Vida de Missionário

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A explicação do ministério de Paulo e de seus planos procura motivar a igreja romana a apoiá-lo, à medida que completa seu ministério (15:14–33) - Carlos Osvaldo Cardoso Pinto - Foco do NT

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Vida de Missionário: relatórios e projetos

Romanos 15.14–33 RAStr
14 E certo estou, meus irmãos, sim, eu mesmo, a vosso respeito, de que estais possuídos de bondade, cheios de todo o conhecimento, aptos para vos admoestardes uns aos outros.15 Entretanto, vos escrevi em parte mais ousadamente, como para vos trazer isto de novo à memória, por causa da graça que me foi outorgada por Deus,16 para que eu seja ministro de Cristo Jesus entre os gentios, no sagrado encargo de anunciar o evangelho de Deus, de modo que a oferta deles seja aceitável, uma vez santificada pelo Espírito Santo.17 Tenho, pois, motivo de gloriar-me em Cristo Jesus nas coisas concernentes a Deus.18 Porque não ousarei discorrer sobre coisa alguma, senão sobre aquelas que Cristo fez por meu intermédio, para conduzir os gentios à obediência, por palavra e por obras,19 por força de sinais e prodígios, pelo poder do Espírito Santo; de maneira que, desde Jerusalém e circunvizinhanças até ao Ilírico, tenho divulgado o evangelho de Cristo,20 esforçando-me, deste modo, por pregar o evangelho, não onde Cristo já fora anunciado, para não edificar sobre fundamento alheio;21 antes, como está escrito: Hão de vê-lo aqueles que não tiveram notícia dele, e compreendê-lo os que nada tinham ouvido a seu respeito. 22 Essa foi a razão por que também, muitas vezes, me senti impedido de visitar-vos.23 Mas, agora, não tendo já campo de atividade nestas regiões e desejando há muito visitar-vos,24 penso em fazê-lo quando em viagem para a Espanha, pois espero que, de passagem, estarei convosco e que para lá seja por vós encaminhado, depois de haver primeiro desfrutado um pouco a vossa companhia.25 Mas, agora, estou de partida para Jerusalém, a serviço dos santos.26 Porque aprouve à Macedônia e à Acaia levantar uma coleta em benefício dos pobres dentre os santos que vivem em Jerusalém.27 Isto lhes pareceu bem, e mesmo lhes são devedores; porque, se os gentios têm sido participantes dos valores espirituais dos judeus, devem também servi-los com bens materiais.28 Tendo, pois, concluído isto e havendo-lhes consignado este fruto, passando por vós, irei à Espanha.29 E bem sei que, ao visitar-vos, irei na plenitude da bênção de Cristo. 30 Rogo-vos, pois, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e também pelo amor do Espírito, que luteis juntamente comigo nas orações a Deus a meu favor,31 para que eu me veja livre dos rebeldes que vivem na Judéia, e que este meu serviço em Jerusalém seja bem aceito pelos santos;32 a fim de que, ao visitar-vos, pela vontade de Deus, chegue à vossa presença com alegria e possa recrear-me convosco.33 E o Deus da paz seja com todos vós. Amém!
Certo do caráter dos romanos, de que eles são:
Possuídos de bondade
Cheios de conhecimento
Aptos para se admoestarem
Paulo escreve com base na graça concedida a ele, a graça do apostolado aos gentios, de forma ousada, trazendo à memória deles verdades já conhecidas. Então ele passa a apresentar o seu ministério, em forma de um relatório do que ele tem feito por intermédio de Deus, e seus planos.
No seu relatório Paulo apresenta o seu ministério como sendo:
Um ministério sacerdotal ()
Quem ele era: λειτουργος de Cristo Jesus
Seu campo de ação era entre os gentios (v.16)
λειτουργος
Sua tarefa era anunciar o evangelho de Deus (v.16)
Qual seu propósito: oferecer os gentios como sacrifício à Deus
Uma oferta santificada pelo Espírito Santo (v.16)
