2 Pe 2.2-3 | IPVM no Lar

Exposição 2 de Pedro   •  Sermon  •  Submitted
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Todo o conteúdo desse estudo, foi extraído do Comentário Epistolas de Pedro e Judas, da Cultura Cristã. Aqui você encontra um breve resumo de 2Pe 2.2-3

Notes
Transcript

Introdução

• Nos três primeiros versículos desse capítulo:
• ele traça os objetivos desses falsos mestres (v. 1),
• mostra o resultado que estão buscando com suas atividades (vs. 2,3a)
• e cita sua condenação e destruição iminentes (v. 3b).

B. Práticas Vergonhosas

2.2,3
Pedro revela a que condição conduz a aceitação dos falsos ensinamentos.
Ele apresenta uma descrição detalhada do grupo de cristãos ingênuos que seguiram os falsos mestres.
Mostra que seu exemplo serve de grave advertência.

2 E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade;

O efeito dessa infiltração na comunidade cristã é destrutivo, pois “muitos seguirão” esses falsos mestres.
Apesar do ensinamento e admoestação apostólicos, muitos cristãos estão prontos a ouvir as “fábulas engenhosamente inventadas” (1.16).
Jesus adverte claramente: “Acautelai-vos dos falsos profetas que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores” (Mt 7.15).
Infelizmente, porém, muitos cristão adotarão com avidez os ensinamentos e estilo de vida desses hereges.
Ao invés de se apartarem de suas práticas perversas, os cristãos ingênuos “suas práticas libertinas”.
Quais são essas práticas libertinas?
No grego, Pedro usa essa expressão novamente quando descreve os habitantes sexualmente imorais de Sodoma e Gomorra. (v.7)
Escreve: 7 "e livrou o justo Ló, afligido pelo procedimento libertino daqueles insubordinados" .
Portanto, entendemos que o termo significa comportamentos sexuais excessivos e extremos.
Muitos são atraídos por uma forma de “cristianismo” na qual é lícito conduzir-se com liberalidade sexual e ao mesmo tempo manter uma aparência de cristãos progressistas, superiores.

"...por causa deles, será infamado o caminho da verdade;"

O ensinamento e a conduta andam juntos.
Aquilo que os falsos mestres ensinavam, também praticavam, com o resultado inevitável de que os cristãos que os seguiram difamaram o modo de vida cristão.
Um cristão vive numa casa de vidro, por assim dizer, pois os vizinhos descrentes estão sempre observando a sua conduta.
Ao aceitar a falsa doutrina e cair em imoralidade, esses cristãos estão envergonhando o “caminho da verdade”.
Observe que Pedro toma emprestada a expressão caminho da verdade do Salmo 119.30
Salmo 119.30 RA
30 Escolhi o caminho da fidelidade e decidi-me pelos teus juízos.
Além disso, ele mostra preferência pelo uso do termo caminho:
“o caminho da verdade” (v. 2),
“o reto caminho” (v. 15),
“o caminho da justiça” (v. 21).
Essas frases são sinônimas e refletem a expressão idiomática o Caminho, que designava o Cristianismo em seus primeiros estágios (At 9.2; 19.9,23 ; 24.14,22).
Em sua primeira epístola, Pedro diz aos crentes: “mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação” (2.12; ver também 3.16; 4.15).
O Cristianismo não é simplesmente um modo de morte é um modo de vida. O Cristianismo é guiado pela verdade do evangelho.

3 também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme.

Observe dois pontos:

a. Propósito.

Qual é o propósito desses falsos mestres?
A resposta de Pedro é curta: avareza.
Eles estão interessados no dinheiro que os cristãos têm.
Quando alcançarem esse propósito, descobrirão que sua avareza os leva a querer mais.
A avareza leva a mais avareza. Pedro diz que os falsos mestres são “mestres na ganância” (v. 14).
Em suas epístolas, Paulo adverte contra esse pecado. Ele identifica a avareza com a idolatria (Cl 3.5).
As pessoas que caíram no pecado da avareza excluíram-se do reino de Deus, pois romperam a ligação que havia entre Deus e a criatura (Rm 1.29; 1Co 5.10; 6.10; Ef 5.3). Eles adoram o dinheiro, ao invés de Deus.
Eles entram na comunidade cristã com histórias inventadas que os cristãos crédulos aceitam como evangelho.
Paulo também conhece esses comerciantes inescrupulosos que não estão interessados na alma, mas nos bens do povo. Ele escreve: “Porque nós não estamos, como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus” (2Co 2.17).
Pedro usa a palavra comércio para descrever as atividades desses mestres.
Esse é um termo usado no mercado, onde o comerciante está interessado em ter lucro.
O comprador desavisado torna-se objeto de exploração.
Observe que Pedro usa o pronome pessoal vós para falar aos discípulos sobre as maquinações pérfidas desses mercadores.

b. Castigo.

Qual é o destino desses falsos mestres?
Deus está no controle de todas as situações e já determinou seu juízo e destruição.
“Sua condenação há muito está pendendo sobre sua cabeça e sua destruição não dorme”.
A declaração de Pedro parece um típico paralelismo hebraico. A segunda oração apóia a primeira, pois os substantivos e verbos dessas orações são correspondentes.
Qual é a importância do termo há longo tempo?
Pedro explica esse termo no contexto seguinte, onde descreve o destino dos anjos caídos, a destruição dos iníquos nos dias do dilúvio e a condenação de Sodoma e Gomorra (vs. 4 a 9).
Em resumo, a frase indica acontecimentos semelhantes no passado.
DEUS FEZ E ELE FARÁ.
As palavras que Pedro escolhe são derivadas dos tribunais.
Deus é o Juiz que profere o veredito.
O veredito que foi declarado por Deus é a destruição total dos culpados.
Pedro já declarou que essa destruição será repentina (v. 1; ver também 3.7).
Esses mestres que receberam o veredito de Deus são como prisioneiros no corredor da morte: sua condenação paira sobre sua cabeça.
Literalmente, o grego diz: “Seu juízo não descansa” (NKJV).
Pedro personifica a palavra destruição ao descrevê-la como aquela que não dorme.
Juízo e destruição são duas forças que estão despertas e trabalhando para cumprir seu mandato em obediência.
Deus não permitirá que esses homens perversos escapem sem seu castigo.
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