Salvação ao que crê

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A salvação pela fé decorrente desta fé em Cristo onde levamos esse evangelho a todos que possa vir a crer em Jesus Cristo como Senhor e Salvador.

Notes
Transcript
Exórdio
Salvo pela graça (Daniel Souza)
Justificado eu fui Santificado eu sou Glorificado serei através de Cristo
Fui livre da culpa do pecado Sou livre do poder do pecado E da presença do pecado livre serei
De glória em glória De fé em fé Graça sobre graça Graça sobre graça
Salvo Salvo pela graça Mediante a fé em Cristo eu sou salvo Não vem de mim, é dom de Deus
Introdução
Uma carta maravilhosa, responsável por muitos se converterem de fato ao evangelho de Deus, Jesus Cristo nosso Senhor. A sua autoria está destinada ao Apóstolo Paulo; fora escrita por volta dos anos 55 a.C. Os personagens encontrados nesta carta são o próprio escritor, Paulo; os judeus; os gentios; uma alusão ao “verdadeiro” Israel; e o cooperadores de Paulo, citados no capítulo 16. O propósito de Paulo ao escrever essa carta foi defender um ensino fundamental do cristianismo e sua missão: a justificação por meio da justiça de Deus em Cristo. Nesta carta podemos encontrar dois temas centrais, A Lei e O Evangelho. Temas relacionados a Lei: A ira contra os pecadores; o reinado da morte por causa do pecado; os cristãos lutam contra o pecado; corações endurecidos; submissão as autoridades o dever de amar uns aos outros. Temas relacionados ao Evangelho: Deus nos declara justos por causa da fé em Cristo; vivos por meio do batismo: o Espírito é vida; eleição; os dons de Deus; unidos em Cristo.
Tema (Proposição)
A Igreja é responsável a transmitir o Evangelho da Salvação que é ao que crer
Ponto de transição
Somos a Igreja de Cristo, a Igreja que ele desenvolveu dentro da História, iniciando em Sete, com Noé e sua descendência, Abraão, Isaque e Jacó, Moisés e toda o povo Hebreu e Nação de Israel que é a transmissão da vida com Ele, com Deus. Proclamar o Evangelho da salvação que é Cristo, o Messias que já veio. Por isso é a nossa responsabilidade da livre agência decidirmos por essa transmissão, por essa proclamação ao todos os que creem e creem para salvação da suas vidas. Duas Razões: Por que a Igreja é a responsável por essa transmissão?
I Razão da Igreja assumir sua responsabilidade d a Transmissão do Evangelho da Salvação ao que Crê é: A finalidade é Cristo, Justiça, Crer e Confessar, Evangelho ao que Invocar, Proclamar o Evangelho
II Razão da Igreja assumir sua responsabilidade da Transmissão do Evangelho da Salvação ao que Crê é: Não somos Israel (nação), somos o povo de Deus
Observar
Justiça decorrente da lei v.v 5 - (δικαιοσύνην τὴν ἐκ νόμου), o que mais preocupa é a vida que será manifestada, pois, por essa justiça o homem viverá (ζήσεται), desfrutar deste princípio. Pois quando Paulo usa esse argumento está se referindo a finalidade (τέλος) da Lei que é Cristo.
Paulo está denunciando o mau uso legalista da lei mosaica, em vez de desaprovar a lei mosaica em si. Assim, τέλος assume a nuança de alvo ou conclusão propositada. Ele defende que o termo precisa ser compreendido no contexto com a frase “justiça pela fé” (“justificação de todo o que crê", N V I ). Visto que a passagem como um todo não está ensinando a cessação, o termo τέλος deveria ser entendido como “alvo”. GUNDRY, Stanley. Série Debates Teológicos - (Vol. 2).
Justiça decorrente da fé v.v 6,7,8 - (ἐκ πίστεως δικαιοσύνη), agora partindo de uma justiça que se volta ao crer, a fé. Não é algo de mérito, mas de graça e essa justiça não faz indagações, ela é imputada ao que crê. Isso é justificação, algo que em Cristo somos feitos homens e mulheres justo, nosso pecado é pago.
