Temer a Deus nos liberta de temer aos homens
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O temor a Deus liberta da incompetência e da corrupção -
O temor a Deus liberta da incompetência e da corrupção -
A primeira parte da passagem destaca as qualidades de Daniel no exercício das funções no reinado de Dario. Como sempre, Daniel se distingue dos seus pares. Ele possui um “espírito de excelência”. Este se refere aos inteligência e sabedoria que Deus deu a Daniel.
Observamos como, apesar de não se contaminar com a Babilônia nem se permitir doutrinar por ela, Daniel continua a prosperar e ter sua capacidade reconhecida. Passam-se reis e reinos e a Babilônia sempre é obrigada a reconhecer que não ninguém mais capaz do que Daniel. Sua inteligência - como reconhecem os babilônicos - é dada por Deus. Deus é glorificado na excelência de Daniel.
Daniel não é apenas capaz, ele também é honesto. Ele não era nem corrupto nem negligente. Quando investigado, a conclusão a que seus adversários chegaram foi “Jamais encontraremos algum motivo para para acusar esse Daniel” (v. 5).
Daniel não é apenas capaz, ele também é honesto. Ele não era nem corrupto nem negligente. Quando investigado, a conclusão a que seus adversários chegaram foi “Jamais encontraremos algum motivo para para acusar esse Daniel” (v. 5)
A excelência de Daniel não era porque ele temia o rei Dario e queria seus favores. Já vimos que quando ele teve oportunidade, desprezou os presentes de Belsasar. Sua excelência devia-se ao seu temor a Deus, por isso também ele era honesto e diligente em sua obra. Esse temor a Deus o elevou a posições altas na Babilônia e esse mesmo temor ira levá-lo à cova dos leões.
A excelência de Daniel provocou duas coisas:
O reconhecimento do rei Dario (v. 3) e
A inveja de seus colegas: duas coisas são difíceis de engolir em um mundo corrupto como a Babilônia. Competência e honestidade. Daniel possuía as duas qualidades.
Certamente deveria ser difícil para sátrapas corrutos conviverem com o justo Daniel. Ele deveria ser um empecilho para certos esquemas. A presença de Daniel poderia significar uma denúncia e a morte.
Por
Daniel também impedia que outros subissem a cargos mais altos por causa de sua competência comprovada. O lugar que muitos ambicionavam estava sendo dado a Daniel, só porque ele era competente e honesto.
Daniel não temia seus colegas. Mas mantinha-se fiel porque temia a Deus. Ele não trabalha para Dario apenas, mas, sobretudo, para o Senhor que era seu juiz. ().
O temor a Deus libertou Daniel da incompetência e da corrupção.
O temor do Senhor nos liberta de leis injustas ()
O temor do Senhor nos liberta de leis injustas ()
O sátrapas maquinaram uma maneira de prejudicar Daniel. Somente algo que afetasse o relacionamento entre Deus e Daniel poderia fazer com que alguma falta fosse encontrada nele. Para prejudicá-lo, somente se ele precisasse escolher entre ser fiel a Deus ou ser fiel a Dario, somente se ele precisasse escolher entre temer a Deus ou temer as leis da Babilônia.
Já vimos no cap. 3 uma situação semelhante: uma lei que prejudica especialmente os filhos de Deus. A diferença é que naquela ocasião a lei foi motivada pela arrogância de Nabucodonosor, mas agora a lei foi deliberadamente criada para prejudicar os que temem ao Senhor.
Uma lei que coloca a seguinte escolha diante de Daniel: infidelidade a Deus (idolatria) ou morte. Qualquer que fosse a decisão de Daniel, babilonicamente falando, ele sairia perdendo. A questão se torna maior então: o que escolher perder: a vida neste mundo ou a vida eterna? Só o temor do Senhor pode conduzir Daniel à resposta certa. (, ).
Quando é necessária a desobediência civil
Quando é necessária a desobediência civil
Conforme o princípio estabelecido pelo 5º Mandamento, os cristãos devem sempre se sujeitar as autoridades constituídas ().
Contudo, não há dilema quando as autoridades criam leis que exijam de nós infidelidade a Deus. Neste caso o que deve nos governar é o temor do Senhor. Ele nos deixa livres para desobedecer leis desse tipo ().
Como no passado, estamos vivendo tempos de leis especialmente projetadas para prejudicar os que amam a Deus e temem o seu nome. Precisaremos nos posicionar um dia e quando isso acontecer somente o temor do Senhor nos deixará livres par tomarmos a decisão pela fidelidade.
Observações importantes
Observações importantes
Ninguém, nem mesmo Dario, poderia livrar Daniel.
Daniel era conhecido por sua devoção perseverante a Deus. Ele buscava o Senhor todos os dias e nisso consistia sua esperança (, , ; ).
A continua oração de Daniel era para que Deus defendesse a causa do seu povo (; )
O temor do Senhor nos liberta do temor da morte ()
O temor do Senhor nos liberta do temor da morte ()
Vemos Dario perturbado, com a sentença decretada contra um escravo. (v. 18)
Vemos Daniel tranquilo, manso e com paz de consciência (v. 21-22)
Daniel confiou em Deus (v. 23). Ainda que não soubesse o que iria acontecer e, certamente esperando a morte, tranquilamente se deixou jogar nas cova dos leões. O temor do Senhor que contempla essa confiança e lhe deu uma consciência tranquila o fez enfrentar a morte sem temor ().
Deus enviou seu anjo e Ele fechou a boca dos leões. O único leão que devemos temer é o LEÃO DA TRIBO DE JUDÁ.
O temor do Senhor pode libertar outros para que temam a Deus ()
O temor do Senhor pode libertar outros para que temam a Deus ()
Deus é terrível em seus juízos (v. 24)
Deus é maravilhoso em seus livramentos (v. 25-27)
E Daniel continuou a prosperar na Babilônia
E Daniel continuou a prosperar na Babilônia