O dia dos mortos
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Transcript
Será se hoje e o seu dia?
O Dia dos Mortos, conhecido como Día de los Muertos, é uma celebração tradicional mexicana com raízes profundas em sua história cultural. Trata-se de uma festividade que honra os mortos, originada há mais de três mil anos, dedicada inicialmente à deusa Catrina, a “Senhora dos Mortos”. A celebração é considerada uma das celebrações mais sagradas no ciclo da vida, envolvendo um ritual místico onde supostamente o véu entre os mundos da vida e morte se levanta. A festividade ocorre em três dias:
- No dia 31 de outubro, as crianças constroem altares para convidar os espíritos das crianças falecidas
- No dia 1º de novembro, os espíritos dos adultos falecidos são esperados
- No dia 2 de novembro, as famílias visitam os cemitérios para decorar os túmulos de seus parentes
Esse dia que é conhecido como o dia dos mortos, me leva a verdade bíblica que todos sem Cristo estão mortos. Então se hoje é o dia dos mortos, hoje é o dia de todos que não amam a Cristo. Será se hoje é o seu dia?
Efésios 2:1-9
No retrato devastador da condição humana distante de Deus nos três primeiros versículos do capítulo 2, Paulo está descrevendo todas as pessoas. Ele não está apresentando a imagem de um grupo de pessoas particularmente decadentes ou algum segmento degradado da sociedade. Não, esse é o diagnóstico bíblico de pessoas caídas, em uma sociedade caída, em todos os lugares. É verdade que Paulo começa com um enfático vocês, indicando em primeiro lugar seus leitores gentios na Ásia Menor, mas ele rapidamente passa a escrever que “todos nós também vivíamos” da mesma forma (adicionando ele mesmo e seus companheiros judeus), e conclui com uma referência ao restante da humanidade (2.3).
A morte a que Paulo se refere não é uma figura de linguagem, como na parábola do filho pródigo: “Este meu filho estava morto”. Pelo contrário, é uma declaração real da condição espiritual de todos que estão fora de Cristo. E isso é atribuído às suas “(delitos) transgressões e pecados”. Essas duas palavras parecem ter sido cuidadosamente escolhidas para dar uma explicação abrangente do mal humano. O termo grego usado para (delitos) transgressão é um passo falso, incluindo cruzar um limite conhecido ou desviar-se do caminho correto. Pecar, no entanto, significa errar o alvo ou ficar aquém de um padrão. Juntas, as duas palavras incluem os aspectos positivo e negativo, ou ativo e passivo, do erro humano, isto é, nossos pecados de concessão e de omissão. Perante Deus, somos rebeldes e fracassados. Consequentemente, estamos mortos ou “separados da vida de Deus” (Ef 4.18). Pois a verdadeira vida, a vida eterna, é a comunhão com o Deus vivo, e a morte espiritual é a separação dele, que o pecado inevitavelmente traz.
A declaração bíblica sobre a condição de morte das pessoas que não estão em Cristo levanta problemas para muitos, porque não parece se conformar com os fatos da experiência diária. Muitos que não professam a fé cristã, que até mesmo repudiam abertamente Jesus Cristo, parecem estar muito vivos. Um tem o corpo de um atleta cheio de energia e o outro, a mente ativa de um estudioso; um terceiro, a personalidade vivaz de uma estrela de cinema. Devemos afirmar que tais pessoas, se Cristo não as salvou, estão mortas? Sim, com certeza. Devemos dizer – e dizemos – exatamente isso.
Na esfera de maior importância (que não é nem o corpo, nem a mente, nem a personalidade, mas a alma), elas não têm vida. Elas estão cegas para a glória de Jesus Cristo e surdas para a voz do Espírito Santo. Não têm amor por Deus, não têm consciência de sua realidade pessoal, não têm nenhuma ação do espírito em direção a Deus para clamar: “Aba, Pai”. Não têm anseio por comunhão com o povo de Deus – são tão indiferentes a ele quanto um cadáver.
Portanto, não devemos hesitar em afirmar que uma vida sem Deus (por mais em forma fisicamente ou alerta mentalmente que a pessoa possa estar) é uma morte em vida, e que aqueles que a vivem estão mortos mesmo enquanto estão vivos. Afirmar tal paradoxo é conscientizar-se da tragédia básica da existência humana caída.
Como a morte espiritual não é outra coisa senão o estado de alienação em que a alma subsiste em relação a Deus, já nascemos todos mortos, bem como vivemos mortos, até que nos tornamos participantes da vida de Cristo; daí João também dizer: “Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão” [Jo 5.25].
Nos versículos 1–2, Paulo lembra seus leitores gentios que antes da sua conversão eles eram mortos, depravados, diabólicos e desobedientes. Espiritualmente estavam mortos por causa dos seus delitos e pecados. Isso quer dizer que, em relação a Deus, estavam sem vida. Não tinham nenhum contato vital com ele. Levavam sua vida como se Deus não existisse. A causa dessa morte eram os seus delitos e pecados.
Você está vivo ou morto?
Quais as evidencia de quem está vivo ou de quem está morto?
O verso 2 vai nos mostrar
Hoje em nossa cultura umas das grandes buscas dos usuários de redes sociais, são seguidores.
Com base no texto, de quem você é seguidor?
Será que quem tem mais seguidores é de fato o melhor?
Quem tem mais seguidores? Deus ou diabo?
Os mortos seguem o curso do mundo, os mortos seguem o príncipe da potestade. Ou seja, segue o mundo e o diabo.
Será que esse tipo de vida descreve a sua vida?
O que mais você tem buscado para sua vida?
João Calvino: Paulo prova que os efésios viviam em pecado ao referir-se à maneira como se comportavam, porque a menos que vejamos o pecado em ação, não estaremos plenamente conscientes do seu poder. Quando se refere ao mundo, Paulo não se refere à ordem criada como tal, mas à depravação que infectou a todos nós.
Assim como os filhos de Deus têm um cabeça, os ímpios também têm um cabeça… Paulo não atribui a Satanás uma soberania que pertença a ele mesmo, mas meramente uma tirania que ele exerce com a permissão de Deus. O que é Satanás, senão um instrumento de Deus para punir a ingratidão humana? Isso está implícito na linguagem de Paulo, quando ele diz que Satanás só tem poder sobre os incrédulos… No entanto, esses incrédulos não têm desculpa… São súditos de Satanás apenas porque se rebelaram contra Deus… A incredulidade sempre vem acompanhada da desobediência, motivo pelo qual é a fonte primária de toda rebelião.
A religião popular é satânica.
Ou seja, a vida popular em satânica
A vida dos efesios era uma vida popular, normal, fazendo tudo o que todos faziam. Mas essa vida descrita por Deus é: uma vida em delitos e pecados, que segue o mundo e o diabo.
Você que tem vivido essa vida comum, popular, normal… Essa vida é a vida impia, depravada, é a vida de um morto.
Você está vivo ou morto?
Os mortos seguem O MUNDO, A CARNE E O DIABO
O verso 4 começa com o “mas”
“Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, —pela graça sois salvos, ”
Você já recebeu vida? Vida de verdade? Essa é uma realidade clara na sua vida?
Se você já recebeu vida, você não manda mais no curso do mundo, não segue a filosofia de vida de satanás e não busca satisfazer a vontade da sua carne.
