Ser cristão é OBEDECER
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· 30 viewsDeus rejeita a adoração hipócrita, desconectada de uma vida de obediência
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O que significa ser cristão hoje em dia? Para muitos (ou para a maioria), ser cristão é estar alinhado, fazer parte de uma comunidade religiosa. Não deixa de ser verdade. Ser cristão é, sim, tomar parte num grupo de crentes. O cristianismo, para estas pessoas é institucional, quase como um ingresso, que pensamos adquirir para o céu.
Ser cristão, porém, vai muito além de uma declaração de fé ou de uma associação. Tampouco, é adaptar-se a usos e costumes que, como vimos na semana passada, têm mais a ver com a aparência do que com a verdadeira piedade. George Whitefield, no século XVII, parecia ver os nossos dias quando disse que
“Nada é mais conhecido do que nossos deveres quanto ao cristianismo; porém, quão incrível é, nada é menos praticado? Há muito em nome e exibição, mas pouco disso no coração e na conversa, se vamos à igreja e ao sacramento, ou se somos chamados pelo nome de Cristo e somos batizados nesse nome; se isso nos tornar cristãos, acredito que todos nós teríamos direito a isso”.
Ele está certo. Há muito na aparência, mas pouco no coração e na vida de muitos crentes; e isto é que desperta a necessidade de uma mensagem como esta, de que ser cristão é obedecer. Nós vamos aprender hoje que
Nosso cristianismo é revelado por meio de uma adoração íntegra
Nosso cristianismo é revelado por meio de uma adoração íntegra
Veremos que fomos criados para adorar de maneira íntegra, mas que isto se revela impossível diante do nosso coração corrompido. Veremos que Cristo restaura a nossa adoração, de modo a que podemos honrar a Deus com integridade e obediência. Primeiro, vamos entender o propósito de nossa existência.
A adoração deve ser coerente com a vida
A adoração deve ser coerente com a vida
Nós fomos criados com um propósito bem determinado. Quando Deus completa a obra da criação, depois de seis dias formando tudo o que existe, ele descansa; mas o descanso de Deus não é um fechar de olhos como o nosso, após um dia pesado de trabalho. É um descanso de contemplação, em ver o que fez e ter prazer naquilo.
Nós também fomos criados por ele, à sua imagem e semelhança; e, como tais, chamados a contemplar a Deus ao que ele fez e termos prazer nisto. São estes os termos da primeira pergunta de nosso Catecismo Maior de Westminster, quando diz
Qual é o fim supremo e principal do homem?
O fim supremo e principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre.
fim supremo e principal do homem
é
Vida que não envolve adoração é, então, uma vida sem propósito. Nós sabemos disto. O homem, nas palavras de Calvino, foi feito para adorar; e se não adora a Deus, vai adorar a outra coisa, um ídolo qualquer, dinheiro, fama, prazer. Na verdade, vai adorar ao maior de todos os ídolos: a si mesmo.
glorificar a Deus e gozá
Esta é a resposta para uma das grandes perguntas do ser humano: “para que eu existo?” Quando compreendemos que fomos criados para a adoração, nossa vida ganha um propósito; faz com que vejamos que a vida humana tem, sim, um significado. Também faz ver como é tola a busca humana para a satisfação de si mesmo. Não deve nos causar estranheza que tantas pessoas passem pela vida sem um rumo, sem uma direção, visto que não cumprem o fim para que foram criadas, mas vivem numa busca insana por fazerem apenas o seu próprio querer.
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Contemplar a Deus e as suas obras é a razão, por exemplo, porque reservamos um dia em sete de descanso. O domingo não deve ser usado para os nossos próprios prazeres ou afazeres. Buscarmos nos deleitar nas coisas de Deus deve ser o nosso alvo principal; mas a adoração a Deus não pode ater-se ao domingo.
lo para sempre.
Adorar a Deus é um ato de vida, que envolve tudo o que somos. É o que diz o texto de :
Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças.
Você certamente conhece este trecho. Ele faz parte do grande mandamento de Jesus; mas é preciso entender o que ele quer dizer. Amar a Deus não é apenas um ato de afeição, mas de vontade (o coração), razão (a alma) e ação (as nossas forças); ou seja, verdadeira adoração envolve a inteireza do ser humano. Requer integral sujeição à vontade de Deus. Em outras palavras, requer obediência.
