Maturidade no Servir a Deus

Exordio

No Brasil, um indivíduo é considerado apto para dirigir, ingerir bebidas alcoólicas e responder judicialmente por seus atos quando completa 18 anos de vida. Por conta disso, muitos associam essa idade à maturidade. Embora realmente seja uma fase em que já é possível ter uma maior noção de responsabilidade, é importante considerar que não existe um período padrão para se tornar maduro.

Enquanto alguns jovens começam a amadurecer com 18 ou até menos idade, outros demoram mais para se tornarem conscientes em relação às suas obrigações. Isso varia porque depende das circunstâncias nas quais cada indivíduo nasceu e foi criado. É provável que os que começaram a assumir responsabilidades mais cedo se tornem maduros mais rapidamente do que aqueles que puderam contar com o apoio dos pais a todo o momento, por exemplo.

Independente de qual foi a sua experiência, saiba que não existe certo ou errado, pois cada um tem a sua história e, por isso, deve honrá-la. O importante é refletir a respeito do momento presente e fazer a sua escolha. Caso decida que quer ter mais maturidade para se sentir melhor consigo mesmo e, também, em relação aos outros, saiba que tem todas as condições para isso. Basta querer e dar o seu melhor para iniciar o seu processo de transformação e de amadurecimento.

Introdução

Esboço segundo Simon J. Kistemaker - Comentário 1Coríntios

Cooperadores de Deus

3.1–4

a. Meros homens

3.5–9

b. Servos de Deus

3.10–15

c. Construtores para Deus

3.16,17

d. Templo de Deus

3.18–23

e. Admoestação e conclusão

Segundo Hernandes Dias Lopes, no Comentário 1Coríntios:

Paulo não está ensinando que existem duas categorias de crentes: os crentes carnais e os espirituais, os maduros e os imaturos. Essa tese de que o crente carnal recebeu a Cristo como Salvador, mas ainda não o recebeu como Senhor; que ele está justificado, mas ainda não está se santificando e que ele é salvo, mas ainda não obedece a Cristo é uma falácia. Esse ensino gera nos crentes uma falsa convicção de pecado e uma falsa segurança de salvação. Aquele que ainda não recebeu a Cristo como Senhor nunca o recebeu como Salvador. A grande ênfase do Novo Testamento é o senhorio de Cristo. Cristo não é Salvador de quem Ele ainda não é o Senhor.

Tema

A Igreja do Senhor necessita do desenvolvimento à Maturidade Cristã no Servir a Deus

Transição

O apóstolo apresenta uma igreja passando pelo processo da imaturidade, na descoberta de uma identificação, uma igreja que necessita desenvolver a Maturidade Cristã para servir ao nosso Deus.

3 Razões para Desenvolver a Maturidade Cristã no Servir a Deus

Desenvolvimento

Iª Razão para Desenvolver a Maturidade Cristã no Servir a Deus é: compreender como vivemos - v.v 1-4

Observar

Mas como carnais v.v 1

Como a bebês em Cristo v.v 1

Alimentei-vos com leite e não com alimento sólido v.v 2

Havendo entre vós ainda inveja, contendas e divisões v.v 3

Eu sou de Paulo; Eu sou de Apolo v.v 4

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Em primeiro lugar, a imaturidade é conseqüência de não se ter apetite espiritual. A primeira razão da imaturidade era revelada pela dieta espiritual. Paulo fala que estava dando leite para eles, porque não podiam receber alimento sólido. Há alguns que pensam que a diferença entre leite e carne é que algumas pessoas da igreja podem receber determinado tipo de ensino e doutrina enquanto outras não. Será que Paulo está dizendo que algumas pessoas podem receber um tipo de ensino e que só mais tarde, elas podem receber outro tipo de doutrina? Não é isso que Paulo está dizendo! A diferença é de aprofundamento. Você ensina as mesmas doutrinas para uma classe de crianças e para uma classe de doutorado. Não existem doutrinas secretas destinadas apenas aos iniciados e experimentados.

João Calvino dizia que Cristo é leite para os bebês e carne para os adultos.

Aplicar

Como você está vivendo, como carnais ou espirituais?

Como você tem recebido a palavra, como crianças, como imaturos?

Quais têm sido as suas práticas, inveja, contendas, divisões?

IIª Razão para Desenvolver a Maturidade Cristã no Servir a Deus é: o processo do servir a Deus - v.v 5-8 Reconhecendo quem é

Observar

Senão ministros pelos quais crestes v.v 5

Tenho regado; regado v.v 6

Deus dá o crescimento v.v 6

Nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega v.v 7

O que planta e o que rega são um v.v 8

recompensa, de acordo com o seu próprio trabalho v.v 8

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Estabelecido este ponto importante, Paulo vai adiante para deduzir conclusões. Uma delas é que, nem quem planta nem quem rega são importantes. A atenção dos coríntios devia ter-se fixado em Deus, que, só Ele, efetua toda a obra espiritual, e não em Seus instrumentos nada importantes. A segunda é que existe unidade essencial entre quem planta e quem rega. É óbvio que a obra de um não pode ter sucesso sem a do outro. Longe de serem rivais Paulo e Apoio, o apóstolo afirma que eles são um. Não significa que eles não tenham feito contribuições distintivas.

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Você sabe o que é dentro do Reino de Deus?

Tem a certeza que o resultado de toda obra bem de Deus?

Não importa quem você seja, quem é que dá o crescimento?

Entendes que a o propósito de Deus é que dá a cada um o seu papel no desenvolvimento da Igreja

IIIª Razão para Desenvolver a Maturidade Cristã no Servir a Deus é: Saber o que somos no processo - v.v 9 Chegando ao processo de maturidade

Observar

Somos colaboradores v.v 9

Lavoura de Deus v.v 9

Edifícios v.v 9

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A igreja é o edifício de Deus (oikodome). A palavra é usada de muitas maneiras. As vezes ela descreve uma estrutura terminada (Mt 24.11); ela também pode ser usada para o processo de edificação, como um edifício no período de construção. E este segundo significado que Paulo usa aqui.

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Tem a certeza que é colaborador no reino?

Sabe que você é parte do processo do crescimento do Reino na terra?

Que somos edifícios, casa, morada, que temos um papel a desenvolver?

Conclusão

Nós somos convidados a viver como o apóstolo Pedro em sua primeira carta nos orienta, 1Pe 2.1-3 para alcançar a maturidade em Cristo e sermos aqueles que participam respondendo de forma positiva ao chamado da proclamação do Evangelho.