DEUS É A FORTALEZA DO MEU CORAÇÃO E A MINHA HERANÇA PARA SEMPRE
Sermon • Submitted • Presented
0 ratings
· 3 viewsNotes
Transcript
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Frase como estilo de vida. Este é o meu entendimento nos dias atuais e minha âncora até a volta de Cristo.
Quando olho o meu passado vejo que Deus sempre esteve comigo embora muitas e muitas vezes eu sequer percebia isso.
Deus sempre mostrou o que ia fazer comigo e eu sempre achava que era ironia do destino.
Perdi meu pai muito cedo, quando eu tinha 9 anos, e eu era o primogênito já com a responsabilidade sobre a mãe (viúva) e três irmãos menores.
Perdemos tudo o que tínhamos e talvez até a esperança de dias melhores. Aí Deus começou a mostrar o que ia fazer embora eu nem me atentasse para isso.
Me levou até a cidade de Mineiros-GO quando eu tinha 13 anos. Lá eu conheci aquela que seria a minha esposa, aquela que Deus havia escolhido para ser minha companheira e mãe dos meus filhos.
Mas a vida me trouxe alguns espinhos e o meu comportamento fez com que eu quase perdesse essa mulher maravilhosa que Deus me deu.
Depois disso me converti verdadeiramente e entreguei a minha vida a Jesus e procurei investir no seu reino.
Quando eu achei que tudo estava estabilizado Deus me envia para Florianópolis.
Mas 10 anos antes Ele me mostrou a cidade. Me fez negociar uma compra de casa naquela região. Eu sequer imaginava que Ele estava no meio desse negócio.
Hoje estou em Florianópolis-SC com direção divina, convicto da minha missão. Encontrei também a Igreja que carrega os objetivos que eu buscava.
O meu objetivo é seguir firme nos propósitos que Deus tem para minha vida.
DESENVOLVIMENTO
Parte 1: Vamos falar hoje sobre o Salmo 73, mas antes vamos entender alguns fatos básicos e históricos sobre o Livro de Salmos.
Fatos Básicos dos Salmos: O livro de Salmos (Livro dos Louvores) é uma Coleção de hinos de Israel, escritos por diferentes autores, durante um período de mais ou menos 800 anos. O rei Davi escreveu a maioria, depois vem Asafe, rei Salomão, Moisés e até outros anônimos.
Moisés escreveu o Salmo 90 que é o Salmo mais antigo, escrito por volta do ano 1.430 a.C. e o mais novo, Salmo 119 (anônimo) por volta de 425 a.C.
Salmos foi organizado em cinco Livros e esta organização foi feita no período pós-exílio babilônico.
O público original era o povo de Israel mas é aplicável a todo o povo de Deus, isto é, a todos os membros do corpo de Cristo, a Igreja.
Há vários tipos de salmos: hinos de louvor a Deus; orações pedindo ajuda, proteção e salvação; pedidos de perdão; canções de agradecimento pelas bênçãos de Deus; orações em favor do rei; canções para ensinarem as pessoas a fazerem o bem; súplicas para que Deus castigue os inimigos; e outros. As orações às vezes são pessoais; outras vezes são nacionais, em favor de todo o povo.
Jesus cantou os salmos e os citou várias vezes. Eles foram citados mais de cem vezes pelos escritores do NT.
Salmos é um dos livros mais longos da Bíblia, composto por 150 (ou 151) canções ou poemas. Os poemas são de vários tipos principais: lamento, louvor, ação de graças, real e sabedoria. Alguns provavelmente foram usados em adoração pública; outros parecem ser orações privadas refletindo lutas com o pecado, pedidos de ajuda e louvores a Deus.
Eventos históricos da Bíblia referente ao Salmos : Salmos é um dos livros mais longos da Bíblia, composto por 150 (ou 151) canções ou poemas.
Parte 2: SALMO 73 (LER)
Palavras importantes (versículo 4): CORAÇÃO: Segundo a Bíblia, o coração é o centro não apenas da atividade espiritual, mas de todas as operações da vida humana. “Coração” e “alma” são frequentemente usados de forma intercambiável, mas isso geralmente não é o caso.
CORPO: Além do estômago físico, o termo é usado em associação com o juízo de Deus ou em um sentido figurado.
Conceitos culturais do Salmo 73: O Salmo 73, escrito por Asafe, que era Diretor de música sacra no tempo de Davi e de Salomão e reflete sobre a crise de fé provocada pela aparente prosperidade dos ímpios em contraste com o sofrimento dos justos. Dentro desse contexto, emergem conceitos e práticas culturais do antigo Israel, que ajudam a entender o dilema do salmista.
Contexto histórico do Salmo 73: Asafe escreveu o Salmo 73 durante o período da Monarquia Unida de Israel correspondente aos -reinados de Davi e Salomão onde Israel consolidou seu poder na região.
conquistas militares e acordos comerciais fizeram do reino uma potência dominante.
A dinastia babilônica sob o rei Nabucodonosor vivia um período de relativa paz e prosperidade antes de ser conquistados por outros impérios.
