Para Glória de Deus
Exposição livro do Evangelho de João • Sermon • Submitted
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Transcript
Texto: João 11.17-27
Introdução
- Contexto histórico e literário do livro e da passagem – data, local, autor, ocasião, destinatário, variantes textuais se necessário;
A data mais plausível para a escrita é o período entre 70 d.C. e 100 d.C, sendo os anos 80 a mais provável; O local mais provável da composição é Eféso, um dos mais importantes centros urbanos do império romano da época; Uma leitura atenta do Evangelho, sugere que o autor é o Apóstolo João, os pais da igreja também atestaram essa identificação, por ex. Irineu; A audiência original de João, provavelmente, compunha-se de pessoas no amplo mundo grego-romano em Éfeso e além, perto do final do primeio século d.C; e a ocasião e propósito desta obra se dá em 20.30,31 indicando que João escreveu com um objetivo evangelístico.
Este é o último dos “sinais” registrados por João como evidência de que Jesus é o Cristo, e outra oportunidade para a fé por parte daqueles que estão lendo (cf; 20.3031). Este milagre, freqüentemente chamado de “o maior”, é um clímax adequado para as obras terrenas de Jesus. E o melhor exemplo do que Jesus pode fazer pelos homens — trazê-los da morte para a vida. “Eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância” (10.10). Com freqüência, surge a questão a respeito do fato de que este milagre está registrado somente por João, e não é mencionado nos Sinóticos. Devemos nos lembrar de que existem outros milagres de ressurreição dos mortos registrados nos Sinóticos: a filha de Jairo (Mt 9.18-26; Mc 5.22-43; Lc 8.40-56) e o filho da viúva (Lc 7.11-17). Os Sinóticos também trazem afirmações gerais sobre tais milagres caracterizando a obra e o ministério de Jesus (Mt 11.4-5; Lc 7.22).
- Resumo do texto lido
Contar sobre os três anos desta história
- O que isso pode nos apresentar para os dias de hoje
Para crermos e que entendamos que tudo deve ser para a glória de Deus.
Tema:
TUDO EM NOSSA VIDA ACONTECE PARA A GLÓRIA DE DEUS
COMO? três lições podemos aprender hoje:
I Lição: As dificuldades enfrentadas são para glória de Deus - v.v 1-16
II Lição: As nossas reações diante das necessidade revelam a Glória de Deus - 17-27
III Lição: As ações de Jesus são para Glória de Deus - 28-46
Desenvolvimento
I Lição: As dificuldades enfrentadas são para glória de Deus - v.v 1-16
Duas dificuldades aqui encontradas, a enfermidade e a morte.
a) Observar
01 - A Enfermidade - v.v 1-7
Destaque para o verso 04
A resposta que Jesus deu indica que ele estava olhando para além da morte. Quando disse, “Essa enfermidade não é para morte”, ele não quis dizer: “Lázaro não vai morrer”, mas “a morte não será o resultado final dessa doença.” O clímax será “a glória de Deus”, isto é, a manifestação do poder, amor, e sabedoria de Deus, para que os homens possam ver e proclamar essas virtudes. Deve-se comparar isso com 9.3. Ver também sobre 1.14; 2.11 ; 5.41,44; 7.18; 8.50,54; 11.40; 12.41, 43; e 17.5, 22, 24. Quando o Filho é glorificado por meio da exibição dessas virtudes brilhantes nas obras de poder e graça, o Pai é glorificado também. Esses dois não podem ser separados (10.30; depois 5.23). E a fim de que essa glória brilhe com maior intensidade. Lázaro primeiramente deve morrer (ver sobre 11.6). A enfermidade é para a (no interesse da) glória de Deus.
