A missão é de Deus

Atos dos Apóstolos 13.1–3 RA

1 Havia na igreja de Antioquia profetas e mestres: Barnabé, Simeão, por sobrenome Níger, Lúcio de Cirene, Manaém, colaço de Herodes, o tetrarca, e Saulo. 2 E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado. 3 Então, jejuando, e orando, e impondo sobre eles as mãos, os despediram.

V1- Profetas = intérprete da vontade divina por meio de revelação, um que fala por inspiração divina; “um que, movido pelo Espírito de Deus e portanto seu órgão ou porta-voz, solenemente declara aos homens aquilo que recebeu por inspiração, especialmente eventos do pórvir, e, em particular, tais como se relacionam à causa e ao reino de Deus e à salvação dos homens”

Taylor, W. C. (2011). Dicionário do Novo Testamento Grego (11a Edição). Rio de Janeiro, RJ: JUERP.

intérprete da vontade divina por meio de revelação, um que fala por inspiração divina; “um que, movido pelo Espírito de Deus e portanto seu órgão ou porta-voz, solenemente declara aos homens aquilo que recebeu por inspiração, especialmente eventos do pórvir, e, em particular, tais como se relacionam à causa e ao reino de Deus e à salvação dos homens”

Alguem que fala em nome de e interpreta a vontade de um sobrenatural que muitas vezes repreende ou prevé eventos.

Mestres = capaz de ensinar, perito como mestre.

Uma pessoa que instrui os outros ao transmitir habilidades ou conhecimento, provavelmente como uma ocupação

capaz de ensinar, perito como mestre

Devemos concluir que o Novo Testamento revela uma diferença entre profetas e mestres. “Enquanto os mestres explanam a Escritura, tratam da tradição acerca de Jesus e explicam os fundamentos do catecismo, os profetas, sem serem tolhidos pela Escritura ou tradição, falam à congregação com base nas revelações”

V2- Serviam = é uma palavra que teve uma grande evolução no seu significado como se podemos ver:

serviço voluntário ao estado.

Execução de serviço requerido pelo estado

Qualquer tipo de trabalho.

Já no Novo Testamento, era usado para o serviço que o sacerdote ou servo executavam no templo.

Lucas aplica a palavra, pela primeira vez, à prática cristã. Pelo emprego da palavra adorar, o autor de Atos mostra continuidade com o passado, porém indica, de forma sutil, uma ênfase diferente e espiritualizada. Na nova forma de adoração, não são os sacerdotes que vemos no altar, mas cada crente na igreja em oração.

Atendendo que aqui ele não está a falar do serviço que era feito no templo, naturalmente o que lucas quer pontualizar é que estes homens eram os responsaveis para que a comunidade prestasse um culto agradavel a Deus. Portanto os apectos da adoração, oração no culto e também o viver na prática a doutrina cristã fazia parte do serviço desses homens.

Lucas aplica a palavra, pela primeira vez, à prática cristã. Pelo emprego da palavra adorar, o autor de Atos mostra continuidade com o passado, porém indica, de forma sutil, uma ênfase diferente e espiritualizada. Na nova forma de adoração, não são os sacerdotes que vemos no altar, mas cada crente na igreja em oração.

Atendendo que aqui ele não está a falar do serviço que era feito no templo, naturalmente o que lucas quer pontualizar é que estes homens eram os responsaveis para que a comunidade prestasse um culto agradavel a Deus. Portanto os apectos da adoração, oração no culto e também o viver na prática a doutrina cristã fazia parte do serviço desses homens.

Separai-me… para a Obra que os tenho chamado = enfatiza que a decisão divina já tinha sido tomada antes de ser revelada.

V3 - Imposição de mãos = expressa a comunhão com os dois irmãos e o reconhecimento por parte da comunidade, da chamada divina.

em contraste com aquilo que tem sido a pratica hoje, em que muitos pensam que imposição de mãos significa uma passagem de autoridade ou de unsão como é habitual ouvir, a expressão nos ilucida claramente sobre o reconhecimento da entidade que é a embaixada de Deus (Igreja local), na localidade onde ela se situa, no envio ou na separação para o serviço cristão de pessoas dessa mesma comunidade.

O que aprendemos com esse texto:

Vemos claramente uma enfase eclesiologica, onde a liderança é exercida por um grupo de pessoas preparadas para o ensino e a pregação da palavra de Deus.

Que a missão é algo que começa em Deus e é Ele que por sua obra e graça escolhe quem quer enviar, dando a conhecer a Igreja para que confirme e reconheça publicamente a chamada divina nos individos.

A Igreja enviou aqueles que poderiamos dizer serem os melhores, para que com fidelidade a palavra pudesse ser proclamada.

Aplicação:

É dever nosso enquanto Igreja, levantar e identificar pessoas na nossa comunidade que sejam profetas e mestres. Na pluralidade da liderança de homens seprados e chamados por Deus está a chave para o crescimento da Igreja e expanção do Reino de Deus até aos confins da terra.

Por isso:

Pastores, treinem pessoas e experimentem-nos no serviço cristão para que se possa confirmar se há vocação neles.

Igreja, não tenhamos medo de perder pessoas capacitadas da nossa comunidade, enviando-os para plantar outras Igrejas, mas cumpramos o proposito para o qual Cristo nos comissionou (fazer discipulos de todas as nações)

Individualmente, seja qual for a tua responsabilidade na Igreja querido(a), treine alguém para que amanhã possa te substituir, porque assim que promovemos a continuidade do serviço de Deus. Estamos aqui de passagem e a qualquer altura Deus te chamará, o que terás para responder se Ele te dizer fizeste um grande trabalho para a minha Igreja, mas agora que já não estás lá, quem fará o que durante muito tempo fizeste muito bem? Eu te chamei para fazer discipulos, fizeste algum?

Naturalmente todo esse processo de escolha, assusta-nos e traz duvidas. Mas confiemos no Deus que pelo seu Espirito Santo nos revela sua escolha, e vivamos nessa dependencia conscientes de que somos seus agentes para que o seu Reino seja proclamado.