LEIA OS SINAIS
Lucas: Parte II - Judeia • Sermon • Submitted
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· 6 viewsSaber ler os sinais do fim produz em nós DESAPEGO, PERSEVERANÇA e ALEGRIA
Notes
Transcript
Introdução
É a maior potência militar do mundo, uma máquina de guerra insuperável em tecnologia. O apertar de um botão pode colocar o fim do mundo em ação em questão de minutos. Suas estruturas admiráveis de vigilância e comunicação, de inteligência e contrainteligência jamais deixariam um evento de tal magnitude passar desapercebido. (SLIDE) Como alguns homens armados de facas de cozinha colocaram os Estados Unidos de joelhos naquela manhã de 11 de setembro de 2001. Um avião colide com as torres do World Trade Center em Nova Iorque às 8h46. Um segundo, às 09h03 e um terceiro atingiu o edifício do Pentágono, sede da defesa americana às 9h37. Um quarto avião supostamente iria atingir a Casa Branca, mas os passageiros e tripulantes resistiram aos sequestradores, causando, porém a queda do avião na Pensilvânia.
Ainda hoje há muitas teorias conspiratórias por detrás desta manhã trágica, que causou cerca de 3.000 mortos. O antigo local das torres deu origem a um belíssimo memorial. O Pentágono foi reconstruído. Os mentores da ação foram caçados e mortos ou detidos - mas a nação americana nunca mais foi a mesma. A antiga noção de segurança não existe mais. Se você já viajou aos EUA sabe bem do que estou falando, basta ver a quantidade de scaners e procedimentos de segurança que você tem de encarar nos aeroportos.
Certos eventos são assim, são poderosos o suficiente para demolir a nossa noção de mundo. Coisas que antes eram bem estabelecidas para nós, que eram a base de nossa segurança ou que davam significado à existência de repende desaparecem e nos ensinam uma lição preciosa. Nas palavras do filósofo marxista Marshall Berman, tudo o que é sólido, se desmancha no ar. Assim, puft… Fim!
Pode ser um casamento antes feliz, um bom emprego, a saúde de ferro. Tudo passa rapidamente e o que antes era já não é mais. Este texto de hoje é sobre isto, sobre brevidade e não permanência, sobre como mesmo o mundo como nós o vemos, o sistema de coisas que o governa, a realidade como nós a conhecemos, tudo isto irá passar, mais cedo ou mais tarde. Como nós vivemos diante da fugacidade da vida e da certeza do fim é o que importa, ainda mais se somos servos daquele que é o Senhor soberano da história.
Explicação
Maravilhamento dos discípulos justificado, glória do templo de Herodes
Explicação: queda de Jerusalém/já e ainda não
(SLIDE) Este discurso de Jesus se origina de uma pergunta dos seus discípulos. Estes homens simples da Galileia estão impressionados com a beleza do Templo de Jerusalém, e com boa razão. Herodes esmerou-se por deixar um monumento à glória do seu reinado, quem sabe para imitar - ou pelo menos tentar - o esplendor dos dias de Salomão. O prédio do Templo, como nos descreve Josefo (e nós nos apoiaremos em muito no seu relato hoje), era magnífico. Talvez, para tentar explicar a sensação dos amigos de Jesus, imagine a primeira vez de uma criança na Disney. Imagine o olhar maravilhado diante da grandeza do que veem. Mais ainda, o Templo é o centro da vida de Israel - e isto até hoje. Você sabia que um grupo de judeus ultraortodoxos possui uma sociedade que prepara os artefatos para a reconstrução do Templo, quando os árabes forem expulsos do Monte onde está construída a sua segunda mesquita mais importante, o Domo da Rocha?
Mas Jesus não permite que o seu deslumbramento dure por muito tempo. Ele diz que toda aquela beleza será colocada abaixo, não muito longe daqueles dias. Ele já havia falado sobre isto, quando disse que Jerusalém seria destruída por não haver reconhecido o dia de sua visitação, no capítulo 19 deste mesmo evangelho.