Segundo, pg 497, Comentário Beacon
02 - A morte - v.v 11-16
Destaque para os versos, 11, 14 e 15
Verso 11
A morte dos crentes é freqüentemente comparada ao sono: Gênesis 47.30: “Quando eu (Jacó) dormir com meus pais...” 2 Samuel 7.12, “Quando seus dias (de Davi) se cumprirem e você dormir com seus pais...” Mateus 27.52: “Muitos corpos de santos, que dormiam, ressuscitaram.” At 7.60: “E depois que ele (Estêvão) disse isso, adormeceu.” 1 Tessalonicenses 4.13: “Mas não queremos, porém, irmãos, que sejam ignorantes com respeito aos que dormem...” É evidente que a comparação é apropriada: os crentes esperam um despertar glorioso do outro lado. No caso de Lázaro, a figura é ainda mais impressionante: um homem se levanta de seu sono, então Lázaro estava para levantar-se de novo da morte. - pg 501
Versos 14 e 15
Jesus esperou até esse momento para contar aos discípulos claramente (ver sobre 7.26): “Lázaro morreu.” Pelo fato de terem esperado até então, eles tinham condição de refletir sobre esse anúncio à luz daquela outra afirmação muito surpreendente (feita uns poucos minutos antes), “Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá- lo”. Dessa maneira, o despertar começa a ser interpretado. E o despertar de um homem que tinha acabado de dormir, ou seja, que tinha acabado de morrer! Mas o fato de que isso deveria ter esclarecido o assunto na mente dos apóstolos não significa que na verdade tenha tido esse efeito. No caso de Tomé sabemos que não (ver sobre o v. 16). Teriam os discípulos esquecido o grande acontecimento que é registrado em Lucas 7.11-17? E teriam Pedro, Tiago e João esquecido a ressurreição da filha de Jairo quando Jesus usara linguagem semelhante (mas não idêntica) com relação à morte (“a criança não está morta, mas dorme”)? - 502,503
b) Ilustrar
“Deus age de modo misterioso na realização de suas maravilhas. Ele imprime suas pegadas no mar e cavalga a tempestade.
“Sim, santos temerosos, recobrem o ânimo; as nuvens que tanto os amedrontam estão cheias de misericórdia e vão derramar bênçãos sobre suas cabeças.
“Seus propósitos amadurecem rápido, revelam-se a todo instante; 0 botão pode ter um sabor amargo, mas doce será a flor.”
Registrado por, 498,499,
c) Aplicar
A minha e a sua tendência é reclamar das dificuldades enfrentadas. Como você tem agido ou reagido diante delas, seja a morte na família ou familiares, amigos, entes queridos? Seja enfermidades, doenças que pode gerar a morte?
Que você entenda nesta noite, que tudo é para glória de Deus e, devemos aproveitar todas as circunstância para glórificar e alegra o nosso Rei, o nosso Deus. Mesmo que as pessoas não entendem diga que sua vida é para glória de Deus e que ele revelará a Glória Dele por meio da sua vida.
II Lição: As nossas reações diante das necessidade revelam a Glória de Deus - 17-27
Como a glória de Deus é revelada a nós? de 3 maneiras:
a) Observar
01 - O quanto somos amados v.v 17-19
Destaque para o verso 19
Ao que parece Lázaro morreu logo depois que o mensageiro foi enviado. Dando um dia para a sua viagem, dois dias para a demora de Jesus, e um dia para a sua volta, chegamos a esse total. A distância entre a Betânia além do Jordão e a Betânia perto de Jerusalém era de cerca de 32 quilômetros. Considerando que a casa ficava a apenas pouco mais de 3 quilômetros da cidade de Jerusalém (V. 18), muitos dentre os judeus acharam possível vir e oferecer condolências. Judeus aqui não se refere aos líderes. Sua presença era, entretanto, ambígua. Vindo a Betânia para acompanhar um enterro, alguns deles retornaram a Jerusalém como informantes (11:46) - pg 65 Comentário de Moody
02 - Nos desafia a crer com maior intensidade v.v 20-22
Destaque para o verso 22
