Provérbios 17: 13-16

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Notes
Transcript
Provérbios 17:13
Alguém já disse que pagar o bem com o mal é demoníaco, pagar o bem com o bem é humano, mas pagar o mal com o bem é divino. Salomão não está se referindo aqui a ação, mas a reação. Não se trata de iniciar uma ação na direção de alguém, mas de reagir a uma ação direcionada a nós.
Ver. 13.—Aquele que retribui o bem com o mal. Esta foi a queixa de Davi sobre o rude Nabal (1 Sam. 25:21). A ingratidão certamente será punida. (Deve ser por Deus). O mal não se afastará de sua casa.
O caso é que alguém pensou em nós, planejou o melhor para nós e fez o máximo bem a nós. Como retribuir a tanta bondade? Como reagir a essa ação tão generosa? A atitude que todos esperam de nós é pagarmos o bem com o bem. Porém, alguns indivíduos, mesmo sendo alvos do bem, retribuem com o mal. Mesmo sendo abraçados, respondem com pontapés. Mesmo sendo abençoados, respondem com injúrias e maldições. Jesus andou por toda parte fazendo o bem. Curou os enfermos, levantou os paralíticos, purificou os leprosos, ressuscitou os mortos e anunciou o reino de Deus aos pobres. Como a multidão retribuiu tanta generosidade? Eles clamaram por seu sangue! Gritaram, com sede de sangue, diante de Pilatos: Crucifica-o!Crucifica-o! (Lc 23.21). Aqueles que pagam o bem com o mal receberão o mal sobre si mesmos. Aqueles que promovem a violência serão vítimas da violência. Aqueles que transtornam a casa dos outros verão sua casa transtornada.
Davi retribuiu a lealdade de seu general Urias com traição e, como resultado, trouxe ruína sobre sua casa (2Sm 12:9–10).
Provérbios 17:14
“Como o abrir-se da represa, assim é o começo da contenda; desiste, pois, antes que haja rixas.”
“Começar uma discussão é como abrir uma represa; por isso, desista antes que surja o conflito.” NAA
O verseto equipara o começo de um conflito amargo envolvendo a arrogância e a fúria reprimidas de um insensato a uma pessoa que faz um buraco numa represa ou abre uma comporta. A água começa a vazar por uma pequena abertura, mas sob a pressão acumulada, não demora a romper a barreira, fazendo que o pequeno vazamento se transforme num cataclismo descontrolado de grandes proporções que causa danos irreparáveis.
A discussão é o portal de entrada para uma briga, e uma briga é o campo aceso de batalha, do qual todos saem feridos, com o sabor amargo da derrota.
A atitude mais sensata é desistir da contenda antes que ela se torne uma rixa. Há muitas inimizades que desembocaram em tragédias e mortes. Há muitas brigas que resultaram em derramamento de sangue. Há muitas discussões que acabaram em verdadeiras guerras, e o saldo final desse embate é um desgaste enorme, com mágoas profundas e perdas para todos. Não vale a pena entrar em confusão. Brigar não compensa. Uma pessoa de bom senso põe um ponto final na discussão antes que as coisas piorem. Devemos ser pacificadores, em vez de promotores de contendas. Devemos perdoar, em vez de guardar mágoa. Devemos tapar brechas, em vez de cavar abismos nos relacionamentos.
O significado desta linha é que, uma vez que um fluxo de água começa de uma fonte, é difícil pará-lo, e o mesmo é verdade para uma discussão.
Provérbios 17:15
“O que justifica o perverso e o que condena o justo abomináveis são para o Senhor, tanto um como o outro.”
Deus odeia a perversão da justiça em todas suas formas.
Cuidado com a inversão de valores
Hoje, muitos não creem em verdades absolutas nem defendem uma conduta que preceitua a clara distinção entre o certo e o errado. Na verdade, a sociedade contemporânea desceu mais um degrau no processo rumo ao relativismo moral. Chegamos ao nível mais baixo da degradação humana. Hoje assistimos a uma inversão de valores no campo da vida moral. Chamamos luz de trevas e trevas de luz. Chamamos o doce de amargo e o amargo de doce. Temos visto nossa sociedade justificando o perverso e condenando o justo. A ética cristã, porém, não pode tolerar esse comportamento que afronta a verdade, escarnece da virtude e conspira contra a lei de Deus. Se não podemos ser neutros diante do mal, quanto mais aplaudi-lo. Se não temos o direito de sonegar o direito do justo, quanto mais condená-lo. Essas práticas vergonhosas podem até passar despercebidas à sociedade, mas são abomináveis para Deus. O ser humano, na sua loucura, pode até colocar de ponta-cabeça os princípios que devem reger a família e a sociedade, mas não pode evitar as consequências inevitáveis de suas escolhas insensatas.
Aquele que justifica o ímpio e aquele que condena o justo: Este ditado se refere à má conduta dos juízes. De acordo com Dt 25:1, um juiz é responsável por absolver ou libertar o inocente e condenar o culpado. Neste ditado, o processo é invertido. Justificar alguém significa declarar essa pessoa inocente, considerar que a pessoa acusada de um erro não é culpada da acusação. Mas aqui é o ímpio, isto é, a pessoa má ou culpada, que é declarada inocente.
Ambos são igualmente uma abominação ao Senhor.(exemplo filhos).
Provérbios 17:16
“De que serviria o dinheiro na mão do insensato para comprar a sabedoria, visto que não tem entendimento?”
O dinheiro, em última análise, é inútil para o tolo, pois seu uso não o fará mais sábio.
A sabedoria não pode ser comprada por um tolo, uma vez que ele não tem a inteligência necessária para compreendê-la.
Nem a sabedoria nem o amor verdadeiro podem ser comprados.
O insensato imagina ser possível comprar a sabedoria como quem adquire um produto de supermercado. Ele não entende que para isso é preciso ter um coração disposto a aprender.
Sabedoria no livro de provérbios está ligada ao temor a Deus. O temor a Deus não é algo que se compra é algo que desenvolvemos através de uma vida de fé.
A verdadeira sabedoria está ligada a com a fé. É a fé que traz o verdadeiro entendimento para uma vida sabia.
Livros, palestras, pregações, conferencias, por si só não torna alguém sábio, se ele não acolher todas as informações com fé.
ORAÇÃO
PELOS PASTORES, MISSIONARIOS, VOCACIONADOS, SEMINÁRIO.
PELAS FAMILIAS.
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