Tornando o Deus desconhecido, conhecido! (2)
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· 142 viewsIrmãos, precisamos estar atentos ao que nos motiva a participarmos da obra de Cristo. É um grande privilégio sermos usados como instrumentos de Deus para que sua verdade alcance aqueles que Ele havia, de antemão, reservado, desde a fundação do mundo, para que creiam em Cristo Jesus. No entanto, devemos constantemente sondar nossos corações para nos certificarmos de que nossa motivação é correta.
Notes
Transcript
Introdução
Agradecimento pelas orações e saudação
Brasil – Cristianismo ; Presbiterianismo
1 – Se nos revoltamos diante da idolatria, pregamos
2 – Se cremos no Deus criador, pregamos
3 – Se cremos na iminência do julgamento, pregamos
Conclusão: em Sua soberania, Deus pode usar a pregação
Final da pregação: ministério – pequenos grupos + discipulado + missão + servindo o Brasil todo.
Pedidos de oração:
- Pela igreja
- Nosso ministério
- Brasil ; Lusofonia (Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Cabo Verde e Timor Leste).
- Família
Prédica
Saudação inicial: Estou muito feliz pela oportunidade de encontrar os irmãos em Cristo que estão no outro lado do mundo, mesmo assim creio que estamos ligados pela oração. Agradeço aos irmãos pelas orações por nossa família, por nosso ministério e pelo campo em que trabalhamos – o Brasil. Oro a Deus que Ele continue a dar graça e paz celestial sobre essa igreja, bem como para um dos irmãos em seus lares e trabalhos. Através do texto de hoje – que vai até o v.34 - gostaríamos de compartilhar um pouco sobre missão no Brasil, e desafiar os irmãos para que sejam missionários que enviam e missionários que pregam.
No Brasil tem muitas raças e povos diferentes. Em 1500, o território do que viria a ser o Brasil foi descoberto pelos portugueses – foi quando entraram os europeus nesse país. E se misturaram com os ameríndios. Depois entraram os escravos de várias partes da África. Posteriormente vieram japoneses, chineses, coreanos, italianos, alemães e muitos sul americanos também. Por isso o Brasil não é um país de um só povo como a Coréia, mas tem muitas raças e culturas diferentes convivendo juntos. Isso é mais um motivo para fazer missão no Brasil. Jesus disse para ir para todos os povos para fazer discípulos. E se evangelizar no Brasil, dá para evangelizar muitos povos. Também o Brasil é o maior país do mundo que fala português. Tem outros países que falam português e se abre grande oportunidade de fazer missão nesses países sabendo se comunicar em português. Nossa visão é fazer discípulos até nesses países que falam português, como Portugal, Angola, Moçambique, Timor Leste, etc. Convido os irmãos a serem coparticipantes da obra de Cristo orando pela missão no Brasil.
Declaração de abertura[1]: Irmãos, precisamos estar atentos ao que nos motiva a participarmos da obra de Cristo. É um grande privilégio sermos usados como instrumentos de Deus para que sua verdade alcance aqueles que Ele havia, de antemão, reservado, desde a fundação do mundo, para que creiam em Cristo Jesus. No entanto, devemos constantemente sondar nossos corações para nos certificarmos de que nossa motivação é correta.
Aqui temos Paulo no meio de sua segunda viagem missionária, em que Paulo vem de alguns bons resultados: /ele acabara de passar por Tessalônica, em que consegue a conversão de várias pessoas, apesar da forte oposição, / e também por Beréia, em que a mensagem de Cristo é recebida com grande alegria, de modo que toda a sinagoga desta cidade havia se convertido ao cristianismo. Assim ele chega em Atenas, tendo deixado seus parceiros de ministério Timóteo e Silas, para trás. Ao chegar em Atenas, ele verifica que esta era uma cidade em que havia uma religiosidade muito grande. Os atenienses eram conhecidos como “colecionadores de teologia”, de tal forma que certo escritor no passado afirmou que era mais fácil encontrar um deus em Atenas do que uma pessoa, tamanha a idolatria que havia lá.