Marta encontrou em Jesus uma fortaleza. Suas palavras (v. 22), entretanto, quase desafiam a análise. Elas são uma expressão da confiança nEle, considerando-O tão achegado a Deus e capaz de obter um favor dEle; mas ressurreição imediata não parecia estar em sua mente (cons, v. 24). Ao afirmar a ressurreição de Lázaro, Jesus não mencionou a hora (v. 23). Marta subentendeu – no último dia; mas ela o disse sem entusiasmo, pois enquanto isso seu irmão permaneceria nos braços da morte. O Senhor tomou a iniciativa de corrigir a fé imperfeita de Marta (cf. v. 22) chamando sua atenção para o poder que tinha sobre a morte. - pg 66
03 - São nestes momentos que Deus se revela a nós v.v 23-27
Destaque ao verso 25,26
Neste caso a revelação da palavra precedeu a revelação do feito. O ensinamento vai além do caso de Lázaro e inclui todos que crêem. Duas verdades foram aqui declaradas. O crente pode morrer, como Lázaro, mas pelo poder de Cristo viverá, isto é, experimentará a ressurreição. Mas ainda mais importante é a posse da vida eterna obtida mediante a fé em Cristo. Aqueles que têm esta vida não podem morrer nunca no sentido de serem separados da fonte da vida (vs. 25, 26). - pg 66
b) Ilustrar
Quando os irmãos cuidam de vocês, quando as pessoas sentem os seus sentimentos são para glória de Deus. Quando eu tinha entre 08 a 10 anos de idade, no interior de São Paulo, na cidade de Campinas, nossa família tinha rescém mudado para nossa casa, uma casa simples, poucas casas ao redor naquele bairro, entraram em casa em um dia em que estávamos na igreja congregando e roubaram tudo, tudo mesmo. Com isso, alguns dias depois a igreja veio a nos ajudar, doando roupas ao meus pais, pra eu e meu irmão usar.
c) Aplicar
Eu e você necessitamos sentir o que o outro possa sentir, para que o nome do Senhor venha ser glorificado, essa é a vontade de Deus, que tudo em nossa vida seja para glória, louvor e alegria de Deus. Uma doação que você faz, uma oferta que você dá, uma ato de justiça tendo a base a sua fé em Cristo é para a glória de Deus, então faça assim.
III Lição: As ações de Jesus são para Glória de Deus - 28-46
Temos três momentos em que Jesus age em relação as dificuldades:
a) Observar
01- A primeira ação de Jesus é com Maria e o povo v.v 28-35
Destaque para os versos 33-35
Maria aparece apenas três vezes nos Evangelhos. Nas três vezes, ela está aos pés do Senhor. Na primeira vez, estava aos pés do Senhor para aprender (Lc 10.39). Dessa feita, está aos pés do Senhor para chorar (11.32,33). Finalmente, ela está aos pés do Senhor para agradecer (12.3). Jesus perguntou aos judeus onde haviam sepultado Lázaro. Eles conclamaram Jesus a vir e ver. Jesus chorou (11.35), demonstrando sua plena humanidade e sua imensa simpatia. Os judeus concluíram o que já havia sido registrado no versículo 3. De fato, Jesus amava a Lázaro. Outros, porém, objetaram, dizendo que ele poderia ter evitado a morte de Lázaro (11.37). Jesus se identifica com a nossa dor (11.35). Aquele que cura as nossas chagas é ferido conosco. As lágrimas de Jesus revelam sua humanidade, sua compaixão, seu amor (11.36). William Barclay destaca o fato de que, na mentalidade grega, a característica fundamental de Deus era a apatheia, ou seja, a incapacidade de sentir qualquer tipo de emoção. Os gregos pensavam que Deus era um ser solitário, sem paixão e sem compaixão.14 O choro de Jesus foi uma espécie de quebra de paradigma na crença dos gregos acerca de Deus. Jesus se importa com você e com sua dor. Ele não é o Deus distante dos deístas, nem o Deus impessoal dos panteístas; não é o Deus fatalista dos estoicos, nem mesmo o Deus bonachão dos epicureus. Ele não é o Deus morto, pregado numa cruz, nem o Deus legalista, xerife cósmico dos fariseus. Ele é o Deus Emanuel. Ele chora com você, sofre por você, se importa com você e se identifica com você em sua dor. Ele é o Deus que chora, que sofre, que trata a nossa dor. - pg 303 e 304 Comentário Expositivo de João - Hernades Dias Lopes
