A Sagrada Escritura como Palavra de Deus

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Introdução

É conclusão comum que Deus desde o pricípio da história Deus age ativamente afim de se revelar ao homem que criou. Deus se revela a nós de diversas maneiras. Segundo o e.g a criação anuncia o poder de Deus. Hb. vai nos dizer também que Deus já falou ao seu povo por diversas maneiras, aos pais pelos profetas e agora nos últimos dias a nós, através de Cristo.
Toda a revelação de Deus é intencional e não ocasional. Deus não se torna conhecido ao acaso, antes, Ele mesmo sendo o Senhor de toda a criação, o Rei Supremo e Soberano sobre tudo o que existe, estabeleceu os meios pelos quais, nós, suas criaturas podemos conhecê-lo.
Conforme nos diz o texto de Hb. Deus fala a nós hoje através do seu Filho, Jesus. Esse falar de Deus é mediado por sua Santa, Inspirada e Inerrante Palavra, conservada até hoje pela graça de Deus e que é útil para nos habilitar para a prática de boas obras.

Contextualização

No texto que lemos o apóstolo Pedro está concluindo a sua argumentação acerca da revelação divina. Kistemarker afirma:
Epístolas de Pedro e Judas C. Profecia (1.19–21)

Essa é a terceira parte do tópico revelação divina. No primeiro segmento, Pedro se esforça para reavivar a memória de seus leitores (vs. 12–15). Na segunda parte, na condição de testemunha ocular, ele relata a transfiguração de Jesus (vs. 16–18) e, na terceira parte, ele revela a certeza, origem e fonte das Escrituras (vs. 19–21). Para Pedro, as Escrituras são a revelação de Deus ao ser humano, e não uma descrição de Deus feita pelo ser humano. Para ele, a Palavra escrita de Deus é inquestionavelmente confiável.

Diante de todo o exposto até o momento gostaria de chamar sua atenção para o tema do nosso estudo nessa manhã: A Sagrada Escritura como Palavra de Deus, apartir da exposição realizada pelo Apóstolo Pedro veremos 3 perspectivas acerca das Escrituras, de maneira que em primeiro lugar entendemos que:

1. A Escritura é confirmada por Cristo

Qual é o foco das Sagradas Escrituras? O que Deus objetivava ao transmitir seus oráculos a homens como Moisés, Josué, Isaías, Jeremias? Qual a finalidade do processo de revelação de Deus.
A resposta para esses e outros questionamentos acerca da finalidade, da abrangência, da fonte e da origem das escrituras têm sua resposta fundamentada na gloriosa pessoa de Jesus.
Desde os primórdios da história Deus quer revelar ao mundo o seu Filho, Jesus, aquele que conforme o apóstolo Paulo afirma é “o resplendor da glória do próprio Deus”.
Essa revelação encontra seu ápice na própria encarnação. Entretanto, toda a Escritura, de Gênesis a Apocalipse apontam diretamente para Jesus e para necessidade do homem de ser encontrado e salvo por ele. A relação entre Cristo e a Escritura é interessante, segundo a perspectiva de Pedro as Escrituras falam de Cristo e Cristo confirma toda a revelação a seu respeito em sua encarnação e ministério.
No texto que lemos o apóstolo Pedro utiliza três versículos com a finalidade
O apóstolo Pedro utiliza três versículos apresentando a Cristo , para finalmente tratar sobre a certeza do cumprimento das Escrituras.
No mundo antigo eram comuns contos e fábulas utilizados para tentar explicar acontecimentos que de alguma forma eram importantes para um povo especifico ou mesmo para toda a humanidade. O apóstolo Pedro, no entanto, diante ao falar sobre o maior acontecimento de todos os tempos, a vinda do Messias encarnado ao mundo, afirma que a revelação e o conhecimento desse evento não é baseada em contos ou fábulas criadas pela engenhosidade humana.
Se a revelação de Deus em Cristo não é fundamentada em contos ou fábulas provenientes da criatividade da mente humana, em que então ela se baseia? A resposta para essa pergunta é oferecida pelo próprio apóstolo ao afirmar que vindo Jesus Cristo, encarnado para realizar o seu ministério temos então confirmada a Palavra profética a seu respeito, ou seja, a vinda de Cristo confirma tudo aquilo que fora dito a seu respeito.
Temos então muito clara a conclusão de que Cristo, o Filho amado em quem Deus se alegra vem ao mundo em cumprimento da Palavra do próprio Deus, transmitida por meio de homens como Oseias ao profetizar:

