Santidade é prática dos salvos perversidade é prática dos mundanos
Sermon • Submitted
0 ratings
· 37 viewsNotes
Transcript
Título Agosto - FAMÍLIA
Título Agosto - FAMÍLIA
Tema: Santidade é prática dos salvos perversidade é prática dos profanos
Tema: Santidade é prática dos salvos perversidade é prática dos profanos
17 E digo isto e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade do seu sentido, 18 entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus, pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração, 19 os quais, havendo perdido todo o sentimento, se entregaram à dissolução, para, com avidez, cometerem toda impureza. 20 Mas vós não aprendestes assim a Cristo, 21 se é que o tendes ouvido e nele fostes ensinados, como está a verdade em Jesus, 22 que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem,que se corrompe pelas concupiscências do engano, 23 e vos renoveis no espírito do vosso sentido, 24 e vos revistais do novo homem, que, segundo Deus,é criado em verdadeira justiça e santidade. 25 Pelo que deixai a mentira e falai a verdade cada um com o seu próximo;porque somos membros uns dos outros. 26 Irai-vos e não pequeis;não se ponha o sol sobre a vossa ira. 27 Não deis lugar ao diabo. 28 Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom,para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade. 29 Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem. 30 E não entristeçais o Espírito Santo de Deus,no qual estais seladospara o Dia da redenção. 31 Toda amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmias, e toda malícia seja tirada de entre vós. 32 Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.
-32
“17 E digo isto e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade do seu sentido, 18 entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus, pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração, 19 os quais, havendo perdido todo o sentimento, se entregaram à dissolução, para, com avidez, cometerem toda impureza. 20 Mas vós não aprendestes assim a Cristo, 21 se é que o tendes ouvido e nele fostes ensinados, como está a verdade em Jesus, 22 que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano, 23 e vos renoveis no espírito do vosso sentido, 24 e vos revistais do novo homem, que, segundo Deus, é criado em verdadeira justiça e santidade. 25 Pelo que deixai a mentira e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros. 26 Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira. 27 Não deis lugar ao diabo. 28 Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade. 29 Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem. 30 E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o Dia da redenção. 31 Toda amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmias, e toda malícia seja tirada de entre vós. 32 Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.” ()
Parece um pouco forte este título abordado, mas vivemos de modo ter que sempre está a reforçar nossos valores, não só pessoas, mas inclusive o familiar, e quando digo familiar faço referencia, dando a entender que a igreja é um forte incentivo para esta situação, seja coletivo ou pessoal. Paulo ao ensinar a igreja que estava em Éfeso, faz notório sobre estes valores, neste texto qual ja lemos. Aprendemos mais uma vez e reforçar que é para nos hoje também, como família e igreja de Jesus. (grifo meu)
“ Vivendo a Nova Vida
Vivendo a Nova Vida
Craig S. Keener faz a seguinte colocação: 4.17-19. Os escritores gregos freqüentemente desenvolviam suas exortações morais contrastando os opostos, como Paulo faz aqui. A literatura desse período demonstra que a maioria do povo judeu teria definido os não-judeus em linguagem semelhante a essa que Paulo usa (ver também ,; ,; ). O que importa notar é que Paulo, no que se refere à etnia, se recusa a chamar os *cristãos gentios de "gentios"; eles podem ser etnicamente "gentios", mas, eticamente, hão de ser considerados judeus. O sexo pré-marital, relações homossexuais e idolatria eram pecados tipicamente dos gentios, pois os judeus se abstinham de quase todos. Em contraste, os pagãos foram criados dessa forma; muitos meninos gregos eram introduzidos na "masculinidade" pela molestamento de um homem mais velho. "Caminhar" (KJV, NASB) significa "comportar"; ver comentário sobre ; "dureza de coração" é comum no Antigo Testamento (p. ex., ; SI 95.8).
