Lc 6,36-50: A pecadora perdoada (perfume)

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Onde Lucas situa o relato?

Lucas relata uma mulher ungindo os pés de Jesus e combina essa cena com uma parábola sobre perdão.
Mateus coloca esse evento logo antes da última ceia e o retrata como relacionado à traição de Judas (; compare Marcos 14: 3–9).

Estrutura da perícope

The Outline Bible Section Outline Seven (Luke 7)

IV. JESUS REDEEMS A HARLOT (7:36–38, 50)

A. Her sin (7:36–37a): She is a woman of the streets.

B. Her sacrifice (7:37b): She brings an expensive alabaster jar of perfume to Jesus.

C. Her sorrow (7:38a): She weeps over her sin.

D. Her service (7:38b): She anoints Jesus’ feet.

E. Her salvation (7:50) : Her sins are forgiven.

A - O SEU PECADO: UMA PROSTITUTA (v.36-37a)

v.36) Um fariseu convidou-o a comer com ele. Jesus entrou, pois, na casa do fariseu e reclinou-se à mesa.

The IVP Bible Background Commentary: New Testament 7:36–50—The Pharisee and the Loose Woman

It was considered virtuous to invite a teacher over for dinner, especially if the teacher were from out of town or had just taught at the synagogue. That they are “reclining” rather than sitting indicates that they are using couches rather than chairs and that this is a banquet, perhaps in honor of the famous guest teacher.

v.37a) Apareceu então uma mulher da cidade, uma pecadora. Sabendo que ele estava à mesa na casa do fariseu,

37Apareceu então uma mulher da cidade, uma pecadora. Sabendo que ele estava à mesa na casa do fariseu, trouxe um frasco de alabastro com perfume.
Um fariseu convidou-o a comer com ele. Jesus entrou, pois, na casa do fariseu e reclinou-se à mesa.
—> Por que uma prostituta estava na casa de um fariseu?

> Por que uma prostituta estava na casa de um fariseu?

The IVP Bible Background Commentary: New Testament 7:36–50—The Pharisee and the Loose Woman

If the Pharisee is well-to-do, he may have a servant as a porter to check visitors at the door; but religious people often opened their homes for the poor, and the woman manages to get in. In banquets where uninvited people could enter, they were to remain quiet and away from the couches, observing the discussions of host and guests. Alabaster was considered the most appropriate container for perfume.

B - O SEU SACRIFÍCIO: TROUXE UM PERFUME MUITO CARO (v.37c)

v.37c) trouxe um frasco de alabastro com perfume.

A costly item. Mark and John both record its cost as 300 denarii (roughly a year’s wages for a laborer; Mark 14:5; John 12:3).

C - O SEU SOFRIMENTO: CHOROU AOS PÉS DO MESTRE O SEU PECADO (v.38a)

C - O SEU SOFRIMENTO: CHOROU AOS PÉS DO MESTRE O SEU PECADO (v.38a)

38a) E, ficando por detrás, aos pés dele, chorava; e com as lágrimas começou a banhar-lhe os pés, a enxugá-los com os cabelos,

O fato de ela estar "atrás dele" e ungir os pés em vez da cabeça tem a ver com a postura dos convidados reclinados nos sofás;ele teria o braço esquerdo sobre a mesa e os pés afastados da mesa em direção à parede.

D - O SEU SERVIÇO: UNGIR OS PÉS DE JESUS (v.38b)

v.38b) a cobri-los de beijos e a ungi-los com o perfume.

V.38Ba cobri-los de beijos e a ungi-los com o perfume.

E - SUA SALVAÇÃO: SEUS PECADOS FORAM PERDOADOS (v.39-50)

v.39) Vendo isso, o fariseu que o havia convidado pôs-se a refletir: "Se este homem fosse profeta, saberia bem quem é a mulher que o toca, porque é uma pecadora!"

The Pharisee’s comment here might indicate that the woman was a prostitute.

The Pharisee charges that Jesus is not a prophet (contrast v. 16) because a true prophet would not allow a sinful woman to touch him.