Em Romanos 10.6-8, o apóstolo argumenta que a vinda de Cristo sobre a terra e sua ressurreição dos mortos - em resultado da qual a justiça da fé está plenamente presente nele - tomou desnecessário que eles subissem ao céu ou descessem ao abismo, pois isso realmente seria uma negação do fato de que Cristo já havia descido do céu e havia sido levantado dentre os mortos. Ora, essa descrição poderia ser uma alusão à descida de Cristo ao abismo, do qual, por meio de sua ressurreição, ele retomou, mas nada de concreto é dito sobre isso. BAVINCK, Herman. Dogmática Reformada - (Vol. 3).
Crer e confessar v.v 9,10,11 - (πιστεύσῃς; ὁμολογήσῃς). O apóstolo vem desenvolvendo a finalidade da lei, da ordenança de Deus. Agora estamos diante de dois atos que são nossos, que cabe pela graça do Espírito Santo de Deus em nós manifestar que é o crer e confessar. E essas atitudes estão relacionados a falar, ser com a boca (στόματι) e o crer tem que ser certo, com sentimento, com o coração (καρδίᾳ). Esse crer faz com que não sejam confundidos (καταισχυνθήσεται)
Um significado muito maior deve ser dado ao contexto com sua afirmação de que “o τέλος da Lei é Cristo, para a justificação de todo o que crê [εἰς δικαιοσύνην παντὶ τῷ πιστεύοντι] v.v 4. Essa frase está muito próxima de Romanos 10.6, ἡ δὲ ἐκ πίστεως δικαιοσύνη (literalmente, “e a justiça que é pela fé”) e Romanos 10.10, πιστεύεται εἰς δικαιοσύνην (“vocês crêem para justiça”). É evidente que a justiça de que se fala nesses contextos é aquela que vem pela fé, por meio do crer; é o contrário de recorrer à justiça caseira do uso das obras para estabelecê-la! GUNDRY, Stanley. Série Debates Teológicos - (Vol. 2).
Acepção de pessoas v.v 12,13 - Todo o que invocar o nome do Senhor, não há distinção aos que creem, que ouvirem a mensagem de Cristo, o Evangelho e crer, seja judeu, seja grego, seja Paulista, seja Amazonense será ouvido do Pai.
Não há um Deus para os judeus que seja melhor, nem outro para os gentios que seja pior; o Senhor é o Pai de todos os homens. A promessa é a mesma para todos os que invocam o nome do Senhor Jesus como Filho de Deus, como o Deus manifesto em carne. HENRY, Matthew. Comentário Romanos.
Proclamação do Evangelho v.v 14,15 -
Era necessário que o Evangelho fosse pregado aos gentios. Alguém deveria mostrar-lhes em que deveriam crer. O Evangelho deveria ser bem recebido entre aqueles a quem é pregado! Ele é dado não somente para ser conhecido e crido, mas para ser obedecido. Não é um sistema de noções, mas uma regra de conduta. O início, o progresso e o poder da fé vêm pelo ouvir, mas somente por ouvir a Palavra, porque a Palavra de Deus fortalecerá a fé. HENRY, Matthew. Comentário Romanos.
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Nisto temos como aqueles que tem as informações necessárias para a aquisição de uma moradia, próximo daqueles que necessitam de uma casa, um lugar para viver e por não haver o compartilhamento da informação não conquistam, não são alcançados. Estão vivendo uma finalidade que não é para eles por causa de não terem alcançado as informações necessárias para ter uma vida nova.
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Somos conhecedores desta verdade, somos aqueles que detém o conhecimento e não o transmitimos?
Participamos da graça do Evangelho, e não o compartilhamos? Fazemos parte de qual estatística, da que proclama, da que faz ouvir a voz do Evangelho, ou dos que não conhecem por não proclamarmos, vivermos uma vida santa e digna?
II Razão da Igreja assumir sua responsabilidade da Transmissão do Evangelho da Salvação ao que Crê é: Não somos Israel (nação), somos o povo de Deus - v.v 10.16-21
Observar
Obedeceram ao Evangelho e Acreditou na Pregação v.v 16 - Aqui temos o apóstolo em um processo retórico, trazendo ao Senhor a questão da nossa preocupação sobre o obedecer e o acreditar em nossa pregação. Aqui o apóstolo está colocando em cheque o que os ouvintes tinham a responder.
