
Ele será uma pessoa.
Ele será objeto de adoração.
Ele fara uso de milagres enganosos e ensino infundado para levar sua causa adiante.
A Bíblia e o Futuro Capítulo 12: Os Sinais em Particular

Ridderbos resume assim descrição:

Esse homem não é apenas um indivíduo preeminentemente ateu, mas (…) nele a hostilidade humana a Deus chega a uma revelação escatológica e definitiva (…) A figura do “homem da iniquidade” é planejada claramente para ser a duplicação final e escatológica do homem Jesus Cristo, que foi enviado por Deus para destruir as obras de Satanás.

A apostasia:
1Timóteo 4.1 NAA
Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios,
Mateus 24.3–14 NAA
Jesus estava sentado no monte das Oliveiras quando os discípulos se aproximaram dele e, em particular, lhe pediram: — Diga-nos quando essas coisas vão acontecer e que sinal haverá da sua vinda e do fim dos tempos. E Jesus respondeu: — Tenham cuidado para que ninguém os engane. Porque muitos virão em meu nome, dizendo: “Eu sou o Cristo”; e enganarão a muitos. E vocês ouvirão falar de guerras e rumores de guerras. Fiquem atentos e não se assustem, porque é necessário que isso aconteça, mas ainda não é o fim. Porque nação se levantará contra nação, e reino, contra reino. Haverá fomes e terremotos em vários lugares. Porém todas essas coisas são o princípio das dores. — Vocês serão entregues para serem maltratados e eles os matarão. Vocês serão odiados por todas as nações por causa do meu nome. Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros. Muitos falsos profetas se levantarão e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a maldade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que ficar firme até o fim, esse será salvo. E será pregado este evangelho do Reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim.
E uma outra questão, ainda mais complexa: “quem o detém”?
A Bíblia e o Futuro Capítulo 12: Os Sinais em Particular

Tem havido muito debate acerca da identidade da força de detenção. Alguns têm dito que ele detinha o Império romano (impessoal) ou uma série de imperadores (pessoal). Isso é um tanto improvável, uma vez que vários imperadores romanos exigiam ser adorados e, dessa forma, talvez fossem aliados e não oponentes do anticristo. Outros têm sustentado que é a pregação do evangelho a todas as nações que o detém. A objeção em relação à essa posição é que ela sugere que está vindo um tempo durante o qual a proclamação do evangelho cessará. Outros, ainda, afirmam que a força impedidora é “o poder do governo humano bem ordenado”. O problema em relação a essa posição é que o homem da iniquidade, conforme descrito aqui, não é uma figura política a quem se poderia resistir pelo poder político, mas um enganador na área da religião. Os dispensacionalistas geralmente ensinam que quem o detém é o Espírito Santo; mas essa posição envolve a eventualidade impossível de haver um tempo em que Deus será “afastado” (v. 7). É, provavelmente, mais seguro dizer que não sabemos quem é aquele que detém o homem da iniquidade. A menção que Paulo faz do impedidor, entretanto, indica que a revelação completa da pessoa aqui descrita não acontecerá até que esse impedimento, seja lá o que for, tenha sido removido.

No fim, quando Jesus estiver voltando para buscar a sua igreja, serão condenados aqueles que “não creram na verdade, mas tiveram prazer na injustiça”.
João 3.36 NAA
Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; quem se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.
3João 11 NAA
Amado, não imite o que é mau, e sim o que é bom. Quem pratica o bem procede de Deus; quem pratica o mal jamais viu a Deus.
Hebreus 5.13–14 NAA
Ora, todo aquele que se alimenta de leite é inexperiente na palavra da justiça, porque é criança. Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal.
João 3.19–20 NAA
A condenação é esta: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal detesta a luz e não se aproxima da luz, para que as suas obras não sejam reprovadas.
3. Outras aplicações:
(a) Na vinda de Jesus iremos ao encontro dele e ele virá ao nosso encontro. E acerca daquele dia, somente o Pai tem conhecimento.
Mateus 24.36–39 NAA
— Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai. Pois assim como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do Homem. Pois assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem.
A Bíblia e o Futuro Capítulo 12: Os Sinais em Particular

Resumindo, concluímos que o sinal do anticristo, assim como os outros sinais do tempo, está presente ao longo da história da igreja. Podemos até dizer que cada época providenciará sua própria forma particular de atividade de anticristo. Mas continuamos aguardando uma intensificação desse sinal na manifestação do anticristo, pouco antes de Cristo retornar.

