Você que condena também está condenado

Romanos - A justiça de Deus se revela no Evangelho  •  Sermon  •  Submitted
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Todos são indesculpáveis diante de Deus. Isso inclui os moralistas também. O fato de terem padrões morais elevados e condenarem os que possuem um estilo de vida imoral, como as pessoas descritas em Romanos 1.18-32, não os justifica, antes os torna ainda mais condenáveis. Visto que praticam, ainda que secretamente, as coisas que codenam, Deus exercerá sobre eles juízo sergundo a verdade, inescápével e imparcial.

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Introdução

O que há em comum?

Exposição

Portanto, você, que julgas os outros, é INDESCULPÁVEL ()

Paulo simula um diálogo com um interlocutor hipotético. O apostolo se refere a ele como “ó, homem, quem quer que você seja”.
Essa pessoa julga de maneira condenatória os outros (as imorais de ).
Contudo, ela pratica as mesmas coisas que condena nos imorais.
Paulo deve ter em mente dois grupos de pessoas:
Gentios moralistas, uma vez que em todas as gerações há exceções no que diz respeito ao declínio moral.
Judeus legalista (mais provavelmente). Esse último grupo é conhecido por seus padrões legais elevados por causa da Lei, seu julgamento sem misericórdia, mas também por sua hipocrisia, ou seja, piedade aparente que busca esconder a impiedade secreta.

Explicação

Ambos os grupos pensam sobre justificação com base em um sistema moralista, que é duro para condenar os outros e indulgente consigo mesmo. Paulo quer demonstrar que, ao contrário do que essa pessoa pensa, ela, assim como os outros, é INDESCULPÁVEL, ou seja, ela também enfrentará o juízo de Deus e será condenada.
O apóstol

Aplicação

O moralismo cria em nós uma sensação falsa de segurança em relação ao juízo de Deus. De fato, um dos caminhos do homem para lidar com o pecado é o legalismo, que associa elevados padrões morais, juízo condenatório e hipocrisia. Contudo, o moralismo nos condena ainda mais: porque o nosso julgamento nos condena e porque o legalismo nos desvia da Cruz de Cristo.

Ilustração

O Peregrino: “Sábio Segundo o Mundo” e a Vila da Moralidade e Urbanidade

O moralista não pode escapar do juízo de Deus ()

Porque o conhecimento da lei é o que os torna indesculpáveis (, ):

Diferente das pessoas de , que apenas tinham a revelação natural de Deus, as desse passagem são pessoas que tiveram contato com revelação especial de Deus (A Lei Mosaica). Elas conhecem a vontade revelada de Deus, sabem o que Ele aprova ou reprova e, com base nisso, até fazem julgamentos a respeito das ações dos outros. Mas, por serem também, transgressores da Lei, todas as vezes que julgam alguém, testemunham contra si mesmos no tribunal de Deus. Por isso são INDESCULPÁVEIS. ()

Porque desprezam a bondade de Deus ()

Deus mostra bondade com os pecadores para guiá-los a arrependimento, mas eles desprezam (“não reconhecem” - não agradecem, não lhe dão glória e não se arrependem). Pode parecer que Deus realmente aprove o procedimento moralista porque apesar do pecado, os males não chegam, mas a bonde de Deus.
A consequência disso é que eles estão acumulando ira para o dia do justo julgamento de Deus. (coração teimoso e obstinado - duro). Não se pode escapar do juízo de Deus.
O arrependimento é um dom da graça de Deus. O evangelho chama os homens ao arrependimento e a fé em Cristo - o único caminha par justificação e para escapar do juízo de Deus.

Porque o julgamento de Deus conforme a verdade ()

Deus não fará um julgamento que se baseia em aparências, mas sondará corações, trará à luz os segredos, ou seja revelará a verdade sobre cada pessoa (). Essa, portanto, será a base do julgamento a verdade não a aparência.
Se tomarmos verdade como oposto de injustiça, então teremos que Deus revelará um “julgamento (juízo) justo”. Neste sentido, cada um será retribuído conforme o seu procedimento ().

Porque o julgamento de Deus é imparcial ()

Para os que persistem em fazer o bem (v. 7, 10): vida eterna (glória, honra e paz). Os que praticam o bem buscam essas coisas (não esquecer a má notícia).

Porque desprezam a bondade de Deus ()

Para os egoístas, que rejeitam verdade e seguem a injustiça (8, 9): indignação, tribulação e angústia.
Judeus ou quem quer que seja tem vantagem no julgamento de Deus: ele é imparcial e conforme a verdade. O bons serão recompensados com a vida eterna e os maus punidos com o castigo eterno no inferno. A questão que se levanta para nós é: quem é bom, para que possa escapar do juízo divino? (; ).

Deus colocou um testemunho no coração do homem que o torna indesculpável ()

A lei de Deus é o padrão pelo qual os homens serão julgados e condenados. Aqui o argumento de Paulo é: justo é quem pratica a lei.
Isso serve para os gentios, que pecam sem terem recebido a lei mosaica. Contudo, eles se fazem de lei para si mesmos quando naturalmente praticam o que a lei ordena. Isso testifica que eles tem a lei gravada no coração. Além disso, a consciência também testemunha essa verdade quando os acusa ou defende. Mesmo sem lei os gentios são INDESCULPÁVEIS.
Os judeus que tem a lei (ouvem) serão condenados porque não a obedecem. Ouvir não é suficiente, é necessário praticá-la perfeitamente (,; ). Por essa razão os judeus são INDESCULPÁVEIS.

Conclusão

Um dia Deus por meio de Jesus irá julgar os segredos dos homens. então todas as coisas se tornarão claras: pecados secretos, motivações torpes, palavras frívolas, etc. Nesse todos que comparecerem diante de Deus serão indesculpáveis.

Aplicação

Deus é justo é justo e julgará com verdade e imparcialidade todas as pessoas (quem quer que seja)
Os imorais ou moralistas, com ou sem lei não escaparão desse julgamento e serão indesculpáveis.
Só Jesus cumpria a Lai, portanto só a justiça Dele pode nos salvar
Deus é bom, tolerante e paciente a fim de conduzir os homens ao arrependimento.
Mas sua paciência tem limite.
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