Keener, CraigS., 1960 - Comentário Bíblico Atos: Novo Testamento / Craig S. Keener; [tradutor José Gabriel Said], - Belo Horizonte: Editora Atos, 2004. pg 559
desenvolviam suas exortações morais contrastando
I. Vida sem Cristo (vv 17-19)
I. Vida sem Cristo (vv 17-19)
os opostos, como Paulo faz aqui. A literatura
Comentário Bíblico Atos: Novo Testamento / Craig S. Keener; [tradutor José Gabriel Said], - Belo Horizonte: Editora Atos, 2004. pg 559
“Paulo na sua exposição em relação ao Efésios explana a situação vivida naquela época. como sabido que a sacrosanta palavra e atemporal, isto é nunca muda nos seus efeitos para demostra-nos que a degradação humana continua hoje também no século XXI, não foi ocasional apenas no século I. Hoje podemos enxergar que a cada vez mais a decadência espiritual faz parte dos nossos dias.
Nova Versão Internacional 4.17 O Procedimento dos Filhos da Luz
que não vivam mais como os gentios
Conselhos práticos que podemos chamar-los dos parques na teologia paulina apresentada nesta passagens “...que não vivam mais como os gentios...” NVI (grifo meu)
desse período demonstra que a maioria
[tradutor José Gabriel Said], - Belo Horizonte: Editora Atos, 2004. pg 559
1. “Na Vaidade do seu Sentido” (4.17d)
1. “Na Vaidade do seu Sentido” (4.17d)
Sentido (nous), no pensamento hebraico, é mais que a faculdade cognitiva; inclui também o entendimento, a consciência e os sentimentos. Assim, sentido refere-se a todos os aspectos do ser humano, que o capacitam a reconhecer valores morais e verdade espiritual (cf. ; ; Tm 6.5).
do povo judeu teria definido os não-judeus em
linguagem semelhante a essa que Paulo usa
2. “Entenebrecidos no Entendimento” (4.18a)
2. “Entenebrecidos no Entendimento” (4.18a)
(ver também ,; ,; -
Com esta frase, Paulo explica o que acarreta a “vaidade” do versículo 17. Em primeiro lugar, inclui o escurecimento do entendimento (dianoia). Esta é “a escuridão interior causada pela incredulidade”, que deve ser contrastada com a iluminação interior pela qual Paulo ora em 1.18: “Oro [...] para que sejam iluminados os olhos do vosso entendimento” (AEC). Falando dos gentios em ”.
3. “Separados da Vida de Deus” (4.18b)
3. “Separados da Vida de Deus” (4.18b)
19). O que importa notar é que Paulo, no que
Martin vê nesta frase uma referência à queda do homem. O estado atual do homem é “resultado, não só de separar-se de Deus, mas de alienar-se ativamente”.6 A vida sem Deus representa uma “divergência [infinitamente trágica] da verdadeira natureza do homem”. Alienar-se de Deus significa morte espiritual, porque Deus é a única fonte de vida para o gênero humano. A resposta cristã para esta condição é “reconciliação com Deus” (2 Co 5.17-21; ,).
se refere à etnia, se recusa a chamar os *cristãos
gentios de "gentios"; eles podem ser etnicamente
Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida” (1 ). O estado de morte e futilidade, no qual os gentios se acham, não é acidental, mas é resultado de ignorância e dureza de coração. Ignorância (agnoia), às vezes, significa ignorância perdoável, aquilo causado por circunstâncias além do controle (cf. ).