Uma adoração que se limite a atos de culto não é a adoração que Deus requer. Deus não quer apenas o seu domigno à noite. Ele fez você para adorá-lo, pela sua obediência a ele, todos os dias.
Uma adoração dissociada da vida, hipócrita, desobediente, é um resultado da queda. Não é preciso ir muito além do Éden para constatar isto. Basta ver que uma adoração fria, sem coração, está na raiz do pecado de Caim (). No contexto da nossa passagem, também é alvo da condenação de Deus. Veja o que diz :
Se você fizer o bem, não será aceito? Mas se não o fizer, saiba que o pecado o ameaça à porta; ele deseja conquistá-lo, mas você deve dominá-lo”.
Governantes de Sodoma, ouçam a palavra do Senhor! Vocês, povo de Gomorra, escutem a instrução de nosso Deus!
“Para que me oferecem tantos sacrifícios?”, pergunta o Senhor. “Para mim, chega de holocaustos de carneiros e da gordura de novilhos gordos. Não tenho nenhum prazer no sangue de novilhos, de cordeiros e de bodes!
Quando vocês vêm à minha presença, quem lhes pediu que pusessem os pés em meus átrios?
Parem de trazer ofertas inúteis! O incenso de vocês é repugnante para mim. Luas novas, sábados e reuniões! Não consigo suportar suas assembléias cheias de iniqüidade.
Suas festas da lua nova e suas festas fixas, eu as odeio. Tornaram-se um fardo para mim; não as suporto mais!
Quando vocês estenderem as mãos em oração, esconderei de vocês os meus olhos; mesmo que multipliquem as suas orações, não as escutarei! As suas mãos estão cheias de sangue!
Lavem-se! Limpem-se! Removam suas más obras para longe da minha vista! Parem de fazer o mal,
aprendam a fazer o bem! Busquem a justiça, acabem com a opressão. Lutem pelos direitos do órfão, defendam a causa da viúva.
O juízo do Senhor viria sobre uma nação que pensava que, por ser o povo eleito de Deus e ter o Templo em seu meio estava garantida de toda ameaça, ainda que o coração estivesse longe do Senhor. Deus rejeita os atos de culto deste povo, neste trecho e em nossa passagem, porque eles nada tem a ver com a vida que levavam, de desobediência e negligência à sua vontade.
Mas eles não aprenderam a lição. Este espírito permanece até os dias de Jesus. Veja o que ele diz em , uma citação literal deste nosso texto, quando os fariseus o confrontam porque seus discípulos não lavavam as mãos cerimonialmente antes de comer. Tinham, nas palavras de Paulo, aparência de piedade, mas negavam o poder de Deus pelos seus atos.
“ ‘Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Em vão me adoram; seus ensinamentos não passam de regras ensinadas por homens’”.
A verdade a ser compreendida, aqui, é que Deus não se agrada de uma adoração formal. OU ela se manifestava em uma vida de obediência ou ela seria inútil.
Porém, temos de compreender que, por mais que Israel - ou nós - nos esforcemos, esta adoração integral é impossível, porque o nosso coração encontra-se corrompido e indisposto para com Deus.
A impossibilidade da adoração que Deus requer
A impossibilidade da adoração que Deus requer
Todo homem tem em si um senso de responsabilidade a algo maior. Ele sabe, ainda que negue, que há um propósito maior que deva cumprir. Então, ao se defrontar com este senso de transcendência, entende que deve obediência. Cria, a partir disto, regras e mais regras, todo um sistema de prestação de contas que deve satisfazer, como podemos ver no verso 13 de nosso texto.
No caso esopecífico de Isaías, as regras ensinadas por homens eram, surpreendentemente, a Lei de Moisés. É claro, Deus não recrimina aqui a sua própria Lei, mas a apropriação indevida que os mestres dela haviam feito, como nos diz o profeta . Eles substituíram a essência de um relacionamento com o Deus santo pelo formalismo dos sacrifícios no Templo. O problema não é o que eles tinham nas mãos, mas o que lhes faltava ao coração.
O meu povo vem a você, como costuma fazer, e se assenta para ouvir as suas palavras, mas não as põe em prática. Com a boca eles expressam devoção, mas o coração deles está ávido de ganhos injustos.
