Sem título Sermão (2)

A mulher de Samaria

Ao longo da história da humanidade, a grande controvérsia entre o bem e o mal, tem sido basicamente entre dois aspectos: a obediência a Lei de Deus, e a adoração. Lúcifer, quando organizou a rebelião nos céus, ele usou desses dois elementos para seduzir os anjos de Deus. Ele julgava ser a Lei de Deus desnecessária, impossível de obedece-la e procurou provocar a oposição à Lei de Deus, dissimulando a alguns anjos a fazerem o mesmo (ainda hoje, ele usa do mesmo argumento, a mesma justificativa, dizendo que não é possível obedecer aos mandamentos de Deus). E a adoração, porque ele buscou a glória de Deus para si. De acordo com ele buscou ser semelhante ao Altíssimo. E ao longo de toda a Bíblia, nós podemos ver esses dois elementos permeados nas Escrituras Sagradas. Satanás vem tentando dizer que a Lei de Deus é injusta e não pode ser obedecida, e vem tentando desviar a adoração de Deus, para si próprio. Ele vem tentando deturpar a adoração a Deus. Exemplos: , a oferta de Caim e Abel, onde um adorou da maneira correta, e o outro adorou de qualquer maneira. Elias colocou diante do povo, a seguinte questão: "... a quem vocês amam? a quem vocês adoram? A Deus, ou a Baal?"

E essa noite, eu gostaria de falar um pouco sobre, adoração. A adoração está intimamente relacionada com o tema “FÉ E AÇÃO”. O Grande Conflito entre o bem e o mal, tem como base, a adoração. E é interessante, porque nós nascemos para adorar. Em nosso DNA, há digitais do nosso Criador, e existe a necessidade de adorarmos. A razão não conseguiu preencher o vazio do coração humano. Fomos criados para adorar. É evidente, que podemos substituir a adoração a Deus por outros tipos de adoração. Pode ser uma ideologia, podem ser outros deuses... pessoas. Pode até mesmo ser a adoração de nosso próprio ego, quando colocamos o eu no centro da nossa vida. Mas nós fomos criados para adorar. Sabe, nos últimos anos, muitas pessoas se interessaram por religião. As pessoas estão abertas a questões espirituais. Mas, adoração é diferente de religiosidade. E infelizmente nós estamos diante de uma geração apática, quando o tema é adoração.

É incrível ver como existe uma geração de pessoas que clamam diante do altar... choram diante do altar, mas tem uma vida divorciada do altar. Choram quando estão na igreja, mas andam em uma direção contrária da vontade de Deus, do lado de fora, e é impossível biblicamente, dissociar o culto a Deus, da vida diária.

Tendo esse contexto em mente, eu convido você a abrir a sua Bíblia no livro de em diante.

Jesus havia saído da Judeia com a intenção de ir para a Galileia. Só que no meio do caminho, entre as duas regiões, havia a região de Samaria. E você sabe que judeus e samaritanos não se davam bem. Muitos judeus não passavam na região de Samaria. Eles davam a volta… eles andavam muitos quilômetros a mais, para não passar por Samaria. Samaria era um território hostil para os judeus. Havia um problema histórico entre judeus e samaritanos, desde séculos. Essa rixa, essa intriga começou desde 722 a.C., quando os assírios destruíram a parte norte de Israel, cuja capital era Samaria, deixando uns poucos judeus. Os judeus do Reino do Sul, Judá, cuja capital era Jerusalém, encararam o episódio de certa forma como a maldição de Deus sobre o norte e Sua rejeição para com os mesmos… era como se não mais fossem povo de Deus, porque se o fossem de fato, porque isto lhes ocorreria? Uma rejeição completa. Na realidade, os assírios deportaram boa parte de sua população, e no seu lugar, estabeleceram ali colonos assírios. Assim, se produziu uma mescla de etnias, porque eles também se misturaram com a circunvizinhança gentílica. Então, a religião samaritana era uma mescla de elementos da religião judaica, e elementos da cultura pagã. Eles tinham parte das Escrituras Judaicas. Eles também esperavam o Messias, a qual chamavam Tahebe. Ai está, um dos motivos pelo qual os judeus não se davam com os samaritanos. Consideravam eles, ritualmente impuros. Além disso, 19 anos antes desse episódio aqui, em que Jesus encontra com a mulher samaritana, um homem samaritano entrou em templo judeu e lançou ossos. Aquilo tornou uma crise, que já era grande, se tornou gigantesca. E todo bom judeu, no final da tarde, no pôr do sol, ele levantava a sua mão na porta de casa, e amaldiçoava os samaritanos. E declaravam: “Que bom que não nasci mulher, cachorro, e nem samaritano.” Essa era a atitude dos judeus. Preconceitos… você alguma vez já sofreu preconceitos? Nenhum preconceito é bom. Existem diversos tipos de preconceitos. O preconceito racial. O preconceito econômico (desigualdade racial); o preconceito físico...