"gentios", mas, eticamente, hão de
A ignorância culpável é expressa pelo termo grego agnosia, como em 1 Pedro 2.15. Mas
aqui, agnoia toma esta conotação. Não é intenção de Paulo sugerir que a condição espiritual gentia não acarreta culpa. A frase seguinte, corretamente traduzida por dureza ou calosidade do seu coração, indica “a rigidez deliberada da vontade contra todo impulso
ser considerados judeus. O sexo pré-marital,
até que os homens deixam de ter sentimento”.7 Dureza (porosis) é empregado para denotar o endurecimento da pele ou a criação de um calo pelo contato constante com uma
relações homossexuais e idolatria eram pecados
tipicamente dos gentios, pois os judeus
substância estranha. A conseqüência é a insensibilidade à dor. O pecado incessante provoca o endurecimento do coração.
se abstinham de quase todos. Em contraste,
4. “Havendo Perdido todo o Sentimento” (4.19)
4. “Havendo Perdido todo o Sentimento” (4.19)
os pagãos foram criados dessa forma; muitos
Insensibilidade moral significa cinismo, descaramento, arrogância diante de Deus e dos homens, e vida sem a restrição da consciência. O resultado final é irresponsabilidade moral, na qual o pecado corre desenfreado pela vida. Paulo diz que os gentios se entregaram ou “se abandonaram” (NEB) ao pecado. Em , ele declara que Deus os abandonou aos seus próprios caminhos pecadores, mas aqui o apóstolo mostra o outro lado.
meninos gregos eram introduzidos na "masculinidade"
Agora Paulo passa a descrever o resultado deste abandono à vida pecadora. Lascívia (aselgeia) é sensualidade vergonhosa e libertina, ou simplesmente excesso. Bruce traduz o termo por “vida desenfreada”.8 Pelo visto, abrange a idéia de sensualidade e excessividade.
pela molestamento de um homem
Impureza com avidez expressa a maneira na qual se evidencia este descaramento. O substantivo grego ergasia traduzido por cometerem significa “negócio” ou “os ganhos do
mais velho. "Caminhar" (KJV, NASB) significa
A vida com Cristo 4.20-24
negócio”, de forma que transmite a idéia de fazer um comércio de impureza. Mais razoável é a opinião que entende que cometerem tem o significado de “deliciarem-se” em vez de “comerciarem”. Salmond parafraseia o versículo da seguinte forma: “Eles se entregaram de propósito à sensualidade descarada, a fim de praticarem todo tipo de impureza, fazendo-o com desejo voraz descontrolado”9 (cf. NTLH). A prevalência da imoralidade na antiga sociedade pagã era, em muitos casos, aprovada por suas ligações às práticas no templo.
"comportar"; ver comentário sobre Gálatas
Hoje em dia, a sensualidade sofisticada é, não raro, promulgada em nome da liberdade e maturidade cultural. Ambas são anticristãs e degradantes para a sociedade.
A vida com Cristo 4.20-24
5.16; "dureza de coração" é comum no Antigo
II. Vida com Cristo (vv 20-24)
II. Vida com Cristo (vv 20-24)
A conjunção mas (20) funciona como apresentação do tipo de vida oposto ao que os leitores de Paulo outrora conheciam e que ainda prevalecia entre os gentios. Esta palavra conjuntiva serve de diferenciação nítida na descrição que o apóstolo faz entre a velha vida e a nova.
Testamento (p. ex., ; SI 95.8).
A declaração vós não aprendestes assim a Cristo é difícil tanto na estrutura gramatical quanto no pensamento. Esta é a única ocasião em que o verbo manthano “aprender” é usado com um objeto pessoal. Aprender a Cristo soa desajeitado até lembrarmos que as Escrituras falam de pregar a Cristo (1 Co 1.23). Hodge afirma que “não significa meramente pregar as doutrinas cristãs, mas pregar o próprio Cristo, a expô-lo como objeto de supremo amor e confiança”.10 Aprender a Cristo tem de significar conhecê-lo experimentalmente como o Filho de Deus e o Salvador pessoal. Envolve mais que um conhecimento acadêmico de seus ensinos. Em Filipenses, encontramos um fraseado paulino equivalente deste conceito: “E seja achado nele [...] para conhecê-lo” (,).