O Egito vivia um período de instabilidade política.
Os Fenícios, famosos por sua navegação e comércio se tornaram influentes e se tornaram aliados de Israel ajudando na construção do Templo de Salomão.
Local onde Asafe escreveu o Salmo 73: Asafe escreveu o Salmo 73 no santuário, o que incluía tanto o Tabernáculo em Jerusalém quanto o Templo de Salomão posteriormente, onde ele liderava a adoração. A inspiração para o salmo veio quando ele entrou no santuário, onde obteve uma nova perspectiva sobre a prosperidade dos ímpios ao contemplar a presença de Deus e o fim deles.
Referências cruzadas do Salmo 73 com outros Salmos descritos na Bíblia:
Salmo 16.5 - O Senhoré a porção da minha herança e o meu cálice; tu sustentas a minha sorte.
Salmo 24.4 - O que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à falsidade, nem faz juramentos com a intenção de enganar.
Salmo 37.1 - Não se irrite por causa dos malfeitores, nem tenha inveja dos que praticam a iniquidade.
COMENTÁRIOS SOBRE O SALMO 73
73:-1 Passo a parafrasear Asafe, autor desse salmo. Antes de começar, deixe-me esclarecer uma coisa: tenho certeza de que Deus é bom para com Israel, para com os de coração limpo. É uma verdade tão óbvia que poucos imaginariam pudesse ser contestada.
73:2–3 Houve, porém, uma época em que comecei a duvidar disso. Vacilei em meu posicionamento sobre o assunto e pouco faltou para que abandonasse minha fé. O problema começou quando passei a observar a prosperidade dos perversos — muito dinheiro e prazeres, nenhuma preocupação — e desejei ser como eles.
73:4–9 Tudo parece prosperar na vida deles: não se cansam tanto quanto os fiéis; seu corpo é lustroso e saudável, pois têm dinheiro para pagar pelas melhores coisas da vida. Além disso, não são afligidos pelas tragédias que acometem pessoas decentes como nós. E, mesmo que porventura sofram algum revés, possuem seguro contra todos os danos possíveis e imagináveis. Não é de admirar que vivam confiantes e orgulhosos como o pavão e cruéis como o tigre. Da mesma forma que seu corpo transborda de gordura, sua mente verte artimanhas e malícias. E como são arrogantes! Zombam e amaldiçoam seus empregados, tratando-os como lixo. Como se não bastasse, estão sempre ameaçando. Até contra Deus maldizem, usando linguajar repleto de blasfêmias e imprecações. Falam com afetação enquanto caminham, como se dissessem: “Aqui vou eu, saiam da frente”.
73:10–12 E a maioria do povo acredita que esses perversos são gente boa! Aglomeram-se e curvam-se ao redor deles com o maior respeito; não veem nada de errado no que fazem. Obviamente, essa bajulação aumenta ainda mais a arrogância deles e passam a imaginar que, se de fato Deus existe, certamente não sabede nada. Por causa disso, sentem-se confiantes em sua carreira de maldades e prosseguem vivendo no luxo e enriquecendo cada vez mais.
73:13–14 Então pensei: “Que vantagem obtive em ser honesto e viver uma vida decente?”. Dediquei tantas horas em oração, investi dinheiro na obra de Deus e dei testemunho diante da igreja e do mundo. O que recebi em troca, senão doses diárias de sofrimento e punição? Comecei a imaginar se valia a pena viver de modo piedoso.
73:15 Claro que nunca comentei essas dúvidas com ninguém, pois não queria atemorizar outros fiéis. Nesses momentos, eu lembrava um provérbio que diz: “Diga-me suas certezas, pois dúvidas já bastam as minhas”. Guardei segredo desses receios para não levar uma alma simples e confiante a tropeçar.
73:16 Entretanto, meu espírito se consumia em busca de uma solução para esse enigma: os perversos prosperam enquanto os justos sofrem. Pareceu-me muito difícil compreender a questão.
73:17 Certo dia, porém, algo maravilhoso aconteceu: entrei no santuário de Deus (não o santuário terreno em Jerusalém, mas o santuário celestial) para reclamar com o Senhor sobre a prosperidade dos perversos nesta vida e, de repente, me veio à mente a seguinte pergunta: “Sim, eles prosperam nesta vida, mas que dizer sobre a vida após a morte?”. Quanto mais refletia sobre o destino eterno dos ímpios, mais a questão se tornava clara.
73:18–20 Então eu disse o seguinte a Deus: “Senhor, agora entendo que, apesar das aparências, os perversos levam uma vida instável. Estão sempre andando em lugares escorregadios à beira do precipício. Mas cedo ou mais tarde, cairão na destruição e, de súbito, serão assolados de terror. Eles se parecem com um sonhoque, quando se acorda pela manhã, deixa apenas uma leve impressão que logo desaparece.
73:21–22 Percebi que tive inveja de sombras. Foi muita estupidez de minha parte ficar amargurado com a aparente prosperidade dos ímpios. Ao questionar tua justiça, agi como um homem embrutecido e ignorante. Por favor, me perdoa.
