At 4.12-5.16 - Pentecostes, Vida de dependência e autenticidade

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No Pentecostes ocorreu a descida do Espírito Santo cumprindo assim a promessa do Pai. Os crentes foram revestidos de poder e isso trouxe um grande impacto a primeira comunidade de crentes:
Pregação da Palavra de Deus com ousadia e liberdade
Alcance universal da salvação
Poder de Deus, nos milagres e na vida dos crentes
E depois aprendemos que esta não foi uma experiência única localizada em um ponto único do tempo e em um ponto único das coordenadas geográficas. Mas uma experiência que pode e deve ser vivida pelos crentes de todos os séculos e de todos os lugares da terra, pois essa é a abrangência da promessa bíblica.
Nos capítulos 3 e 4, no episódio em que um coxo a porta do templo foi curado percebemos o legado do poder de Deus, da pregação da Palavra e da salvação para todo aquele que crer.
No capítulo 5, Lucas nos brinda com uma nova história. Porém antes, no final do capítulo 4 ele nos contextualiza para melhor entendermos a história. Então vamos ao contexto:

1. Dependência

Hechos de los Apóstoles 4.32 RC95
E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns.
At 4.32
Dos versos 32-37 salta aos olhos e ao coração as seguintes verdades:
Unidade e coesão da multidão: “era um o coração e a alma da multidão”
Testemunho com poder e graça:
Testemunho com poder e graça:
Hechos de los Apóstoles 4.33 RC95
E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça.
Mordomia: “ninguém dizia que coisa alguma que possuía era sua própria”
Generosidade e sensibilidade
Hechos de los Apóstoles 4.35 RC95
E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha.
Hechos de los Apóstoles 4.34–35 RC95
Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos pés dos apóstolos. E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha.
O mordomo depende do seu Senhor. Pois sabe que tudo é de Deus e ele apenas administra. E como administrador tem que se apresentar fiel em sua gestão.
1 Corintios 4.1 RC95
Que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus.
1 Corintios 4.2 RC95
Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel.

