Nosso Rei vive
Introdução
Por isso é que a mensagem do evangelho do Senhor Jesus Cristo vivo ainda hoje chama as pessoas não para que se lembrem de um homem morto, mas se curvem em adoração diante de um homem-Deus, vivo e eterno, que governa a história mundial, a vida da Igreja e a história pessoal de todos quantos o receberem como seu único e suficiente Salvador
Explicação do texto:
1- Estava tudo previsto
Elas vieram “ver o túmulo”. Aqui também Mateus resume. É preciso ter em mente que José de Arimateia e Nicodemos já haviam envolvido o corpo com bandagens de linho, embebidas de um misto de mirra e aloés. Entretanto, o corpo morto não havia sido ainda ungido. Algum tempo depois das dezoito horas de sábado – daí, “passado o sábado” –, as mulheres compraram o que se necessitava para ungir o corpo. E assim, no domingo bem cedo, vão ao túmulo fazer isso com o fim de prevenirse de rápida decomposição (Mc 16.1; Lc 24.1).
É verdade que deveriam ter prestado mais atenção à reiterada predição do Senhor de que ele ressurgiria ao terceiro dia
Marcos 16.3 nos informa que, de caminho para o túmulo, as mulheres estavam preocupadas com a pedra. Diziam umas às outras: “Quem nos removerá a pedra da entrada para túmulo”? Mas de repente viram – provavelmente em uma curva do caminho – que a pesada pedra já havia sido removida (Mc 16.4)
O sobrenatural de Deus acontece
De repente houve um violento terremoto, pois um anjo do Senhor desceu do céu, avançou, rolou a pedra e sentou-se sobre ela
18E todo o monte Sinai fumegava, porque o SENHOR descera sobre ele em fogo;ne a sua fumaça subia como fumaça de um forno, e todo o monte tremia grandemente
31E aconteceu que, acabando ele de falar todas estas palavras, a terra que estava debaixo deles se fendeu
11E ele lhe disse: Sai para fora e põe-te neste monte perante a face do SENHOR. E eis que passava o SENHOR, como também um grande e forte vento, que fendia os montes e quebrava as penhas diante da face do SENHOR; porém o SENHOR não estava no vento; e, depois do vento, um terremoto; também o SENHOR não estava no terremoto;
11E ele lhe disse: Sai para fora e põe-te neste monte perante a face do SENHOR. E eis que passava o SENHOR, como também um grande e forte vento, que fendia os montes e quebrava as penhas diante da face do SENHOR; porém o SENHOR não estava no vento; e, depois do vento, um terremoto; também o SENHOR não estava no terremoto;
12E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra;je o sol tornou-se negrolcomo saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue.m
Apropriadamente, houve um terremoto no momento da morte de Cristo (Mt 27.51);
provavelmente haverá muitos e terríveis terremotos quando da segunda vinda de Cristo. Ver sobre 24.7. Assim também agora, em conexão com a ressurreição de Cristo, repentinamente901 ocorreu um “grande” ou “violento” terremoto.
A causa do tremor foi a descida do céu de um mensageiro especial de Deus, um anjo. Ele deu um passo à frente e deve ter arrancado a pedra completamente de seu encaixe, tombando-a para um lado. Resultado: o pesado bloco ficou estendido no chão e o anjo sentou-se sobre ele, para simbolizar o triunfo de Cristo
O anjo e os guardas
Sua aparência era semelhante ao relâmpago, e suas roupas, brancas como a neve. O portentoso resplendor de seu semblante fornecia prova de sua descida diretamente do céu. O cintilante brilho de sua roupa indicava sua santidade. Compare, nessa conexão, Daniel 7.9; Mateus 17.2; Apocalipse 1.16; 10.1; 12.1; 20.11.
