O MARAVILHOSO AMOR DE DEUS
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INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
No último estudo, vimos quem é o Povo de Deus;
Estes são aqueles que têm um coração purificado e que amam obedecer a Palavra de Deus (e não quem simplesmente diz que é crente ou foi batizado, por exemplo);
No capítulo 3, Paulo fala sobre o amor maravilhoso de Deus que nos declara justos independentemente do que tenhamos feito ou deixado de fazer;
OS JUDEUS SÃO INÚTEIS?
OS JUDEUS SÃO INÚTEIS?
1 Qual é, pois, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão?
Judeu = Circuncisão (apelido dado frequentemente para todos os Judeus, homens ou mulheres);
Eles possuem alguma vantagem por serem judeus?
Paulo vai destacar uma em especial (embora ela não os salve):
2 Muita, sob todos os aspectos. Principalmente porque aos judeus foram confiados os oráculos de Deus.
A vantagem que eles têm é por terem sido escolhidos por Deus para receber a Revelação de Deus para a humanidade;
A eles foram confiadas as Palavras de Deus (oráculos de Deus);
Mas, e daí? Isso os torna automaticamente salvos? (Trazendo para os nossos dias: alguém que prega a verdade é salvo automaticamente só porque prega a verdade?) ;
A resposta óbvia é não;
A próxima pergunta agora é: "Então, se os judeus foram infiéis, isso significa que tudo que escreveram (Bíblia) perde o seu valor?"
(seria o mesmo que perguntar hoje: "Se um pastor, ou qualquer outro crente, que prega a verdade vier a trazer escândalo por um pecado que cometeu, aquilo que ele pregou perderá o seu valor?")
Essa é a resposta em e nos versos seguintes:
3 E daí? Se alguns não creram, a incredulidade deles virá desfazer a fidelidade de Deus?
Resposta
4 De maneira nenhuma! Seja Deus verdadeiro, e mentiroso, todo homem, segundo está escrito: Para seres justificado nas tuas palavras e venhas a vencer quando fores julgado.
Aqui, Paulo começa a comparar a fidelidade de Deus (a Palavra de Deus), com a maldade humana;
5 Mas, se a nossa injustiça traz a lume a justiça de Deus, que diremos? Porventura, será Deus injusto por aplicar a sua ira? (Falo como homem.)
6 Certo que não. Do contrário, como julgará Deus o mundo?
7 E, se por causa da minha mentira, fica em relevo a verdade de Deus para a sua glória, por que sou eu ainda condenado como pecador?
8 E por que não dizemos, como alguns, caluniosamente, afirmam que o fazemos: Pratiquemos males para que venham bens? A condenação destes é justa.
O juízo de Deus contra a nossa maldade e injustiça é justo. Quando Deus vier a julgar os pecados dos homens, Ele não perderá o seu amor e a sua graça, pois a graça não anula a justiça de Deus;
A partir do verso 8, Paulo começa a responder algo que até hoje muitos não entendem;
Todos cremos que a nossa salvação é obra de Deus, que é Deus quem nos justifica, independentemente do pecado que cometemos no passado ou que viermos a cometer no futuro. Por isso, muitos afirmam que podem pecar à vontade, pois Deus os perdoará no final;
Alguns, inclusive, achavam que quanto mais pecassem, mais a bondade de Deus se demonstraria pelo fato de "cobrir multidão de pecados";
Então, Paulo diz no final do 8 que é justa a condenação destas pessoas - eles nunca conheceram a Cristo, por isso dizem o que dizem (quem conhece a Cristo de verdade, jamais considera a possibilidade de abandonar a Cristo e voltar ao pecado);
Paulo faz duas conclusões em sua reflexão;
A primeira é a seguinte:
9 Que se conclui? Temos nós qualquer vantagem? Não, de forma nenhuma; pois já temos demonstrado que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado;
1 Qual é, pois, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão?
2 Muita, sob todos os aspectos. Principalmente porque aos judeus foram confiados os oráculos de Deus.
3 E daí? Se alguns não creram, a incredulidade deles virá desfazer a fidelidade de Deus?
4 De maneira nenhuma! Seja Deus verdadeiro, e mentiroso, todo homem, segundo está escrito: Para seres justificado nas tuas palavras e venhas a vencer quando fores julgado.
5 Mas, se a nossa injustiça traz a lume a justiça de Deus, que diremos? Porventura, será Deus injusto por aplicar a sua ira? (Falo como homem.)
6 Certo que não. Do contrário, como julgará Deus o mundo?
7 E, se por causa da minha mentira, fica em relevo a verdade de Deus para a sua glória, por que sou eu ainda condenado como pecador?
8 E por que não dizemos, como alguns, caluniosamente, afirmam que o fazemos: Pratiquemos males para que venham bens? A condenação destes é justa.
9 Que se conclui? Temos nós qualquer vantagem? Não, de forma nenhuma; pois já temos demonstrado que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado;
10 como está escrito: Não há justo, nem um sequer,
11 não há quem entenda, não há quem busque a Deus;
12 todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer.
13 A garganta deles é sepulcro aberto; com a língua, urdem engano, veneno de víbora está nos seus lábios,
14 a boca, eles a têm cheia de maldição e de amargura;
15 são os seus pés velozes para derramar sangue,
16 nos seus caminhos, há destruição e miséria;
17 desconheceram o caminho da paz.