Esse sinal não nos capacita a estabelecer uma data precisa para a volta de Cristo. Simplesmente não sabemos como se manifestará o anticristo final ou que forma tomará a sua manifestação. Em nossos dias de mudanças rápidas, tal pessoa poderia surgir em um tempo muito breve. Enquanto isso, temos de estar sempre alertas com relação a forças, movimentos e líderes que agem como anticristos em nossos dias, como um dos sinais contínuos de que estamos vivendo “entre os tempos”.

(b) O anticristo não será apenas uma oposição a Cristo, mas uma imitação de Cristo. Os mais severos perseguidores de cristãos ao longo da história foram outros cristãos.
Diversos grupos cristãos já perseguiram outros cristãos ao longo da história, geralmente motivados por disputas doutrinárias, políticas ou de poder eclesiástico. Essa perseguição ocorreu especialmente após o cristianismo se tornar religião dominante em partes do mundo ocidental.
Exemplos históricos de grupos cristãos perseguidores
Católicos romanos: Durante a Idade Média e a Modernidade, a Igreja Católica perseguiu grupos considerados hereges, como cátaros, valdenses e albigenses, especialmente através da Inquisição. Católicos também perseguiram protestantes após a Reforma, como nas guerras religiosas na França (massacre dos huguenotes) e na Espanha e Portugal.
Cristãos ortodoxos: O Império Bizantino perseguiu cristãos considerados hereges, como arianos, nestorianos e monofisitas, expulsando ou eliminando lideranças e comunidades dissidentes.​
Protestantes: Em regiões da Europa protestante, católicos foram perseguidos em resposta ou retaliação, como na Inglaterra elisabetana. Certos grupos protestantes também perseguiram outros protestantes, como os anabatistas sendo perseguidos por luteranos, calvinistas e católicos.
Anglicanos: No contexto inglês, anglicanos perseguiram católicos e puritanos em várias fases da história britânica.​
Cristãos na Idade Antiga e Média: Após o Édito de Tessalônica (380 d.C.), perseguições passaram a ser dirigidas de cristãos contra cristãos, destacando-se tensões internas e divisão sectária institucionalizada nos impérios cristãos.
Práticas de perseguição
Prisão, exílio ou execução de dissidentes.
Proibição do culto, destruição de templos ou resíduos de suas religiões.
Perda de direitos civis, banimento ou confisco de bens.
Esses episódios mostram que, em diferentes épocas e contextos, quase todas as principais tradições cristãs, em diversas fases, participaram de algum tipo de perseguição intra-religiosa motivada por defesa da ortodoxia doutrinária ou disputa pelo controle.
Lucas 8.11–15 NAA
— Este é o significado da parábola: a semente é a palavra de Deus. Os que estão à beira do caminho são os que a ouviram; depois vem o diabo e tira-lhes a palavra do coração, para não acontecer que, crendo, sejam salvos. Os que estão sobre a pedra são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria. Estes não têm raiz, creem apenas por algum tempo e, na hora da provação, se desviam. A parte que caiu entre espinhos, estes são os que ouviram e, no decorrer dos dias, foram sufocados com as preocupações, as riquezas e os prazeres desta vida; os seus frutos não chegam a amadurecer. A parte que caiu na terra boa, estes são os que, tendo ouvido de bom e reto coração, retêm a palavra; estes frutificam com perseverança.
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