Mas talvez, de todos os preconceitos, um dos piores, é o preconceito religioso. Nós vemos alguns países ainda hoje, brigando por religião.

E por isso, muitos judeus, quando tinham que fazer esse percurso, desviavam o trajeto, andando muitos quilômetros a mais. Mas no versículo 4, nos diz que era necessário que Jesus atravessasse aquele território. Ele tinha um propósito a realizar. E ele, de maneira intencional, vai em linha reta, de Judeia até a Galileia, e passa por meio de Samaria, e passa por Sicar, onde ali, algo surpreendente, acontece.

Você conhece essa história. Uma história surpreendente. Uma história de transformação. Uma história de recomeços. Tenho certeza que você já ouviu pregações sobre ela. É uma história bem conhecida. E seria até bom que vocês não conhecessem a história. Seria bom, se essa fosse a primeira vez que você estivesse ouvindo essa história. Porque vocês ficariam mais impressionados ao ver como Jesus lida com essa situação. Essa história é linda, e nos apresenta muitos detalhes.

Jesus havia andado a manhã toda com seus discípulos. Haviam chegado ao belo vale de Siquém, em Samaria. Bem na entrada desse vale, achava-se o poço de Jacó. Cansado da jornada, Jesus então, senta-se ali, ao lado do poço, para descansar, enquanto Seus discípulos iam à cidade para comprar alimento. Jesus estava com sede. Era por volta da hora sexta. 12 horas. Tenta imaginar o calor. A temperatura facilmente passa de 45º. Era um momento em que ninguém queria ficar fora de casa. Todos buscavam refúgios em seu lar. As ruas ficavam vazias. Naquela hora, não havia atividade alguma ali, próximo ao poço. Ninguém se arriscava a caminhar pelo caminho empoeirado e quente do deserto. Naquela cidade as mulheres tinham uma importante tarefa, de buscar água junto ao poço, para subsistência da família… e essa atividade era realizada duas vezes no dia. De manhã bem cedo, antes do alvorecer do Sol, e a tardezinha, quando o Sol já estava se pondo. Todas as mulheres tinham esse costume, com excesão de uma. Havia uma pessoa, uma mulher que buscava água na hora mais quente do dia. E que se encontrou com Jesus. Todos os dias aquela mulher ia ao poço de Jacó buscar água… e ela voltava com seu cântaro cheio, mas seu coração vazio. Ela tinha água, que poderia ajudar a sua família a sobreviver. Mas seu coração estava vazio. Mas porque nesse horário?

Ela era uma mulher que, em virtude dos problemas que vivia, era forçada a ir nesse horário. Uma mulher que era desprezada pela sociedade. Uma mulher atribulada. Uma mulher que sabia o que era repulsa. Que sabia o que era ser vista com aversão por outras pessoas. Existem alguns motivos para ela ter uma vida assim.

Esta pessoa era uma mulher. E, naquela época, na cultura semítica, mulher não era valorizada. Elas eram desconsideradas. Elas eram desvalorizadas. Eram desprezadas. Muitas, só serviam para fazer os serviços domésticos e para a procriação. Nada a mais. Os rabinos afirmavam que não podiam falar com mulher em público, nem mesmo sendo sua esposa. Alguns rabinos chegam a dizer que a mulher não merecia atenção nem em casa. Os fariseus, que eram mais estritos, costumavam fechar os olhos ao caminhar pelas ruas, ao se cruzarem com mulher. Além do mais ela era uma samaritana. Os judeus não se davam com os samaritanos. Eles evitavam qualquer contato, uns com os outros. Qualquer contato social, era condenado. Um judeu não tomava emprestado, nem recebia favores de samaritanos, nem mesmo um pedaço de pão, ou copo com água. Pedir um favor de um samaritano, ou buscar por qualquer maneira beneficiá-lo, não entrava nas cogitações de nenhum judeu, nem mesmo dos discípulos de Jesus. Em Jerusalém, os rabinos costumavam, inclusive dizer, que as samaritanas eram menstruadas, desde o berço. Na tradição de Israel, as mulheres, durante o seu ciclo mensal, estavam cerimonialmente, desqualificadas para qualquer atividades religiosas. Era uma questão cerimonial. E os rabinos, portanto, estavam dizendo que as mulheres samaritanas estavam desqualificadas para o ato de adoração desde o berço. Era um estado contínuo de impureza.