No v.16 vemos : Enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se revoltava em face da idolatria dominante na cidade.
Na época, Atenas era tida como o pináculo da civilização. Havia lá grande sabedoria, grande apreço às artes, mesmo que, na visita de Paulo, Atenas vivesse os dias finais de sua glória, cujo auge havia se dado no século 5 A.C. Foi o apogeu de sua literatura, com os clássicos gregos vindo a lume neste período. Foi o apogeu da filosófica, com Sócrates e Platão. Foi o apogeu das artes, sendo as tragédias e comédias gregas redigidas e encenadas nesta época. Mas esta época dourada da história grega passou rapidamente. Após Sócrates, Platão e Aristóteles, a filosofia grega havia entrado em declínio. Tanto que a Bíblia nos relata que as filosofias da moda eram dos epicureus e estóicos. Epicureus eram pouco mais que ateus, e criam que a vida se limita a maximizar o prazer e minimizar a dor. Já os estóicos defendiam que o bem maior estava no espírito, e de certa maneira tudo era Deus. Este era o contexto da Atenas em que Paulo esteve.
Chegamos assim no primeiro ponto de nossa mensagem:
I - Se nos revoltamos diante da idolatria, pregamos
Vendo a miséria espiritual daquele povo, Paulo não se contenta em apenas aguardar a chegada de Silas e Timóteo a Atenas (veja o v. 15); ele usou o seu tempo a fim de apresentar Cristo àquelas pessoas, que estavam imersas em idolatria.
No Brasil temos abundante idolatria como a Atenas de Paulo. Temos pessoas que praticam religiões africanas, como a umbanda e o candomblé, temos pessoas que praticam o espiritismo. A maior parte da população se declara católica romana, mas tem muita mistura com crenças de fora da Bíblia, e não vive uma vida cristã. Mais pessoas se declaram ateias do que o número de pessoas pertencentes a igrejas protestantes históricas[2]. Diante de tal quadro, não podemos parar a evangelização no Brasil.
Voltando ao texto, vejam como Paulo foi tratado no versículo 18: E alguns dos filósofos epicureus e estoicos contendiam com ele, havendo quem perguntasse: Que quer dizer esse tagarela? E outros: Parece pregador de estranhos deuses; pois pregava a Jesus e a ressurreição. Nossa Bíbla o termo grego spermologos foi traduzido por “tagarela”, mas ele literalmente quer dizer “catador de sementes”. Originalmente, o termo descrevia os pássaros que catavam as sementes lançadas inadvertidamente ao longo do caminho por algum fazendeiro (), ou os homens que catavam objetos descartados na praça do mercado. Entretanto, com o passar do tempo, a palavra era usada metaforicamente como descrição zombeteira de um plagiador que tagarelava continuamente a quem quer que lhe desse ouvidos.[3] Paulo falava sobre Jesus e ressurreição, e seguramente tais termos incitaram a curiosidade dos atenienses: “parece que ele fala de nova teologia, será que é algo que possamos acrescentar à nossa coleção?” De outra coisa os atenienses não cuidavam que não se inteirar das últimas modas.
Mas Paulo não foi para Atenas para compartilhar a última moda teológica, e sim para anunciar o caminho da salvação do Deus vivo, porque seu espírito se revoltava contra a idolatria reinante naquela cidade. Desejamos que os irmãos também tenham este espírito revoltado contra a idolatria, de modo que preguem ao seu redor, bem como quando orarem pelo Brasil.
Assim chegamos ao nosso segundo ponto:
II - Se amamos o Deus criador, pregamos
Paulo se deparou em Atenas, inclusive no Areópago, com altares vazios, nomeados simplesmente “ao Deus desconhecido”. Os historiadores antigos, como Diogenes Laertius, registram que seis séculos antes de Cristo, houve uma praga em Atenas. Tendo consultado os oráculos, é dito para eles buscarem certo cretense chamado Epimêmides, que os auxilia ao erigir altares a um deus sem nome, porque ele também não conhecia este deus; deste episódio só restaram os altares ao deus desconhecido[4]. Até hoje, no museu de Roma, temos um exemplar destes altares. Vendo as ruínas de tais altares, Paulo usa tais construções como pontos de contato com os atenienses.