A experiência de aprender a Cristo inclui necessariamente aceitá-lo como Messias e adotar seu estilo de vida.11 Blaikie comenta: “Aquele que aprende a Cristo apropria-se dele destina na eficácia de sua expiação, no poder de seu Espírito, na força de suas lições e no espírito de sua influência, e descobre que o todo está diametralmente oposto ao mundo sem Deus”.12
O versículo 21 é parentético, mas não tem o propósito de introduzir dúvida pelo uso da conjunção condicional se. Como sugere Salmond, o versículo é uma “suposição sutil” de que Cristo era “o tema e a essência da pregação” que eles ouviram.13 Além disso, eles não simplesmente o ouviram, mas tinham sido ensinados por ele. Robinson resume o pensamento: “Cristo era a mensagem que lhes fora levada, ele era a escola na qual foram ensinados, ele era a lição que tinham aprendido”.14 A frase como está a verdade em Jesus apresenta um problema sutil. Por que ocorreu a mudança para o nome Jesus, o qual o apóstolo raramente usa? Talvez seja lembrança de que “a voz de ‘Cristo’ é ouvida e seu ensinamento recebido no ‘Jesus’ histórico”.18 Durante seu ministério terreno, nosso Senhor disse: “Eu sou [...] a verdade” (). Pode ser que Paulo, quando adicionou esta frase, tivesse em mente um ataque teológico contra os gnósticos, visto que eles separaram o “Cristo celestial” do homem Jesus.
1. O Despojamento do Velho Homem (4.22)
1. O Despojamento do Velho Homem (4.22)
Paulo continua o pensamento iniciado no versículo 20. A nova plenitude de vida tem de ser concretizada por uma experiência em três partes:
A estrutura gramatical que une o versículo 20 e os versículos 22 a 24 apresenta certas incertezas de exegese, particularmente com respeito à interpretação das expressões o velho homem (ho palaios anthropos) e o novo homem (ho kainos anthropos).
1) Despojar-se do velho homem, 22;
1) Despojar-se do velho homem, 22;
Cada um dos versículos 22 a 24 é introduzido por um infinitivo, dando variação na tradução. O uso da conjunção que (22) dá caráter declarativo simples à tradução. Falando sobre o infinitivo, Salmond diz que “tem algo da força do imperativo, mas que não deve ser considerado igual ao imperativo”.16
2) Renovar-se na mente, 23;
2) Renovar-se na mente, 23;
Surge importante pergunta em conseqü.ncia deste problema gramatical. O apóstolo está afirmando que, quando eles conheceram Cristo na graça salvadora, naquele momento eles se despojaram do velho homem e se revestiram do novo? Ou ele está exortando-os a se envolverem em atividades espirituais que são subseqüentes à experiência inicial? O despojamento, a renovação e o revestimento são exercícios espirituais aos quais os crentes recém-nascidos têm de se entregar? A resposta é decidida pelo modo de interpretarmos
3) Revestir-se do novo homem.
3) Revestir-se do novo homem.
o significado dos infinitivos. Neste caso, a construção gramatical não é decisiva.
O intérprete tem de confiar no contexto e no ensino relacionado em todo o Novo Testamento. Os intérpretes projetaram três respostas, sendo que o pensamento fundamental gira em torno das duas expressões o velho homem e o novo homem.
a) A primeira interpretação entende que a declaração de Paulo se relaciona com a autodisciplina que se segue à conversão.
a) A primeira interpretação entende que a declaração de Paulo se relaciona com a autodisciplina que se segue à conversão.
b) A segunda interpretação, que o escritor acredita ter muito a recomendar, depende de aceitarmos os infinitivos como afirmações declarativas simples.
b) A segunda interpretação, que o escritor acredita ter muito a recomendar, depende de aceitarmos os infinitivos como afirmações declarativas simples.
