Os propósitos de Deus nas tempestades
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OS PROPÓSITOS DE DEUS NAS TEMPESTADES!
OS PROPÓSITOS DE DEUS NAS TEMPESTADES!
OS PROÓSITOS DE DEUS NAS TEMPESTADES!
OS PROÓSITOS DE DEUS NAS TEMPESTADES!
Texto:
Introdução: O pai conduz o filho pela floresta sombria no final da tarde, sobe a montanha com ele, venda-lhe os olhos e o deixa sozinho. O menino se assenta e passa a noite sozinho, na mais absoluta escuridão. Se quiser ser aprovado, ele não pode remover a venda até o dia amanhecer. Também não pode chorar nem gritar por socorro. Se ele aguentar a noite toda, será considerado um homem. E, como os outros que vieram antes dele, não poderá contar a sua experiência aos próximos candidatos, porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido. É o rito de passagem cherokee da infância à fase adulta.
Problema: O desespero humano em meio as tribulações.
Tese: Não devemos nos desesperar na tempestade, pois elas nos levam a ter maior conhecimento de Cristo e a confiarmos nEle.
Transição: Surpreendidos pela tempestade. Tempestades como essa narrada no Evangelho de Marcos são comuns no Mar da Galiléia. A superfície do lago está a 212m abaixo da superfície do nível do mar e é cercado de montanhas por 3 lados, que tem até 300m de altura. Quando a massa de ar gelada da montanha se precipita e se choca com o ar quente que está sobre o lago, tempestades repentinas se desenvolvem e transformam as aguas geralmente calmas em redemoinhos violentos e perigosos, e ondas tempestuosas de quase dois metros de altura que apavoram os pescadores mais experientes.
I - AS TEMPESTADES REVELAM A FRAGILIDADE HUMANA (V. 35-37)
Prestes a naufrgar os discipulos se deseperam. Mestre, não te importa que pereçamos? Nas adversidades reconhecemos nossas fragilidades. Nas tempestades perdemos o controle. A notícia de uma doença grave, a perda do trabalho, a perda de um ente querido, a traição e decepção de um cônjuge, o divórcio. Sentimo-nos frágeis em situações como essa.
Os discípulos duvidam. Não importa (não tem cuidado) que estejamos sendo destruídos (apolliom).
Eles o chamam de mestre. Embora ele há de se apresentar nesse episódio como o Senhor! É muito provável que o desespero e a dúvida tenham sua causa na falta de conhecimento de quem é Cristo. De conhecê-lo não só como mestre, mas como Senhor absoluto!
Transição: Frequentemente nos perguntamos o que eu fiz para merecer isso? Qual é a razão deste sofrimento?
II – AS TEMPESTADES REVELAM A SOBERANIA DE DEUS
Disse-lhes Jesus: Passemos para a outra margem V. 35
Por que as tempestades acontecem?
A lei da retribuição “Aquilo que o homem semear, isso ceifará”.
A doutrina da retribuição não é a única explicação para o sofrimento.
a. José – vendido pelos irmãos, jogado ao calabouço.
b. Jó – homem, reto, integro e justo – seus amigos
c. Os discipulos – obedientes a Jesus
A melhor explicação para a tempestade é a soberania de Deus
José () – não vos entristeçais por terem me vendido... por que para conservação da vida (fome) Deus me enviou diante de vós... Assim não foste vós que me enviaste para cá, e sim Deus...
Jó – Bem sei que tudo podes e nenhum dos teus planos podem ser frustrados... Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem.
A soberania de Deus nas tempestades tem como propósito o nosso bem.
“Porque tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus”.
Transição: Porque Jesus Cristo queria que os discípulos passassem por esta situação? Afinal, ele mesmo ordenou que eles passassem para a outra margem? Qual o propósito desta tempestade? Qual o propósito dessas tribulações?