A causa da adoração desprovida de obediência é o coração corrupto do homem. fala da profundidade do estrago causado pelo pecado no coração humano. Ele é, por natureza, mau, sem esperança de restauração, um coração indisposto e distante de Deus; e, pela ausência de capacidade em oferecer a Deus a obediência indevida, o homem abraça, segundo o nosso texto, duas possibilidades: construir o próprio caminho até Deus ou reduzir a Deus ao nosso tamanho.
O coração é mais enganoso
que qualquer outra coisa
e sua doença é incurável.
Quem é capaz de compreendê-lo?
Primeiro, construir o caminho para Deus é o caminho de Babel (). O homem quer construir um caminho para o céu. De modo simbólico, é a eterna busca do homem em construir uma escada que o leve à presença de Deus assim como ele é, sem qualquer mudança. Esta tentativa muda de nome, mas o espírito é sempre o mesmo: dogma da religião, tradicionalismo, moralidade ética… todos caminhos que têm algum valor, mas que são, nas palavras de Paulo em , falhos em conduzir à verdadeira obediência. O problema é que estes caminhos não são uma adoração a Deus, mas ao próprio homem. Não basta que os atos sejam ortodoxos, corretos, mas que os impulsos do coração sejam puros; e, nestes caminhos construídos por homens, quer se adorar não a Deus, mas honrar ao próprio ser humano, como bem o texto lido sobre a torre de Babel mostra.
Depois disseram: “Vamos construir uma cidade, com uma torre que alcance os céus. Assim nosso nome será famoso e não seremos espalhados pela face da terra”.
Essas regras têm, de fato, aparência de sabedoria, com sua pretensa religiosidade, falsa humildade e severidade com o corpo, mas não têm valor algum para refrear os impulsos da carne.
Depois disseram: “Vamos construir uma cidade, com uma torre que alcance os céus. Assim nosso nome será famoso e não seremos espalhados pela face da terra”.
Segundo, a redução de Deus ao nosso tamanho. É o que nós vemos nos versos 15 e 16. É o Deus dos hipócritas, tão pequeno quanto aqueles que o adoram. O hipócrita pensa que Deus é tão ignnorante quanto aos seus pecados quanto as pessoas que o cercam, enganadas com a sua falsa piedade. Eles se esquecem, como John Milton, o autor de Paraíso Perdido, que
“… nenhum homem ou anjo é capaz de discernir a hipocrisia, o único mal que corre invisível, exceto a Deus somente”.
Essas regras têm, de fato, aparência de sabedoria, com sua pretensa religiosidade, falsa humildade e severidade com o corpo, mas não têm valor algum para refrear os impulsos da carne.
Isaías concorda com Milton e mostra a tolice de achar que Deus, o nosso Criador não nos conhece, não vê o que tentamos ocultar nas trevas. Nossa imperfeição, o mau cheiro de nossos pecados sempre sobe ao seu nariz como uma ofensa, conforme nos diz Davi (). fala acerca da condenação divina à arrogância do homem. Ninguém melhor do que aquele que nos fez para saber do que fazemos, pensamos ou sentimos. Como então ele poderia aceitar nosso culto? Por melhores que sejam as intenções, nossa adoração sempre será imperfeita, porque a nossa obediência à vontade do Senhor sempre será, também imperfeita.
Por que o ímpio insulta a Deus, dizendo no seu íntimo: “De nada me pedirás contas!”?
“Ai daquele que contende com seu Criador, daquele que não passa de um caco entre os cacos no chão. Acaso o barro pode dizer ao oleiro: ‘O que você está fazendo?’ Será que a obra que você faz pode dizer: ‘Você não tem mãos?’
“Ai daquele que contende com seu Criador, daquele que não passa de um caco entre os cacos no chão. Acaso o barro pode dizer ao oleiro: ‘O que você está fazendo?’ Será que a obra que você faz pode dizer: ‘Você não tem mãos?’
Para que possamos cumprir o nosso propósito, é necessária uma mudança radical, um transplante de coração, que apenas Jesus pode fazer, quando nascemos de novo.
Cristo restaura nosso culto
Cristo restaura nosso culto
Como se dá este processo de restauração de uma adoração obediente?
