Estudo do Apocalipse
Introdução
Ellen White e o Apocalipse
Ellen White e o Apocalipse
No entanto, dizer que o Apocalipse é uma profecia é contar apenas parte da história. O Apocalipse é um tipo muito especial de profecia. Não é apenas o único livro do Novo Testamento que lida quase que exclusivamente com o futuro, mas é também o melhor exemplo de profecia apocalíptica bíblica. Mais do que isso, é o livro do qual o gênero apocalíptico deriva seu nome. Embora não tenha sido a primeira obra apocalíptica, ele é o mais característico e mais bem conhecido de todos os apocalipses.
Gênero do Livro
O Apocalipse também tem elementos de epístola. Após o preâmbulo (1:1-3), há uma típica introdução epistolar (v. 4, 5), que segue um estilo semelhante ao das epístolas paulinas
Método Historicista de Interpretação
Propósito
O Apocalipse tem um propósito explícito e um implícito. O propósito explícito é declarado no primeiro versículo do livro: “Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer.” Ele mostra a orientação futura do conteúdo da profecia do livro. Ao mesmo tempo, transmite um senso da iminência dos eventos vindouros, porque afirma que esses eventos “em breve devem acontecer”.
Propósito do Livro
Propósito
O Apocalipse tem um propósito explícito e um implícito. O propósito explícito é declarado no primeiro versículo do livro: “Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer.” Ele mostra a orientação futura do conteúdo da profecia do livro. Ao mesmo tempo, transmite um senso da iminência dos eventos vindouros, porque afirma que esses eventos “em breve devem acontecer”.
O Apocalipse tem um propósito explícito e um implícito. O propósito explícito é declarado no primeiro versículo do livro: “Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer.” Ele mostra a orientação futura do conteúdo da profecia do livro. Ao mesmo tempo, transmite um senso da iminência dos eventos vindouros, porque afirma que esses eventos “em breve devem acontecer”
O Apocalipse tem um propósito explícito e um implícito. O propósito explícito é declarado no primeiro versículo do livro: “Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer.” Ele mostra a orientação futura do conteúdo da profecia do livro. Ao mesmo tempo, transmite um senso da iminência dos eventos vindouros, porque afirma que esses eventos “em breve devem acontecer”.
O Apocalipse tem um propósito explícito e um implícito. O propósito explícito é declarado no primeiro versículo do livro: “Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer.” Ele mostra a orientação futura do conteúdo da profecia do livro. Ao mesmo tempo, transmite um senso da iminência dos eventos vindouros, porque afirma que esses eventos “em breve devem acontecer”.
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Estrutura
No entanto, muitos acadêmicos adventistas seguem a estrutura quiástica de Kenneth Strand, que localiza a divisão entre os capítulos 14 e 15. Em The Lamb Among the Beasts, Roy Naden propõe um quiasma que divide o livro entre 12:10 e 12:11. Contudo, os capítulos 12–14 constituem a unidade que contém eventos históricos mesclados com eventos escatológicos, tornando difícil atribuí-los exclusivamente a uma seção
No entanto, muitos acadêmicos adventistas seguem a estrutura quiástica de Kenneth Strand, que localiza a divisão entre os capítulos 14 e 15. Em The Lamb Among the Beasts, Roy Naden propõe um quiasma que divide o livro entre 12:10 e 12:11. Contudo, os capítulos 12–14 constituem a unidade que contém eventos históricos mesclados com eventos escatológicos, tornando difícil atribuí-los exclusivamente a uma seção.
O uso do AT no Apocalipse
Nenhum outro livro é tão fortemente fundamentado no Antigo Testamento como o Apocalipse. João deve grande parte de sua teologia, vocabulário e simbolismo ao Antigo Testamento, embora sempre seja profundamente cristocêntrico. Isso implica aceitar a realidade de que contemplou coisas notavelmente semelhantes às reveladas aos profetas do Antigo Testamento e considerou conveniente descrever o que viu usando a linguagem e as formas de pensamento dessa parte da Bíblia.
Nenhum outro livro é tão fortemente fundamentado no Antigo Testamento como o Apocalipse. João deve grande parte de sua teologia, vocabulário e simbolismo ao Antigo Testamento, embora sempre seja profundamente cristocêntrico. Isso implica aceitar a realidade de que contemplou coisas notavelmente semelhantes às reveladas aos profetas do Antigo Testamento e considerou conveniente descrever o que viu usando a linguagem e as formas de pensamento dessa parte da Bíblia
Nenhum outro livro é tão fortemente fundamentado no Antigo Testamento como o Apocalipse. João deve grande parte de sua teologia, vocabulário e simbolismo ao Antigo Testamento, embora sempre seja profundamente cristocêntrico. Isso implica aceitar a realidade de que contemplou coisas notavelmente semelhantes às reveladas aos profetas do Antigo Testamento e considerou conveniente descrever o que viu usando a linguagem e as formas de pensamento dessa parte da Bíblia.
Tentar compreender o Apocalipse sem reconhecer as raízes do Antigo Testamento significa impedir toda a interpretação do livro. Porém, João não meramente transferiu conceitos do Antigo Testamento para o Apocalipse; ele os transformou de acordo com seus propósitos. É interessante notar que não há citações do Antigo Testamento no Apocalipse, mas apenas antecedentes aos quais João parece apontar mediante referência indireta ou alusão.
Unidade
“O Apocalipse de João é estruturalmente mais complexo que qualquer outro apocalipse judaico ou cristão, e ainda está por ser analisado de modo satisfatório. Como outros apocalipses, ele é construído por uma sequência de episódios assinalados por vários marcadores literários, como a repetição de frases estereotipadas (‘Vi’, ‘Ouvi’, etc.) e por artifícios literários como quiasmas, intercalações (embora jamais interrompam a sequência narrativa), técnica de interconexão (uso de textos transicionais que concluem uma seção e introduzem outra) e várias técnicas estruturais (uso de septetos e digressões).”
Dualismo ético
Uma das características da literatura joanina, incluindo o evangelho e as epístolas, é seu dualismo ético. Esse dualismo, que se refere ao contraste entre o bem e o mal, e pode ser expresso e caracterizado de várias formas, é apresentado no Apocalipse, especialmente no tema do grande conflito, centrado no capítulo 12. Ele tem início com a guerra no Céu entre Miguel e o dragão e continua com a batalha na Terra entre o dragão e a besta, incluindo suas cabeças e chifres (poderes civis terrestres que cumprem os propósitos do dragão), e a mulher pura com sua semente, primeiramente o Filho varão (o próprio Cordeiro messiânico) e depois o restante de sua descendência. Esse dualismo ético tem vasto alcance no Apocalipse. Não há espaço para uma posição neutra. O ouvinte ou leitor do livro deve identificar o lado correto, associar-se a ele e permanecer fiel a essa decisão.
Temas teológicos centrais (I)
No Apocalipse se destacam algumas questões teológicas. Uma delas, muito importante, é a soberania de Deus. Outra é a justiça divina. Um terceiro aspecto é o processo da salvação. O quarto é o papel de Cristo na história da salvação. O quinto tema é o papel da igreja no plano de Deus. O sexto é o papel da revelação e da profecia em comunicar o que é essencial à salvação. O sétimo é a função da decisão pessoal no preparo para o juízo. O povo de Deus, ou igreja, também desempenha uma parte significativa. Essas questões estão intimamente relacionadas.
O santuário Celeste
Temas teológicos centrais (II)
Richard Davidson apresenta uma sugestão para solucionar esse problema. O conceito tem que ver com a subestrutura escatológica da tipologia do Novo Testamento
Somente uma abordagem equilibrada, que mantenha em mente o verdadeiro objeto da revelação, trará resultados satisfatórios. A revelação não foi dada apenas a João ou às sete igrejas da província romana da Ásia, mas aos servos de Deus (1:1) que viveriam antes do juízo final, a fim de prepará-los para os eventos vindouros. A menos que leiamos o livro com a intenção de discernir essa mensagem dada por Cristo, deixaremos de compreender o conteúdo mais importante do livro.
A parte mais significativa do livro para nossa experiência pessoal são as cartas de Cristo às sete igrejas. Nessa seção Cristo fala pessoalmente a cada indivíduo de cada época. As sete igrejas representam a realidade da igreja em todas as épocas, bem como as variadas experiências que cada cristão pode ter em qualquer tempo. Esse fato é comprovado pela declaração repetida várias vezes: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” (2:7, 11, 17, 29; 3:6, 12, 22). O apelo é individual e a mensagem a cada igreja é aplicada a todas as igrejas. Se seguirmos uma abordagem semelhante no estudo de cada visão do Apocalipse, buscando a mensagem pessoal de Cristo ao leitor, receberemos a bênção de 1:3 e 22:7. Esse deve ser o objetivo do estudo do livro do Apocalipse.
Mensagem de Cristo
O livro de Apocalipse está repleto de simbolismo e numerologia. O uso extenso de simbolismo é uma das características da literatura apocalíptica. Alguns números são apenas simbólicos, ao passo que outros parecem ter valor literal, embora provavelmente contenham também algum valor simbólico. A chave é saber quando algo deve ser tomado literalmente e quando deve ser tomado simbolicamente