José de Arimatéia o homem que assumiu a sua fé
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Introdução: Quem era José de Arimatéia?
Introdução: Quem era José de Arimatéia?
Que tipo de homem era ele? Era rico. Portanto, quando providencia um túmulo para Jesus, cumpre-se a profecia de Isaías 53.9. Era também “um homem bom e justo”, um homem que, embora fosse membro do Sinédrio (Lc 23.50-51; cf. Mc 15.43), não consentira com o veredito pronunciado contra Jesus por essa entidade. A Arimateia de onde viera provavelmente era a antiga Ramathaim-zophim, situada pouco mais de 30 quilômetros ao noroeste de Jerusalém, ou uns 25 quilômetros ao leste de Jope.
Designaram-lhe a sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na sua morte, posto que nunca fez injustiça, nem dolo algum se achou em sua boca.
E eis que certo homem, chamado José, membro do Sinédrio, homem bom e justo(que não tinha concordado com o desígnio e ação dos outros), natural de Arimatéia, cidade dos judeus, e que esperava o reino de Deus,
vindo José de Arimatéia, ilustre membro do Sinédrio, que também esperava o reino de Deus, dirigiu-se resolutamente a Pilatos e pediu o corpo de Jesus.
Havia sido discípulo de Jesus só de forma bem secreta (Jo 19.38). É possível que tivesse medo de que, se fizesse algo em favor de Jesus, seria expulso não só do Sinédrio, mas também da sinagoga. Ver comentário sobre João 7.13; 9.22; 20.19. Agora, porém, em resultado do amor de Cristo por ele, esse homem de repente se torna muito corajoso. Foi um ato ousado de sua parte pedir o corpo de Jesus (Mc 15.43), pois com toda a probabilidade ele não era parente de Jesus; e, além disso, seus colegas do Sinédrio por fim descobririam a real natureza de sua lealdade.
Depois disto, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus, ainda que ocultamente pelo receio que tinha dos judeus, rogou a Pilatos lhe permitisse tirar o corpo de Jesus. Pilatos lho permitiu. Então, foi José de Arimatéia e retirou o corpo de Jesus.
Entretanto, ninguém falava dele abertamente, por ter medo dos judeus.
Isto disseram seus pais porque estavam com medo dos judeus; pois estes já haviam assentado que, se alguém confessasse ser Jesus o Cristo, fosse expulso da sinagoga.
Ao cair da tarde daquele dia o primeiro da semana trancadas as portas da casa onde estavam os discípulos com medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco!
vindo José de Arimatéia, ilustre membro do Sinédrio, que também esperava o reino de Deus, dirigiu-se resolutamente a Pilatos e pediu o corpo de Jesus.
Hendriksen, W. (2010). Mateus. (V. G. Martins, Trad.) (2a edição em português, Vol. 2, p. 577–578). Cambuci; São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã.
I - A fé de José de Arimatéia se manifesta no momento em que a de muitos se estingue. v 57-58
I - A fé de José de Arimatéia se manifesta no momento em que a de muitos se estingue. v 57-58
Era contra a lei deixar um corpo morto no madeiro durante a noite (Dt 21.23). Isso teria sido ainda mais repreensível se, ao proceder assim, o corpo morto ficasse pendente do madeiro ou da cruz no dia de sábado.
o seu cadáver não permanecerá no madeiro durante a noite, mas, certamente, o enterrarás no mesmo dia; porquanto o que for pendurado no madeiro é maldito de Deus; assim, não contaminarás a terra que o Senhor, teu Deus, te dá em herança.
O sábado que precedia a morte de Jesus era o sábado da semana da Páscoa. Aquele sábado era deveras grande (Jo 19.31)! Era costume sepultar uma pessoa logo depois que a morte se consumasse. Por todas essas razões, é evidente que, se o corpo de Jesus tinha de ser sepultado, tinha de ser agora mesmo, ou seja, antes das dezoito horas.
Então, os judeus, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação, pois era grande o dia daquele sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados.
Mas quem se encarregaria disso? É preciso ter em mente que os discípulos haviam fugido (Mt 26.56). É certo que João voltara e se achava entre os espectadores no Calvário, mas não por muito tempo (Jo 19.27). Fora-lhe confiado o cuidado de Maria mãe de Jesus, e ele a levara para sua casa. Não obstante, voltou ao Calvário, pois vira a lança ser cravada (Jo 19.35), mas podemos perceber com nitidez que ele não tivera tempo algum de fazer os preparativos para o sepultamento de Jesus.
Tudo isto, porém, aconteceu para que se cumprissem as Escrituras dos profetas. Então, os discípulos todos, deixando-o, fugiram.
Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. Dessa hora em diante, o discípulo a tomou para casa.
Aquele que isto viu testificou, sendo verdadeiro o seu testemunho; e ele sabe que diz a verdade, para que também vós creiais.
Hendriksen, W. (2010). Mateus. (V. G. Martins, Trad.) (2a edição em português, Vol. 2, p. 577). Cambuci; São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã
II - José de Arimatéia assume sua fé mesmo em face da possível perca de seus privilégio como membro do sinédrio. v 59-61
II - José de Arimatéia assume sua fé mesmo em face da possível perca de seus privilégio como membro do sinédrio. v 59-61
José sabia que se ia agir precisava ser rápido, existem horas na nossa vida que precisamos toma uma decisão e definirmos de que lado nos estamos.
Como já se indicou, Jesus morreu às quinze horas. Segundo a antiga forma hebraica de expressar, havia “dois entardeceres” (cf. Êx 12.6, no original). O primeiro “entardecer”, que chamaríamos “tarde”, começava às quinze horas; e o segundo, às dezoito horas. Provavelmente algo disso se reflete na frase “Ao cair da tarde”, pois não nos é possível imaginar José de Arimateia, um judeu, indo a Pilatos às dezoito horas de sexta-feira para pedir o corpo de Jesus, quando o sábado estava principiando. Muito antes disso ele deveria ter começado os preparativos.
e o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o imolará no crepúsculo da tarde.
Hendriksen, W. (2010). Mateus. (V. G. Martins, Trad.) (2a edição em português, Vol. 2, p. 577). Cambuci; São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã.
III - José de Arimatéia cumpre a finalidade da lei em Cristo em quanto os sacerdotes e fariseus a violavam. v 62-63
III - José de Arimatéia cumpre a finalidade da lei em Cristo em quanto os sacerdotes e fariseus a violavam. v 62-63
Mesmo morto Jesus continuava sendo uma ameaça para os sacerdotes que não acreditavam na ressurreição e para os fariseus que achavam que ele era um impostor, mas para José que era seu discípulo a morte não conseguiria detê-lo.
Mc 8.31; 9.31; Mc 10.33
Eis que subimos para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos principais sacerdotes e aos escribas; condená-lo-ão à morte e o entregarão aos gentios;
Então, começou ele a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do Homem sofresse muitas coisas, fosse rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e pelos escribas, fosse morto e que, depois de três dias, ressuscitasse.
porque ensinava os seus discípulos e lhes dizia O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, e o matarão; mas, três dias depois da sua morte, ressuscitará.
Conclusão:
Conclusão:
Muitas pessoas têm dificuldade de assumir a sua fé, pois, fé implica em renuncia e obediência, José de Arimatéia assumiu sua posição de discípulo de Cristo. E você, o que você tem medo de perder, saiba que muito, mas você vai ganhar.