Fazendo a Escolha Certa

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O presente sermão procura expor a narrativa de Jesus na casa de Marta e Maria com a finalidade aplicar a lição de que devemos escolher aquilo que é de fato importante.

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Introdução: Para você, o que caracteriza um cristão maduro?

Geralmente pensamos que é aquele que faz escolhas entre o certo e o errado. Portanto, um cristão maduro é aquele que sabe que tal coisa é certa e que tal coisa é errada/pecaminosa. Contudo, isso não é característica de um cristão maduro. Essa postura deve ser de qualquer cristão, independentemente de seu nível de vida cristã. Na verdade, o que caracteriza o cristão maduro é a capacidade de saber escolher e discernir entre o bom e o melhor, entre o bom e o excelente.

Muitos imaginam que a atitude de Maria aponta para uma vida contemplativa, uma espécie de escolha monástica. Bernardo de Claraval, um monge francês do final do séc. 11 e metade do séc. 12, fundador do mosteiro de Claraval, insistiu que Maria escolheu a vida contemplativa. Ele afirmou: “

Muitos imaginam que a atitude de Maria aponta para uma vida contemplativa, uma espécie de escolha monástica. Bernardo de Claraval, um monge francês do final do séc. 11 e metade do séc. 12, fundador do mosteiro de Claraval, insistiu que Maria escolheu a vida contemplativa. Ele afirmou: “

A capacidade de se decidir entre dois caminhos, e que não são necessariamente pecaminosos, escolhendo aquele que é mais excelente, aquele que é essencialmente prioritário, é uma atitude raríssima em nossos dias. Isso caracteriza um cristão maduro.
A capacidade de se decidir entre dois caminhos, e que não são necessariamente pecaminosos, escolhendo aquele que é mais excelente, aquele que é essencialmente prioritário, é uma atitude raríssima em nossos dias. Isso caracteriza um cristão maduro.
A capacidade de se decidir entre dois caminhos, e que não são necessariamente pecaminosos, escolhendo aquele que é mais excelente, aquele que é essencialmente prioritário, é uma atitude raríssima em nossos dias. Isso caracteriza um cristão maduro.

Muitos imaginam que a atitude de Maria aponta para uma vida contemplativa, uma espécie de escolha monástica. Bernardo de Claraval, um monge francês do final do séc. 11 e metade do séc. 12, fundador do mosteiro de Claraval, insistiu que Maria escolheu a vida contemplativa. Ele afirmou: “

A capacidade de se decidir entre dois caminhos, e que não são necessariamente pecaminosos, escolhendo aquele que é mais excelente, aquele que é essencialmente prioritário, é uma atitude raríssima em nossos dias. Isso caracteriza um cristão maduro.
É exatamente o que Jesus quer ensinar com essa narrativa: a capacidade de fazer a escolha certa, escolhendo o excelente, o que é melhor, o que é prioritário.
É exatamente o que Jesus quer ensinar com essa narrativa: a capacidade de fazer a escolha certa, escolhendo o excelente, o que é melhor, o que é prioritário.
Gonzalez aponta que Bernardo de Claraval desejava “passar todo o tempo meditando sobre o amor de Deus”. (A era dos Altos Ideais, 2003, p.14)
Gonzalez aponta que Bernardo de Claraval desejava “passar todo o tempo meditando sobre o amor de Deus”. (A era dos Altos Ideais, 2003, p.14)
É exatamente o que Jesus quer ensinar com essa narrativa: a capacidade de fazer a escolha certa, escolhendo o excelente, o que é melhor, o que é prioritário.
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Narração: Jesus entra num povoado chamado Betânia

