A Pureza de Daniel

A Esquisitice de Daniel na Babilônia   •  Sermon  •  Submitted
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A esquizitise de Daniel e de Seus amigo é um grande testemunho contra a nossa geração, a qual busca fazer a vontade de Deus, seguindo seus propios intuidos mundano. Como diz a palavra de Deus : Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus (Tg 4:4).

Notes
Transcript

Introdução

As Escrituras Sagradas apresentam a história de quatro jovens Hebreus, que viverem no ano 605 a.C. A experiência que esses jovens tiveram com Deus, é um grande testemunho contra a nossa geração.
A geração que vivem em nossos dias, buscar ter uma experiência com Deus; mas, essa experiência é seguida de pensamentos e ações contrária a fé que professam.
Muitos professos seguidores de Jesus em nossa geração, estão sendo enganados pelo um falso "entendimento da vontade de Deus". Este falso "entendimento da vontade de Deus é o grande engano de Satanás, para conduzir o professo povo de Deus para perdição eterna.
Ellen White diz que: “Há necessidade de mais íntimo estudo da Palavra de Deus; especialmente devem Daniel e Apocalipse merecer a atenção como nunca dantes na história de nossa obra.”
Trecho de: Ellen G. White. “Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos”.pág, 262. iBooks.
Texto :
Daniel 1.3–8 RA
Disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que trouxesse alguns dos filhos de Israel, tanto da linhagem real como dos nobres, jovens sem nenhum defeito, de boa aparência, instruídos em toda a sabedoria, doutos em ciência, versados no conhecimento e que fossem competentes para assistirem no palácio do rei e lhes ensinasse a cultura e a língua dos caldeus. Determinou-lhes o rei a ração diária, das finas iguarias da mesa real e do vinho que ele bebia, e que assim fossem mantidos por três anos, ao cabo dos quais assistiriam diante do rei. Entre eles, se achavam, dos filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misael e Azarias. O chefe dos eunucos lhes pôs outros nomes, a saber: a Daniel, o de Beltessazar; a Hananias, o de Sadraque; a Misael, o de Mesaque; e a Azarias, o de Abede-Nego. Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; então, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se.
A história Bíblica relata que o próprio Deus entregou o seu povo, para ser julgado pelo rei da Babilônia ( Nabucodonosor), por apartar dos seus mandamentos e, dos seus juízos. Nesta invasão do rei da Babilônia foram levados os utensílios da casa de Deus e, alguns jovens da ala nobre de Jerusalém. Entre estes jovens que foram levados cativos para Babilônia estava, Daniel, Hananias, Misael, Azarias.

Característica dos Jovens Hebreus

A história Bíblica relata que os quatro jovens eram da linhagem nobre (Dn 1:3,6) de Israel da descendência de Judá. As idades desse jovens eram aproximadamente de 14 á 15 anos, estes jovens eram sem defeitos, tinham boa aparência, instruído em sabedoria, doutos em ciência, isto eram as características dos jovens cativos.
Todas essas característica dos jovens Hebreus foram desenvolvidas na sua infância até a sua adolescência, por seus pais.
“É no lar que a educação da criança deve ser iniciada. Ali está sua primeira escola. Ali, tendo seus pais como instrutores, a criança terá de aprender as lições que a devem guiar por toda a vida — lições de respeito, obediência, reverência, domínio próprio. As influências educativas do lar são uma força decidida para o bem ou para o mal.” Ellen G. White. “Orientação da Criança”. pág, 25. iBooks.

