Jesus, o cordeiro de Deus.
Texto base:
1-Introdução:
O Evangelho segundo João é o livro mais maravilhoso já escrito. “Tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa” (Êx 3.5). Esta bem pode ser a atitude de quem ultrapassa o limiar do estudo deste livro, pois seu testemunho é verdadeiro e a fé em Jesus Cristo como o Filho de Deus recebe confirmação gloriosa. A razão para isso logo se tornará clara.
O livro nos conta que, nos dias do imperador Tibério e do tetrarca Herodes Antipas, havia na terra da Palestina um judeu (4.9) chamado Jesus. Este reivindica ser o Legítimo Proprietário de todas as coisas, o Pão da Vida, a Água Viva, o Bom Pastor que dá sua vida por suas ovelhas, aquele que ressuscitará os mortos no último dia, o próprio Messias, o Caminho para Deus, o próprio Objeto da fé e da adoração, uma pessoa divina de forma tão completa e abrangente que isto lhe permitiu dizer: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30).
Pelo termo Cordeiro há uma alusão aos antigos sacrifícios da lei. Ele estava tratando dos judeus que estavam acostumados com os sacrifícios e não podiam ser instruídos sobre satisfação de alguma outra forma, a não ser que tivessem um sacrifício como mediação. Mas como havia vários tipos, ele emprega sinédoque. Provavelmente, João esteja pensando no Cordeiro Pascal. A questão primordial é que João empregou uma forma de expressão que era mais eficaz e viva para instruir os judeus. Assim como hoje, através do rito do batismo entendemos melhor o que significa o perdão de pecado através do sangue de Cristo, quando ouvimos que, por meio dele, somos lavados e purificados de todas as nossas imundícies. Ao mesmo tempo, como os judeus comumente mantinham noções supersticiosas acerca dos sacrifícios, propositalmente ele corrige o erro, lembrando-lhes o objetivo designado em relação a todos eles. Era um áspero abuso do sacrifício, quando se depositava confiança nos sinais externos. Portanto João, pondo Cristo em realce, testifica que ele é o Cordeiro de Deus, querendo dizer com isso que, quaisquer que fossem as vítimas que os judeus usassem para oferecer, sob o regime da lei, não tinham absolutamente poder algum para expiar os pecados; ao contrário, não passavam de figuras cuja realidade era revelada em Cristo mesmo.
PÁSCOA Festa em que os israelitas comemoram a libertação dos seus antepassados da escravidão no Egito (Êxodo 12:1–20; Deuteronômio 16:1–8; Marcos 14:12). Cai no dia 14 do mês de nisã (mais ou menos 1º de abril). Em hebraico o nome dessa festa é Pesach.
1- O cordeiro de Deus foi prenunciado no AT;
1 1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 2 Ele estava no princípio com Deus. 3 Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. 4 A vida estava nele e a vida era a luz dos homens. 5 A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela.
15 Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
15 Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados. 25 Porque estáveis desgarrados como ovelhas; agora, porém, vos convertestes ao Pastor e Bispo da vossa alma.
1 Quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do SENHOR? 2 Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse. 3 Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso.
4 Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. 5 Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. 6 Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. 7 Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca.
Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. 8 Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade.
Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; 16 pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. 17 Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. 18 Ele é a cabeça do corpo, da igreja.
44 A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. 45 Então, lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras; 46 e lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia 47 e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém. 48 Vós sois testemunhas destas coisas. 49 Eis que envio sobre vós a promessa de meu Pai; permanecei, pois, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder.
2- O cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo;
12 Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.
Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.
Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.
4 o qual se entregou a si mesmo pelos nossos pecados, para nos desarraigar deste mundo perverso, segundo a vontade de nosso Deus e Pai
13 Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, 14 no qual temos a redenção, a remissão dos pecados.
Prólogo – Os relacionamentos de Jesus, o Logos, com Deus e com a humanidade formam a base de sua Missão como Vida e Luz, Salvador do homem e Revelador de Deus (1.1–18).