Mas não era só isso… aquela era uma mulher rejeitada pela sociedade, por haver já se casado cinco vezes. Cinco vidas, cinco histórias diferentes… cinco famílias, cinco sonhos destruídos, cinco dramas. Uma pessoa que sabia muito bem o que era tentar, e se frustrar. Uma pessoa que, por ter se relacionado com tantos maridos, era considerada uma prostituta. Era por isso, que ela ia aquela hora do dia, buscar água. Não queria ser confrontada por ninguém. Ela sabia muito bem o que falavam dela. Não queria ouvir os comentários e risos de desprezo. Não suportava ver as pessoas com seus olhares agressivos, em direção a ela. Ela sofria preconceitos. Ela era rotulada como pecadora. Como adúltera.

Sabe, criamos rótulos na vida de pessoas. Nós olhamos para uma pessoa, e a julgamos que não existe mais esperanças. Achamos que alguns foram longe de mais, e que não podem voltar mais aos caminhos de Deus. Cuidado com os rótulos. Não existe alguém que foi longe de mais. Sempre há uma saída. O poder de Deus não pode ser limitado pela nossa vida de pecado. Não importa o que você fez. Talvez eu esteja falando com um adúltero essa noite. Com alguém que destruiu a sua família. Talvez eu esteja falando com alguém que ja esteve muito envolvido na igreja, ajudava, trabalhava para Deus, mas que hoje, esteja se sentindo distante, espiritualmente falando, dos braços de Deus. Talvez eu esteja falando com alguém que devido a algum pecado, teve a sua vida destruída… e desde então, você não tem encontrado mais a paz espiritual. Você diz que não tem mais solução para sua vida. Não tem mais saídas. Deus sempre tem uma saída para os nossos problemas. Deus tem poder para nos trazer de volta para os Seus braços. Ninguém foi longe de mais. Não há limites para o poder de Deus. Quando eu digo que alguém foi longe demais, eu estou limitando o poder de Deus. Essa história é uma prova que existe poder em Jesus para transformar, para trazer esperança, para trazer recomeços. Aquela mulher sabia o que era desprezo e repúdio.

Deus sempre tem uma saída para os nossos problemas. Deus tem poder para nos trazer de volta para os Seus braços. Ninguém foi longe de mais. Não há limites para o poder de Deus. Quando eu digo que alguém foi longe demais, eu estou limitando o poder de Deus. Essa história é uma prova que existe poder em Jesus para transformar, para trazer esperança, para trazer recomeços. Aquela mulher sabia o que era desprezo e repúdio.

E todo dia, aquela mulher fazia aquele caminho, com seu cântaro… e todo dia, ela voltava com o cântaro de água cheio, e seu coração vazio… até que em determinado dia, naquela hora do dia, ela se encontrou com Jesus. Então tudo mudou.

E quando Jesus começa a falar com ela, Jesus percebe que seu cântaro está cheio, mas o seu coração está vazio. E estava vazio por conta dos pecados e erros do passado. E me deixa dizer uma coisa para você. Não é possível esconder os nossos pecados de Deus. Não é possível esconder os nossos erros diante dele. Não há como esconder o nosso passado de Deus. O ser humano está o tempo todo tentando se esconder. E isso acontece desde o Éden. Colocamos máscaras, no nosso rosto, para que a sociedade não veja a nossa vida… para que não veja os nossos erros, e pecados. As máscaras servem para disfarçar a nossa real situação, diante da sociedade.