O despojamento do velho homem é “uma expressão figurativa do ato de eles abandonarem o velho [...] modo de vida que estava de acordo com sua natureza corrupta”.21 Henry E. Brockett, fazendo um comentário sobre o velho homem e o novo homem, compara o crente a “um tecelão que, nos teares, tece um padrão no tecido. Nos dias em que não era regenerado, ele tecia de acordo com o ‘velho’ padrão, isto é, ‘o velho homem’. Mas agora, ele se despojou do ‘velho homem e suas ações’, ou seja, ele descartou o ‘velho’ padrão e tece (sua vida diária) inteiramente de acordo com um novo padrão, qual seja, ele ‘se revestiu do novo homem’ — de acordo com Cristo. O crente é responsável em fazer a tecelagem”.22 Ainda que a declaração acima ocorra numa passagem que lida com a vida santificada, identifica o velho homem com a vida não regenerada.
O texto de , sugere experiência paralela: “Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos e vos vestistes do novo, que se renova [está sendo renovado, NVI; cf. CH, BV, NTLH] para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou” (cf. a interpretação de Nielson, CBB, nos comentários em ). Além disso, podemos interpretar assim a declaração de Paulo em : “Sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado”. A crucificação do velho homem, o antigo estilo de vida, tem o objetivo de proporcionar a oportunidade de Deus destruir o corpo do pecado, a mente carnal.23 O conceito de novidade nos escritos paulinos diz respeito à experiência inicial com Cristo. Por exemplo, lemos em 2 Coríntios 5.17: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura [criação] é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (ver tb. G1 6.15; ; ).24
c) A terceira interpretação, geralmente defendida pelos estudiosos da santidade, identifica o velho homem com a mente carnal, que é eliminada na experiência da santificação total.
c) A terceira interpretação, geralmente defendida pelos estudiosos da santidade, identifica o velho homem com a mente carnal, que é eliminada na experiência da santificação total.
E. Jessop chama atenção a , , , e afirma: “Temos aqui, evidentemente, um intruso em nossa natureza. O texto declara que é velho, e com razão. E de longa data.
Os expositores que seguem esta interpretação fazem, em geral, duas asseverações: 1) Os infinitivos neste texto têm a força de imperativos. Comentando sobre 4.24, Adam Clarke afirma que Paulo quer dizer: “Recebei uma nova natureza”.29 As traduções dão apoio gramatical a esta interpretação, quando empregam o modo imperativo ao traduzir estes infinitivos.
2) Uma distinção é feita entre as frases quanto ao trato passado (conduta), que é considerado o estilo de vida não regenerado, e velho homem ou natureza adâmica (cf. as traduções de C. B. Williams, Goodspeed, Moffatt, NASB, NEB, RSV, VBB).
Vos despojeis tanto quanto vos revistais são metáforas do ato de trocar roupas, e aqui indicam uma mudança de caráter. A palavra traduzida por se corrompe (phtheiromenon) está no particípio presente (lit., “está sendo corrompido”), mas pode ser traduzido por corrompido ou “contaminado” (uma condição existente) sem forçar o sentido do pensamento geral do versículo.30 Esta corrupção envolve as ilusões de desejos errados (cf. CH). O velho homem está sujeito ao engano, e o tempo todo deseja egoisticamente coisas para si. Mas essa “característica gananciosa, em vez de fortalecê-lo, o arruina: é ‘enganosa’, por isso ele fica mais dependente e deixa de viver sua própria vida”.31 A velha vida, dominada pelo velho eu, foi vivida em frustração. Embora os desejos pecaminosos do eu não remido prometessem alegria e felicidade, eles não podem cumprir a promessa.
2. A Renovação da Mente (4.23)
2. A Renovação da Mente (4.23)
Vos renoveis (ananeousthai) está no infinitivo presente e é derivado do adjetivo neos. Sugere a idéia de ser novo no sentido de jovem ou “aquilo que não faz tempo que existe”.