73:23–24 Apesar do meu comportamento ignorante, tu nunca me abandonaste, pois estou sempre contigo e tu me seguras como o pai segura uma criança pela mão. Durante toda a minha vida, Senhor, tu me guiaste com o teu conselho e, quando eu morrer, tu me receberás na glória.
73:25–26 Para mim, é suficiente saber que tenho a ti no céu; isso me torna um homem riquíssimo; já não tenho mais desejo de coisa nenhuma aqui na terra. Que os perversos fiquem com suas riquezas! Quanto a mim, estou satisfeito com o Senhor. Ainda que meu corpo e meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza da minha vida e nele disponho de tudo que preciso e desejo eternidade afora.
73:27–28 Serão destruídos todos os que se afastam de Deus, junto com os que praticam a idolatria e são infiéis para com ele. Quanto a mim, desejo estar junto ao Senhor o tempo todo. Entreguei minha vida a seus cuidados e proteção e desejo proclamar para o mundo inteiro todos os seus feitos.
CONCLUSÃO
Os incrédulos vivem longe de Deus, e sua contínua descrença os mantém aí (v. 27). É tão-só mediante o sangue de Cristo que os que se encontram longe podem ser trazidos para perto (Ef. 2.13).
A palavra traduzida “infiel” é o termo técnico para a prostituta, porém é usado neste salmo e em outras partes (ver, p.ex., Lv 20.6) para descrever qualquer forma de separação de Deus e seus padrões.
O contraste final do Salmo está no último versículo. O salmista volta ao seu tema inicial (v. 1) e reafirma em termos pessoais quão poderoso é descansar na misericórdia salvífica de Deus. Ele encontrou seu refúgio perene, muitíssimo valioso, e por isso deseja contar aos outros tudo o que Deus lhe fez.
Ainda que se mostre favor ao ímpio, nem por isso ele aprende a justiça; até na terra da retidão ele comete a iniquidade e não vê a majestade do Senhor.
APLICAÇÃO
A frase "o sol nasce para todos" se refere ao conceito bíblico de que a graça de Deus se estende a todos, tanto os justos quanto os ímpios, como está escrito em Mateus 5:45: "Porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e a chuva cai sobre justos e injustos".
Essa passagem ensina que Deus é misericordioso e demonstra sua bondade (conhecida como graça comum) ao oferecer as mesmas bênçãos naturais a todas as pessoas, independentemente de suas ações.
A passagem bíblica de Provérbios 16:4 afirma que Deus fez todas as coisas com um propósito, incluindo "até o ímpio, para o dia da calamidade".
O versículo indica que Deus tem um propósito para todas as suas criações, não apenas para os justos.
A expressão "para o dia da calamidade" aponta para o julgamento final e para as consequências que as ações ímpias trarão sobre os ímpios.
AS AÇÕES DE CADA INDIVÍDUO, SEJA BOA OU MÁ, TERÃO SUAS CONSEQUÊNCIAS.
ALEXANDRE “O Grande”, Imperador grego, tinha 1,56m de altura, tinha heterocromia, ou seja, um olho azul e o outro marrom, tinha uma voz ríspida e uma distorção no pescoço que em determinado ângulo que se olhasse parecia que ele estava sempre olhando para cima;
Até os 16 anos de idade ele tinha como professor o famoso ARISTÓTELES;
Subiu ao trono com 18 anos e nunca perdeu uma batalha e formou o primeiro Império da história, o Helenistico;
Antes dele morrer ele fez 3 (três) pedidos em comuns aos seus Generais:
PRIMEIRO ele pediu que os médicos carregassem o seu caixão; SEGUNDO ele pediu que as mercadorias que ele adquiriu na terra, com as suas conquistas, fossem esparramadas no caminho até o túmulo; e TERCEIRO, ele pediu que as mãos dele fossem balançando fora do caixão.
Quando ele fez estes pedidos os Generais ficaram muitos surpresos e não entenderam nada e perguntaram o Por quê. ELE EXPLICOU:
“ 1º - EU QUERO QUE OS MÉDICOS MAIS PROEMINENTES CARREGUEM O MEU CAIXÃO PARA MOSTRAR QUE NEM ELES PODEM FAZER NADA QUANDO CHEGA A HORA DA NOSSA MORTE; 2º- EU QUERO QUE AS MERCADORIAS SEJAM ESPARRAMADAS ATÉ O TÚMULO PARA MOSTRAR QUE TUDO QUE TEMOS NESTE MUNDO FICA POR AQUI; 3º - E POR ÚLTIMO, EU QUERO QUE MINHAS MÃOS FOSSEM BALANÇANDO FORA DO CAIXÃO PARA MOSTRAR QUE CHEGAMOS NESTE MUNDO COM AS MÃOS VAZIAS E PARTIMOS TAMBÉM COM AS MÃOS VAZIAS QUANDO O NOSSO PRESENTE MAIS VALIOSO, O TEMPO, ACABA”
