Tabernáculos
Tabernáculo do Eden
fôlego de vida. Os animais também têm fôlego, porém a intenção do narrador é enfatizar que os seres humanos têm o próprio fôlego de Deus que os sustenta
Não é possível dizer com precisão onde estava situado o jardim do Éden, porque apesar de termos registrado que ele ficava no vale dos rios Tigre e Eufrates, na Mesopotâmia, os rios Pison e Giom, mencionados nos versos 11 e 13, nunca foram localizados ou identificados.
Esse jardim do Éden, cujo significado em hebraico é jardim de delícias, originalmente ocupava o vale desses rios, sendo um lugar muito fértil
oriente. Onde o sol nasce representa luz e vida, versus ocidente, que representa a morte. Mas o movimento para o oriente no Gênesis é geralmente negativo, no contexto de juízo (3.24; 4.16), vanglória e ambição (11.2; 13.11) e alienação (25.6).
Éden. A etimologia provável da palavra é um termo hebraico que significa prazer, deleite ou fecundidade luxuriante.
para cuidar dele e cultivá-lo. O trabalho é dom de Deus, não um castigo pelo pecado. Mesmo anterior à queda, a humanidade tem deveres a cumprir. Em outros lugares no Pentateuco, esta expressão descreve somente a atividade dos sacerdotes. O último termo inclui guardar o jardim contra a usurpação de Satanás (ver 3.1–5). Como sacerdotes e guardiães do jardim, Adão e Eva deveriam ter expulsado a serpente; em vez disso, ela os expulsa.
Deus não havia colocado no jardim apenas esse tipo de árvore. Muitas outras árvores que produziam bons frutos estavam à disposição do homem, de forma que não havia necessidade dele comer o fruto proibido.
É possível fazer aqui uma aplicação para os nossos dias. Quando não damos prioridade ao estudo direto na Bíblia, feito por nós mesmos, e ficamos dependendo somente de terceiros para receber alimento espiritual, podemos correr o mesmo risco de Eva. Mas se com disciplina dedicarmos um tempo diário para conversarmos com Deus e ouvir a sua voz, através da leitura e do estudo do texto bíblico, cada vez mais seremos fortalecidos e ficaremos firmes contra as armadilhas de Satanás.
“A concupiscência da carne” é o desejo, o apetite maligno da nossa velha natureza; “a concupiscência dos olhos” é o desejo, o materialismo avarento e transitório; e “a soberba da vida” é o orgulho, a vanglória, a jactância em relação àquilo que possuímos
É isso que o pecado provoca. Ele nos leva a ter medo, a ficar distantes de Deus e nos escondermos Dele