Quando a criatura se reveste da nova natureza, ocorre uma renovação contínua da vida interior, isto é, do espírito do vosso sentido. O caráter dinâmico da nova vida é denotado aqui. Um versículo paulino paralelo é :
3. O Revestimento do Novo Homem (4.24)
3. O Revestimento do Novo Homem (4.24)
Simultâneo ao despojamento do “velho homem” ocorre o revestimento do novo homem {ho kainos anthropos), que, segundo Deus, é criado em verdadeira justiça e santidade. Paulo explica a frase segundo Deus na passagem de Colossenses, onde ele fala que o novo homem é “segundo a imagem daquele que o criou” ().
III. Regras na maneira de proceder da Nova Vida, (vv 25-32)
III. Regras na maneira de proceder da Nova Vida, (vv 25-32)
Nestes oito versículos, o apóstolo apresenta uma seqüência rápida de seis regras de procedimento relacionadas com a nova natureza, a qual os leitores Efésios se revestiram, e com a nova vida em Cristo. Estas são implicações e conseqüências de haverem se despojado “do homem velho”.
“Estes ensinamentos paulino nos remete a uma reflexão ponderante de todos os seus ensinamentos. Notamos uma depravação total nesta sociedade de Éfeso. Para a família hoje não é diferente, pois o valores continuam a ser invertidos, a proporção de decadência está no ápice da nossa sociedade. Para muitos não há consequência pelos seus atos praticados, mas esta é parte esclarecedora e nos ajuda entender neste conselhos que em todos os tempos houveram situações desta, mas a maior lição é que o conselho da Bíblia é para permanecer na nova vida e nunca voltar a antiga”. - (grifo meu)
1. Mentira (4.25)
1. Mentira (4.25)
1. Mentira (4.25)
A primeira regra de procedimento é deixai a mentira (cf. ). Tradução melhor é “falsidade” (NASB).
2. Ira (4.26,27)
2. Ira (4.26,27)
Irai-vos e não pequeis assemelha-se a uma afirmação no , segundo tradução da Septuaginta (cf. SI 4.4, NVI, RA).
3. Furto (4.28)
3. Furto (4.28)
Paulo exorta os leitores, alguns dos quais tinham o hábito de surripiar e roubar, a acabarem com toda forma de aquisição desonesta. Uma leitura superficial dá a entender que o roubo ainda era praticado por estas pessoas.
4. Linguagem Impura (4.29)
4. Linguagem Impura (4.29)
Como é comum hoje em dia, os leitores de Paulo eram entregues à linguagem indecorosa, hábito que ficara tão arraigado que, possivelmente, ainda restassem vestígios disso. “com as quais Deus possa ajudar os outros”. Pelo visto, por trás da exortação paulina estão as palavras de :
5. Entristecimento do Espírito (4.30)
5. Entristecimento do Espírito (4.30)
5. Entristecimento do Espírito (4.30)
Não entristeçais o Espírito Santo não deve ser visto separadamente da proibição anterior. (1 Co 3.16,17). “Contaminar, então, a alma dos crentes, sugerindo-lhes pensamentos impuros ou duvidosos, é profanação do templo de Deus e ofensa ao Espírito Santo.”
6. Mau Humor (4.31,32)
6. Mau Humor (4.31,32)
O agrupamento de características ruins no versículo 31 são descrições da velha natureza, e as relacionadas no versículo 32 descrevem a nova natureza. Existe uma relação interna entre as quatro características mencionadas no versículo 31.
Conclusão:
A FAMÍLIA ainda é o centro especial dos cuidados de Deus que forma a sua igreja na terra. Precisamos sempre entender que “Santidade é prática dos salvos perversidade é prática dos profanos”, a velha natureza tem que está no passado e a nova natureza sempre no presente. Jesus vem buscar salvos e não membro de uma denominação. Jesus vem buscar redimidos, não aquele que pensa que de qualquer maneira, só por ter aderido a nomenclatura de cristão. Jesus está voltando.
Adaptação Pr. José F. Rodrigues
Culto de ceia 04.08.2019
Vila Real:
Tavira: