Lc 24.13 - 34: A ressurreição e os Discípulos Desanimados

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Notes
Transcript

Introdução

Captação

Estado depressivo pelo ministério e outras circunstâncias da vida

Contexto

É tempo de Páscoa, tempo de refletirmos a respeito do centro da mensagem da igreja primitiva e da fé cristã. Jesus ressuscitou essa é a nossa fé e o que produz a nossa grande esperança.
Vivemos em tempos, em especial, na ciência e academia que tem sua origem com a a cosmovisão cristã e destaque na reforma protestante, que negam essa realidade e a tornam fruto uma surto coletivo ou mentira. Esse é um dos textos que nos desafia a perceber o a ressurreição é real e impacta nosso cotidiano.
Agora em tempos desafiadores como os que vivemo e que os leitores de Lucas também compartilhavam e ainda com mais intensidade o que essa convicção tem a nos ensinar?
Que verdade a respeito da fé cristã e da ressurreição de Cristo pode nos ajudar nesse tempo? Como foi essa ressurreição e como esse destaque pelo historiador e teólogo Lucas pode impactar as nossas vidas no cotidiano?

Ressurreição é uma realidade sobrenatural e única (Lc 24.13, 17-18)

Não há dúvidas de que Lucas com uma preocupação pastoral destaca a realidade única da ressurreição. Realidade porque fica claro no texto que Jesus de fato ressuscitou não haveria motivos para que isso fosse duvidado. E a estrutura do registo nos mostra isso. Os detalhes da localização dos dois discípulos (13) e a nomeação de um deles (18) e sua condição psicológica nada favorável (Lc 24.17-18) parecem a pontar para um evento real.
Esse registro de Lucas só pode ter vindo por meio de Cleopas, o qual ele nomeou e provavelmente poderia ser consultado no tempo do registro. Uma testemunha ocular que revel que apesar de ambos saberem da experiência sobrenatural das mulheres e de Simão ainda estavam entristecidos (Lc 24. 17; 22-24).
Se esse registro fosse uma invenção de Lucas os detalhes provavelmente não seriam precisos e os testemunhos mais otimistas com fé e heroísmo. Mas o que acontece é exatamente ao contrário sua condição psicológica não é favorável para invenções ou uma experiência psicológica coletiva. Eles ainda que tivesses as escrituras ao seu lado não creram na ressurreição e isso era motivo de desânimo.
Os discípulo não reconheceram Jesus, ele ressuscita com o corpo glorificado revelando que sua ressurreição é única. Ele é o primeiro, ou como descrito por Paulo as primícias da ressurreição escatológica (1Coríntios 15.20), como ele ressuscitou com corpo glorificado temos a certeza que seguimos pelo mesmo caminho dessa restauração completa da criação nos novos céus e nova terra com uma humanidade plenamente restaurada. Jesus é o modelo e a referência pra que isso seja possível.

Ressurreição é o cumprimento das profecias (LC 24.25-27)

Ao ouvir a falta de fé dos discípulos Jesus questiona essa postura e explica as razões desde o antigo testamento do porque ele deveria morrer e ressuscitar conforme fora predito nas escrituras. Como Lucas deixa claro em todo o seu evangelho e aqui destaca no plano de salvação de Deus iniciado em Gênesis ao profetizar o que esmagaria a cabeça da serpente atinge seu ápice na obra do messias e será finalizado em seu retorno em poder e glória, essa é a verdadeira mensagem do evangelho.
Deus em nenhum momento perdeu o controle e isso fica evidente quando os discípulos são impedidos de reconhecer a Jesus naquele momento de caminhada (16) tudo tem o seus tempo certo para acontecer no plano soberano de Deus.

Princípios Eternos

A ressurreição de Cristo foi real, corpórea e verdadeira.
Ressurreição em carne e osso e não uma experiencia emocional ou espiritual
Intervenção sobrenatural de Deus na história humana
Ápice da história da salvação
Deus é soberano
Todas as coisas tem o tempo e a ordem certa de acontecer
Deus é bom o tempo todo
A história da salvação mostra o amor de Deus e seu controle na direção da história
Minha esperança não se firmam no que eu vejo a minha volta, mas na eternidade que me é garantida
A alegria não depende das circunstancias, sua fonte está no Cristo que me alcançou, morreu e venceu a morte pela ressurreição

Conclusão

As nossas vidas com certeza tem muitos desafios e até mesmo em nossa caminhada cristã enquanto igreja nos sentimos frustrados, desanimados e até mesmo desamparados a semelhança desse dois discípulos que caminhavam na estrada de Emaús, sem fé apesar de ouvir o testemunho das mulheres e sem esperança apesar de passar tanto tempo com Cristo. Em momentos como esses que precisamos renovar os nossos ânimos e a nossa esperança nada melhor do que a Palavra de Deus e a esperança maior que um cristão tem. Esse Cristo que morreu ressurgiu e retornará para buscar a sua igreja para a sua honra e glória.
Esse é o motivo da nossa esperança em tempos de dificuldades:

A ressurreição é real e a esperança para superar qualquer adversidade

Esse é o motivo pelo qual celebramos a páscoa e a ceia do SENHOR (1Coríntios 11.23-26), ELE está vivo e há de nos buscar, esta é a nossa pregação e a nossa esperança para continuarmos em paz independente dos desafios que venhamos a enfrentar em nossa peregrinação até a eternidade quando com ele nos encontraremos!

Desafio/Oração

Por aqueles que estão desanimados em virtude das circunstâncias, igreja, emprego, enfermidade e etc
Renovação da Esperança em Cristo e pela vida Espiritual
Por aqueles que nunca tiveram esperança em Cristo.
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