Antes de falarmos sobre a destruição de Jerusalém, é importante dois avisos. Primeiro, nós não nos deteremos em analisar sinal por sinal, a bem de nosso tempo. Isto pode ser feita em outra ocasião, em um estudo à parte. Segundo, a descrição dos sinais não foram dadas para satisfazer nossa curiosidade ou para fomentar a especulação, como muitos fazem ao analisar passagens como estas. A finalidade da Escritura é a transformação de nossas vidas e é com isto em mente que nós nos aproximamos deste texto.
Os eventos descritos por Jesus ao longo
O que temos neste texto são momentos diferentes da história da Igreja pós-ascensão de Jesus. Acompanhe comigo. Dos versos 8 a 11, nós temos uma descrição mais geral dos sinais do fim. Enganadores viriam afirmando ser o Messias ou dizendo que o fim havia chegado. Turbulências políticas causariam apreensão. Não apenas a agitação política, mas também a natureza entraria em colapso, com acontecimentos terríveis e grandes sinais no céu; mas, como Jesus deixa bem claro, isto ainda não é o fim. Isto quer dizer que muitas coisas ainda deveriam acontecer antes que tudo tivesse fim.
Primeiro, Jesus descreve a época da perseguição da Igreja, dos versos 12 a 19. Há na sociedade de todos os tempos como que um sentimento de manada, uma mente coletiva que se expressa em valores e comportamentos mais ou menos aceitos por todos. A Igreja não partilha ou não deveria partilhar deste senso comum coletivo. Ela está no mundo, mas não pertence a ele. Se todos abraçam o ensino dos falsos mestres que pregam, por exemplo, uma liberdade irrestrita, a igreja rema contra a corrente. Enquanto todos afirmam uma ideologia de gênero, que defende que cada um tem o direito de escolher de que sexo quer ser, a Igreja afirma a criação binária de Deus e o pecado da prática homossexual. Não espanta, então, que o mundo a odeie e a persiga. Mesmo as pessoas próximas são seus adversários. Quantos jovens convertidos do islamismo não são abandonados pelas suas famílias ou até mesmo mortos por elas. Sim, em alguns lugares assumir-se cristão é uma sentença de morte; mas seria diferente aqui, próximo a nós? Ainda que não sejamos condenados à morte física, a morte da reputação, morte social também pesa sobre a testemunha fiel de Jesus. Não deve nos causar espanto este ódio, ele também é um sinal do fim.
O segundo momento viria por volta do ano 70 d.C e é descrito nos versos 20 a 24. Roma tinha uma política até bastante liberal com as províncias. Os povos conquistados manteriam estruturas próprias de governo, liberdade religiosa e de comércio mediante estas condições, se estas mantivessem a sua submissão ao império e o pagamento de tributos; mas o trato com os rebeldes era cruel. É o que aconteceu quando alguns falsos messias atiçaram o povo contra os romanos, que cercaram a cidade para enfraquecê-la, depois arrasando-a, junto com o Templo, deixando um saldo, segundo Josefo, de 1.100.000 mortos. Talvez haja um pouco de exagero nos números, mas sabe-se que a carnificina foi grande. Os judeus foram expulsos de sua terra, proibidos de habitar Jerusalém, que foi ocupada pelos gentios até 1948.
Repare como a profecia de Jesus cumpre-se literalmente. Por que, então, a última parte, que aponta para o final dos tempos não se cumpriria? É o retrato de um mundo em convulsão. Neste mundo, parece que a natureza está fora de ordem. Ela está atribulada. O número de catástrofes naturais aumenta a cada dia. Na sociedade, a tribulação não é melhor. Há um senso de desorientação, em que não parece haver mais referenciais seguros sobre como viver ou porque viver. A moral é esquecida. O amor esfria-se do coração de muitos. Há grande agitação. As pessoas estão cada vez mais ansiosas. Jovens que deveriam estar vivendo a fase mais alegre e despreocupada da vida entopem-se de anti-ansiolíticos para aliviar a pressão.
