A abençoada possibilidade de agradecer

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A abençoada possibilidade de agradecer ()

- 18 E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, 19 falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, 20 dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo.
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- 18 E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, 19 falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, 20 dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo.

Introdução

Como nós reagimos às circunstâncias da vida? Com gratidão ou com ingratidão?
No Boletim do próximo domingo eu incluí uma citação longa de um trecho de um livro de Nathan D. Wilson:
No Boletim do próximo domingo eu incluí uma citação longa de um trecho de um livro de Nathan D. Wilson:
Diante de aborrecimentos (problemas) há apenas duas reações possíveis (com muitas variações). De um lado, “o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR!” (). Do outro, “amaldiçoe a Deus e morra!” (). Variações desta podem incluir choramingo, lástima, autopiedade, apatia ou raiva. Variações daquela podem incluir risos [e] canções [...].
Nathan D. Wilson. Morrer de Tanto Viver, pg. 52.
Uma dessas opções — não ser agradecido — nos deixa mais vazios de Deus. A outra — ser agradecido — nos torna mais cheios de Deus.
Paulo fala sobre isso nesta passagem de .

I. Alguns recorrem ao vinho

- E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução […].
As questões cotidianas nos influenciam, nos inclinam a hábitos e rituais.
O vinho é usado nesses rituais — tanto de celebração, em contextos de alegria, quanto de consolação, em contextos de estresse ou tristeza. E o vinho tem esse potencial, de nos conduzir a estados diferenciados de consciência.
Esse “poder” do vinho — de alterar nossa consciência — é identificado pela referência à possibilidade de embriaguez. Daí o imperativo: “Não vos embriagueis”.
O problema aqui — da embriaguez — é a “dissolução”. Paulo usa uma palavra, asōtia, que tem o sentido de “dissipar” ou “desperdiçar”. Uma tradução inglesa como “deboche”, “devassidão”.
Ou seja, o problema do excesso de vinho — entendamos que o texto proíbe o excesso, a embriaguez — é que, ao invés de nos inserir em uma experiência edificante, a embriaguez turva nossa mente e nos afasta do desfrute de uma experiência de culto racional. E como consta em , se não adoramos a Deus em culto racional, não experimentamos o quanto a vontade dele é “boa, agradável e perfeita”.
“Existe um outro caminho, muito melhor”, é o que diz Paulo...

II. Outros são cheios do Espírito Santo demonstrando gratidão

II. Outros são cheios do Espírito Santo demonstrando gratidão

- 18b […], mas enchei-vos do Espírito, 19 falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, 20 dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo.
Temos diante de nós uma nova proposta de ritual da existência.
Eis as circunstâncias, agradáveis ou não.
Nossa estrutura é frágil. Não aguenta o peso das circunstâncias — como diziam os sábios, “a vida pesa”.
Precisamos de nossa hora feliz — nosso (ou nossa) happy hour.
Ao invés de nos encher de vinho, Paulo recomenda que nos enchamos do Espírito Santo (v. 18b).
Encher-se do Espírito Santo equivale a encher-se de Deus — e isso, por sua vez, tem muito a ver com alegria verdadeira. nos informa que na presença de Deus “há plenitude de alegria”, ao lado direito de Deus existem “delícias perpetuamente”.
É a Bíblia nos dizendo que um dos maiores desafios — e um dos detalhes mais importantes do chamado da fé — é aprender a se alegrar em Deus.
(Bíblia Almeida Strong) 11 Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente.
Mas como se alegrar em Deus?
O texto paulinho prossegue:
Conversem entre vocês compartilhando Salmos (poemas de louvor a Deus). Cantem a ele hinos e músicas de adoração. Agradeçam por tudo — até mesmo pelas coisas mais desconfortáveis ou difíceis.
E mais: Façam isso “em nome de nosso Senhor Jesus Cristo”.
E aqui Paulo fecha a questão com chave de ouro.

Conclusão

O que o apóstolo Paulo está dizendo é que Cristo faz a diferença. Ou pelo menos devia fazer.
Aqueles que são unidos a Deus por meio de Jesus Cristo conseguem desfrutar de uma alegria melhor do que o vinho.
Sim, com o coração transformado pela graça de Jesus, podemos reagir às circunstância do modo descrito por Nathan Wilson, como segue:
Se Deus lhe dá (ou o torna) uma piada, o que você deve fazer em resposta? (Aceite; ria). Se Deus lhe dá um obstáculo, o que você deve fazer em resposta? (Aceite; escale-o. Então ria). Se Deus lhe dá a mais profunda dificuldade, o que você deve fazer em resposta? (Aceite; escale-a. Então ria). Nathan D. Wilson. Morrer de Tanto Viver, pg. 52.
Os que reagem às circunstância com ações de graças, têm suas vidas cheias do Espírito Santo. Seus corações desfrutam de alegria verdadeira, transbordantes de Cristo e de Deus.
Nesta noite nós nos alegramos juntos. Agradecemos pela vida da agora Dra. Tati, pela clínica Salute & Vita, pelos outros profissionais que aqui trabalham, Dr. Celso (dentista), Luana (psicóloga), Luciana (fonoaudióloga) e pelo Edson (engenheiro) e Jonathan (arquiteto) do escritório ao lado (Engenharia & Arquitetura).
Rogamos a Deus que os abençoe em toda atividade aqui desenvolvida. E oramos para que Deus os conduza, a cada dia, a comunhão viva com ele, por meio de Jesus Cristo. Aqueles que vivem e trabalham confiando em Jesus, e que nele, são agradecidos, recebem a dádiva de um coração cheio do Espírito Santo.
Quando isso acontece, podemos reagir às circunstâncias com riso.
Amém. Vamos orar.
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