2. Autenticidade

Para ilustrar Lucas nos conta a história de dois ofertantes, embora não seja Caim e Abel, é fácil ver um paralelo e semelhança entre as duas histórias:
Hechos de los Apóstoles 4.36 RC95
Então, José, cognominado, pelos apóstolos, Barnabé (que, traduzido, é Filho da Consolação), levita, natural de Chipre,
Hechos de los Apóstoles 4.36–37 RC95
Então, José, cognominado, pelos apóstolos, Barnabé (que, traduzido, é Filho da Consolação), levita, natural de Chipre, possuindo uma herdade, vendeu-a, e trouxe o preço, e o depositou aos pés dos apóstolos.
Faz um ato de ofertar para Deus e a motivação estava centrada no Senhor.
Há uma autenticidade do ofertante que por sua vez confere autenticidade a oferta.
Pentecostes chama a uma vida autêntica.
Hechos de los Apóstoles 5.1–2 RC95
Mas um certo varão chamado Ananias, com Safira, sua mulher, vendeu uma propriedade e reteve parte do preço, sabendo-o também sua mulher; e, levando uma parte, a depositou aos pés dos apóstolos.
Hec 5.
Hechos de los Apóstoles 5.1–3 RC95
Mas um certo varão chamado Ananias, com Safira, sua mulher, vendeu uma propriedade e reteve parte do preço, sabendo-o também sua mulher; e, levando uma parte, a depositou aos pés dos apóstolos. Disse, então, Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço da herdade?
Ananias com Safira fazem um ato aparente para Deus, contudo o ato era para si e a motivação estava centrada em si.
Caim e Abel
O ato de ofertar é um ato de adoração, louvor, gratidão e generosidade.
O ato de dar o dízimo é um ato de adoração, louvor, gratidão, dependência e fidelidade.
O dízimo não é um valor a nossa própria escolha. Dízimo é 10% de sua renda.
Não é um valor dirigido a uma ONG que faz um brilhante trabalho social, ou dirigido a um projeto ou investimento específico de algo que estou querendo na minha igreja, ou dou em uma outra igreja que tem programa na televisão e é caro manter, ou dou em uma igreja que está começando agora e eles estão precisando tanto. Dízimo é 10% que dou na igreja onde eu me congrego.
Quem retém o dízimo, faz uso indevido daquilo que não é seu. Não está sendo fiel nos dízimos.
O dízimo não deve ser dado por medo de castigo, medo do devorador, e nem para barganhar com Deus.
O dízimo não deve ser dado de acordo com a minha capacidade ou de acordo com o meu consumo. O dízimo é 10%.
Quando damos o dízimo agimos com fidelidade e confiança no Senhor. Tributamos a ele adoração, louvor, gratidão, declaramos nossa dependência e fidelidade.
A oferta
A oferta diferente do dízimo não é fixado valor ou percentual. A oferta o ofertante tem a liberdade de fazer de acordo com o tamanho de sua generosidade e capacidade.
A oferta atesta que o dízimo que dou o faço por alegria e não por obrigação. De tal modo que vou além e junto a fidelidade a minha generosidade.
Agora voltando a Ananias e Safira.
Eles venderam uma propriedade e decidiram dar uma oferta. Eles podiam ou não dar essa oferta era uma decisão pessoal.
A questão é que eles não apenas querem dar a oferta, eles querem dar a oferta e querem que pareça que eles deram todo o dinheiro da venda da propriedade.
Eles querem parecer sem ser.
E o Pentecostes chama a autenticidade.
Veja a repreensão do apóstolo Pedro como deixa claro que o problema não é eles não ter dado todo o dinheiro da venda, mas é o fato de mentirem:
Hec 5.
Hechos de los Apóstoles 5.3–5 RC95
Disse, então, Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço da herdade? Guardando-a, não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus. E Ananias, ouvindo estas palavras, caiu e expirou. E um grande temor veio sobre todos os que isto ouviram.
E quando caminhamos no texto percebemos que toda aquela falsa cena de que estavam doando tudo foi previamente planejado e acordado entre marido e mulher.
Hechos de los Apóstoles 5.7–9 RC95
E, passando um espaço quase de três horas, entrou também sua mulher, não sabendo o que havia acontecido. E disse-lhe Pedro: Dize-me, vendestes por tanto aquela herdade? E ela disse: Sim, por tanto. Então, Pedro lhe disse: Por que é que entre vós vos concertastes para tentar o Espírito do Senhor? Eis aí à porta os pés dos que sepultaram o teu marido, e também te levarão a ti.
Ambos morreram por mentir ao Espírito Santo.
Resultado disso:
Hec 5.11
Hechos de los Apóstoles 5.11–16 RC95
E houve um grande temor em toda a igreja e em todos os que ouviram estas coisas. E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E estavam todos unanimemente no alpendre de Salomão. Quanto aos outros, ninguém ousava ajuntar-se com eles; mas o povo tinha-os em grande estima. E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais, de sorte que transportavam os enfermos para as ruas e os punham em leitos e em camilhas, para que ao menos a sombra de Pedro, quando este passasse, cobrisse alguns deles. E até das cidades circunvizinhas concorria muita gente a Jerusalém, conduzindo enfermos e atormentados de espíritos imundos, os quais todos eram curados.
Temor, sinais e prodígios, separação e admiração, salvação, curas, rompimento de fronteiras geográficas.
A carne não quer depender de Deus e de sua vontade, a carne quer parecer o que não é. Mas a dependência e autenticidade são características que acompanham aqueles que vivem cheio do Espírito Santo.
Dependência e autenticidade são características que acompanham aqueles que vivem cheio do Espírito Santo.
Encorajo você a viver na dependência do Espírito Santo, compreender melhor a si mesmo como mordomo, entender que o poder e a presença do Espírito Santo em nossa vida modifica também nosso jeito de ganhar, gastar e investir: “ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua”
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