Os cabelos compridos da mulher

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Texto base:

1Coríntios 11.3–16 RA
3 Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo. 4 Todo homem que ora ou profetiza, tendo a cabeça coberta, desonra a sua própria cabeça. 5 Toda mulher, porém, que ora ou profetiza com a cabeça sem véu desonra a sua própria cabeça, porque é como se a tivesse rapada. 6 Portanto, se a mulher não usa véu, nesse caso, que rape o cabelo. Mas, se lhe é vergonhoso o tosquiar-se ou rapar-se, cumpre-lhe usar véu. 7 Porque, na verdade, o homem não deve cobrir a cabeça, por ser ele imagem e glória de Deus, mas a mulher é glória do homem. 8 Porque o homem não foi feito da mulher, e sim a mulher, do homem. 9 Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, e sim a mulher, por causa do homem. 10 Portanto, deve a mulher, por causa dos anjos, trazer véu na cabeça, como sinal de autoridade. 11 No Senhor, todavia, nem a mulher é independente do homem, nem o homem, independente da mulher. 12 Porque, como provém a mulher do homem, assim também o homem é nascido da mulher; e tudo vem de Deus. 13 Julgai entre vós mesmos: é próprio que a mulher ore a Deus sem trazer o véu? 14 Ou não vos ensina a própria natureza ser desonroso para o homem usar cabelo comprido? 15 E que, tratando-se da mulher, é para ela uma glória? Pois o cabelo lhe foi dado em lugar de mantilha. 16 Contudo, se alguém quer ser contencioso, saiba que nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus.
1Co

Introdução:

Corinto era uma cidade grega.
Na província grega a manifestação religiosa mais popular eram os cultos ou as religiões de mistério.
E nessas religiões, todos os membros eram do sexo masculino.
As mulheres eram excluídas desses cultos de mistério.
Essas religiões refletiam o distorcido conceito de que as mulheres eram inferiores aos homens e não precisavam de religião.
Esse era o pano de fundo cultural da época que Paulo chegou a Corinto.
No entanto, esse bandeirante do cristianismo chegou com uma mensagem nova, com as boas-novas do evangelho de Cristo.
A pregação de Paulo trouxe uma nova perspectiva para as mulheres.
As boas-novas do evangelho de Cristo trouxeram uma revolução profunda acerca do valor da mulher na sociedade.
O cristianismo resgatou o valor e a dignidade da mulher.
Ela não foi criada para ser inferior ao homem nem ocupar um lugar inferior a ele no plano da redenção. Paulo dá o seu testemunho:
“Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus” (G1 3.28).
O homem não é mais importante nem a mulher é menos importante, pois aos olhos de Deus, os dois estão no mesmo nível; têm o mesmo valor. Cristo morreu para o homem e para a mulher.
A salvação é para o homem e também para a mulher.
Nessa mesma linha de pensamento, Paulo orienta: “No Senhor, todavia, nem a mulher é independente do homem, nem o homem, independente da mulher” (11.11).
Há uma igualdade de direitos.
As mulheres cristãs de Corinto, porém, saíram de um extremo, onde eram desprezadas para outro extremo, o feminismo.
As mulheres da igreja de Corinto começaram um movimento de libertação da mulher, quebrando alguns paradigmas culturais e com isso, elas provocaram escândalo no culto.
As mulheres cristãs de Corinto queriam abolir o uso do véu no culto.
O véu era um símbolo da submissão e da in­tegridade da mulher.
Elas, porém, no afã de tomarem posse da sua liberdade, disseram: “Abaixo o véu”!
Porém, o que era o véu? Ele não era apenas uma peça da indumentária feminina.
Porém, o que era o véu? Ele não era apenas uma peça da indumentária feminina.
Na Grécia as roupas dos homens e das mulheres eram muito parecidas, exceto pela “cobertura da cabeça”.
O que distinguia a mulher dos homens era o véu. Toda mulher descente e honrada usava o véu. Nenhuma mulher honesta ousava sair de casa sem o véu.
Nenhuma mulher freqüentava uma reunião pública sem usar o véu. Somente as prostitutas tinham ousadia e coragem de sair às ruas sem o véu.
As profetisas pagãs do mundo greco-romano exerciam seu ofício com as cabeças descobertas e desgrenhadas.
Esse comportamento naturalmente causava uma série de distração para os homens durante o culto, além de representar uma negação da submissão no Senhor que as mulheres casadas deviam ao marido.
O véu, portanto, representava duas coisas na cultura de Corinto:
A honradez e modéstia da mulher e a submissão ao seu marido.
Nesse sentido o véu era símbolo da dig­nidade e da modéstia feminina.
Apenas as prostitutas e as sacerdotisas cultuais dos cultos pagãos saíam a público sem véu ou participavam de um culto pagão sem véu.
Quando uma mulher era vista sem véu, seja na rua ou em uma ceri­mônia pagã ou mesmo na igreja, essa mulher estava deson­rando a si mesma, dando motivo para que sua reputação fosse questionada.
Agindo assim, ela também desonrava a seu marido (11.5).
Uma mulher em Corinto participando do culto públi­co sem véu seria a mesma coisa que uma mulher chegar hoje num culto com trajes de banho. Você pode imaginar a reação?
Isso provocaria escândalo e seria absolutamente inconveniente.
A cabeça coberta da mulher é a sua autoridade para orar e adorar, ou seja, usar seus dons espirituais na igreja, desde que mostre estar submissa a seu marido.