Aspergirei água pura sobre vocês e ficarão puros; eu os purificarei de todas as suas impurezas e de todos os seus ídolos. Darei a vocês um coração novo e porei um espírito novo em vocês; tirarei de vocês o coração de pedra e lhes darei um coração de carne. Porei o meu Espírito em vocês e os levarei a agirem segundo os meus decretos e a obedecerem fielmente às minhas leis.
Certa vez, Jesus fez um desvio intencional por Samaria. Uma jornada considerável, bem diversa do que um judeu faria, com um objetivo claro em mente: ele precisava encontrar-se com uma pessoa, uma mulher, à beira de um poço. Quando ela se aproxima, ele começa um diálogo, com um pretexto de um gole d’água. Promete a ela água da vida, revela os segredos do seu coração e ela, impressionada, faz uma pergunta a respeito de adoração. Sua dúvida era a respeito de qual o templo aceitável para Deus, se o dos judeus, em Jerusalém, ou o dos samaritanos, em Gerizim. Ela está falando - adivinhe - em adoração formal. Veja só a resposta de Jesus ():
Alguns elementos são importantes aqui. Primeiro, a regeneração, nome técnico para a doutrina do nascer de novo, do novo coração, é um ato exclusivo de Deus. É ele quem toma a iniciativa em nos transformar. Segundo, é um ato de purificação, em que nossas impurezas são lavadas e os ídolos do coração são destronados. Terceiro, não é apenas uma restauração, mas algo novo, uma troca de um coração endurecido pelo pecado por outro desejoso de obediência à Deus. Quarto, é uma obra que Deus faz ao nos dar o seu Espírito. É o Espírito Santo de Deus que, iluminando nossa mente para compreender as Escrituras, nos abre o coração para a fé que nos regenera.
Jesus declarou: “Creia em mim, mulher: está próxima a hora em que vocês não adorarão o Pai nem neste monte, nem em Jerusalém. Vocês, samaritanos, adoram o que não conhecem; nós adoramos o que conhecemos, pois a salvação vem dos judeus. No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura. Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”.
Perceba o ponto principal do que Jesus está dizendo. A verdadeira adoração não está restrita a um lugar. Deus deseja adoradores que o adorem na integridade do seu ser, mente e coração; mas como isto é possível, se o coração encontra-se corrompido e a mente não é capaz de compreender a verdade de Deus?
O segredo está na ação de Deus, conforme prometida em :
Aspergirei água pura sobre vocês e ficarão puros; eu os purificarei de todas as suas impurezas e de todos os seus ídolos. Darei a vocês um coração novo e porei um espírito novo em vocês; tirarei de vocês o coração de pedra e lhes darei um coração de carne. Porei o meu Espírito em vocês e os levarei a agirem segundo os meus decretos e a obedecerem fielmente às minhas leis.
Observe, Deus toma a iniciativa de mudar o nosso coração, de pedra - endurecido pelo pecado - para um coração de carne - desejoso de obediência, por meio do seu Espírito; e é através de Cristo que o Espírito é derramado, após o seu sacrifício, que nos abre as portas para a adoração diante de Deus.
Esta é a essência do diálogo de Jesus com Nicodemos, no capítulo 3 de João. O homem nasce de novo por meio do Espírito de Deus, que nos dá um novo coração e ilumina o nosso entendimento, para vermos a Cristo nas páginas da Escritura; e, crendo, possamos cumprir obedientemente a vontade do Pai, dando a ele a adoração egítima que espera dos seus.
É esta obra maravilhosa que humilha a sabedoria dos sábios e faz com que a inteligência dos que se pensam inteligentes se oculte. Não à toa, Paulo, usa deste texto de Isaías, quando fala da loucura da cruz ():
Pois a mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus. Pois está escrito: “Destruirei a sabedoria dos sábios e rejeitarei a inteligência dos inteligentes”.
Pois está escrito: “Destruirei a sabedoria dos sábios e rejeitarei a inteligência dos inteligentes”.
