AGNUS DEI
Jesus de Nazaré, Orgulho, • Sermon • Submitted
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INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
No capítulo anterior, vimos Jesus as palavras de Jesus sobre a destruição de Jerusalém e sobre a sua segunda vinda;
No início do cp.14, estamos numa quarta-feira, dois dias antes dos judeus comemorarem a Pascoa;
Os principais sacerdotes e os escribas planejavam matar Jesus, mas estavam com medo da multidão que o seguia:
1 Dali a dois dias, era a Páscoa e a Festa dos Pães Asmos; e os principais sacerdotes e os escribas procuravam como o prenderiam, à traição, e o matariam.
2 Pois diziam: Não durante a festa, para que não haja tumulto entre o povo.
A intenção era clara, matar Jesus;
Todo capítulo trata sobre a morte de Jesus;
Como podemos vê-la neste texto?
O que aprendemos com a morte de nosso Salvador?
O texto começa com a
PREPARAÇÃO PARA A MORTE DE JESUS
PREPARAÇÃO PARA A MORTE DE JESUS
3 Estando ele em Betânia, reclinado à mesa, em casa de Simão, o leproso, veio uma mulher trazendo um vaso de alabastro com preciosíssimo perfume de nardo puro; e, quebrando o alabastro, derramou o bálsamo sobre a cabeça de Jesus.
4 Indignaram-se alguns entre si e diziam: Para que este desperdício de bálsamo?
5 Porque este perfume poderia ser vendido por mais de trezentos denários e dar-se aos pobres. E murmuravam contra ela.
6 Mas Jesus disse: Deixai-a; por que a molestais? Ela praticou boa ação para comigo.
7 Porque os pobres, sempre os tendes convosco e, quando quiserdes, podeis fazer-lhes bem, mas a mim nem sempre me tendes.
8 Ela fez o que pôde: antecipou-se a ungir-me para a sepultura.
9 Em verdade vos digo: onde for pregado em todo o mundo o evangelho, será também contado o que ela fez, para memória sua.
Este bálsamo, também chamado de nardo, era feito da essência de uma raiz extraída no Nepal e importada para a Índia onde era trabalhada e transformada em um dos perfumes mais caros da época;
300 denários = 300 dias de trabalho
1 denário = 1 dia de trabalho
R$ 937 = 1 salário mínimo
R$ 36 = 1 dia de trabalho
R$ 36 x 300 "denários [dias de trabalho]"
TOTAL: R$ 10.800,00
Conhece algum perfume que custe isso?
R$ 36 = 1 denário
Este perfume custava 300 denários (300 x R$ 36 = R$ 10.800,00)
Conhece algum perfume que custe isso?
Consegue imaginar quantas pessoas poderiam ser ajudadas com esse valor? Quantos pobres?
Por isso muitos se indignaram com ela quando viram que ela quebrou o vaso deste perfume e o derramou sobre a cabeça de Jesus;
E se você subir este valor para R$ 50,00 (um diarista ou lavrador que ganhe R$50 por dia, os 300 denários valeriam R$15.000,00)
Embora aquela mulher só quisesse mostrar sua devoção a Jesus, Cristo interpretou como uma preparação para a sua morte;
Após isso, lemos o pacto da traiçao:
10 E Judas Iscariotes, um dos doze, foi ter com os principais sacerdotes, para lhes entregar Jesus.
11 Eles, ouvindo-o, alegraram-se e lhe prometeram dinheiro; nesse meio tempo, buscava ele uma boa ocasião para o entregar.
Judas foi cuidadoso, tal como é todos os traidores;
Mas então, lemos sobre a última refeição de Jesus na terra, antes de sua morte: a Santa Ceia:
12 E, no primeiro dia da Festa dos Pães Asmos, quando se fazia o sacrifício do cordeiro pascal, disseram-lhe seus discípulos: Onde queres que vamos fazer os preparativos para comeres a Páscoa?
13 Então, enviou dois dos seus discípulos, dizendo-lhes: Ide à cidade, e vos sairá ao encontro um homem trazendo um cântaro de água;
14 segui-o e dizei ao dono da casa onde ele entrar que o Mestre pergunta: Onde é o meu aposento no qual hei de comer a Páscoa com os meus discípulos?