Quando falamos de ponto de contato entre um cristão e um não cristão, naturalmente falamos de um ponto de colisão, posto que ambas as visões são diametralmente diferentes. Quando evangelizamos, não devemos fazer concessões: devemos apresentar fielmente o Cristo da Bíblia, conforme este se apresenta na Palavra revelada. No entanto, não seria nem um pouco inteligente se ignorarmos os fatos que rodeiam a sociedade em que nos inserimos. Os gregos não conheciam o Deus que libertou o povo hebreu do Egito, através de Moisés. Mas eles estavam familiarizados com os altares ao deus desconhecido, talvez até lembrassem de Epimênides – e ele usa este fato bem conhecido dos atenienses para iniciar sua mensagem.
Paulo passa a apresentar os atenienses o Deus criador (v.24), a doutrina da criação mostra que Deus não deixou a si mesmo sem testemunha. É verdade que, se Deus não vem a se revelar, não conheceríamos a Deus suficientemente. Deus é soberano e governa todas as coisas. Ele se revelou suficientemente para que pudéssemos crer nele. Ele sempre levanta testemunhas para anunciar sua palavra.
Desejo que nós sejamos testemunhas fieis para anunciar Deus soberano e Deus de criador.
Deus jamais fica sem testemunha. A história das missões está repleta de relatos em que Deus infiltra Sua palavra sozinha, e soberanamente age para realizar a Sua obra. Apenas um exemplo pessoal: a família do meu pai é de crentes. Os pais de minha avó paterna vieram a crer da seguinte forma: eles mudavam de casa de tempos em tempos para buscar um aluguel mais em conta. Em uma dessas mudanças, eles entraram em uma casa em que os locatários anteriores deixaram uma Bíblia lá. Eles não conheciam a Palavra de Deus. Então, pegaram aquele livro, começaram a ler, a estudar, a se interessar, e então buscaram uma igreja. Ninguém evangelizou eles, mas Deus os alcançou.
Assim, vimos que se nos indignamos com a idolatria, pregamos. Bem como se amamos o Deus criador, pregamos. Vejamos nosso terceiro ponto:
III - Se cremos na iminência do julgamento, pregamos
Porque sabemos que não apenas Deus mantém, criou, ordena todas as coisas, como também Ele também virá julgar a criação. No v. 29 Paulo cita alguns autores gregos, inclusive uma citação de Epimênides. Paulo não fala da imoralidade dos atenienses – embora pudesse falar. Paulo não fala da arrogância intelectual dos atenienses – embora pudesse falar. Mas Paulo fala que é necessário que todas as criaturas se arrependam e sejam reconciliados com Deus. Sabemos bem que o julgamento de Deus está próximo.
Todo ser humano é pecador, e carece de Deus. Busquemos o arrependimento completo, que nos leva a sermos unidos com Cristo em sua morte na cruz, e em sua ressurreição. Se cremos que o julgamento de Deus é iminente, não temos como deixar tantas pessoas ao nosso redor na ignorância de Deus. Paulo coloca três argumentos para o arrependimento: Deus foi paciente, pela sua misericórdia, e deixa as obras da ignorância no passado, desde que nos voltemos sinceramente para Ele. Deus nos ordena o arrependimento – se Deus nos diz para fazer algo, é melhor nós fazermos. E Deus apontou um dia final no qual o Senhor Jesus haverá de realizar o julgamento de toda a criação. A marca do Juiz é ter sido morto e ressurreto. Este é o Deus em que cremos, que se encarnou no meio de suas criaturas, se despindo de toda a sua glória. E como homem nasceu, como homem sofreu, como homem foi tentado, como homem teve fome e sede, e como homem morreu, para ressuscitar na glória do Filho de Deus.