III– AS TEMPESTADES NOS LEVAM A CONHECER A PESSOA DE CRISTO (V. 38-39)
A sua natureza humana é evidente (v. 38).
Motivos da exaustão; Naquele dia (c.f. Vv. 1-3).
Sujeito as mesmas fraquezas humanas; suor, sede, fome, sono, dor, alegria, tristeza, ira, choro, homem de dores que sabe o que é sofrer... Ele esteve no mesmo barco que a humanidade.
- Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos... Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados.
- Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado.
Considerando a divindade de Cristo na tempestade (V. 39)
Como homem exausto ele dorme, como Deus ele brada e os ventos emudecem
Ouve-se a voz do Senhor sobre as águas; troveja o Deus da glória; o Senhor está sobre as muitas águas; à tua repreensão, fugiram, à voz do teu trovão, bateram em retirada; – Porquanto, nele habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade.
Não temos mais Jesus adormecido no rugido da tempestade, mas a tempestade adormecida aos pés do Senhor que dera a ordem.
O texto original não cita o substantivo Jesus, só usa o pronome.
· Eles indagam V. 41; Os demonios o conhecem 5. 7, você o conhece?
· Se você o reconhce como verdadeiramente homem e verdadeiro Deus... Por que você ainda teme as tempestades? Então, lhes disse: Por que sois assim tímidos (medo)?! Como é que não tendes fé?
· O nosso conhecimento de Cristo deve levar-nos a uma confiança prática vivenciada e evidenciada principalmente nas tribulações.
· Você crê (acredita) em Deus? Os demonios creem e treme, mas e você crê (confiar) em Deus? Quem confia descansa, o verdadeiro amor lança fora o medo.
IV – AS TEMPESTADES NOS LEVAM A CONFIAR EM CRISTO, POR CAUSA DE QUEM ELE É (APLICAÇÃO)
Podemos contar com a sua soberania (v. 35). Deus nos reserva momentos bons e ruins, mas tudo contribui para o bem.
Podemos contar com a sua presença (v. 38). Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face? Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também; se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares, ainda lá me haverá de guiar a tua mão, e a tua destra me susterá.
Podemos contar com a sua onipotência (v. 39)
a. Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas tribulações. Fez cessar a tormenta, e as ondas se acalmaram.
b. Poder nas leis da natureza – Jesus acalma a tempestade
c. Poder em relação aos demônios – A cura do endemoninhado geraseno
d. Poder sobre a morte – a ressureição da filha de Jairo
O pai conduz o filho pela floresta sombria no final da tarde, sobe a montanha com ele, venda-lhe os olhos e o deixa sozinho. O menino se assenta e passa a noite sozinho, na mais absoluta escuridão. Se quiser ser aprovado, ele não pode remover a venda até o dia amanhecer. Também não pode chorar nem gritar por socorro. Se ele aguentar a noite toda, será considerado um homem. E, como os outros que vieram antes dele, não poderá contar a sua experiência aos próximos candidatos, porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido. Ele, naturalmente, está amedrontado. O seu medo o faz ouvir toda espécie de barulho. Animais selvagens podem estar por perto. Talvez índios de uma tribo adversária o encontrem e o matem. Os insetos vão atormentá-lo. As cobras lhe causam terror. Ele terá frio, fome e sede. O vento sopra e até o solo parece se mexer. Tudo lhe parece ameaçador, mas ele não remove a venda. Segundo os Cherokees, este é o único modo dele se tornar um homem. É o rito de passagem cherokee da infância à fase adulta. Finalmente, após esta noite horrível, o sol aparece e o menino pode remover a venda. E vê, então, seu pai sentado ali por perto, cuidando dele a noite toda. “De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei” – .
Jesus não se esconde. A sua presença em meio as Tempestades não é um segredo, estamos seguros. Se duvidamos, é porque precisamos conhece-lo. E a tempestade é uma ótima ocasião para isso! Oh! Provai e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele se refugia.