Quando menos deve ser mais

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Tema - 1 Timóteo 4.12 “Quando menos deve ser mais”.

Introdução

Salomão, homem mais sábio e superlativo que existiu no Antigo Testamento, que já tinha possuido e provado praticamente de tudo na vida, disse que “a juventude e a primavera da vida são vaidade”. (Ec 11.10). Ele já havia dito inicialmente que “tudo é vaidade” (1.2), mas aqui, depois de dizer que os jovens deviam alegrar-se dentre outras coisas satisfatórias, ele deixa claro que tudo tem seu custo, e que nada disso duraria para sempre. O capítulo 12 vem justamente continuar esse raciocínio descrevendo os dias maus em que o corpo não responderia mais às suas funções, até o dia da morte.
A juventude é portanto um tempo de alegria e experiência, mas deve ser também um tempo de preparo para o que se segue na vida.

Narrativa:

A carta de Paulo endereçada a Timóteo não era meramente uma correspondência entre um pastor e ovelha, ou de pai para filho. Paulo se dirigiu a seu discípulo e filho na fé no interesse do pastoreio da igreja de Éfeso. As diretrizes passadas aqui são de grande importância nesse sentido. Todavia, ainda que não falemos a todos os jovens como que a pastores, é importante salientar a responsabilidade daqueles que mesmo sem muita experiência se dispõe no serviço do reino.

Proposição:

Nelson Rodrigues disse a célebre frase “Jovens, envelheçam rapidamente”! Em um certo sentido o escritor polêmico tem razão: Devemos aprender a ser velhos enquanto somos jovens. Quando formos velhos, será tarde demais. Isso não tira de nós a alegria do vigor da primavera da vida, mas nos prepara para quando os frutos nos forem cobrados.

1. Do desprezo ao exemplo.

a) É óbvio que Timóteo era um jovem tímido, talvez por volta do seus 30 anos, que pastoreava uma igreja em Éfeso em meio a presbíteros mais velhos. Isso podia ser uma dificuldade natural, mas não uma desculpa para fugir da sua responsabilidade.
b) A visão natural das pessoas para com os jovens é desprezo quanto às suas habilidades. Jovens estão em formação, podem ser vistos como promissores, mas dificilmente se lança sobre eles responsabilidades maiores.
c) Deus usou jovens ao longo das Escrituras. José, Davi, Daniel e seus companheiros, bem como a jovem levada cativa por Naamã no livro de 2 Reis.
d) O modelo que Paulo diz que Timóteo deveria ser para os demais crentes era de um padrão de vida e ministério. A graça seria evidenciada na vida do jovem pastor a fim de que a igreja reconhecesse nele a obra de Cristo. Ele não era um modelo de si, mas das virtudes promovidas nele.

2. Exemplo de vida cristã.

a) A primeira virtude é quanto a liguagem. O boca fala do que está cheio o coração, afirmou o Senhor (Mateus 12.34). Paulo também já havia exortado os crentes em Efésios 4. 29; 5.19,20 quanto esse assunto.
b) A segunda é quanto a conduta, comportamento. Ainda que jovem, o que se espera dos crentes é que tenham maturidade, e saibam se conduzir convenientemente (Efésios 4).
c) No amor, ou seja, no trato do próximo, sejam os da igreja, como também os de fora (Romanos 12.8-21; 13.8-10).
d) Na fé, muito provavelmente na relação vertical para com Deus.
e) Na pureza, não apenas de castidade, mas na completa conformidade de pensamentos e atos para com a lei de Deus.

Uma Palavra sobre o termo “geração”.

3. Exemplo ministerial.

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