Dt 6.4-9

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Deuteronômio 6.4–9 NAA
4 — Escute, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. 5 Portanto, ame o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e com toda a sua força. 6 Estas palavras que hoje lhe ordeno estarão no seu coração. 7 Você as inculcará a seus filhos, e delas falará quando estiver sentado em sua casa, andando pelo caminho, ao deitar-se e ao levantar-se. 8 Também deve amarrá-las como sinal na sua mão, e elas lhe serão por frontal entre os olhos. 9 E você as escreverá nos umbrais de sua casa e nas suas portas.

Introdução

Estamos aqui para discutir
currículos, técnicas de engajamento, psicologia infantil e estratégias digitais...
Mas por onde a Escritura nos manda começar?
O subtitulo desse texto é “O Grande Mandamento”.
O texto não nos dá primeiro uma lista de "coisas a fazer",
mas uma declaração de:
"quem é Deus" e
"quem devemos ser".
Como uma casa, vamos ver como Deus construi nosso chamado a educação
Vamos começar pela fundação que Deus estabeleceu antes mesmo de nos dar o primeiro método pedagógico.

A Fundação

(O Shemá)
Deuteronômio 6.4 NAA
4 — Escute, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor.
A educação não começa com o aluno.
Não começa com o professor.
Começa com a Realidade.
A realidade do reconhecimento da soberania e a unidade do SENHOR.
Este é o filtro de conteúdo.
O que devemos ensinar?
Não estamos ensinando "valores" genéricos;
estamos ensinando sobre o único Deus.
Se Ele é o único Senhor, então:
As ciências são suas servas
O congresso deve reafirmar a soberania de Deus sobre todas as "novas" metodologias.
A educação cristã é, antes de tudo, uma declaração teológica.

Ponto 2: A Viga Mestra (v. 5) – A Devoção do Educador

"Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força."
Análise: A resposta lógica à teologia (v. 4) é a doxologia. A primeira ordem não é "ensine", mas "ame". E o amor é total (coração, alma, força).
Aplicação Homilética:
O pré-requisito para o educador cristão não é o diploma de pedagogia, mas um coração incendiado.
Ponto de Impacto (o "clímax" devocional): Não podemos levar nossos alunos a um amor por Deus que nós mesmos não temos. A educação cristã não visa primariamente a conformidade (crianças comportadas), mas a afeição (crianças que amam a Deus).
A educação cristã é, em essência, o transbordar de um amor.

Ponto 3: A Estrutura Interna (v. 6) – A Internalização do Educador

"E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração."
Análise: Note a ordem crucial! Antes de "inculcar nos filhos" (v. 7), a Palavra deve estar "no teu coração".
Aplicação Homilética:
Este é o ponto de maior falha na educação cristã. Tentamos "fazer" (v. 7) sem "ser" (v. 6). Queremos que nossos alunos memorizem versículos que nós mesmos não meditamos.
A educação não é um repasse de dados frios; é a transferência de uma vida saturada pela Palavra.
Desafio ao Congresso: O maior recurso em sala de aula não é o material didático; é o coração do professor habitado pela Palavra de Deus. Não se pode dar o que não se tem.
A educação cristã é, fundamentalmente, um ato de autenticidade.

Ponto 4: O Telhado e os Móveis (v. 7-9) – A Metodologia da Vida

"E tu as inculcarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te..."
Análise: Só agora chegamos à pedagogia. O verbo "inculcar" (shanan) significa "afiar", "penetrar". Não é uma sugestão, é um ensino intenso.
Aplicação Homilética:
Quando a Teologia (v. 4), o Amor (v. 5) e a Palavra (v. 6) estão firmes, a metodologia (v. 7-9) torna-se natural, quase instintiva.
Observe a pedagogia de Deus: ela é integral ("andando, deitando, levantando") e relacional ("em tua casa"). Não é um evento de uma hora no domingo; é a vida.
Conexão com o Congresso: O que aprenderemos nestes dias (os workshops, as plenárias) são as ferramentas para "afiar" (inculcar) essa verdade em todos os momentos da vida.

3. Conclusão (O Envio)

Recapitulação: A educação que Deus ordena não é um programa, é uma arquitetura. Ela começa na identidade de Deus (v. 4), exige nosso amor total (v. 5), satura nosso próprio coração (v. 6) e só então transborda para a próxima geração (v. 7-9).
Desafio Final: Que o foco deste congresso não seja apenas o que vamos fazer quando voltarmos, mas quem devemos ser enquanto estamos aqui.
Oração: Peça a Deus que este congresso comece no "versículo 4" — que Ele se revele como o único Senhor de nossas escolas, igrejas e lares. E que Ele inflame nossos corações (v. 5) antes que tentemos inflamar o coração de nossos alunos.
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