O que vemos quando consultamos nossa Fé?
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Reflexão - Confraternização do HOREB (IBP)
07/12/19 - 9h | Fortaleza - CE
Tema: O que vemos quando consultamos nossa Fé?
Texto:
Meu ponto ao ler esse texto e considerarmos esse tema, é observar um pouco do testemunho da fé de Paulo e considerar como essa fé o afetou e o que ela gerou.
Meu ponto ao ler esse texto e considerarmos esse tema, é observar um pouco do testemunho da fé de Paulo e considerar como essa fé o afetou e o que ela gerou.
É ver que, ao compreender o Evangelho, sua profundidade, alcance e o amor incompreensível, isso o atinge e o muda radicalmente. Não existe mais ele, seus sonhos, desejos, propósitos ou necessidades. Cristo é tudo nele (; ; ).
Sem dúvida, uma ocasião como essa serve como ponto de parada para avaliarmos o nosso ano. Não é simplismente mais uma ano que passa, mas como ele passa. Não quer dizer simplesmente, que os erros ficarão para trás, mas o que construimos durante esse ano que finda. Isso porque o crente vive com e por um propósito.
Imagine se nós refletirmos por um instante, e consultarmos a nossa fé e o que ele gerou, ou como essa se desenvolveu, e quais frutos deu durante todo esse ano. Como e quanto ela glorificou ao Senhor, à medida que nos colocou prostrados perante a Cruz, por ter Cristo como o nosso mais supremo propósito de vida.
Qual é concepção de Paulo do Evangelho e da vida cristã?
Propósito Supremo: A Trindade Santa busca a Glória de Pai: , , - (: “o Pai da glória”);
Não apenas, não somos mais cegos, mas no foi Desvendado o Mistério de Deus (; );
Não somente fomos seleados E.S. como garantia de preservação (), como esse E.S. de Sabedoria tem a função de nos Iluminar os olhos quanto ao poder que opera em nós e por nós, para garantir o nosso propósito ( ();
“iluminados os olhos do vosso coração, (1º) para saberdes (processo reflexivo: entender) qual é a esperança do seu chamamento (além dessa presente era), (2º) qual a riqueza da glória da sua herança nos santos (como , : a glória de sermos herança de Deus, Sua parte)” ().
“(3º) e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder (embora sejamos completamente impotentes, todo o poder de Deus opera por nós)” ().
Um único propósito: Para a glória de Deus, o Pai.
Nós poderíamos falar ainda mais da perspectiva de Paulo sobre a vida cristã. Sobre a concepção de vida no Evangelho. Mas o ponto não é esse. O ponto é: O que todo esse entendimento gerou em Paulo? Que devem ser visto em nós também!
Ao longo de toda a carta, Paulo destaca 13 resultados que devem ser vistos em nós por termos sido alvos do Evangelho (portanto, assim, pois, por isso). São resultados das revelações e ações de Deus em nós.
Qual é o ponto aqui:
Se o mesmo Evangelho, revelação, iluminação e poder, que atingiram Paulo, também nos atingiu, os imperativos de Paulo, as ordens que estão ancoradas, sustentadas por tais realidades realizadas por Deus, devem ser nosso objetivo de vida.
Destaco o OITAVO desses RESULATOS, como condição intrínseca ao fato de estarmos em Cristo:
“1 SEDE, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; 2 e ANDAI em amor, como também (enfático) Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave” ().
“Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” ().
APLICAÇÃO: O que vemos quando consultamos nossa Fé?
Vemos a mesmo profundade de reflexão?
Vemos o mesmo alcance, estrutura?
Vemos os mesmos frutos e disposição da nossa mente?
Sobretudo, vemos o mesmo propósito?
Lembro das últimas linhas da Oração de Davi no :
“23 SONDA-ME (explora, busca), ó Deus, e CONHECE (intimamente) o meu coração (centro das decisões), PROVA-ME (purificação do metal pelo fogo) e CONHECE os meus pensamentos; 24 VÊ se há em mim algum caminho mau e GUIA-ME pelo caminho eterno” ().
Davi compreende que ele pode oferecer mais perigo a si mesmo, do que qualquer inimigo.
O ponto de Davi é se seu coração está tão devotado a Deus quanto deveria estar!
Vamos olhar seriamente para a nossa realidade evangélica de hoje. Essas palavras e reflexxão parecem radicais demais. Não precisamos ser como Davi, e muito menos ter o mesmo rigor de Paulo.
Nós desenvolvemos a arte de produzir uma espiritualidade superficial. E o pior é que isso é o sufiente para nós.
Não deveriamos estranhar quanto perdemos, espiritualmente, aqueles que amamos.
Imagine por um instante qual foi o ressultado produtivo da fé o que o Senhor lhe confiou, durante todo esse ano.
Paulo nos ordena a ser um “[...] como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave” ().
Portanto, qual é o aroma que temos produzido em nosso lar?
Precisamos compreender, urgentemente, ou nós nos dedicamos completamente, até a morte, a colocar nossos pés e nossas famílias firmes em Cristo, ou teremos que nos contentar com apenas: estudantes brilhates, profissionais bem-sucedidos, mestres, doutores, juízes, promotores… mas sem a glória de Cristo!
Vivemos um tempo de profunda contradição em nossas Igrejas:
Os crentes tem sido expostos a um profundo e extenso conhecimento dos mistérios de Deus, das Sagradas Letras. Contudo, isso não os fazem buscar, com a mesma profundidade e extensão imitarem a Cristo. Eles ficam cada vez mais presos nesse mundo. Por quê?
Não é em vão que nessa mesma carta Paulo destaca os papéis da familia (marido, esposa, filhos).
Mostrando que, aquilo que nós realmente conhecemos do Senhor moldará as nossas relações familiares e sociais.
CONCLUSÃO:
Portanto, meus amados irmãos, o que vemos quando consultamos nossa Fé?