Queria fazer um pequeno testemunho da nossa vida como que Deus desconhecido se tornou Deus conhecido para varias pessoas da nossa vida. A igreja que a gente serve faz discipulado. Mesmo como obreiros, tivemos terminar curso de discipulado por 2=3 anos. Ano retrasado terminamos este curso e viramos lideres da fonte. A gente começou nossa fonte no começo do ano retrasado com 4 famílias. A maioria deles era de recém convertidos e que começaram a vir na nossa igreja fazia pouco tempo. Toda semana reuníamos na nossa casa aprendendo a palavra de Deus, e eles cresciam em fé. E ano passado, 3 famílias da nossa fonte começaram discipulado. Semana passada, uma família do nosso pequeno grupo foi para Missão junto comigo. Eu me testemunhei como que Deus desconhecido se torna Deus conhecido na vida deles, e agora eles mesmo se tornaram ser evangelistas para proclamar Deus conhecido para outros.
Conclusão: Em sua soberania, Deus pode usar a pregação
Não tenhamos a ilusão de que por nossa pregação estamos salvando pessoas. Deus é soberano, e Ele é quem realiza a Sua obra de salvação. É um grande privilégio sermos participantes da obra de Deus. Não basta nos indignarmos com a idolatria ao nosso redor. Não basta amarmos a Deus. Não basta crermos na iminência do julgamento final. Nós temos que pregar. A nós compete sermos fiéis ao que nos cabe. Não se confundam, irmãos. Deus é soberano, e não necessita de nós para realizar a sua obra. Mas ele concede este privilégio aos seus filhos. Agora, que nós atendamos ao seu chamado para sermos coparticipantes em sua obra.
Saibamos, irmãos, que nós temos o dever de levar a palavra de Deus onde nós estamos, mas se nós não o fazemos, Deus fará sua obra. Agora, ai de nós se não fizermos o nosso papel.
O Brasil é um campo imenso onde ainda há bastante necessidade de evangelização, mesmo apesar da igreja presbiteriana do Brasil estar próxima de celebrar seus 160 anos[5]. No entanto, em dados do último censo oficial (2010), apenas 0,5% da população brasileira se declara presbiteriana. O Brasil é o quinto maior do mundo em área territorial (8 515 767,049 km²) e quinto em população (com cerca de 208,494,900 habitantes). Como o campo é muito grande, em várias cidades ainda não chegou o evangelho. Apesar da igreja que servimos ficar na cidade de São Paulo, a gente tenta espalhar o evangelho para o Brasil inteiro. Fazemos viagens missionárias todo ano, para evangelizar, nos meses de janeiro e de julho. Este ano, fomos na semana passada para uma cidade 300 km de São Paulo. Fomos 41 pessoas, dentre líderes da igreja e membros que estão fazendo discipulado, bem como jovens, adolescentes e crianças cujos pais vieram na missão. Evangelizamos no CDHU, fizemos EBF em dois locais e cultos de avivamento. Vieram cerca de 200 crianças e adolescentes, que foram evangelizadas e aprenderam a palavra de Deus. Fazemos conferência para pastores de todos os 27 estados para que eles possam fazer discipulado em suas igrejas a cada 2 a 3 anos. Ano passado vieram 500 pastores e líderes do Brasil todo para aprender discipulado.