15 E ele vos mostrará um espaçoso cenáculo mobilado e pronto; ali fazei os preparativos.
16 Saíram, pois, os discípulos, foram à cidade e, achando tudo como Jesus lhes tinha dito, prepararam a Páscoa.
17 Ao cair da tarde, foi com os doze.
18 Quando estavam à mesa e comiam, disse Jesus: Em verdade vos digo que um dentre vós, o que come comigo, me trairá.
19 E eles começaram a entristecer-se e a dizer-lhe, um após outro: Porventura, sou eu?
20 Respondeu-lhes: É um dos doze, o que mete comigo a mão no prato.
21 Pois o Filho do Homem vai, como está escrito a seu respeito; mas ai daquele por intermédio de quem o Filho do Homem está sendo traído! Melhor lhe fora não haver nascido!
Jesus estava observando a ceia com seus discípulos;
Todos em Jerusalém estavam comendo aquela refeição;
Jesus anuncia a traição;
Todos molhavam o pão no prato de Jesus;
Todos comiam da mesma comida;
Todos molhavam seu pão na tigela cheia de caldo de frutas amassadas (provavelmente tâmaras, figos e passas, água e vinagre);
Jesus está mostrando que o traidor divide o prato com ele;
Marcos 14.12–21 A Páscoa (Cf. Mateus 26.17–25; Lucas 22.7–14,21–23; João 13.21–30)
todos os doze discípulos molhando pedaços de comida na tigela cheia de caldo de frutas amassadas (provavelmente tâmaras, figos, e passas), água e vinagre? Judas certamente não era o único homem fazendo isso. O que o Senhor está fazendo, portanto, de certo modo é isto: ele estava enfatizando o caráter do ato do traidor. Ele está dizendo: “Pensem nisso, meu traidor é um homem que está dividindo sua comida comigo”.
O SIGNIFICADO DE SUA MORTE
O SIGNIFICADO DE SUA MORTE
22 E, enquanto comiam, tomou Jesus um pão e, abençoando-o, o partiu e lhes deu, dizendo: Tomai, isto é o meu corpo.
23 A seguir, tomou Jesus um cálice e, tendo dado graças, o deu aos seus discípulos; e todos beberam dele.
24 Então, lhes disse: Isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos.
25 Em verdade vos digo que jamais beberei do fruto da videira, até àquele dia em que o hei de beber, novo, no reino de Deus.
26 Tendo cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras.
O PÃO E O VINHO
Verso 25, sugestão de que o tomará novamente no Reino de Deus, talvez uma descrição do que viveremos com Ele após sua segunda vinda;
O abandono na morte;
O texto seguinte nos mostra o abandono na morte;
Todos o abandonaram em sua morte;
27 Então, lhes disse Jesus: Todos vós vos escandalizareis, porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas ficarão dispersas.
28 Mas, depois da minha ressurreição, irei adiante de vós para a Galileia.
29 Disse-lhe Pedro: Ainda que todos se escandalizem, eu, jamais!
30 Respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje, nesta noite, antes que duas vezes cante o galo, tu me negarás três vezes.
31 Mas ele insistia com mais veemência: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo te negarei. Assim disseram todos.
32 Então, foram a um lugar chamado Getsêmani; ali chegados, disse Jesus a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou orar.
33 E, levando consigo a Pedro, Tiago e João, começou a sentir-se tomado de pavor e de angústia.
34 E lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai.
35 E, adiantando-se um pouco, prostrou-se em terra; e orava para que, se possível, lhe fosse poupada aquela hora.
36 E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, e sim o que tu queres.
37 Voltando, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Simão, tu dormes? Não pudeste vigiar nem uma hora?
38 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.
39 Retirando-se de novo, orou repetindo as mesmas palavras.
40 Voltando, achou-os outra vez dormindo, porque os seus olhos estavam pesados; e não sabiam o que lhe responder.
41 E veio pela terceira vez e disse-lhes: Ainda dormis e repousais! Basta! Chegou a hora; o Filho do Homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores.
42 Levantai-vos, vamos! Eis que o traidor se aproxima.
43 E logo, falava ele ainda, quando chegou Judas, um dos doze, e com ele, vinda da parte dos principais sacerdotes, escribas e anciãos, uma turba com espadas e porretes.