Estilo de vida Babilônico

Daniel 1.5 RA
Determinou-lhes o rei a ração diária, das finas iguarias da mesa real e do vinho que ele bebia, e que assim fossem mantidos por três anos, ao cabo dos quais assistiriam diante do rei.
O chefe dos eunucos foi determinado a ensinar aos jovens Hebreus a cultura e a língua dos caldeus; através de um novo estilo de vida.
Entre este novo estilo de vida estava, comida sacrificada a ídolos e, consumo de bebidas alcoólicas, como vinho.
A substituição da comida dos hebreus pelo do rei, estava ligada ao novo estilo de vida, o qual seria emplastados nos jovens hebreus.
Podemos até imaginar quatro jovens livre de seus pais, podendo fazer o que bem quiser de suas vidas. Em uma grande cidade chamada Babilônia; a qual era na época, o mais importantes centros urbanos de toda a Antiguidade.
1. Comendo o que bem quiser ( comida e bebida).
2. Participar de festas toda a semana, e não tendo ninguém para o impedir ou mandando você dormir ás 22:00hs.
3. Namora ou fica com que você quiser.
4. Ter uma vida ativa sexualmente.
Todas as festividades feitas por reis Persas ou Babilônico duravam aproximadamente 180 dias (Et 1:1-4), nestas festividades tinha, comida sacrificada a ídolos, bebida alcoólica como vinho e libertinagem sexual a vontade, para todos ( Dn 5: 1-4).
Deus proibiu comer comida sacrificada a ídolos, participar de festividades pagão, e o consumo de bebidas alcoólicas
Deus proibi comer comida sacrificada a ídolos
Números 25.1–3 RA
Habitando Israel em Sitim, começou o povo a prostituir-se com as filhas dos moabitas. Estas convidaram o povo aos sacrifícios dos seus deuses; e o povo comeu e inclinou-se aos deuses delas. Juntando-se Israel a Baal-Peor, a ira do Senhor se acendeu contra Israel.
Deus proibi participar de festas pagãs
Daniel 5.23 RA
E te levantaste contra o Senhor do céu, pois foram trazidos os utensílios da casa dele perante ti, e tu, e os teus grandes, e as tuas mulheres, e as tuas concubinas bebestes vinho neles; além disso, deste louvores aos deuses de prata, de ouro, de bronze, de ferro, de madeira e de pedra, que não veem, não ouvem, nem sabem; mas a Deus, em cuja mão está a tua vida e todos os teus caminhos, a ele não glorificaste.
Deus proibi tomar bebida alcoólica
Provérbios 20.1 RA
O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; todo aquele que por eles é vencido não é sábio.
Logo no princípio de sua carreira veio-lhes uma decisiva prova de caráter. Fora determinado que eles comessem o alimento e bebessem o vinho que se servia na mesa do rei. Nisto o rei pensava dar-lhes uma expressão do seu favor e sua solicitude pelo bem-estar deles. Mas como uma porção do alimento era oferecida aos ídolos, o alimento da mesa do rei era consagrado à idolatria; e quem deles participasse seria considerado como estando a oferecer homenagens aos deuses de Babilônia.
Ellen G. White. “Profetas e Reis”. pág, 481.

Ensinamento Babilônico

Daniel 1.3–4 RA
Disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que trouxesse alguns dos filhos de Israel, tanto da linhagem real como dos nobres, jovens sem nenhum defeito, de boa aparência, instruídos em toda a sabedoria, doutos em ciência, versados no conhecimento e que fossem competentes para assistirem no palácio do rei e lhes ensinasse a cultura e a língua dos caldeus.
O intuito do rei da Babilônia com os jovens hebreus eram, apagar todas as suas lembranças religiosas, muda suas identidades, faze-los esquecer quem eram. Por último o rei queria imprimir a imagem de seu reino nos jovens hebreus.
Como o rei da Babilônia iria transforma os jovens hebreus em jovens Babilônicos ?
Culturas babilônica: O rei determinou que os jovens hebreus fossem intuído em toda a cultura babilônica. Nesses ensinos estava incluído estudo linguistico, astronomia, resolver enigmas e revelação de sonhos.
Na compreensão babilônica todos os dons sobre naturais vinham do deus marduque ( o maior deus babilônico).
Eles deveriam se submeter a um rigoroso treinamento de três anos. Logo após o termino do treinamento, Eles deveriam entrar no serviço do rei. Esse programa educacional provavelmente incluiu um estudo de agricultura, arquitetura, astrologia, astronomia, lei, matemática e a difícil língua aramaica.
J. Dwight Pentecost, "Daniel", em The Bible Knowledge Commentary: Uma Exposição das Escrituras, ed. J. F. Walvoord e R. B. Zuck, vol. 1 (Wheaton, IL: Victor Books, 1985), 1330.