Mais: a pressão sobre a verdadeira Igreja de Cristo aumenta. Os verdadeiros crentes em Jesus, aqueles que não se dobram à perversidade enfrentam cada vez mais resistência e zombaria. O dia dos apóstolos ainda não acabou. Muitos apostatam da fé, porque não resistem diante da dificuldade.
“Os sinais de sua volta mais aumentam cada vez”, diz a letra do hino; e nós esperamos os poderes do céu serem abalados, o dia em que o sol não dará seu calor nem a lua a sua claridade. Acima de tudo, nós olhamos para o dia que o profeta Daniel viu (), o dia em que o Filho do Homem virá em glória para instituir o seu Reino sem fim.
“Em minha visão à noite, vi alguém semelhante a um filho de homem, vindo com as nuvens dos céus. Ele se aproximou do ancião e foi conduzido à sua presença. Ele recebeu autoridade, glória e o reino; todos os povos, nações e homens de todas as línguas o adoraram. Seu domínio é um domínio eterno que não acabará, e seu reino jamais será destruído.
Por isso, Jesus ordena nos versos 29 a 31, que nós saibamos ler os sinais do fim. ele o faz por meio de uma ilustração simples. O inverno, no hemisfério norte, faz com que as folhas das árvores caiam. Quando elas começam a brotar, diz Jesus, é que o verão está chegando. Tão claro quanto este fato é a realidade dos sinais do fim. Por isso, é importante que cada um de nós, que você
Saiba ler os sinais do fim
Saiba ler os sinais do fim
Esta leitura é importante porque produz em nós frutos de vida, segundo o texto. Eu me baseio nos imperativos, nos comandos de Jesus para nós para compreender que sua intenção ao nos falar dos sinais do fim é produzir em nós desapego, perseverança e alegria.
Saber ler os sinais do fim produz desapego
Saber ler os sinais do fim produz desapego
Primeiro, saber ler os sinais do fim deve produzir em nós desapego, porque todas as coisas deste mundo passam e passarão. É como nós dissemos na introdução, tudo o que aqueles homens que seguiam Jesus criam como verdadeiro iria ser destruído.
Você acha que será diferente conosco? Nós não sabemos como se dará a renovação de todas as coisas, se pela purificação do que existe (no que eu eu acredito) ou por meio de uma nova criação, mas é fato que esta realidade presente está condenada. O padrão pelo qual nós medimos o mundo irá passar. Nós caminhamos em direção a um mundo em que realização não é medida pelo dinheiro que você tem ou o status que você alcança, mas sim pelo amor que você oferece - a Deus, ao seu próximo e à criação. Neste dia, como Paulo nos lembra em , nós seremos completamente realizados, porque o amor será perfeito.
No mundo em que nós vivemos, este amor não existe, porque nós vivemos uma consciência ou dominada (no caso dos ímpios) ou influenciada (no caso dos crentes) pela presença do pecado; mas rumamos para uma realidade em que o pecado será lançado no lago de fogo, de modo definitivo. Nós rumamos para a Jerusalém celeste, onde pecado não entra.
De que adianta, então, viver como se esta fosse a realidade última, como se o hoje fosse tudo o que existe? De que adianta, como Jesus diz no verso 34, sobrecarregar o coração com os prazeres e dores desta vida, nos fazendo viajar pesados e desviando o nosso olhar do prêmio?
(SLIDE) Eu me lembro quando estávamos eu, Marcela e meu pai na trilha que leva de Ollantaytambo a Macchu Picchu, no Peru. Confesso a vocês, eu sou um reclamão por natureza, mas naqueles quatro dias eu estava insuportável. Reclamava do ar rarefeito, do cansaço nas pernas, mas principalmente da mala pesada que eu carregava. Isto me fez perder, tenho certeza, muito do prazer da viagem, que é belíssima. Quantas pessoas não andam assim hoje, tão sobrecarregadas no coração que não conseguem ver nem a beleza da viagem, nem o que está à frente?
O pior é pensar que a maioria das pessoas, inclusive entre os que se dizem crentes, estão tão distraídos que serão apanhados de surpresa quando Jesus aparecer no céu. Quanto terror haverá naquele dia, diante da constatação de que estes que se perderão desperdiçaram a vida, atados a coisas que estão preparadas para a destruição?
