O Deus que nos purifica

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O Deus que nos purifica

Intro:
Uma das nossas grandes dificuldades, na caminhada cristã, prende-se com o conhecer a vontade de Deus em determinados momentos e episódios da nossa vida.
Por vezes acontecem coisas que não entendemos, mas depois de alguns anos as coisas fazem todo o sentido e percebemos claramente que tudo começou a muito tempo e Deus dirigiu na sua graça todo o processo.
João 2.18–25 RA
18 Perguntaram-lhe, pois, os judeus: Que sinal nos mostras, para fazeres estas coisas? 19 Jesus lhes respondeu: Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei. 20 Replicaram os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário, e tu, em três dias, o levantarás? 21 Ele, porém, se referia ao santuário do seu corpo. 22 Quando, pois, Jesus ressuscitou dentre os mortos, lembraram-se os seus discípulos de que ele dissera isto; e creram na Escritura e na palavra de Jesus. 23 Estando ele em Jerusalém, durante a Festa da Páscoa, muitos, vendo os sinais que ele fazia, creram no seu nome; 24 mas o próprio Jesus não se confiava a eles, porque os conhecia a todos. 25 E não precisava de que alguém lhe desse testemunho a respeito do homem, porque ele mesmo sabia o que era a natureza humana.
Corpo:
V 18 - Judeus - as autoridades reconhecidas no Templo e pela população (os policias do templo, escribas e sacerdotes).
O pedido de um sinal, é feito em função do que Jesus acabara de fazer. Na verdade ele não só coloca em risco os negócios que eram autorizados pelos mesmos, mas também escancara a falta de reverencia demonstrada por aqueles que se arrolavam como os defensores de uma adoração digna a Deus.
Estas coisas - refere-se ao ato de purificação de Jesus no templo narrado nos versículos anteriores, de 13-16.
V 19 - 22 - A resposta de Jesus não é aceitar o desafio de um sinal, mas de forma provocativa leva-los a pensar com profundidade o significado que o templo tinha na tipificação de Cristo.
Não é entendida nem pelos judeus e nem pelos seus discípulos.
46 anos - as contas feitas pelos estudiosos não são precisas, mas claramente nos mostram que a construção não estava terminada.
O que João nos quer transmitir?
O que João nos quer transmitir?
Que Jesus tem poder sobre a morte e só o próprio Deus tem esse poder.
1- Jesus substitui o templo V 19-21.
Destruí ou derrubem - não deve ser interpretada como uma ordem, mas como uma possibilidade. Podemos parafrasear da seguinte forma: se vocês destruirem esse templo...
Embora seja mal entendido, porque a palavra no original que ai aparece tanto se aplica ao templo que para os Judeus representava a habitação de Deus e o lugar de adoração por meio dos sacrifícios, como ao corpo, a intenção de Jesus é mostrar que ele não só é nele que reside toda a plenitude da adoração, mas que ele é o sacrifício perfeito e eterno, aceito por Deus.
O tipo e o antítipo não podem ser separados. O templo físico (ou tabernáculo) de Israel era o lugar em que Deus habitava. Portanto, era um tipo do corpo de Cristo, que também – e em um sentido muito superior – era o lugar de habitação de Deus.
O tipo e o antítipo não podem ser separados. O templo físico (ou tabernáculo) de Israel era o lugar em que Deus habitava. Portanto, era um tipo do corpo de Cristo, que também – e em um sentido muito superior – era o lugar de habitação de Deus.
2- A revelação de Deus pode ser progressiva V 22
Os discípulos lembraram-se dessas palavras, depois da ressurreição de Jesus e creram.
Embora a revelação de Deus é em Cristo completa e confirmada, a bíblia nos mostra que ela se apresenta progressiva na historia.
Os discípulos lembraram-se dessas palavras, depois da ressurreição de Jesus e creram.
Desde a queda no Éden, que a promessa da vinda de Cristo foi dada. Mas ao longo de todo o AT, Deus vai apresentando tipos que apontam para Cristo e é no Cristo ressurreto que todo o AT testamento é cumprido na totalidade.
A lei antecipava a santidade do coração; o sistema de sacerdotes esperava um mediador perfeito; Davi e seu reino anunciavam, em sua própria existência, a promessa de um Davi perfeito (c f notas sobre 2.17). Tais elos não podem ser traçados em detalhe aqui; mas parece que, assim, considera-se o templo em Jerusalém uma forma tipológica. Era importante que a adoração de Deus em seu recinto fosse pura (2.13-17); é até mais importante reconhecer que o templo em si mesmo apontava para um melhor e final ponto de encontro entre Deus e os seres humanos (cf. 1.51; 4.21-24). Jesus purificou o templo; sob essa leitura tipológica do Antigo Testamento, ele também o substituiu, cumprindo seus propósitos. (D.A Caron, Comentário de João)
perfeito
a lei antecipava a santidade do coração; o sistema de sacerdotes esperava um mediador perfeito; Davi e seu reino anunciavam, em sua própria existência, a promessa de um Davi perfeito (c f notas sobre 2.17). Tais elos não podem ser traçados em detalhe aqui; mas parece que, assim, considera-se o templo em Jerusalém uma forma tipológica. Era importante que a adoração de Deus em seu recinto fosse pura (2.13-17); é até mais importante reconhecer que o templo em si mesmo apontava para um melhor e final ponto de encontro entre Deus e os seres humanos (cf. 1.51; 4.21-24). Jesus purificou o templo; sob essa leitura tipológica do Antigo Testamento, ele também o substituiu, cumprindo seus propósitos.
3 - Ele não se impressiona com as performaces
Muitos creram mas não com a sinceridade que o evangelho nos ensina, mas pelo entusiasmo e pela espetacularidade dos milagres por eles vistos.
Jesus viu e conheceu o coração das pessoas, demonstrando sua divindade e é por isso que devemos confiar na sua obra (vida, morte e ressurreiçaõ).
Aplicação:
Cristo é o nosso sacrifício perfeito e eterno.
No meio das nossas incertezas, confiemos no Deus que revela-se a nós por vezes de forma progressiva, e mesmo quando não sabemos o que nos espera nos nossos planos e projetos, descansemos no Deus que tudo tem preparado, até aos menores pormenores, para aquilo que ele tem para cada um de nós.
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