O vocativo "Senhor" é um acréscimo feito pela LXX. Em Isaías 53:1 a pergunta é feita por aqueles que ouvem o anúncio da exaltação do Servo Sofredor (ver o versículo imediatamente anterior, Is 52:15, citado abaixo, em 15:21). "Quem acreditaria no anúncio que ouvimos?", perguntam cheios de surpresa, quando rememoram a humilhação do Servo. O anúncio, incorporado na mensagem do Evangelho, ainda é recebido com incredulidade, Paulo diz — desta vez, não pelos reis e nações de que fala Isaías 52:15, mas pelo povo judeu em massa. Isaías 53:1 é citado em João 12:38 para explicar a razão por que o povo falhou, não crendo em Jesus como o Messias durante o Seu ministério em Jerusalém; forma par ali com a citação de Isaías 6:9, também amplamente divulgada nos primitivos tempos cristãos como um testimonium predizendo a incredulidade judaica (ver 11:8). BRUCE, F.F. Romanos - Introdução e Comentário.
Palavra gera fé v.v 17a - essa fé gerada as pessoas está no ouvir. É pelo ouvir que a fé é gerada e o ouvir a Palavra de Deus, a informação de Cristo Jesus Ressurreto dentre os mortos.
"A fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus." "Ouvir" é a mesma palavra "informação" (AV) que ocorre na citação de Isaías 53:1 no versículo anterior (grego: akoe); aqui ela indica a mensagem que é ouvida. Quanto à frase "palavra de Deus", a redação mais bem documentada é "palavra de Cristo" (RV, NEB, AA), i. e., "a pregação de Cristo" (RSV), a mensagem do Evangelho, a qual leva os seus ouvintes a crerem. BRUCE, F.F. Romanos - Introdução e Comentário.
Pregação pela palavra de Cristo v.v 17b - venha comigo, que pregação é essa? O que se tem ouvido que vai gerar fé no próximo? Aqui temos o apóstolo chamando a atenção no que se é ouvido, em que informação tem se feito aos ouvidos, e a fé só é manifesta com a pregação da palavra de Cristo, do Evangelho de Deus Jesus Cristo nosso Senhor.
A fé vem pela pregação, e a pregação pela palavra de Cristo. AV: "A fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus." "Ouvir" é a mesma palavra "informação" (AV) que ocorre na citação de Isaías 53:1 no versículo anterior (grego: akoe); aqui ela indica a mensagem que é ouvida. Quanto à frase "palavra de Deus", a redação mais bem documentada é "palavra de Cristo" (RV, NEB, AA), i. e., "a pregação de Cristo" (RSV), a mensagem do Evangelho, a qual leva os seus ouvintes a crerem. BRUCE, F.F. Romanos - Introdução e Comentário.
Toda a terra se faz ouvir v.v 18 - Muitos são alcançados. O apóstolo Paulo fora um dos que Deus usou para levar o evangelho o mais longe possível para seu tempo. Hoje vemos que cada vez mais os povos, etnias então sendo alcançados pelo evangelho de Jesus Cristo.
Contudo, se alguém não concorda que a vontade de Deus seja a força determinativa dessas diferenças e procura pela solução para essa questão nas diferentes atitudes dos homens, essa pessoa deve procurar refugio em pressuposições insustentáveis. Os luteranos, por exemplo, querem reconhecer a disposição de Deus no fato de que uma pessoa nasce sob a luz do Evangelho e outra não e afirmam que a vocação da Palavra veio a todos os homens no tempo de Adão, de Noé e dos apóstolos ( eles recorrem especialmente a Romanos 10.18 e Colossenses 1.23), e que essa vocação foi perdida somente por causa de nossa própria falta. Desse mesmo tipo e o pensamento de Orígenes, segundo o qual originalmente todas as almas foram criadas semelhantes umas as outras e ao mesmo tempo, e que, de acordo com a conduta variável de cada uma delas em sua preexistência elas receberam diferentes corpos como sua porção na terra. BAVINCK, Herman. Dogmática Reformada - (Vol. 3).