"Embora os gentios fossem rigorosamente excluídos do templo de Jerusalém, e não lhes fosse permitido de forma alguma participar no ofertório de seus sacrifícios, agora, através do evangelho, eles mesmos passam a ser uma oferta sagrada e aceitável a Deus. Esse progresso significativo deu-se em cumprimento da profecia de Isaías, de que os judeus da diáspora (e Paulo era um deles) haveria de proclamar a glória de Deus em terras distantes e de trazer a Jerusalém povos provenientes de todas as nações "por oferta ao Senhor" () (John Stott, p.457 e 458).
"Todo evangelista é sacerdote, pois oferece os seus convertidos a Deus. na realidade, é essa verdade, mais do que qualquer outra, que une efetivamente os dois mais significativos paéis da igreja: adoração e testemunho. É quando nós adoramos a Deus, glorificando o seu santo nome, que somos impelidos a proclamar o seu nome ao mundo. E quando através do nosso testemunho as pessoas são trazidas a Cristo, é aí então que nós as oferecemos a Deus. E então elas mesmas se reúnem para cultuar e adorar a Deus e finalmente saem, elas mesmas, para testemunhar. É um círculo virtuoso. Não é de admirar que Paulo, grato a Deus por participar desse ministério privilegiado, exclame em adoração: "Portanto, eu me glorio em Cristo Jesus, em meu serviço a Deus" (v.17). (John Stott, p.458).
Um ministério especial ()
Especial por causa da dependência de Cristo
Ele recusa-se a enumerar as suas proezas. Tudo que ele ousa falar é aquilo que Deus realizou por meu intermédio. Paulo se via como um agente de Cristo, ou mesmo um instrumento, de forma que Cristo age, não "com ele" mas "através dele". É mais seguiro pensar dessa forma porque se a obra por de Cristo, a glória também será de Cristo (cf. v.17).
Especial por causa dos dons de Cristo
Cristo realizou sua obra por meio de Paulo em palavras e ações. Combina o verbal e o visual. Precisamos reconhecer que nós aprendemos muito mais através dos olhos do que dos ouvidos. As palavras explicam os gestos, mas estes representam as palavras. O principal dos dons não são os milagres, mas o amor demonstrado ao mundo que se perde.
Os dons de sinais e maravilhas
Sinais - aponta para a significância deles (especialmente na demonstração da chegada do Reino de Deus);
Poder - indica o seu caráter (que se expressa no poder de Deus sobre a natureza);
Maravilhas - o seu efeito (evocando a perplexidade do povo).
Estes dons são apresentados por Paulo em como "marcas de um apóstolo" ou "as credenciais do apostolado"
Especial por causa da pregação do Evangelho de Cristo
De Jerusalém, circunvizinhanças, até o Ilírico
Paulo passou dez anos de árduo labor em três viagens missionárias. Ele circundou todo o Mediterrâneo
Um ministério sacrificial ()
Esforçava-se em pregar mesmo diante da perseguição (v.20)
Esforçava-se em pregar mesmo diante da solidão (v.20)
Esforçava-se em pregar impulsionado pela revelação (v.20b,21)
No seu planejamento Paulo revela seu desejo de:
Visitar os irmãos em passagem para Espanha ()
Uma vez que ele já havia terminado o seu trabalho nas outras regiões (v.23)
Uma vez que precisava de apoio financeiro para chegar e realizar a missão na Espanha (v.24)
Visitar os irmãos em Jerusalém ()
Esta visita era a serviço dos santos (v.25)
Esta visita era para entregar a coleta feita aos santos (v.26-27)
Quem levantou a oferta: Macedônia e Acáia
Fizeram espontaneamente porque lhes pareceu bem.
Pra quem seria a oferta: Tendo em vista os pobres
Dentre os santos
Santos judeus que vivem em Jerusalém (princípio da retribuição, v.27)
Esta visita precisava ser revestida de oração (v.30-33)
Paulo roga aos irmãos que lutem juntamente com ele em oração (v.30)
A Trindade presente na oração:
Pelo Senhor Jesus Cristo
Pelo amor do Espírito
A Deus o Pai
A razão do pedido de oração:
Se veja livre dos rebeldes que vivem na Judeia (v.31)
Para que o seu serviço pelo santos seja bem aceito (v.31)
Pra que estivesse alegre entre os romanos (v.32)
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