SEPULCRO VAZIO: O FUNDAMENTO DA FÉ

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ILUSTRAÇÃO

DDD

ELUCIDAÇÃO

Depois de toda humilhação, escárnio, sofrimento, temos o fim da humilhação de Cristo. Esse estado se finaliza quando seu corpo é colocado no túmulo
Com referencia a esse tumulo, note tambem o seguinte:
a. Era novo, no sentido de que nunca fora usado. A corrupção e a decomposição jamais haviam entrado nele. Portanto, era um lugar adequado de repouso para o corpo do Senhor.
b. O sepulcro era propriedade de José. Além disso, ele mesmo o havia lavrado (ou o fizera lavrar) na rocha (). Isso nos lembra : “Com os ricos esteve na sua morte”.
c. É evidente que uma pedra foi posta para cobrir a entrada do túmulo. Era grande e pesada, assemelhando-se a uma grande pedra de moinho.
O túmulo abre um novo momento. O momento onde Cristo recebe sua exaltação

SEPULCRO VAZIO: O FUNDAMENTO DA FÉ

V1
no primeiro dia da semana
Aqui encontra-se a argumentação para guardarmos o 1º dia da semana e não o 7º
Se Deus é o legislador, se pela sua livre vontade foi estipulado o tempo do descanso, o “dia particular [...] pode ser alterado pela autoridade e, de acordo com o prazer, do Legislador” (SHAW, 1850, p. 228, tradução nossa).
“Assim, pois, o sábado semanal, ao relembrar a criação, foi calculado para servir como uma lembrança continua e repetitiva de que o homem depende de Deus e de que é moralmente responsável diante dEle” (WILLIAMSON, 2007, p. 377). Já no Novo Testamento, vemos que o sábado cristão é no primeiro dia da semana devido a ressurreição de Cristo, devido a sua obra de redenção.
E diante da ressurreição de Cristo, como a coroação da redenção, assim como o fim da criação foi coroado, o descanso deixou o sétimo dia para ser no primeiro dia da semana, prosseguindo assim até o retorno de Cristo.
Maria Madalena foi ao sepulcro
· Foi fazer o quê?
O que faziam certamente demonstrava amor e devoção, mas também falta de fé. Elas deveriam ter lembrado das reiteradas promessas do Salvador de que ressuscitaria “ao terceiro dia”.
o O que faziam certamente demonstrava amor e devoção, mas também falta de fé. Elas deveriam ter lembrado das reiteradas promessas do Salvador de que ressuscitaria “ao terceiro dia”.
viu que a pedra estava revolvida
Imagine o susto
Coração triste e desesperado por ter perdido o seu Senhor;
Agora avista o túmulo aberto!
VIRAM que a pesada roda de pedra, já havia sido removida; não apenas afastada, mas realmente removida (retirada da canaleta), de modo que estava fora do lugar!
ILUSTRAÇÃO
Imagine o desespero de encontrar a porta da sua casa arrombada!
Conclusão objetiva e lógica: ROUBARAM O CORPO DE JESUS!
Maria Madalena começou a correr em busca de ajuda nessa terrível situação. Ela estava convencida de que o túmulo tinha sido violado pelos inimigos.
Terrivelmente apavorada, Maria exclama, “Eles tiraram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram”. O túmulo aberto era a razão para o desespero de Maria. Ela pensava, “Os inimigos voltaram. Não satisfeitos em matar o Senhor, ainda por cima roubam o túmulo. Agora não resta nem mesmo o corpo de Jesus” .
V2-3
foi ter com Simão Pedro e João... não sabemos onde puseram
Choque dos discípulos ao ouvirem a notícia
Deixaram tudo e imediatamente foram verificar a fala de Maria Madalena
DETALHE: João provavelmente presume que os leitores estão familiarizados com os outros Evangelhos, e limita sua história a Maria Madalena. Entretanto, ele deixa implícito que outras mulheres tinham acompanhado Maria (20.2: “não sabem os”).
V4-7
Saindo os dois juntos, João chega primeiro; provavelmente por ser mais jovem;
Interessante que João não entra no sepulcro... dá uma expiada por fora, na entrada do sepulcro;
O que João avistou lá dentro?
