COMO VENCER O PECADO?
Estudo de Romanos • Sermon • Submitted
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INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
No capítulo anterior, Paulo deixa claro que os cristãos não estão mais debaixo da lei, mas da graça;
No capítulo 7, ele começa explicando este mesmo ponto usando a ilustração do casamento;
Após, Paulo elogia a lei pelo propósito dela de identificar o pecado que nos destrói, mas também procura deixar claro que a lei não é a solução para acabar com nosso pecado;
A ILUSTRAÇÃO DO CASAMENTO
A ILUSTRAÇÃO DO CASAMENTO
1 Porventura, ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem toda a sua vida?
2 Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal.
3 De sorte que será considerada adúltera se, vivendo ainda o marido, unir-se com outro homem; porém, se morrer o marido, estará livre da lei e não será adúltera se contrair novas núpcias.
4 Assim, meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que frutifiquemos para Deus.
5 Porque, quando vivíamos segundo a carne, as paixões pecaminosas postas em realce pela lei operavam em nossos membros, a fim de frutificarem para a morte.
6 Agora, porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra.
No verso 1, Paulo começa deixando claro que ele não está falando de casamento, mas da Lei;
E para ilustrar o domínio que a Lei tem sobre a humanidade, Paulo usa o exemplo do casamento;
A lei bíblica sobre o casamento (verso 2) é que este dura até que a morte separa marido de esposa - isso pode ser visto também em ;
39 A mulher está ligada enquanto vive o marido; contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas somente no Senhor.
Uma vez que marido ou esposa morrem, a lei que estipula uma aliança entre os dois acaba, ou seja, não há mais aliança, estando livres para casar novamente (desde que com alguém "no Senhor", conforme lemos no versículo anterior (), o que significa casar-se com alguém que tenha se convertido genuinamente a Cristo e que esteja com um coração disposto a obedecer Sua Palavra;
24 Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.
25 Ora, um e outro, o homem e sua mulher, estavam nus e não se envergonhavam.
24 Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.
No verso 3, Paulo diz que não (para Deus) como desfazer o casamento antes da morte;
Se em caso de divórcio a esposa ou marido vierem a casar-se novamente, estarão vivendo o que a Bíblia chama de adultério - a menos que tenha havido uma quebra de aliança genuína, conforme prescrita pela Bíblia (adultério, abandono ou morte);
É importante lembrar que o ponto de Paulo aqui não é o casamento, mas o papel da Lei sobre a humanidade. Assim como a Lei do Casamento diz que marido e mulher estão ligados um ao outro até a morte, a Lei e a Humanidade estão ligados um ao outro até a morte;
Veja o verso 4 novamente ();
4 Assim, meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que frutifiquemos para Deus.
Paulo diz aqui que nós, os cristãos, somos como uma das partes do casamento que morreu para a outra parte;
Por isso, pelo fato de a Lei ter morrido para nós, podemos nos ligar a “outro", que é Cristo;
Nos versos 5 e 6, Paulo deixa claro que os frutos de nosso primeiro casamento, o que tínhamos com a carne, eram só frutos de morte, mas o que temos agora, com Cristo e a liberdade espiritual, são frutos de vida e de paz;
Quando Paulo diz no final do verso 6 que a "letra” caducou, Paulo ensina que embora ela deva estar presente para apontar os caminhos do pecado, os que já morreram para ela devem olhar apenas como algo que passou, que caducou, que tornou-se obsoleto, sem força para ser usado no presente - é bom que se lembre que a "Letra da Lei” caducou somente para os que morreram para ela e nasceram de novo para Cristo;
O PECADO E SEU DOMÍNIO SOBRE NÓS
O PECADO E SEU DOMÍNIO SOBRE NÓS
Os versos 7 a 25 são, talvez, os mais famosos dessa epístola;
7 Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás.
Ele deixa claro, mais uma vez, que a Lei não tem nada a ver com o pecado;
A lei apenas nos ensina o que é pecado para que saibamos o que está nos condenando e separando de Deus;
8 Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda sorte de concupiscência; porque, sem lei, está morto o pecado.
9 Outrora, sem a lei, eu vivia; mas, sobrevindo o preceito, reviveu o pecado, e eu morri.
10 E o mandamento que me fora para vida, verifiquei que este mesmo se me tornou para morte.
11 Porque o pecado, prevalecendo-se do mandamento, pelo mesmo mandamento, me enganou e me matou.
12 Por conseguinte, a lei é santa; e o mandamento, santo, e justo, e bom.
Outro ponto observado por Paulo aqui é o que a Lei gera em nós: curiosidade;
Tal como nas crianças, quando proibimos algo, gerando maior curiosidade ainda;
No entanto, ele procura deixar claro que a proibição, embora gere curiosidade, não é ruim - assim como não é ruim a proibição de uma mãe que gera curiosidade em seu filho pequeno;
A conclusão no v. 12 é que a Lei, as proibições, os mandamentos, são santos, justos e bons;
Portanto, quando desobedecemos, somos como crianças que acham que sabem o que é melhor para si e, conscientemente, desobedecem ao Pai;
A partir do verso 13, Paulo vai travar um diálogo hipotético que pode ser aplicado tanto para a vida de um cristão fraco, desobediente, diariamente afastado de Deus e que encontra no pecado uma força quase impossível de se vencer; quanto pode se aplicar à figura de uma pessoa não convertida descrevendo como é a sua luta impossível contra o pecado;
O texto pode ser aplicado aos dois casos;
13 Acaso o bom se me tornou em morte? De modo nenhum! Pelo contrário, o pecado, para revelar-se como pecado, por meio de uma coisa boa, causou-me a morte, a fim de que, pelo mandamento, se mostrasse sobremaneira maligno.
14 Porque bem sabemos que a lei é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado.
15 Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto.
16 Ora, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa.
17 Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim.
18 Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo.
19 Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço.
20 Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim.
21 Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim.
22 Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus;
23 mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros.
24 Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?
25 Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado.
Eis a luta impossível contra o pecado para todos que estão longe de Deus, seja um cristão fraco, seja um não cristão - na verdade, é quase impossível diferenciar um do outro;
O resumo do texto é: a minha carne é escrava do pecado, mas meu espírito é escravo da Palavra de Deus (v. 25);
A ideia central apenas nos mostra como nossa carne ama o que Deus odeia (na maioria dos casos), e como nós odiamos o que Deus ama;
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
Diante dessa realidade, o que devemos ter em mente?
Há (e sempre haverá) forças lutando pela nossa obediência;
O pecado tem sua força mostrada na Lei (e sabemos a consequência final);
A graça de Deus é capaz de nos fortalecer a fim de que vençamos a força do pecado;
Só desfrutamos desse poder vivendo na graça;
O poder da graça nos livra do pecado aqui e do inferno na eternidade;
Tenha sempre em mente que, mesmo você tenho morrido para o pecado e para a Lei quando entregou sua vida a Jesus, o pecado continua dentro de você - como um leão velho, caduco, mas que ainda deseja ser alimentado;
Você, portanto, terá sempre 2 grandes leões dentro de si: a carne e o espírito;
Aquele que você alimentar mais vencerá.