A. Jesus, o Logos, é Deus na própria essência de seu ser e no exercício de seus atributos (1.1–5).
B. Jesus, o Logos, aparece como Vida e Salvador em sua expressão ao mundo (1.6–13).
C. Jesus, o Logos, ministra como Luz e Revelador na exposição do caráter glorioso, gracioso e verdadeiro de Deus (1.14–18).
II. A Apresentação do Filho de Deus. Os primeiros relatos sobre Jesus geram uma reação mista de crença e incredulidade no começo de seu ministério público (1.19–51).
A. Os relatos do precursor a respeito de Jesus apontam para ele como o Messias divino e o cordeiro sacrificial de Deus diante de uma audiência marcada pelo ceticismo (1.19–34).
1. A autoidentificação de João Batista como o precursor aponta para Jesus como o Messias (1.19–23).
2. O ministério batizador de João Batista aponta para a vinda de Jesus como o Messias (1.24–28).
3. O testemunho de João Batista identifica Jesus à sua audiência como o sacrifício designado por Deus, como Messias e Filho de Deus (1.29–34).
B. Os relatos do precursor sobre Jesus apontam para ele como o Cordeiro sacrificial de Deus para um pequeno grupo de homens que se dispõem a crer (1.35–51).
I. Prólogo – Os relacionamentos de Jesus, o Logos, com Deus e com a humanidade formam a base de sua Missão como Vida e Luz, Salvador do homem e Revelador de Deus (1.1–18).
A. Jesus, o Logos, é Deus na própria essência de seu ser e no exercício de seus atributos (1.1–5).
B. Jesus, o Logos, aparece como Vida e Salvador em sua expressão ao mundo (1.6–13).
C. Jesus, o Logos, ministra como Luz e Revelador na exposição do caráter glorioso, gracioso e verdadeiro de Deus (1.14–18).
II. A Apresentação do Filho de Deus. Os primeiros relatos sobre Jesus geram uma reação mista de crença e incredulidade no começo de seu ministério público (1.19–51).
A. Os relatos do precursor a respeito de Jesus apontam para ele como o Messias divino e o cordeiro sacrificial de Deus diante de uma audiência marcada pelo ceticismo (1.19–34).
1. A autoidentificação de João Batista como o precursor aponta para Jesus como o Messias (1.19–23).
2. O ministério batizador de João Batista aponta para a vinda de Jesus como o Messias (1.24–28).
3. O testemunho de João Batista identifica Jesus à sua audiência como o sacrifício designado por Deus, como Messias e Filho de Deus (1.29–34).
B. Os relatos do precursor sobre Jesus apontam para ele como o Cordeiro sacrificial de Deus para um pequeno grupo de homens que se dispõem a crer (1.35–51).
3- O cordeiro de Deus que venceu a morte;
que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, 4 e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.
Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção. 51 Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, 52 num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. 53 Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. 54 E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita:
Tragada foi a morte pela vitória.
55 Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?
56 O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. 57 Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo. 58 Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.
Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.
Essa viva esperança em Cristo não morre. Deus garante que ela chegará a uma gloriosa realização eterna, completa e total. “A qual [a segurança] temos por âncora da alma, segura e firme” (Hb 6.19).
Você percebeu que já recebemos parte dessa herança? Efésios 1.13–14 diz: “Tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa; o qual é o penhor da nossa herança, até ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória” (cf. 2 Co 1.22; 5.5). “Penhor”, no versículo 14, é tradução da palavra grega arrabōn, que significa um “pagamento inicial (entrada)”. Quando uma pessoa crê pela primeira vez, o próprio Espírito Santo vem habitar no coração dela. Ele é a caução de nossa salvação eterna, é um adiantamento da herança dos cristãos, é a garantia de que Deus terminará a obra que começou. “E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção” (Ef 4.30, ênfase acrescentada).
A ressureição explica a fé e o martírio dos discípulos, a sobrevivência da igreja, a expansão do Cristianismo e a existência do Evangelho de João