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A presente narrativa nos informa que Jesus entrou num povoado (Betânia, uma aldeia na encosta do Monte das Oliveiras onde ocorreram vários dos relatos de Jesus. Cerca de três km de Jerusalém) e se hospedou na casa de Marta e Maria. O ministério de Jesus possuía um caráter itinerante, não tendo um lugar fixo para repousar (). Um parêntesis que poderíamos abrir é sobre a questão de Marta, uma mulher, hospedar um homem. As mulheres tiveram grande participação no ministério de Jesus, que era um quebrador de paradigmas.
Marta e Maria são as irmãs de Lázaro, aquele que Jesus ressuscitou dentre os mortos e que era muito amado por ele (). Além disso, Marta, provavelmente, foi mencionada primeiro talvez pelo fato de ser a mais velha da casa. Essa seria uma boa explicação do porquê que Marta se ocupava com as tarefas, se sentindo responsável pelo ilustre hóspede.
Essa família possuía uma ligação íntima com Jesus. Além do encontro com Marta e Maria na ocasião da morte de Lázaro, onde Jesus teve a oportunidade de instruí-las, Maria é aquela que ungiu os pés do Senhor com bálsamo e enxugou com seus cabelos (). Não sabemos se a narrativa de Lucas aconteceu antes ou depois dos dois encontros antecedentes. Talvez aqui esteja a descrição do primeiro encontro entre Jesus com esta família de Betânia.
O que ocorre na casa surpreende a todos. Jesus é perceptivelmente recebido muito bem. Mas acontece um certo desconforto no fato de Marta se queixar de que sua irmã Maria não estava a ajudando a servir a Jesus. Contudo, Jesus se mostra favorável a Maria, contrariando Marta em suas muitas tarefas e afirmando que Maria havia escolhido aquilo que era de fato necessário e que isso não seria tomado dela. Jesus dá uma lição que devemos escolher o necessário, aquilo que nos é prioritário.

Proposição:

Esse texto nos ensina que nós devemos abandonar a preocupação e agitação com coisas desnecessárias para buscar aquilo que de fato é importante, escolhendo o melhor. Como podemos fazer isso?

2. Nós precisamos confiar

1. DESVENCILHANDO-NOS DA AGITAÇÃO E DA PREOCUPAÇÃO

3. Nós precisamos descansar

Conclusão:

Marta e Maria tiveram reações completamente opostas quanto a presença de Jesus em sua casa. Marta, ao receber Jesus, se engaja em muitos serviços, em muitas tarefas domésticas. O resultado desse engajamento é uma profunda ansiedade e preocupação com o serviço ao Senhor. Não podemos imaginar que ela estivesse despreparada ou que Jesus havia aparecido sem avisar. Dificilmente isso aconteceu. Provavelmente ela já havia preparado as devidas coisas para que Jesus fosse muito bem hospedado. Mas ela fica desequilibrada.

Aplicação:

O verso 40 mostra que ela ficou agitada (o verbo περισπάωperispao. Aponta para uma pessoa distraída, ou, ser puxada, perdendo a atenção, apontando para uma preocupação forte) distraída com muitas coisas. O modo indicativo aponta para uma ação apresentada com certeza. Ela ficou fortemente agitada.
A exortação de Jesus demonstra esse fato. Ele diz, no v.41, que ela estava inquieta (verbo μεριμνάωmerimnao, sentido de ruminar, estar ansiosa, preocupada. Está no presente, ou seja, era uma ação que está em progresso) e preocupada (verbo θορυβάζω – thorybazo, ser inquieto. O resultado de ficar ruminando, é ficar inquieto). Marta estava como que ruminando, pensando e voltando a pensar nos serviços.
Não é difícil de nos imaginar no lugar de Marta. Quando se recebe uma visita em nossas casas, queremos oferecer o que há de melhor. Arrumamos nossa casa, preparamos o lanche/comida e muitas outras coisas. Além do mais, há uma possibilidade de que os outros discípulos estivessem com Jesus na ocasião. Se essa era a situação, então havia 15 ou mais pessoas na casa.
Hendriksen ressalta que é Marta quem toma a iniciativa de receber a Jesus.[1] Além do mais, Marta aparece várias vezes tomando a iniciativa. Vemos isso no caso da morte de Lázaro, onde Marta é a primeira a ir encontrar a Jesus: “Marta, quando soube que vinha Jesus, saiu ao seu encontro; Maria, porém, ficou sentada em casa” (). Vemos também na ceia que se segue, onde Marta está “servindo” (). Não podemos supor que Maria não tenha feito nada na recepção de Jesus. Veja que o v.40 diz: “...que minha irmã tenha deixado que eu fique sozinha?”. Maria ajudou, mas quando Jesus chegou, ela não quis saber de mais nada.
A questão é: essa agitação e preocupação excessiva, faz com que não analisemos perfeitamente o mundo ao nosso redor. Os muito ansiosos acabam fazendo escolhas erradas, pois não param para analisar as alternativas diante deles. Ao invés de se aquietar e aproveitar a oportunidade para desfrutar da presença de Jesus, Marta estava extremamente agitada.
Contudo, devemos deixar uma coisa clara aqui. Muitos imaginam que a atitude de Maria aponta para uma espécie de vida meramente contemplativa, ou de meditação. Isso foi expressado, historicamente, p. ex., nos movimentos monásticos. Bernardo de Claraval, um monge francês do final do séc. 11 e metade do séc. 12, fundador do mosteiro de Claraval, insistiu que Maria escolheu a vida contemplativa. Ele afirmou: “A história de Marta e Maria no Evangelho mostra que devemos preferir a vida contemplativa. Maria escolheu a melhor parte...”.[2]
González aponta que Bernardo de Claraval desejava “passar todo o tempo meditando sobre o amor de Deus”.[3] Ele tomava o caso de Maria para dar base à sua vida contemplativa. Bernardo era tão focado na vida de meditação que certa vez, quando ele caminhava, um de seus acompanhantes comentou sobre o lado junto ao qual eles tinham andado todo o dia. Porém, Bernardo respondeu: “Que lago?”.[4]
Ilustração: Uma pessoa muito próxima me relatou sua história de, quando criança, eles receberem visitas em sua casa. Sua mãe ficava tão preocupada e ansiosa, que ela não conseguia sequer desfrutar da presença de quem os estava visitando. Isso é muito comum! Essa preocupação excessiva faz com que a gente não perceba o excelente e acabe nos levando deixar de desfrutar os bons momentos.
Ilustração: Uma pessoa muito próxima me relatou sua história de, quando criança, eles receberem visitas em sua casa. Sua mãe ficava tão preocupada e ansiosa, que ela não conseguia sequer desfrutar da presença de quem os estava visitando.
Isso é muito comum! Essa preocupação excessiva faz com que a gente não perceba o excelente e acabe nos levando deixar de desfrutar os bons momentos.
Aplicação: Meus irmãos, a ansiedade excessiva e a preocupação exagerada faz com que nos percamos diante do excelente. Quem fica muito ansioso e preocupado com as coisas acaba deixando passar boas oportunidades de desfrutar da presença de Deus. Quando nos achegamos aqui para cultuar a Deus, devemos ter em mente que aquele momento é solene, momento único. Não é hora para preocupações. Isso pode acontecer nos nossos cultos domésticos e nos momentos de devocional. Ficamos tão preocupados que deixamos passar o tempo e nos esquecemos do Senhor. Quem se preocupa muito não consegue se reservar para orar. Os resultados disso podem ser desesperadores. Não podemos ignorar esse assunto diante do fato de que as Escrituras nos exortam para não andarmos ansiosos por coisa alguma (; ). O ansioso e agitado não pode fazer o que o salmista afirma no : “Uma coisa peço ao Senhor, e a buscarei: que eu possa morar na Casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do Senhor e meditar no seu templo.” Preocupação excessiva pode nos afastar da comunhão com Deus. Pense: como alguém pode ter Jesus em sua casa e não se tocar? Preocupação excessiva!