Querido amigo ou amiga que me ouve, não jogue sua vida fora. Sua vida é muito breve e muito preciosa para que o coração fique lastreado pelo que passa. Coloque o coração na rocha eterna que é Jesus. Suas palavras não passaram e jamais passarão. Ele é o alicerce seguro, sobre o qual podemos construir com segurança.
Amado irmão em Cristo, você conhece as riquezas insondáveis de Jesus Cristo. Nós já vivemos a eternidade, hoje. Nós sabemos quanto amor, quanta paz, quanta satisfação e esperança há no Senhor. Por que permitimos que o coração tanto se desvie e nós nos deixamos influenciar e determinar a vida por uma realidade muito inferior ao que nos aguarda? Fixe os olhos no prêmio da soberana vocação, reservada aos que permanecem perseverantes .
Saber ler os sinais do fim produz perseverança
Saber ler os sinais do fim produz perseverança
Sim, porque sabermos ler os sinais do fim também produz em nós perseverança. Nós sabemos quem dirige a história. É o Deus providente, que anuncia o que há de acontecer enquanto os dias nem raiaram, que conhece o fim até mesmo antes dos começos. É o Senhor da Igreja, que guarda os seus e os dirige até mesmo na hora da perseguição; que nos dá acesso à sua presença para que exponhamos a ele nossa aflição. Reconhecer a soberania absoluta sobre o tempo e os eventos do fim é para nós estímulo a vivermos perseverantemente.
É porque ele já nos avisa de antemão que falsos Cristos viriam que ele pode nos estimular, no verso 8, a não sermos enganados. O tempo de sua vinda em humildade já passou. Quando nós o virmos novamente, será em glória e majestade, sobre as nuvens, revestido de todo o esplendor divino. Sua visão será tão magnífica que todo joelho há de se dobrar. Não seja enganado em seguir falsos messias, de que natureza eles forem, os gurus da autoajuda, os supostos iluminados, aqueles que prometem soluções miraculosas para os problemas humanos. Há um só Cristo, que virá em glória e em quem nós temos de perseverar.
Não se deixe intimidar pelas ameaças externas. Ainda que sejamos entregues à morte, como diz o verso 16, nenhum fio de cabelo de nossas cabeças há de se perder. É a promessa que lemos em . Não devemos nos apegar nem mesmo à nossa própria vida, porque ela está guardada nas mãos do Senhor.
Não tenham medo dos que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Antes, tenham medo daquele que pode destruir tanto a alma como o corpo no inferno. Não se vendem dois pardais por uma moedinha? Contudo, nenhum deles cai no chão sem o consentimento do Pai de vocês.Até os cabelos da cabeça de vocês estão todos contados. Portanto, não tenham medo; vocês valem mais do que muitos pardais!
Sejamos estimulados também, no testemunho, pela promessa de que o Senhor nos dará boca para testemunhar, a palavra de testemunho cheia de poder. Não é como se o Senhor usasse de nós como bonecos de ventríloquo. Ele usa de nossas experiências com ele, do conhecimento acumulado de sua Palavra, do que ouvimos e aprendemos com os irmãos. Mais ainda, o Espírito de Deus aviva em nós memória e sensibilidade para trazermos aos famintos a palavra temperada com sal, capaz de transformar o homem.
Esta não é apenas uma perseverança passiva ou negativa, de não fazer algo. A ideia não é que sejamos uma muralha contra o mal, nem individualmente, nem como Igreja. Somos antes como um aríete, que arremete contra os portões do inferno, que será incapaz de resistir ao nosso ataque. Nossas armas são um espírito vigilante contra as ciladas do inimigo - e elas são muito sutis - e a oração, meio pelo qual somos acrescentados em graça pelo Supremo Comandante. A vitória do crente está, como Jesus mostra, em sua perseverança, tão mais necessária conforme os sinais se avolumam, indicando que o dia se aproxima.
