Quem é o seu senhor?
Onde está o seu coração?
Quando Jesus disse que devemos ajuntar tesouros no céu, porque onde estiver o nosso tesouro aí está também o nosso coração, fica claro que Ele está orientando de forma prática a todos que pertencem ao seu reino!
Jesus disse que devemos investir o nosso tesouro, o nosso dinheiro, no trabalho de Deus neste mundo, nas coisas que promovem a justiça, a santidade, a salvação dos pecadores, a restauração da dignidade humana, enfim, no reino de Deus.
Entretanto, com toda probabilidade os termos “traça” e “ferrugem” representem todos aqueles agentes e processos que levam os tesouros terrenos a diminuírem em valor e por fim deixem completamente de servir a seus propósitos. Assim, o pão fica mofado (Js 9.5), as vestimentas se gastam (Sl 102.26), os campos (em particular os negligenciados) se tornam infestados de ervas daninhas (Pv 24.30), os muros e cercas caem (Pv 24.31), os tetos se deterioram, apodrecem e as casas começam a gotejar (Ec 10.18) e o ouro e a prata perdem seu brilho e perecem (1Pe 1.7,18). Acrescente-se a destruição causada pelos cupins, furacões, tufões, tornados, terremotos, enfermidades das plantas, erosão do solo, etc. A lista é quase interminável
Porque a verdadeira maldição do dinheiro está no perigo de que o coração seja escravizado pela cobiça do dinheiro, de modo que a alma da pessoa seja sufocada pela poeira do dinheiro e do mundo.
Exorte os ricos deste mundo a que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para o nosso prazer. Que eles façam o bem, sejam ricos em boas obras, generosos em dar e prontos a repartir; ajuntando para si mesmos um tesouro que é sólido fundamento para o futuro, a fim de tomarem posse da verdadeira vida.
Mas os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos insensatos e nocivos, que levam as pessoas a se afundar na ruína e na perdição. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e atormentaram a si mesmos com muitas dores.
É igualmente verdade que “ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas” (Mt 6.24). Não podemos servir a Deus e ao pecado. Aqueles que se julgam cristãos, mas são escravos do pecado, estão enganados. Não podemos ter duas naturezas contraditórias ao mesmo tempo. Não podemos viver em dois domínios espirituais opostos ao mesmo tempo. Não podemos servir a dois senhores. Somos escravos do pecado pelo nascimento ou servos da justiça pela regeneração. Não podemos estar no Espírito e, ao mesmo tempo, na carne (Rm 8.5–9).
Paulo não estava ensinando aos romanos que eles devem ser servos da justiça. Ele estava lembrando a eles que são servos da justiça. Ele disse a mesma coisa aos colossenses: “… a vós outros também que, outrora, éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras malignas, agora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis” (Cl 1.21–22). Para o cristão, a vida de impiedade e hostilidade em relação a Deus está no passado. Nenhum cristão verdadeiro continuará infinitamente na desobediência, pois o pecado é totalmente oposto à nossa nova natureza santa. Cristãos verdadeiros não podem suportar viver em pecado perpetuamente.
Portanto, Paulo lembra os romanos de que não são mais escravos do pecado: “Graças a Deus porque, outrora, escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues” (Rm 6.17). Paulo não estava falando de uma exibição de justiça legalista ou mecânica: “viestes a obedecer de coração”. A graça transforma o interior das pessoas. Se o coração de alguém não foi transformado, essa pessoa não está salva. A marca da graça é um coração obediente.
De novo, devemos ser claros: a obediência não produz nem mantém a salvação, mas é a característica inevitável das pessoas salvas. O desejo de conhecer a verdade de Deus e obedecer a ele é uma das marcas mais autênticas da salvação. Jesus deixou claro que os cristãos verdadeiros são aqueles que obedecem à sua palavra (Jo 8.31; 14.21, 23–24; 15.10).
Os escravos do pecado (incrédulos) estão isentos em relação à justiça (Rm 6.20). Em contrapartida, os cristãos são libertos do pecado e transformados em servos de Deus por meio da fé em Jesus Cristo (v. 22). O benefício inevitável é a santificação e o resultado é a vida eterna (v. 22). Essa promessa resume o ponto principal de Romanos 6: Deus não apenas nos liberta do castigo do pecado (justificação), mas nos liberta da tirania do pecado também (santificação).
No entanto, embora não estejamos mais submetidos ao domínio do pecado, todos nós lutamos desesperadamente contra o pecado em nossa vida.
É igualmente verdade que “ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas” (Mt 6.24). Não podemos servir a Deus e ao pecado. Aqueles que se julgam cristãos, mas são escravos do pecado, estão enganados. Não podemos ter duas naturezas contraditórias ao mesmo tempo. Não podemos viver em dois domínios espirituais opostos ao mesmo tempo. Não podemos servir a dois senhores. Somos escravos do pecado pelo nascimento ou servos da justiça pela regeneração. Não podemos estar no Espírito e, ao mesmo tempo, na carne (Rm 8.5–9).
É igualmente verdade que “ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas” (Mt 6.24). Não podemos servir a Deus e ao pecado. Aqueles que se julgam cristãos, mas são escravos do pecado, estão enganados. Não podemos ter duas naturezas contraditórias ao mesmo tempo. Não podemos viver em dois domínios espirituais opostos ao mesmo tempo. Não podemos servir a dois senhores. Somos escravos do pecado pelo nascimento ou servos da justiça pela regeneração. Não podemos estar no Espírito e, ao mesmo tempo, na carne (Rm 8.5–9).