Existe uma música da Rafaela Pinho que diz assim:

“Bem atrás, da máscara que eu criei, há um coração em dor, cansado de sofrer… cansado de fugir… mostrar o que não é…”

A máscara pode até esconder quem somos, da sociedade. Mas não há como nos esconder de Deus. Ele conhece a nossa história. Ele conhece a nossa real situação. E Jesus, ao conversar com aquela mulher, demonstra conhecer a a história dela. Mas não conhece a história para condena-lá, mas conhece as suas necessidades para para salva-lá. Ele também conhece a nossa história. Ele não quer condenar você. Ele quer te salvar

Você conhece essa história e não vou me deter muito tempo nessa história.

Mas chega uma hora, que ela percebe que está diante de alguém diferente. Ela percebe que está diante do Messias… e quando nós reconhecemos que estamos diante do Messias, do Cristo, a nossa conversa muda.

E a conversa agora passa a ter uma questão espiritual.

João 4.19–24 RA

Senhor, disse-lhe a mulher, vejo que tu és profeta. Nossos pais adoravam neste monte; vós, entretanto, dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar. Disse-lhe Jesus: Mulher, podes crer-me que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus. Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.

João 4:19-24

Jesus está afirmando aqui, que a adoração, uma verdadeira adoração, não é limitada por um lugar, mas deve ser em Espírito e em verdade. Jesus está afirmando que não é lugar, mas uma atitude. Embora aqui seja um lugar agradável, Deus não se limita apenas a esse lugar.

Deus está aqui, amém? Mas Deus também está no seu quarto… está na sua casa, está no Sta. Teresinha… está no seu trabalho. Quando dizemos que Deus se limita a lugares sagrados, estamos limitando o próprio Deus. Adoração, não é um lugar, mas uma atitude.

Como então, eu posso adorar em Espírito e em verdade?

Deus sabe tudo, sobre mim e você. E penso que muitos de nós, estamos como aquela mulher samaritana. Nossos baldes estão cheios, mas o coração vazio.

Muitos de nós nem imaginamos qual seja a verdadeira adoração.

Deus sabe exatamente como nós somos, quem nós somos. E se você quiser adorar em Espírito e em verdade, vá a Deus, assim como aquela mulher samaritana. Deixa as máscaras caírem. Se apresente a Ele assim como você é. Vá a Ele com sinceridade, assim como você é. Não tente impressionar a Deus com palavras bonitas. As vezes tentamos impressionar a Deus...

“A Senhor… pelo beneplácito de Tua vontade.” O que que é beneplácito? não sei não, mas é bonito. Deve ser poderoso de mais.”

Vamos ser sinceros. Ir a Deus como nós somos. Vamos deixar as máscaras caírem. Tem uma música da Rafaela Pinho que diz assim:

Você quer adorar em Espírito e em Verdade? Não tem haver com algum modelo, ou postura. “Ah pastor, porque eu oro uma hora de joelhos” Até mostra os joelhos calejados. Irmãos, adoração nada tem haver com posição.

Algumas vezes você vai ter que se jogar, agarrado ao chão, deitado no chão, chorando… e suas lágrimas vão cair no chão… e você vai gritar, clamar, suplicar diante de Deus, porque você descobriu que é um pecador miserável.

“Deixa eu dizer algo para você essa noite. Se você não se desmascarar diante de Deus, um dia o pecado vai te desmascarar perante o mundo.”

Deixa as máscaras caírem diante de Deus. Deixa teus pecados caírem diante de Deus. Deixa tuas vergonhas ser apresentada diante de Deus. Se mostra como você é.

Irmãos, Deus está procurando adoradores que O adorem em Espírito e em verdade. Deus rejeitou a Caim antes de rejeitar a sua oferta.

Se mova de todo coração a Deus. Chore diante de Deus. Grite diante de Deus. Clame diante de Deus. Fale a Deus exatamente como você é. Essa é a verdadeira adoração. Não é uma questão de comportamento, mas ela começa no coração. Não é uma questão de performance diante de homens, mas de sinceridade diante de Deus. Adoração é sinceridade...

Agora, quando eu começo a adorar? Agora… a adoração deve ser um estilo de vida. Deve ser tudo o que fazemos. Eu o adoro quando eu vou comer… eu O adoro quando converso com pessoas… eu O adoro, quando uso o dinheiro.

Faz uma análise da sua vida. Que aspectos em você, na sua vida, não estão submetidos a Deus. Talvez seja o seu dinheiro… a tua casa… a tua saúde… o teus dons… o teu tempo. Submeta todas essas coisas a Deus.