E os guardas tremeram de medo dele e ficaram como mortos. O original usa termos derivados da mesma raiz para descrever reação da terra e a dos guardas, de modo que a tradução poderia ser: “Repentinamente houve um violento estremecimento da terra […] os homens da guarda estremeceram […]”. Ficaram tão dominados de medo que, se alguém estivesse presente àquela cena, dificilmente adivinharia o que estremecia mais: se a terra ou os membros da guarda! Estes ficaram inconscientes. Por alguns instantes, ficaram ali em estado de absoluta confusão e impotência, imóveis como se estivessem mortos. À luz do versículo 11, parece que quando finalmente “voltaram a si” já não eram uma unidade organizada, pois nem “todos” eles, senão “alguns”, entraram na cidade, etc
As mulheres perplexas
21Desde esse tempo, Jesus começou a mostrar aos seus discípulos que era necessário que ele fosse para Jerusalém, sofresse muitas coisas nas mãos dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, fosse morto e, no terceiro dia, ressuscitasse
, 23e estes o matarão; mas, ao terceiro dia, ressuscitará.
, 23e estes o matarão; mas, ao terceiro dia, ressuscitará.
6Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembrem-se do que ele falou para vocês, estando ainda na Galileia: 7“É necessário que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de pecadores, seja crucificado e ressuscite no terceiro dia.”b
O anuncio verso 7
Então vão depressa e digam a seus discípulos: Ele ressurgiu dos mortos, e eis que vai adiante de vós para a Galileia; lá o vereis. A maravilhosa mensagem tinha de ser comunicada. Tinha de ser proclamada por toda parte por aqueles que uma vez foram e logo novamente seriam os Doze. Por isso eles mesmos tinham de ouvir as boas-novas. Tinham de saber que a reiterada predição de Cristo – “Eu ressuscitarei ao terceiro dia” – agora se transformara em fato
8E, retirando-se elas apressadamente do sepulcro, tomadas de medo e grande alegria, correram para anunciar isso aos discípulos.
A aparição de Jesus, versos 9-10
Para tranquilizá-las, Jesus usou uma saudação comum quando as encontrou, aquela que talvez seja melhor traduzida, dizendo: “Alô”! Ou: “Como está você”? Ou: “Bom dia”. Veja também 26.49; 27.29. Imediatamente o reconheceram, prostraram-se diante dele, lançando-se a seus pés e adorando-o. Ele era real, mesmo fisicamente (“seus pés”). Ele era Jesus, nenhum outro, o mesmo Jesus a quem conheceram por muito tempo e a quem prestaram valioso serviço
“Meus irmãos”; não: “aqueles brigões habituais, homens que prometeram permanecer leais a mim, não importando o que acontecesse, mas que, em chegando a crise, me deixaram e fugiram; homens que, com uma única exceção, não estiveram presentes nem mesmo no Calvário, quando eu entregava minha vida por eles”. Nada disso. Ao contrário, “meus irmãos”, aqueles que reconheço como membros de minha família, aqueles com quem compartilho a herança, aqueles a quem amo
Aplicações
Uso geral. O NT usa o grupo cerca de 158 vezes (phobéomai 95 vezes, phóbos 47). Os principais exemplos estão nos Evangelhos e em Atos, embora Paulo faça uso comum do substantivo. Com um infinitivo o verbo significa “ter medo de…” e, com mē, “recear que…” O medo pode ser de pessoas ou de todo o povo. Na maioria das vezes os conceitos são tradicionais. O NT opõe-se a toda ansiedade obstrutiva, porém relaciona o temor de Deus à fé como confiança total.
As ordens “Não temais” ocorrem nos evangelhos também. Jairo não deve ficar ansioso em Mc 5.36, os discípulos recebem encorajamento em 6.50, os três na transfiguração são habilitados para levantarem os olhos em Mt 17.7, o temor das mulheres dá lugar à proclamação e à fé em 28.10, aqueles a quem os anjos visitam nas histórias da natividade recebem a ordem para não temer em Lc 1.13, 30; 2.10, e Pedro e Paulo (numa visão) recebem a mesma ordem dada pelo Senhor num contexto de discipulado e serviço (Lc 5.10; At 18.9).