Viu os lençóis de linho;
O que era isso? ;
Judeus embalsamavam – bandagens pelo corpo e produtos derramados sobre;
Não era o mesmo ritual de embalsamar que os egípcios faziam – tiravam todos os órgãos (menos o coração) e o cérebro;
Pedro, em seguida, entra no sepulcro;
Ele viu os mesmos lençóis de linho e algo mais – lenço (lenço de rosto);
Sudarion - tecido para secar o suor do rosto e para limpar o nariz e também usado para enfaixar a cabeça de um cadáver (aí que surgiu o santo sudário);
A peça do Vaticano é uma só – a Palavra de Deus diz que são duas;
A peça do Vaticano é um pano cumprido – a Palavra de Deus diz que ele foi envolvido por faixas linho;
O que todas essas afirmações estão querendo transmitir?
Temos uma pedra (grande) tombada, ou caída;
Temos um sepulcro vazio;
Temos os lençóis ainda no local (era valioso pq continha especiarias)
Temos um lenço deixado a parte
Não era necessário que pedra fosse removida para Jesus ressuscitar; então ela foi removida por um anjo () para que fosse visto o túmulo vazio;
O que eles indicam é o seguinte: tudo no sepulcro estava bem-organizado.
O corpo do Senhor não mais estava ali.
Nenhum dos discípulos estivera ali para removê-lo, nem algum inimigo visitara o túmulo.
Como passagem esclarecedora, temos a ressurreição de Lázaro
Ou seja, Jesus passou através dos lenços envoltos em seu corpo, organizou seu sepulcro e saiu.
CONCLUSÃO: Todo o cenário, toda a história foi conduzida para deixar claro, comprovar para os discípulos, a ressurreição de Jesus.
V8-10
O que ele viu? Exatamente o que Pedro vira.
No que ele creu? Que Jesus tinha de fato ressuscitado dentre os mortos, e que ele era realmente o Messias, o Senhor da Glória, o Filho de Deus em seu sentido mais exaltado. Isso não é nada menos que fé viva no ato de abraçar a verdade da ressurreição.
Eles viram as coisas que o Senhor tinha arrumado de maneira que despertasse e fortalecesse sua fé.
As Escrituras também começaram a ter, então, um novo sentido. Anteriormente as belas passagens como o , ; ,; ; e , -passagens estas que fazem referência à ressurreição de Cristo - tiveram pouco significado para eles. Agora, essas mesmas passagens estavam começando a assumir seu significado!
Agora eles entendiam que a gloriosa ressurreição de Cristo era uma necessidade divina. Cf. . No Dia do Pentecostes, e depois dele, tudo isso se tomaria ainda mais claro.
Esses versos apresentam uma maravilhosa estrutura para comprovar, de duas formas, O FATO do cristianismo. Temos dois tipos de provas para a Ressurreição de Cristo
PROVA HISTÓRICA
a. Material narrado e escrito
i. Obras documentais que comprovam esse fato histórico;
b. Testemunho das mulheres
i. Para a sociedade antiga, a palavra da mulher não tinha peso. O fato de destacarem as mulheres, em todos os evangelhos, demonstra um fato embaraços para os discípulos e tira o foco inicial deles;
c. Túmulo vazio
i. Havia um decreto de que, se alguém violasse um túmulo, tirasse do lugar a pedra ou até mesmo removesse o cadáver, era passível de morte.
ii. Em nenhum momento os líderes religiosos conduziram tal acusação contra os discípulos, pq era incontestável que ele estava vazio!
d. Confissão dos discípulos
i. Todos os discípulos testificaram a ressurreição de Jesus Cristo com os seus próprios olhos;
ii. Várias testemunhas oculares
e. Aparições de Jesus Cristo
i. O próprio Cristo se fez visível a muitos, deixando bem claro para todos que ele tinha ressuscitado
ii.
Para refutar essa verdade, foram criadas várias hipóteses para negar a ressurreição de Cristo:
A história do Novo Testamento não é uma lenda. Os documentos do NT foram escritos por aqueles que viveram a história; A seqüência da história do NT é corroborada por escritores não-cristãos. Portanto, a história do NT não pode ser uma lenda.