44 Ora, o traidor tinha-lhes dado esta senha: Aquele a quem eu beijar, é esse; prendei-o e levai-o com segurança.
45 E, logo que chegou, aproximando-se, disse-lhe: Mestre! E o beijou.
46 Então, lhe deitaram as mãos e o prenderam.
47 Nisto, um dos circunstantes, sacando da espada, feriu o servo do sumo sacerdote e cortou-lhe a orelha.
48 Disse-lhes Jesus: Saístes com espadas e porretes para prender-me, como a um salteador?
49 Todos os dias eu estava convosco no templo, ensinando, e não me prendestes; contudo, é para que se cumpram as Escrituras.
50 Então, deixando-o, todos fugiram.
51 Seguia-o um jovem, coberto unicamente com um lençol, e lançaram-lhe a mão.
52 Mas ele, largando o lençol, fugiu desnudo.
Após ver-se traído e abandonado, ele passa por humilhações:
Todos o abandonaram em sua morte;
53 E levaram Jesus ao sumo sacerdote, e reuniram-se todos os principais sacerdotes, os anciãos e os escribas.
54 Pedro seguira-o de longe até ao interior do pátio do sumo sacerdote e estava assentado entre os serventuários, aquentando-se ao fogo.
55 E os principais sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam algum testemunho contra Jesus para o condenar à morte e não achavam.
56 Pois muitos testemunhavam falsamente contra Jesus, mas os depoimentos não eram coerentes.
57 E, levantando-se alguns, testificavam falsamente, dizendo:
58 Nós o ouvimos declarar: Eu destruirei este santuário edificado por mãos humanas e, em três dias, construirei outro, não por mãos humanas.
59 Nem assim o testemunho deles era coerente.
60 Levantando-se o sumo sacerdote, no meio, perguntou a Jesus: Nada respondes ao que estes depõem contra ti?
61 Ele, porém, guardou silêncio e nada respondeu. Tornou a interrogá-lo o sumo sacerdote e lhe disse: És tu o Cristo, o Filho do Deus Bendito?
62 Jesus respondeu: Eu sou, e vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo com as nuvens do céu.
63 Então, o sumo sacerdote rasgou as suas vestes e disse: Que mais necessidade temos de testemunhas?
64 Ouvistes a blasfêmia; que vos parece? E todos o julgaram réu de morte.
65 Puseram-se alguns a cuspir nele, a cobrir-lhe o rosto, a dar-lhe murros e a dizer-lhe: Profetiza! E os guardas o tomaram a bofetadas.
66 Estando Pedro embaixo no pátio, veio uma das criadas do sumo sacerdote
67 e, vendo a Pedro, que se aquentava, fixou-o e disse: Tu também estavas com Jesus, o Nazareno.
68 Mas ele o negou, dizendo: Não o conheço, nem compreendo o que dizes. E saiu para o alpendre. [E o galo cantou.]
69 E a criada, vendo-o, tornou a dizer aos circunstantes: Este é um deles.
70 Mas ele outra vez o negou. E, pouco depois, os que ali estavam disseram a Pedro: Verdadeiramente, és um deles, porque também tu és galileu.
71 Ele, porém, começou a praguejar e a jurar: Não conheço esse homem de quem falais!
72 E logo cantou o galo pela segunda vez. Então, Pedro se lembrou da palavra que Jesus lhe dissera: Antes que duas vezes cante o galo, tu me negarás três vezes. E, caindo em si, desatou a chorar.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
Assim como os apóstolos, nós também traímos e abandonamos Jesus;
Assim como o sumo-sacerdote, nós também temos dificuldade de acreditar em quem foi Jesus;
Assim como os soldados, nós também zombamos de Jesus quando exigimos dele que nos dê o que queremos;
Jesus permitiu que todos fizessem o que fizeram com ele por amor a nós;
Tudo aquilo que nós merecíamos receber, Jesus recebeu em nosso lugar;
Toda humilhação, vergonha, punição, condenação, ele tomou sobre si;
5 Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
6 Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.
7 Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca.
8 Por juízo opressor foi arrebatado, e de sua linhagem, quem dela cogitou? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; por causa da transgressão do meu povo, foi ele ferido.
Uma vez que Ele tomou sobre si nossa culpa, o que nos resta é olhar para Ele, olhar para a Cruz, olhar e crer no amor de Deus que fez dele o sacrifício para a nossa salvação;
Olhar para Ele e crer que não é por nossas obras, mas pelas dEle que seremos salvos e, assim, adorá-lo por toda a vida, entregando nossas vidas a Ele, assim como Ele um dia entregou a sua por nós.