11 1 [TM Quando [T Israel T] era menino, TM] eu o amei;

SENTENÇA e do Egito chamei o meu filho.

Ou ainda Isaías, que exerceu seu ministério cerca de 700 anos antes de Cristo e afirmou que para nós nasceu um menino, e nós foi dado um filho e que o governo de todas as coisas está sobre os seus ombros :
Ou ainda Isaías, que exerceu seu ministério cerca de 700 anos antes de Cristo e afirmou que para nós nasceu um menino, e nós foi dado um filho e que o governo de todas as coisas está sobre os seus ombros :

e o seu nome será: ‹ Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz; ›

Para o apóstolo parece muito claro essa relação de fluxo e refluxo em que as Escrituras apontam para Cristo e o advento do Messias confirma a veracidade das Escrituras ao cumpri-las. Entretanto há a inserção de uma nova clausula no versículo 19.
Em seu nascimento, morte e ressurreição Cristo cumpriu as profecias veterotestamentárias a seu respeito. Pedro agora chama nossa atenção não mais para o presente, mas para o futuro. Veja bem, no advento de Cristo temos confirmada toda a Palavra Profética da Escritura, mas não apenas nesse momento. Pedro chama a nossa atenção para a necessidade de observar o que a Palavra continua dizendo a respeito de Cristo.
A palavra utilizada por Pedro e traduzida para o português como “atender” é prosechontes, cujo siginificado é estar atento ou cuidadoso em relação a algo. Mas se admitimos que Cristo cumpriu a profecia em seu advento, a que mais precisamos estar atentos em relação a Ele?
Pedro chama atenção para fato de que essa Palavra profética, ou seja, a Escritura continua em ativa ainda hoje iluminando lugares tenebrosos. Essa colocação de Pedro, conforme explica Kistemaker: “traz à mente a imagem das terríveis condições nas quais se encontram as pessoas que vivem em trevas espirituais; sobre elas, brilha a luz da Palavra de Deus”. Essa palavra apresenta a Cristo, que traz ao homem a salvação.
“traz à mente a imagem das terríveis condições nas quais se encontram as pessoas que vivem em trevas espirituais; sobre elas, brilha a luz da Palavra de Deus”.
A revelação de Deus na Sagrada Escritura que confirmada uma vez por Cristo será confirmada uma vez mais, em sua sengunda vinda. É essa a perspectiva de Pedro ao final do versículo 19 . Dia e estrela da alva são usados aqui como metáforas, figuras. A estrela da alva nesse contexto significa “aquele que trás a luz” ou “portador da luz”, logo o que Pedro nos diz é que devemos estar atentos ao que dizem as Escrituras Sagradas até o dia do nascimento, ou do aparecimento, aqui no sentido de retorno de Cristo.
Na ascensão de Cristo aos discípulos foi dito que Cristo retornará uma segunda vez. Em seu retorno Cristo uma vez mais atestará a veracidade das Escrituras e confirmará tudo aquilo que fora dito a seu respeito.
Entretanto há uma segunda e última perspectiva das Escrituras como Palavra de Deus que podemos observar no texto que lemos, pelo que podemos entender que :

2. A Escritura tem sua fonte na intenção de Deus de se revelar

3. A Escritura tem sua origem no próprio Deus

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