Lembremos, Jesus ofereceu a Deus o sacrifício perfeito em obediência, como Paulo nos fala na sua carta aos Filipenses. Ele foi obediente até a morte, e morte de cruz. É a sua ação regeneradora, que nos dá o seu Espírito, que possibilita agora ao que crê adorar a Deus com integridade. Por Cristo, eu sei que minha adoração é aceita pelo Pai, não pela minha sabedoria ou inteligência, que me faz pensar que posso construir um caminho para Deus ou reduzi-lo ao meu tamanho, mas pela cruz de Jesus, a verdadeira loucura de Deus, que confunde os sábios em sua pretensa sabedoria. Veja o que o puritano Charles Swinnock diz a este respeito:
‘A moralidade e o cristianismo diferem especialmente. O moralista trabalha a partir da natureza, um pouco refinado pelo estudo ou pela educação; o cristão pela natureza completamente renovada pelo Espírito Santo. Se este renovar está ausente, nenhum movimento pode ser verdadeiro’ (Charles Swinnock).
Toda esta obra é feita por meio de Jesus. No clássico diálogo que tem como Nicodemos, no capítulo 3 do Evangelho de João, Jesus aponta para si mesmo no cumprimento da promessa de Ezequiel. É por meio dele que o homem nasce de novo. ele é aquele que veio do céu por iniciativa própria para nos resgatar. Ele é que nos lava, pela água do batismo. É ele quem nos faz nascer de novo por meio do Espírito que ele derrama liberalmente sobre os que são seus.
Tudo isto é possível porque ele ofereceu a Deus a adoração perfeita por meio de seu sangue. Ele foi perfeitamente obediente
Ele está certo. Nenhuma adoração obediente será obtida pelo esforço humano, senão pela fé e submissão a Cristo; e se você deseja viver uma vida de obediênca que adore a Deus como ele requer, então você precisa vir a ele. NInguém pode prestar a Deus a obediência perfeita que só é imputada sobre nós pela graça de Jesus.
E se você já provou desta graça, lembre-se de
Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.
É como uma nação de sacerdotes que Cristo nos resgata. Gente adoradora, que se rende a ele e o obedece em adoração. Se não é para obedecer a Cristo, então qual o propósito do teu chamado? É para nos oferecermos como um sacrifício vivo que Cristo nos chama, assim como ele mesmo fez.
E agora, com um novo coração dado por Cristo, nós também podemos adorar com a integridade que Deus requer.
Podemos adorar com integridade
Podemos adorar com integridade
O que é, então a vida do crente? Vir à igreja todos os domingos? Orar? Cantar louvores? Sim, tudo isto; mas nós não seremos melhores que o Israel dos dias de Isaías de nos ativéssemos a uma adoração formal. Veja o que Paulo diz no famoso trecho de
Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racionalde vocês.
Paulo abre a seção de Romanos sobre as aplicações práticas da obra de salvação divina com este verso. Ele é, então, a decorrência natural de sermos salvos. A vida do crente, então, deve ser um sacrifício vivo de adoração, um culto vivo pela nossa consagração integral a Deus, sabendo que, agora, ele nos aceita em Jesus. É claro, sempre erraremos aqui e ali, enquanto o pecado não for um obstáculo eliminado; mas por sabermos que em Jesus é que está a perfeição que Deus exige, nós nos confiamos a ele e o adoramos confiadamente.
Mas olhar para este texto de hoje, considere a seriedade ao entrar neste lugar ou onde quer que você esteja para adorar. Se você quer ser um cristão, considere o custo que isto implica. Não é apenas o custo do seu tempo, é a integralidade de quem você é. Crer em Cristo é obedecê-lo e sem isto nenhuma adoração estará em conformidade com o que Deus requer. Nós precisamos ter todos o mesmo cuidado que o autor de Eclesiastes nos ordena, de atentarmos a nossos pés, por onde andamos, antes de entrarmos na casa do Senhor. Adorá-lo com o coração frio e distante, como vimos hoje, é atrair sobre si maldição.
Como Antioquia, nós temos de considerar não apenas a obediência individual de cada membro, mas se nós, corporativamente, estamos obedecendo a Deus. Nossos cultos são ótimos, a música é agradável, é boa a amizade com os irmãos… mas estamos realmente obedecendo a Deus como igreja? Nós amamos uns aos outros com profundidade, cuidando uns dos outros? O Evangelho e sua pregação é o centro de tudo o que fazemos? Estamos buscando abençoar a esta comunidade com nossos dons e talentos? Cada um de nós serve, na justa cooperação de sua parte? Reflitamos para que a nossa adoração corporativa seja também ungida pela obediência a Deus.
Ser cristão, enfim, é obedecer. Que o Senhor nos ajude a revelarmos nossa ientidade pela obediência.