O tratamento de Deus para com Israel v.v 19 - o apóstolo usa uma palavra de Dt, Moisés tipificando Deus; mostrando ao seu povo, a Israel, que haveria um outro povo, um novo relacionamento, um povo que seria transformado, que geraria ciúmes.
A citação é tomada do Cântico de Moisés (Dt 32:21). Mas aqui Moisés representa Deus falando. O Cântico de Moisés deu aos cristãos primitivos um notável número de testimonia — geralmente, mas não exclusivamente, sobre o tema da incredulidade judaica (ver 1 Co 10:20, 22, eco de Dt 32:16s.; Fp 2:15, eco de Dt 32:5; Hb 1:6, citação de Dt 32:43, LXX).13 Os escritores posteriores das apologias anti-judaicas consideravam como ponto forte em sua argumentação o fato de que neste Cântico o próprio Moisés testifica contra os judeus (ver Justino, Diálogo com Trifo 20, 119, 130). Parece também que o Cântico desempenhou papel importante no pensamento teológico da comunidade de Qumran. BRUCE, F.F. Romanos - Introdução e Comentário.
Deus em direção ao povo v.v 20 - temos aqui um extremo. Parte de Moisés na apresentação de apenas uma mudança, Deus dando uma palavra. Agora temos Deus indo em direção ao povo diferente, relacionando com um povo que não o procurava.
“E Isaías a mais se atreve.” Quer dizer, vai a extremos de ousadia, ainda além do ponto alcançado por Moisés, em sua afirmação do paradoxo de dar Deus Suas misericórdias pactuais aos que não eram Seu povo e não tinham direito àquelas misericórdias. “Fui achado pelos que não me procuravam. ...” Em seu contexto original, estas palavras de Isaías 65:1 talvez se refiram a Israel em sua rebelião (ver RSV: "Eu estava pronto para ser procurado por aqueles que não perguntavam por mim. ..."); mas, da mesma forma como em sua aplicação da profecia de Oséias, Paulo reconhece aqui um princípio que, na situação dos seus dias, era aplicável aos gentios. BRUCE, F.F. Romanos - Introdução e Comentário.
Mensagem que fora a Israel v.v 21 - Temos então a afirmação que Deus foi a um povo que o rejeitou, um povo que não o serviu quando tinha a oportunidade de uma vida de serviço, de relacionamento com ele. Deus estendeu sua mão, trouxe a possibilidade de salvação a um povo rebelde e obstinado.
Se Paulo acha Isaías 65:1 aplicável ao fato de os gentios aceitarem avidamente o Evangelho, acha igualmente Isaías 65:2 aplicável ao fato de os judeus em geral o rejeitarem. BRUCE, F.F. Romanos - Introdução e Comentário.
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Imaginem um time de futebol, que tem todas as qualidade ou melhor as capacidades para ser um time campeão, mas o seu técnico resolve relacionar-se com um que não o procurava, por causa da suas rebeliões, por causa das contradições deste time? Imaginem agora um novo time, formado por causa da vontade deste técnico que para chamar a atenção faz ciúme neste novo empreendimento. Assim fora com Israel.
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Como temos nos portado diante da palavra que tem sido pregada?
Nossa vida tem sido uma vida de obediência a Deus, uma vida de acreditar no Senhor nosso Deus e sua palavra?
Em posição estamos a de Israel, com o relacionamento em desarmonia, não entendo a sua palavra a sua mensagem a nossas vidas?
Conclusão com Aplicação
O versículo 1 do capítulo 10 retrata o desejo do apóstolo ao seus ouvintes Judeus que diz:
“Irmãos, a boa vontade do meu coração e a minha súplica a Deus a favor deles são para que sejam salvos.”
Esse é o meu desejo. Essa é a minha responsabilidade, essa é a responsabilidade da igreja não apenas aos judeus, mas aqueles que tem sido proclamada a verdade de Deus que é Jesus o nosso Senhor e salvador. O Senhor nesta noite nos chama a lembrar da nossa responsabilidade como Igreja e pregar o evangelho aos nossos amigos, colegas, vizinhos, familiares em tempo e fora de tempo. Essa é a importância para esse nosso século cético, mundano, que vive em busca dos prazeres. Tenhamos esse desejo, que a salvação chegue aos que creem...
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