Para muitos, ler ou falar sobre este assunto produz medo e apreensão, mas não é assim que deve acontecer.
Saber ler os sinais do fim produz alegria
Saber ler os sinais do fim produz alegria
“Não tenham medo”, é o comando de Jesus no verso 9. Os sinais do fim podem gerar dor e sofrimento aos crentes, mas jamais apreensão. Nós sabemos o que nos aguarda! Nós conhecemos o fim da história!
Eu não resisto a ler o final de um romance policial! Eu vejo a introdução e logo corro para o final para ver qual o mistério. Eu sei que a história termina bem; então, eu vejo o desenrolar, as dificuldades dos mocinhos, as artimanhas dos vilões… quem resiste a um bom spoiler?
Irmãos, nós temos aqui o maior spoiler da história! Nós estamos inseridos numa história de dor e de provação, de sofrimento que acomete a todas as pessoas e de perseguição aos fiéis. Nós lutamos com o pecado e algumas vezes ele nos domina. Nós não amamos quanto deveríamos e servimos muito menos do que somos capacitados - mas tudo isto terá fim, em breve.
Qual difícil não é gerar e criar filhos! As dificuldades da gravidez, as dores de parto, depois as malcriações,a desobediência, as pequenas doenças da infância; mas que satisfação e alegria, que leva até às lágrimas diante de cada conquista, um grau alcançado, as vitórias no esporte, as comemorações de final de ano.... O que quero dizer é que nós conhecemos a realidade da alegria após o sofrimento.
Principalmente, nós conhecemos desta alegria por causa de Jesus. Não é este o final da apresentação que Isaías faz do servo sofredor (ler )? Seu grande sofrimento, em favor dos seus, gerou um grande fruto - eu, você, a Igreja em todos os tempos e lugares. Ele olha para nós e em nós ele se vê satisfeito. Os seus também provaram desta alegria nele. A sexta da cruz foi substituída pelo túmulo vazio no domingo pela manhã.
É isto que faz que leiamos os sinais com alegria. Nós damos ouvido ao que o Senhor diz no verso 28. Nós nos levantamos e ergamos a cabeça, porque vemos estar próxima a nossa redenção. Aquele que vem nos resgatar não está distante.
Conclusão
(SLIDE) Por isso, saiba ler os sinais do fim. Veja o verso 32. Jesus diz que todas estas coisas, referindo-se a todos os sinais se cumpririam antes que aquela geração passasse - e assim foi. Vieram falsos messias, Jerusalém foi cercada e destruída, a igreja foi perseguida - veja toda a narrativa do livro de Atos. Cada um dos sinais se cumpriu antes que aquela geração perecesse; mas os sinais ainda se cumprem, todos os dias. Eu tinha um professor muito querido de portugûes no seminário, chamado Daniel Santos, homem de grande piedade, hoje já com o Senhor. Reverendo Daniel sempre dizia: “a Bíblia numa mão, a gramática na outra”. Uma ajuda a interpretar a outra, esta era a ideia. Bem, hoje eu digo a você, a Bíblia numa mão, o jornal na outra. A Bíblia coloca as notícias do dia em perspectiva. Porque os sinais do fim são cada vez mais evidentes. Como você vai viver, na perspectiva do fim? É dia de arrependimento, confissão de pecados, transformação. É dia de desapegar-se da falsa ilusã de que este mundo é tudo que há, de que ele vai durar para sempre, de que ele pode prover segurança verdadeira. É dia de perseverar, mesmo em meio à dificuldade, de adotar a mesma perspectiva de Pedro, quando disse, “para ode iremos, tu tens as Palavras da vida eterna”. Não há alternativas melhores, meu irmão, do que perseverar. É dia de encontrar conforto, diante dos sinais, sabendo que este mundo mau está passando, anoite está chegando ao fim, o dia eterno está amanhecendo. Dia de saber, como C. S. Lewis escreveu no final das Crônicas de Nárnia, que este momento em que vivemos é apenas a capa e a folha de rosto da verdadeira história. Olhe para o alto, porque vencendo vem Jesus.