Aplicação para hoje:

Levando em conta o contexto desta passagem chegamos a uma conclusão óbvia.
sabemos que na época o costume era que as mulheres andassem com a cabeça coberta com o véu.
Que as únicas que andavam com a cabeça descoberta eram as prostitutas e/ou sacerdotizas pagãs (lembrando que a prostituição ritual era algo real na época).
Vimos também que as roupas de homens e mulheres eram muito parecidas na época e o véu era um indicativo, um diferencial importante para a mulher daquela época.
A questão é justamente esta!
O contexto da civilização da época!
Naquela época apenas prostitutas usavam cabelos curtos.
Naquela época as roupas eram túnicas e parecidas.
Entendem o ponto?
Hoje nosso contexto cultural é exatamente outro!
Existem cortes de cabelo femininos curtos e a sociedade não ve mais essas mulheres como prostitutas.
Sem mencionar que em um país como o nosso, cabelo curto acaba sendo algo que ajuda muito na higiene.
As roupas masculinas e femininas são facilmente distinguíveis, muito pelo fato da tecnologia de reprodução de cores.
Antes as roupas eram geralmente da cor natural do tecido pois tecidos coloridos eram muito caros (veja a túnica de José).
Hoje não.
Então o que tiramos dessa passagem para nós hoje?
Esta passagem tem mais a ver com o papel da mulher como complementadora e ajudadora do homem.
Veja bem.
Como explicado antes. Os pagãos jogavam a mulher como inferior, como algo sem valor.
O Cristianismo até nisso mudou.
Em contrapartida, se a mulher descobre sua cabeça, ela estará se desvencilhando da submissão devida, e com isso demonstra, ao mesmo tempo, desconsideração por seu esposo.
Calvino, J. (2013). 1 Coríntios. (T. Santos, Org., V. G. Martins, Trad.) (Primeira Edição, p. 383). São José dos Campos, SP: Fiel Editora.
O ponto que tiramos aqui para nossa vida atual trata da postura da mulher.
A postura de rebeldia, de desonra ao seu marido.
Aqui está mais falando da postura da mulher do que se usa véu ou o comprimento do cabelo.
O significado desta Palavra hoje tem mais a ver com a postuda da mulher cristã.
O que a dianta uma mulher com o cabelo nos pés mas que leva uma vida de pecado?
Temos muitos exemplos de pessoas assim.
Vemos mulheres que desrespeitam seus maridos das mais variadas maneiras.
Não estamos falando de obediência cega.
Estamos falando de conduta.
Que em x de serem ajudadoras, apoio e complemento se tornam pedra de tropeço.
Provérbios 14.1 RA
1 A mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata, com as próprias mãos, a derriba.
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