18 Não há temor de Deus diante de seus olhos.
19 Ora, sabemos que tudo o que a lei diz, aos que vivem na lei o diz para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus,
20 visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado.
21 Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas;
22 justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos [e sobre todos] os que creem; porque não há distinção,
23 pois todos pecaram e carecem da glória de Deus,
24 sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus,
25 a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos;
26 tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus.
27 Onde, pois, a jactância? Foi de todo excluída. Por que lei? Das obras? Não; pelo contrário, pela lei da fé.
28 Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei.
29 É, porventura, Deus somente dos judeus? Não o é também dos gentios? Sim, também dos gentios,
30 visto que Deus é um só, o qual justificará, por fé, o circunciso e, mediante a fé, o incircunciso.
31 Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei.
Agora, contrapondo sua própria palavra no início do capítulo (versos 1 e 2), Paulo afirma que apesar de eles terem sido escolhidos para receber a Revelação, que isso não muda nada em sua salvação;
Todos estão debaixo do pecado. Ele volta a afirmar isso dos versos 10 a 18, citando vários trechos dos salmos e do profeta Isaías (, , , , ,
10 como está escrito: Não há justo, nem um sequer,
11 não há quem entenda, não há quem busque a Deus;
12 todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer.
13 A garganta deles é sepulcro aberto; com a língua, urdem engano, veneno de víbora está nos seus lábios,
14 a boca, eles a têm cheia de maldição e de amargura;
15 são os seus pés velozes para derramar sangue,
16 nos seus caminhos, há destruição e miséria;
17 desconheceram o caminho da paz.
18 Não há temor de Deus diante de seus olhos.
Mesmo Deus tendo nos dado Sua Palavra, estamos todos nós perdidos;
A Palavra, portanto, nos foi dada para calar a nossa boca a fim de não falarmos besteira, como: "Todos serão salvos", "Eu sou um bom homem, serei salvo", "Eu sou batizado, filho de crente, serei salvo", e coisas assim. Vejam suas palavras:
19 Ora, sabemos que tudo o que a lei diz, aos que vivem na lei o diz para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus,
20 visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado.
Impressionantemente, Paulo diz que nem mesmo as "Obras da Lei" podem justificar (Obras da Lei = Sacrifícios de Animais, Guarda do Sábado, etc.);
O que é que pode nos salvar, então? Se nem mesmo as Obras da Lei ou viver uma vida justa pode nos salvar, o que pode nos salvar?
21 Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas;
22 justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos [e sobre todos] os que creem; porque não há distinção,
Entenda que a expressão "a justiça de Deus" significa literalmente "o ato de Deus declarar justo", ou ainda, "o ato de Deus salvar";
Releia o texto acima () substituindo esta expressão pelas que sugeri;
A Lei e os Profetas falar que Deus declararia justos (salvaria) - como?
Verso 22 diz que é por meio da fé em Jesus somente! Impressionante.
E ele continua:
23 pois todos pecaram e carecem da glória de Deus,
24 sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus,
25 a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos;
26 tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus.
27 Onde, pois, a jactância? Foi de todo excluída. Por que lei? Das obras? Não; pelo contrário, pela lei da fé.
28 Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei.
Deus propôs Jesus como propiciação;
(Propiciação era o ato do sumo-sacerdote aspergir o sangue dos cordeiros sobre a arca da aliança, onde ficava o propiciatório. Era ali que a glória de Deus aparecia aos sumo-sacerdotes. Na propiciação, a ira de Deus é satisfeita. Na propiciação, deixamos de ser culpados por nossos pecados, somos perdoados.)
Pela fé recebemos este perdão e salvação;
É Deus quem nos justifica, quem nos declara justos (verso 26 - não somos nós quem nos justificamos);
Por isso das perguntas no verso 27: do que temos que nos orgulhar? De nada!
A segunda conclusão de Paulo está no verso 28: os seres humanos são salvos pela fé somente, independentemente do que tenham feito ou deixado de fazer;
(mais uma vez: isso significa que eu posso pecar à vontade, já que sou salvo? Este tipo de pensamento só passa pela cabeça de quem não conheceu a Cristo. Quem o conheceu, jamais, repito, JAMAIS, considera trocar o ouro pelo esterco, uma fonte de água limpa por uma poça de água barrenta);
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
Concluímos com as palavras de Paulo sobre a quem Deus ama?
29 É, porventura, Deus somente dos judeus? Não o é também dos gentios? Sim, também dos gentios,
30 visto que Deus é um só, o qual justificará, por fé, o circunciso e, mediante a fé, o incircunciso.
31 Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei.
Deus é Deus de todos;
Todos são iguais para ele;
Ou são pecadores ou são justos;
E é Deus quem justifica (declara justo, inculpável, absolvido, perdoado, santo, puro, novo homem) pela fé, tanto o judeu quanto o gentil;
E então? Podemos jogar o Antigo Testamento e a Lei fora?
Não, pois tudo que o está lá é confirmado pelo Novo Testamento, pela morte de Jesus e pela salvação que hoje existe em sua vida;
Enquanto o AT demonstra que é impossível a humanidade ser salva (e é por isso que precisamos do AT ainda), a sua vida e a minha demonstram para a mesma humanidade que Deus é poderoso para fazer um milagre, ou seja, nos declarar justos e santos, quando cremos com todo o amor e coração no Filho de Deus.