2. ABANDONANDO AS COISAS DESNECESSÁRIAS

Toda a preocupação gerada por Maria possuía uma certa razão, como mencionamos. Ela estava com motivações nobres. Queria receber bem o Senhor Jesus. Contudo, não havia motivo para tanta elaboração. Ela se preocupou muito com coisas claramente desnecessárias. Como afirmamos, não há razão para crermos que ela acabara de começar a preparar a comida ou outras coisas. Jesus não apareceria sem avisar e não seria prudente deixar as coisas para em cima da hora. Além do mais, Maria deixou sua irmã para ouvir a Jesus, ou seja, para ela, o necessário já havia sido feito. Para dar mais força a esse argumento, o fato de Jesus reprovar Marta, evidencia que ela estava indo além do que era necessário.
Mesmo diante disso, outras coisas precisam ficar claro para nós: Jesus não possuía glória humana, no sentido que Ele não se portava como poderia. diz: “...antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana”. Jesus não deixou de ser Deus, mas ele não quis agir como tal. É por isso que Jesus veio em forma de servo: “...tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (; cf. ). Para Jesus, uma refeição simples já bastava. Ele não era como os outros líderes religiosos que se preocupavam com pomposidade.
Ilustração: Certa feita, quando criança, deixei de ir em um culto de quarta-feira para participar de um campeonato de futebol de rua no bairro em que morávamos em Uberlândia. Isso nunca me foi permitido, mas, por alguma razão desconhecida, minha mãe não estava presente e meu pai, mais permissivo, permitiu que eu ficasse na rua para tal campeonato. Porém, ao ver meu pai saindo de casa, um sentimento estranho tomou conta do meu coração. Era culpa! Me sentia culpado por ter abandonado a companhia de meu pai no serviço ao Senhor para ficar na rua jogando futebol. Abandonei o jogo na metade, me arrumei mais ou menos em casa e fui para igreja. Ao chegar lá eu não consegui me segurar e entrei em prantos. Meu pai não entendeu. Outras pessoas também não. Eu mesmo não conseguia compreender o que estava acontecendo. Apenas sentia que eu havia trocado o Senhor por uma bola de futebol, além do péssimo desconforto por não ter tomado um banho.
Aplicação: Queridos irmãos, quantas vezes trocamos o Senhor por coisas absolutamente inúteis e desnecessárias? Marta deixou a companhia do Senhor para se preocupar com coisas exageradas e robustas, mas desnecessárias. Ó irmãos, não podemos trocar o Senhor por coisas supérfluas. Muitos trocam o culto do Senhor por motivos infantis. Muitas são as vezes que o futebol, uma simples novela, uma vaidade exagerada nos levam a faltar no culto do Dia do Senhor. Esse é um dia especial. Não falte jamais por coisas pífias. O culto de domingo é importante e devemos, como os puritanos, leva-lo a sério. Muitos de nós experimentam escassez na vida espiritual por trocaram a comunhão da igreja e com o Senhor por coisas desprezíveis.
Mas isso não ocorre apenas no culto solene. Fazemos isso em casa. Trocamos o momento devocional por horas a fio nas redes sociais. Preferimos sair com os amigos para nos divertir do que gastar 30 minutos lendo as Sagradas Escrituras. John Piper disse algo que ficou muito famoso: “Uma das maiores utilidades do twitter e do facebook será provar no último dia que a falta de oração não era por falta de tempo”.[5]
Há um detalhe que não podemos deixar de mencionar. Marta estava servindo ao Senhor. Talvez ela poderia ter pensado: “mas Senhor, estou lhe servindo, olhe que serviço mais nobre. Como podes me ignorar”. A lição é que até os serviços nobres podem nos afastar de Deus. Quando não utilizados com sabedoria, eles podem sim nos deixar distantes da preciosa comunhão do Senhor. Não são apenas as coisas ruins que nos afastam de Deus, mas as boas também.

