Lei e Graça (Agar e Sara)

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LIBERDADE DA FÉ VS ESCRAVIDÃO DA LEI

Comentário Esperança, Carta aos Gálatas 12. Seria tolo querer submeter-se à lei sem também lhe dar ouvidos nos pontos em que ela própria aponta para além de si, 4.21–31

Paulo medeia um diálogo dos gálatas com a lei. Dizei-me vós, os que quereis estar sob a lei. A situação deles era a seguinte: Diante da pressão dos judaístas (Gl 6:12,13) eles já haviam concordado em se deixar circuncidar (Gl 5:2).

Comentário Esperança, Carta aos Gálatas 12. Seria tolo querer submeter-se à lei sem também lhe dar ouvidos nos pontos em que ela própria aponta para além de si, 4.21–31

Quem queria a circuncisão, na prática queria a lei (Gl 5:3) e queria “estar sob a lei” (a expressão também ocorre em Gl 3:23; 4:4,5; 5:18). Nessa intenção ele agora os responsabiliza. Pressupõe como realizada a circuncisão planejada. Agora apenas torna-se “para os que estão debaixo da lei, como se estivera debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei” (1Co 9:20 [RC]).

Comentário Esperança, Carta aos Gálatas 12. Seria tolo querer submeter-se à lei sem também lhe dar ouvidos nos pontos em que ela própria aponta para além de si, 4.21–31

Laça-os, portanto, com o laço de sua própria lógica. Acaso, não ouvis a lei? Há pouco “lei” referia-se à rede de preceitos judaicos, formada de centenas de mandamentos e proibições de Moisés, enriquecida por milhares de regulamentos de execução acrescentados (halaká). Aqui, no entanto, “lei”, como o próximo versículo mostrará, é expressão para o Pentateuco (i. é, os cinco livros [de Moisés]; o mesmo uso ocorre também em Rm 3:21). Esse Pentateuco abarca mais que preceitos. Ele também testemunha o terreno histórico em que estão enraizados, e do qual não se deve arrancá-los. Por isso, um ouvinte da lei não somente deve apoiar-se num extrato desconexo de estatutos, mas observar também as histórias orientadoras dos pais

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