Esperava-se que mulheres adultas religiosas se casassem e, portanto, tivessem a cabeça coberta; qualquer mulher com o cabelo exposto à opinião pública seria considerada promíscua.
O fato de essa mulher enxugar os pés de Jesus com os cabelos indica assim não apenas sua humildade, mas também seu status religioso marginal, mesmo que Jesus não tivesse sido um profeta e que ela não era conhecida nas fofocas da comunidade.
O fato de o anfitrião ter permitido que Jesus pudesse ser profeta sugere um grande respeito, porque o povo judeu geralmente acreditava que os profetas cessaram após o período do Antigo Testamento.

v.40) Jesus, porém, tomando a palavra, disse-lhe: "Simão, tenho uma coisa a dizer-te". — "Fala, mestre", respondeu ele.

Jesus knows Simon’s thoughts, showing that he is indeed a prophet.

40Jesus, porém, tomando a palavra, disse-lhe: "Simão, tenho uma coisa a dizer-te". — "Fala, mestre", respondeu ele. 41"Um credor tinha dois devedores; um lhe devia quinhentos denários e o outro cinqüenta. 42Como não tivessem com que pagar, perdoou a ambos. Qual dos dois o amará mais?" 43Simão respondeu: "Suponho que aquele ao qual mais perdoou". Jesus lhe disse: "Julgaste bem".

Jesus inicia uma pequena parábola

v.41) "Um credor tinha dois devedores; um lhe devia quinhentos denários e o outro cinqüenta.

Equivalent to about 20 months’ wages. Fifty denarii is about two months’ wages.

v.42) Como não tivessem com que pagar, perdoou a ambos. Qual dos dois o amará mais?"

For the analogy of sin with debt, cf. 11:4; Matt. 6:12; 18:21–35.

Alguns estudiosos argumentaram que o aramaico carece de um termo para gratidão, daí "Quem o amará mais?", Em vez de, como poderíamos esperar, "quem será mais grato?".
Embora as dívidas devessem ser perdoadas no sétimo ano, especialistas ema lei havia encontrado uma maneira de contornar esse requisito.
Aqueles que não podiam pagar poderiam ser presos, escravizados temporariamente ou confiscados certos bens; mas esse credor vai além da letra da lei e estende a misericórdia.

v.43) Simão respondeu: "Suponho que aquele ao qual mais perdoou". Jesus lhe disse: "Julgaste bem".

v.41) "Um credor tinha dois devedores; um lhe devia quinhentos denários e o outro cinqüenta.

Explicação da ação daquela mulher

v.44) E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: "Vês esta mulher? Entrei em tua casa e não me derramaste água nos pés; ela, ao contrário, regou-me os pés com lágrimas e enxugou-os com os cabelos.

41"Um credor tinha dois devedores; um lhe devia quinhentos denários e o outro cinqüenta.

v.45) Não me deste um ósculo; ela, porém, desde que eu entrei, não parou de cobrir-me os pés de beijos.

v.46) Não me derramaste óleo na cabeça; ela, ao invés, ungiu-me os pés com perfume.

A hospitalidade comum incluía o fornecimento de água para os pés (embora as famílias prósperas deixassem a roupa para os criados); o exemplo muitas vezes invocado da hospitalidade de Abraão () tornaria o anfitrião sem desculpa.
O óleo para a pele seca na cabeça também seria um ato pensativo.
Um beijo era uma forma afetuosa ou respeitosa de saudação.
Jesus finalmente a enfrenta no versículo 44; 7:38.

v.47) Por essa razão, eu te digo, seus numerosos pecados lhe estão perdoados, porque ela demonstrou muito amor. Mas aquele a quem pouco foi perdoado mostra pouco amor".

v.48) Em seguida, disse à mulher: "Teus pecados estão perdoados".

v.49) Logo os convivas começaram a refletir: "Quem é este que até perdoa pecados?"

v.50) Ele, porém, disse à mulher: "Tua fé te salvou; vai em paz".

Embora os sacerdotes pudessem pronunciar o perdão de Deus após uma oferta pelo pecado, Jesus pronuncia o perdão sem a clara restituição de um sacrifício a Deus no templo.
Esse pronunciamento contradizia a ética farisaica e a maior parte do judaísmo inicial o consideraria, na melhor das hipóteses, um comportamento marginal.
(Uma história nos Manuscritos do Mar Morto é uma exceção rara a pronunciar perdão e acompanha um exorcismo, mas parece não refletir a prática judaica geral.)
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