A hipótese da alucinação - não funciona porque Jesus não apareceu uma única vez para uma única pessoa — ele apareceu em dezenas de ocasiões diferentes, numa grande variedade de cenários, para diferentes pessoas, durante um período de 40 dias.
Hipótese do desmaio, do desfalecimento ou da morte aparente. Existe a possibilidade de Jesus não ter realmente morrido na cruz? Talvez Jesus tenha simplesmente desfalecido. Em outras palavras, ele ainda estava vivo quando foi colocado no túmulo
Os romanos, que eram executores profissionais, chicotearam e bateram em Jesus de maneira brutal. Então, depois disso, pregaram cravos rústicos em seus punhos e em seus pés e enfiaram uma lança em seu lado.
Mesmo se não tivesse morrido na cruz – como ele sobreviveria a um túmulo frio, úmido e escuro; como teria arrancado as bandagens, empurrado a pedra para cima e para fora, passar pelos guardas romanos e, então, convencer os covardes assustados, fugitivos e céticos de que ele havia triunfado sobre a morte?
Não é que a evidência histórica favorável ao NT seja fraca (na verdade, ela é muito forte). É que excluíram os milagres de antemão. Chegam à conclusão errada porque seu viés os impede de chegar à conclusão correta.
Por isso que faz-se necessário de uma segunda prova:
PROVA ESPIRITUAL
1. Viu e creu
João chega a fé antes de ver Jesus já ressuscitado
Os detalhes das testemunhas são considerados importantes, pois toda a narrativa visa explicar exatamente como, quando e em que grau a fé na ressurreição de Jesus foi alcançada
O sofrimento de Jesus enfim acabou!
Sua obediência perfeita e a vontade do Pai foram realizadas até a circunstância decisiva da morte de Jesus.
A ressurreição de Jesus é o a mais verdadeiro cumprimento das promessas de Deus;
É o fato imutável sobre o qual a fé se fundamenta
QUAIS OS BENEFÍCIOS DA RESSURREUÇÃO DE CRISTO?
1. Às circunstâncias de que todas as suas afirmações, bem como o êxito de sua obra, repousam sobre o fato de que ele ressurgiu dos mortos. Se ele ressurgiu, então o evangelho é verdadeiro. Se não ressurgiu, é falso. Se ele ressurgiu, é o Filho de Deus, igual ao Pai, Deus manifestado na carne; o Messias predito pelos profetas; o profeta, sacerdote e rei de seu povo; seu sacrifício foi aceito como satisfação à justiça divina, e seu sangue, como resgate por muitos.
2. De sua ressurreição dependia a missão do Espírito, sem a qual a obra de Cristo haveria sido em vão.
3. Visto haver Cristo morrido como cabeça e representante de seu povo, sua ressurreição assegura e ilustra a deles. Como ele vive, também eles viverão. Se ele permanecesse sob o poder da morte, não haveria fonte de vida espiritual para os homens.
4. Se Cristo não ressuscitou, todo o esquema da redenção seria um fracasso, todas as predições e antecipações de seus gloriosos resultados, para o tempo e a eternidade, para os homens e os anjos de toda esfera e ordem, resultariam em ilusões.
A sua ressurreição comprova que Ele é o Filho de Deus; Que Ele satisfez plenamente a justiça de Deus quanto aos pecados do Seu povo; Que Ele venceu a morte; Que ele venceu Satanás, o Maligno; Que Ele é o Senhor dos vivos e dos mortos.
Por isso sua igreja pode receber os seguintes benefícios: a justificação; a graça salvífica; o amparo contra os inimigos; a certeza da nossa ressurreição no Último Dia!
...se o livramento dos hebreus do cativeiro egípcio deve ser comemorado, quanto mais a redenção do mundo pelo Filho de Deus. Se a criação do universo material devia ser conservada em perpétua lembrança, muito mais a nova criação assegurada pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos (2001, p. 1267). Charles Hodge
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