Mudança dos Nomes

Daniel 1.7 RA
O chefe dos eunucos lhes pôs outros nomes, a saber: a Daniel, o de Beltessazar; a Hananias, o de Sadraque; a Misael, o de Mesaque; e a Azarias, o de Abede-Nego.
Mudança de nomes: A mudança dos nomes dos jovens hebreus indica a mudança de identidade. No Antigo Oriente Médio o nome de um endivido designa o seu caráter como pessoa.
Exemplo de Abraão: Abraão, no início da narração de sua vida, na Bíblia, era chamado simplesmente "Abrão" (em hebraico Abram), que significa “Grande Pai”. Era um nome irônico, pois ele não tinha filhos. A partir de  Gênesis 17  o seu nome se transforma em Abraão (em hebraico Avraham), que significa "pai de muitos". Isso aconteceu porque lhe foi prometida, por Deus, uma grande descendência.
Exemplos de Jacó: “O teu nome é Jacó; não te chamarás mais Jacó, mas Israel será o teu nome. E chamou-lhe Israel.” (Gênesis 35:10). Em Betel Deus mudou o nome de Jacó, que passou de "aquele que segura pelo calcanhar", numa tradução literal, para Israel, "o que Luta com Deus".
Grande significação era atribuída aos nomes dados pelos pais hebreus a seus filhos. Freqüentemente representavam traços de caráter que os pais desejavam ver desenvolvidos no filho.
Ellen G. White. “Profetas e Reis”. pág, 481.
Mudança de nomes Hebreus para nomes Babilônicos:
Daniel: "Deus é meu juiz" (Que Bel preserve sua vida).
Ananias: "A graça de Deus"(Manda de Aku; deus lunar).
Misael : "Quem está com Deus"( Quem está com Aku).
Azarias: "O Senhor ajuda"(servo de Nebo).
Os nomes do jovens hebreus foram mudados para nomes babilônicos, isso faria Eles esquecerem quem eram.
A mudança dos nomes Hebreus para nomes Babilônicos significa que, o rei estava tentando transformar os jovens Hebreus em jovens Babilônico. Através da mudança de caráter e costumes babilônicos.
O rei não compeliu os jovens hebreus a renunciarem sua fé em favor da idolatria, mas esperava alcançar isto gradualmente. Dando-lhes nomes significativos de idolatria, levando-os diariamente a íntima associação com costumes idólatras e sob a influência de sedutores ritos do culto pagão, ele esperava induzi-los a renunciar à religião de sua nação e unir-se ao culto dos babilônios.
Ellen G. White. “Profetas e Reis”. pág, 481

Ellen White e a Esquisitice de Daniel

Ao lermos a história de Daniel e seus amigos, podemos pensar estes jovens são fanáticos e esquisitos. Como podem estes jovens desperdiça o favor do rei, o qual providenciou comida, bebida, estudo e muita diversão no seu reino.
Com respeito a esse jeito esquisito de Daniel e seus amigos Ellen White diz que :
"Hoje há entre os professos cristãos muitos que haveriam de julgar que Daniel era muito esquisito, e o classificariam como mesquinho e fanático. Eles consideram a questão do comer e beber como de bem pequena importância para exigir tão decidida resistência – tal que poderia envolver o provável sacrifício de todas as vantagens terrenas. Mas aqueles que assim raciocinam, notarão no dia do juízo que se desviaram das expressas exigências de Deus e se apoiaram em sua própria opinião como norma para o certo e para o errado. Descobrirão que aquilo que lhes parecia sem importância não é assim considerado por Deus. Suas exigências deveriam ter sido obedecidas sagradamente" (Conselhos Sobre Saúde, p. 69, 70).

Conclusão

O profeta Daniel em sua esquisitice de não se contaminar com o sistema babilônico, deu um grande testemunho contra a nossa geração.
A educação que Daniel e Seus amigos tiveram de Seus pais foram essencial para guarda-los da tentações que os assediava em Babilônica.
Esta educação fora para Daniel e seus companheiros o meio de sua preservação entre as desmoralizantes influências da corte de Babilônia. Fortes eram as tentações que os rodeavam nessa corte corrupta e luxuosa, mas eles permaneceram incontaminados. Nenhuma força, nenhuma influência poderia afastá-los dos princípios que tinham aprendido no limiar da vida mediante estudo da Palavra e obras de Deus.
Ellen G. White. “Profetas e Reis”. pág, 482.
Na geração que vivemos hoje, os valores tem sido investido o certo pelo errado e o errado pelo certo. O próprio Satanás tem buscado conduzir o povo de Deus para perdição a trevas das trocas de valores. Dizendo que a fidelidade a Deus em nossos dia deve ser chamada de esquisitice e fanatismo. Como povo de Deus devemos ser firme em nossos princípios como a bússola é ao polo.
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