3. VOLTANDO OS NOSSOS OLHOS PARA JESUS

O grande foco da narrativa é que Maria fez a escolha certa. Ela voltou os seus olhos para Jesus, desfrutando de sua presença e de seus maravilhosos ensinos. Maria se assenta aos pés de Jesus por que isso é característica de um discípulo. Além do mais, ela fez exatamente o oposto de Marta, não se preocupando excessivamente com coisas absolutamente desnecessários.
Essa minha argumentação está no verso 41 e 42. Jesus, enfaticamente, repete o nome de Marta duas vezes. Hendriksen afirma que tal repetição “revela marcante desaprovação, por certo, mas também terna afeição e grave preocupação, porque, aquele que sonda os corações sabe que Marta estava intimamente preocupada e exteriormente irritada”.[1] Jesus exorta Marta com firmeza e ternura. Ela não estava olhando para todas as direções, mas o mais excelente, o mais importante ela não contemplou.
As palavras de Jesus: “Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada” (v.42), enfatizam que Maria faz a escolha certa. Ela decidiu voltar os seus olhos para Jesus. Diante do quadro que Marta montou, Maria sabia que havia algo mais excelente e de valor mais inestimável que uma simples comida. Ouvir as palavras de Cristo é o que há de mais excelente nessa existência. Nada pode se igualar a isso.
Ora, haveria outra oportunidade como aquela, de ter o próprio Cristo em sua casa para ouvir os seus ensinamentos? Marta, deixe os detalhes, o que você já fez basta! Venha, desfrute da presença do Salvador. Não há lugar melhor do mundo para estar. Foi exatamente isso que Jesus disse para ela. Além disso, ele afirmou que o que Maria escolheu ninguém poderia tirar isso dela, enfatizando a perseverança dos santos: “Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão” ().
Ilustração: Jesus, depois da multiplicação dos pães, fez um duro sermão. Ele percebeu que muitas pessoas o estavam seguindo para comer, fartar suas necessidades físicas. Após o seu duro sermão, muitas pessoas foram embora, não se agradaram de seu discurso. Ele volta para os seus discípulos e pergunta se eles também iriam embora. Contudo, Pedro faz uma das confissões mais belas das Escrituras: Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna” (). Para Pedro, não havia ninguém que pudesse se equiparar a Jesus. Mesmo com a imediata reprovação do povo, Jesus continuava a ser a fonte da salvação.
Ilustração: Jesus, depois da multiplicação dos pães, fez um duro sermão. Ele percebeu que muitas pessoas o estavam seguindo para comer, fartar suas necessidades físicas. Após o seu duro sermão, muitas pessoas foram embora, não se agradaram de seu discurso. Ele volta para os seus discípulos e pergunta se eles também iriam embora. Contudo, Pedro faz uma das confissões mais belas das Escrituras: Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna” (). Para Pedro, não havia ninguém que pudesse se equiparar a Jesus. Mesmo com a imediata reprovação do povo, Jesus continuava a ser a fonte da salvação.
Aplicação: Queridos irmãos, não há absolutamente nada melhor e mais necessário do que desfrutar da comunhão com o Senhor. Nada pode se equiparar a isso. Poderíamos mais uma vez questionar Marta: “Como podes se distanciar do Senhor estando ele na sua casa? Terias outra oportunidade? Como podes trocá-lo por serviços desnecessários?”.
Precisamos ter isso em mente: a comunhão com o Senhor é a parte mais importante, mais excelente, a escolha certa que devemos fazer! Muitos zombam de nós por gastarmos horas dos nossos dias com o Senhor. Falam como se fosse uma perca de tempo. Mas não sabem o que dizem. Não sabem que essa é a escolha certa.
Esteja convicto disso: dentre todas as coisas que você pode fazer, mesmo que sejam boas e legítimas, nada é melhor do que estar na companhia do Salvador. Assim, podemos entender as palavras do salmista: “Pois um dia nos teus átrios vale mais que mil; prefiro estar à porta da casa do meu Deus, a permanecer nas tendas da perversidade” (). Essa é a escolha certa. Diante de um mundo conturbado, precisamos escolher o melhor, estar na presença do Senhor?
Que escolha você tem feito? Tens voltado os olhos para o Senhor? Você tem desfrutado de sua presença? Ou tens feito como Marta, andando ocupada de um lado para o outro com coisas desnecessárias? A escolha certa é: ouvir as Palavras do Salvador.
CONCLUSÃO E APLICAÇÃO
O foco da presente narrativa está nas palavras de Jesus: “uma coisa é necessária”. Jesus quer mostrar que diante de várias coisas, existe algo muito mais sublime, mais excelente e nós devemos escolhe-la. A comunhão do Senhor é a escolha certa. Voltemos, pois, os olhos para o Senhor Jesus. Concluo com as seguintes aplicações: 1) Aprenda a escolher as coisas mais excelentes. Não perca tempo com as desnecessárias. 2) Fuja da excessiva preocupação e ansiedade. Isso lhe atrapalhará na comunhão do Senhor. 3) Não troque seus momentos devocionais por outra coisa qualquer, mesmo que seja legítima.
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[1] Hendriksen, W. Lucas. (2a edição, Vol. 2, 2014). São Paulo: Editora Cultura Cristã, p.90
[2] GONZÁLEZ, Justo L. A era dos Altos Ideais. vol. 4. São Paulo: Edições Vida Nova, 2003, p.7
[2] GONZÁLEZ, Justo L. A era dos Altos Ideais. vol. 4. São Paulo: Edições Vida Nova, 2003, p.7
[3] GONZÁLEZ, Justo L. A era dos Altos Ideais. vol. 4. São Paulo: Edições Vida Nova, 2003, p.14
[3] GONZÁLEZ, Justo L. A era dos Altos Ideais. vol. 4. São Paulo: Edições Vida Nova, 2003, p.14
[4] GONZÁLEZ, Justo L. A era dos Altos Ideais. vol. 4. São Paulo: Edições Vida Nova, 2003, p.15
[4] GONZÁLEZ, Justo L. A era dos Altos Ideais. vol. 4. São Paulo: Edições Vida Nova, 2003, p.15
[5] PIPER, John. As redes sociais e falta de tempo para oração. 2017. Disponível em: https://voltemosaoevangelho.com/blog/2017/02/as-redes-sociais-e-falta-de-tempo-para-oracao/. Acesso: 12/10/2018 às 20:31h.
[6] Hendriksen, W. (2014). Lucas. (V. G. Martins, Trad.) (2a edição, Vol. 2, p. 92). São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã.
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