Um culto divorciado da vida cotidiana, não agrada a Deus. Culto sem conexão com a vida diária, é entretenimento espiritual. Não adianta nada eu ter uma semana de oração abençoada, aqui na igreja, se quando saio, não pratico o que aprendi… não permaneço em adoração a Deus. Alguns estão entretidos espiritualmente com programações, com cultos, com momentos de boa qualidade… mas a vida está dissociada do culto.

O verdadeiro adorador precisa ter luz que venha da Palavra de Deus, e fogo no coração.

Aquela mulher, voltou para casa porque encontrou perdão e poder para viver uma nova vida. Aquela mulher, ao ter um encontro com Cristo e ouvir o apelo de Deus para que ela vivesse uma vida poderosa, bebesse da Água da Vida, ela voltou para casa salva, perdoada, e transformou-se em uma verdadeira adoradora.

E esse é o apelo de Deus essa noite. Deus quer que voltemos para casa salvos… transformados… como verdadeiros adoradores… pessoas que verdadeiramente O adorem em Espírito e em Verdade.

A adoração tem haver com coração cheio…

Aqueles que por alguma razão estão adorando mais as coisas deste mundo, do que a Ti. Talvez alguém que esteja cansado dos prazeres deste mundo, e nesta noite, está sedento para beber da verdadeira Água da Vida. Ou talvez eu fale para alguém, que nessa noite, percebeu que não está adorando a Deus da maneira correta, mas que a partir de hoje, vai clamar, vai buscar, vai implorar por Sua presença. Quero chamar você aqui, se nessa noite, de hoje em diante, você adorar a Deus de maneira integral, em Espírito e em Verdade. Deixa as máscaras caírem diante do Todo Poderoso, deixe o banco e venha até Jesus.

Ela tinha uma vida marcada pelo pecado, mas também pela rejeição social. Ela já havia se casado 5 vezes

12 horas a temperatura facilmente passava de 45ºgraus. Para aquela região árida, desértica, a água era essencial. Aquele poço, era a fonte de subsistência para os samaritanos. As mulheres, tinham dois momentos específicos

Samaria era um território hostil para os judeus. Havia um problema histórico entre judeus e samaritanos, desde séculos. Essa rixa, essa intriga começou desde 722 a.C., quando os assírios destruíram a parte norte de Israel, cuja capital era Samaria, deixando uns poucos judeus que foram misturados à circunvizinhança gentílica. Os judeus do Reino do Sul, Judá, cuja capital era Jerusalém, encararam o episódio de certa forma como a maldição de Deus sobre o norte e Sua rejeição para com os mesmos… era como se não mais fossem povo de Deus, porque se o fossem de fato, porque isto lhes ocorreria? Uma rejeição completa. A religião Samaritana era uma religião mesclada… uma mescla entre elementos da religião judaica, e elementos da cultura pagã. Eles tinham parte das Escrituras Judaicas. Eles também esperavam o Messias, a qual chamavam Tahebe.

E além do mais, esta pessoa era uma mulher. E, naquela época, na cultura semítica, mulher não era valorizada. Elas eram desconsideradas. Elas eram desvalorizadas. Eram desprezadas. Muitas, só serviam para fazer os serviços domésticos e para a procriação. Nada a mais. Os rabinos afirmavam que não podiam falar com mulher em público, nem mesmo sendo sua esposa. Alguns rabinos chegam a dizer que a mulher não merecia atenção nem em casa. Os fariseus, que eram mais estritos, costumavam fechar os olhos ao caminhar pelas ruas, ao se cruzarem com mulher.

E naquela época, existia uma grande rivalidade entre as duas nações. Judeus e samaritanos não se entendiam. Era algo como um BrasilxArgentina, só que muito mais acentuado. Essa rixa, essa intriga começou desde 722 a.C., quando os assírios destruíram a parte norte de Israel, cuja capital era Samaria, deixando uns poucos judeus que foram misturados à circunvizinhança gentílica. Os judeus do Reino do Sul, Judá, cuja capital era Jerusalém, encararam o episódio de certa forma como a maldição de Deus sobre o norte e Sua rejeição para com os mesmos… era como se não mais fossem povo de Deus, porque se o fossem de fato, porque isto lhes ocorreria? Uma rejeição completa.