É um grande privilégio sermos participantes da obra de Deus. E se a fé é presente de Deus, que presente precioso! Saibamos, irmãos, que de fato Deus realiza a sua salvação, conforme a Sua vontade. Paulo talvez tivesse ficado frustrado com o impacto de sua evangelização em Atenas. Ele foi criticado, desprezado, escarnecido (v. 32). Mas Deus, por sua infinita vontade, fez com que a pregação de Paulo desse frutos (v. 34): um dos líderes dos atenienses, Dionísio o aeropagita, creu. Uma dama da alta sociedade, Dâmaris, creu, juntamente com outras pessoas. Vemos três reações à pregação: incredulidade, escárnio, e fé. Quando comparamos o resultado em Atenas com Beréia, parece que algo deu errado. Mas não nos confundamos. Saibamos que Deus é soberano, e age conforme a sua vontade. E ao seu tempo ele alcançará todo o seu povo. Nós somos chamados para testemunharmos sobre Cristo. E se temos a motivação correta, com indignação quanto à idolatria, amor por Deus e fé no juízo final, seguramente cumpriremos nosso papel para a honra e glória de Deus.
Nós continuaremos com este coração nosso ministério no Brasil, e peço que os irmãos declarem o evangelho ao seu redor. E peço que os irmãos continuem a ser missionários que enviam, e desejo que os irmãos tenham a oportunidade de visitar o Brasil, para fazermos juntos esta missão no Brasil todo. Depois da oração, gostaríamos de mostrar dois vídeos sendo um sobre nosso ministério do ano 2018 e outro sobre a missão que fizemos semana passada. E peço a oração pelas almas que encontramos, para que Deus faça frutificar a Sua obra.
Oremos.
Senhor, nosso Deus, Pai amado, que o Senhor siga derramando suas ricas bênçãos celestiais sobre cada membro desta igreja.
Que sejamos cooperadores da oba de Cristo, sendo missionários que vão e missionários que enviam.
Que o Senhor mantenha em nós espírito de revolta e indignação diante da idolatria, para que testemunhemos ao nosso próximo sobre o Senhor.
Que o Senhor mantenha nossos corações ardendo de amor pelo Senhor e por Sua verdade, para declararmos esse amor a quem estiver ao nosso redor.
Que o Senhor mantenha em nós viva a certeza de que seu julgamento já vem, para que não nos calemos diante das oportunidades que Deus abre de falarmos do Senhor. Maranata! Vem, Senhor!
Oramos em nome de Jesus, Amém!
[1] ROBINSON, H. W. Pregação Bíblica. São Paulo: Shedd, 2002, p. 179.
[2] 63,3% católicos, 13,8% neopentecostais, 7,2% protestantes históricos, 1% adventistas, 8% ateus, 2% espiritismo, 1,5% religiões afro, 3,2% outras religiões. Fonte: IBGE Censo 2010.
[3] Simon Kistemaker, Atos, trad. Ézia Mullis e Neuza Batista da Silva, 2a edição, vol. 2, Comentário do Novo Testamento (São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2016), 173–174.
[4] “[110] …when the Athenians were attacked by pestilence, and the Pythian priestess bade them purify the city, they sent a ship commanded by Nicias, son of Niceratus, to Crete to ask the help of Epimenides. And he came in the 46th Olympiad, purified their city, and stopped the pestilence in the following way. He took sheep, some black and others white, and brought them to the Areopagus; and there he let them go whither they pleased, instructing those who followed them to mark the spot where each sheep lay down and offer a sacrifice to the local divinity. And thus, it is said, the plague was stayed. Hence even to this day altars may be found in different parts of Attica with no name inscribed upon them, which are memorials of this atonement.” Diogenes Laertius, Lives of Eminent Philosophers, org. R. D. Hicks (Kansas City Missouri: Harvard University Press, November 1, 2005), 115–117 (1.110).
[5] A Igreja Presbiteriana do Brasil teve início com a vinda do Rev. Ashbel Green Simonton (1833-1867). Americano, formado na Velha Princeton, ele foi desafiado por um sermão de seu professor, Charles Hodge, a dedicar sua vida para missões, e chegou ao Brasil em 1859. Ele dedicou todo o seu ministério para evangelizar o Brasil, tendo iniciado igrejas no Rio de Janeiro e em São Paulo, um jornal evangélico, e um seminário. Ele faleceu em 1867, vitimado por febre amarela. A igreja brasileira permaneceu vinculada à missão americana até os anos 1950.