02 - A segunda ação de Jesus diante do povo e Marta v.v 36-40
Destaque para o verso 39,41
Em primeiro lugar, uma ordem expressa (11.38,39). O mesmo Jesus que levantou Lazaro da morte poderia ter rolado a pedra do seu túmulo. Mas rolar a pedra era uma obra que os homens poderiam fazer, e esta Jesus ordenou que fosse feita. Jesus não exclui a participação humana em sua intervenção milagrosa (1.39,40,44). A ordem é clara: Tirai a pedra. Só Jesus tem o poder para ressuscitar um morto. Isso ele faz. Mas tirar a pedra e desatar o homem que está enfaixado, isso as pessoas podem fazer, e ele ordena que façam. - pg 305
03 - A terceira ação de Jesus é falar com o Pai v.v 41-44
Destaque para os versos 41,42 e 44
uma oração de ação de graças (11.41,42). Jesus dá graças ao Pai porque sua oração já tinha sido ouvida. O milagre que ele vai operar já estava na agenda do Pai. O milagre consolidará a fé dos discípulos e despertará a cartada final da incredulidade. Ao mesmo tempo que tiraram a pedra e olharam para dentro do túmulo, Jesus olhou para cima e orou (11.41). Ao enfrentar o mau cheiro de um túmulo aberto, Jesus orou. Oramos nós por aqueles que estão aflitos? Cremos que Deus responde às orações? Como Jesus orou? Quando o milagre aconteceu? Quando Jesus deu graças? Não foi depois, mas antes de o milagre acontecer. pg 306
um milagre extraordinário (11.43,44). A voz de Jesus é poderosa. Até um morto a escuta e obedece. Lázaro ouve, atende e sai da caverna da morte. Ele sai todo enfaixado, coberto de mortalha. Jesus ordena que o desatem e o deixem ir. Lázaro agora estava vivo, mas com vestes mortuárias. Seus pés, suas mãos e seu rosto estavam enfaixados. Precisamos nos despir das vestes da velha vida. Precisamos nos revestir das roupagens do novo homem. Precisamos ajudar uns aos outros a remover as ataduras que nos prendem. Precisamos ajudar uns aos outros a remover as ataduras do passado. Somos uma comunidade de cura, restauração e cooperação. pg 307
b) Ilustrar
“Tirar a pedra” significa enfrentar uma situação que não queremos mais mexer. É tocar em situação que só nos trará mais dor. É abrir a porta para algo que já cheira mal. Temos medo de enfrentar o nosso passado de dor.
c) Aplicar
Como você está, preocupada como Marta, Não tirem a pedra, já cheira mal, não façam nada por mim, não orem, não busquem a Deus? Deus ele se preocupa com você, sente a sua dor e quer ser glorificado por meio da sua vida. Deus pode realizar o milagre em sua vida e Jesus diz pra mim e pra você: “ Crês nisso?
Conclusão
- Resumo
Podemos ver que as nossas necessidades, seja enfermidade, falta de recursos financeiros, seja ela qual for é para manifestar a glória de Deus.
Que ao ver as nossas necessidades, precisamos reagir de forma que a glória de Deus seja revelada, que por meio de nós passemos a saber qual é a vontade de Deus, por isso não se preocuque, a glória de Deus será revelada por meio da sua vida e necessidade.
Vemos que a ação de Jesus em nossas vidas, a transformação que temos em Cristo por estarmos antes mortos em nossos delitos e pecados, fora necessaria a remoção da pedra da incredulidade na nossa vida para que a Ressurreição e a Vida que é Jesus Cristo viesse e fizesse essa obra maravilhosa em nós, esse milagre.
- Aplicação Geral
v.v 45 e 46
É para a glória de Deus tantos os que creem, quanto os que foram contar aos fariseu o que Jesus tinha feito naquele momento.
TUDO ISSO REGADO DE MUITA ORAÇÃO, JEJUM E CONSAGRAÇÃO!!!!