2 Pe 2.10b-12 | IPVM no Lar
Exposição 2 de Pedro • Sermon • Submitted
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· 21 viewsTodo o conteúdo desse estudo, foi extraído do Comentário Epistolas de Pedro e Judas, da Cultura Cristã. Aqui você encontra um breve resumo de 2Pe 2.10b-12
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Entramos agora um novo bloco, do mesmo assunto.
Cujo tema está relacionado com os falsos profetas, mas agora dando mais detalhes da sua Má conduta.
2.10b–16 D. Má conduta Flagrante
2.10b,11 1. Maledicência
2.12 2. Blasfêmia
2.13,14 3. Adultério
2.15,16 4. Perversidade
Má conduta dos falsos profetas
Má conduta dos falsos profetas
1. Maledicência
1. Maledicência
Alguns tradutores consideram essa passagem uma continuação da seção anterior.
Outros introduzem o versículo 10b como o início de um novo parágrafo e consideram esse versículo uma introdução ao segmento seguinte.
Nele, Pedro descreve claramente a conduta desses homens arrogantes:
10b Atrevidos, arrogantes, não temem difamar autoridades superiores,
11 ao passo que anjos, embora maiores em força e poder, não proferem contra elas juízo infamante na presença do Senhor.
Atente para estas observações:
a. Atitudes.
a. Atitudes.
Pedro chama esses falsos mestres de “atrevidos e arrogantes”.
O termo atrevidos, nesse versículo, indica indivíduos presunçosos e convencidos, cujo objetivo de vida é a gratificação própria e os prazeres físicos.
Além do mais, são obstinados a ponto de tornarem-se arrogantes.
b. Anjos.
b. Anjos.
Até que ponto esses mestres são atrevidos e arrogantes?
Não temem maldizer anjos.
Aqui, deparamos-nos com uma dificuldade exegética no texto grego que gira em torno de uma única palavra, a qual, por sua brevidade, é difícil de explicar.
No grego, aparece a palavra glórias, que os tradutores procuram interpretar de duas formas, uma literal e outra interpretativa.
Por exemplo, a NIV (entre outras) traduz a expressão glória como “seres celestiais” (N.T. – Na ARA, “autoridades superiores”).
Mesmo que consideremos o texto grego literalmente, ainda assim devemos indicar quem são os seres gloriosos.
Alguns intérpretes aplicam a palavra glórias aos seres humanos, autoridades superiores que exercem liderança na igreja e em questões públicas, mas o contexto seguinte (v. 11) não parece falar da igreja ou de autoridades públicas, mas de anjos (ver também Jd 8).
8 Ora, estes, da mesma sorte, quais sonhadores alucinados, não só contaminam a carne, como também rejeitam governo e difamam autoridades superiores.
Se interpretarmos o termo glórias como sendo referente aos anjos, surge a questão: trata-se de anjos caídos ou anjos bons?
o versículo 11 indica que os anjos, “embora maiores em força e poder, não proferem contra elas juízo infamante na presença do Senhor".
Nova Versão Internacional 2.1 Os Falsos Mestres e a sua Destruição
11 contudo, nem os anjos, embora sendo maiores em força e poder, fazem acusações injuriosas contra aqueles seres na presença do Senhor.
O (v. 11) parece sugerir essa interpretação, são anjos caídos, contudo várias perguntas ainda permanecem.
Eis duas delas.
Por que os anjos caídos são chamados de “gloriosos” quando obviamente estão condenados?
Quais são as acusações lançadas contra Satanás e seus seguidores?
KISTEMAKER - Não somos capazes de responder a essas perguntas porque o texto em si não oferece mais informações.
c. Acusação.
c. Acusação.
Pedro revela que os anjos que estão na presença do Senhor, não acusam os anjos caídos na presença do Senhor.
Ele usa uma oração comparativa para descrever os anjos ao dizer que são “maiores em força e poder”.
Com quem Pedro está comparando os anjos?
Creio que a comparação é entre os anjos e os falsos mestres.
Essas pessoas são atrevidas e arrogantes; elas não têm medo de maldizer os seres celestiais; elas blasfemam até mesmo contra os demônios e, em sua arrogância, transgridem os limites impostos por Deus.
Peter H. Davids escreve: “Não é para o diabo em si ser objeto de insulto. O Novo Testamento considera esse tipo de escárnio da mais alta presunção, orgulho baseado em falsas apropriações de conhecimento e poder "
Essas pessoas, portanto, não têm qualquer senso de propriedade e não hesitam em lançar insultos até sobre os demônios.
Em sua arrogância, os apóstatas se consideram mais fortes que os demônios.
Repudiam o poder e força desses anjos caídos e pensam que podem insultá-los ao fazer acusações maledicentes contra eles.
Mas observe que os anjos de Deus, que estão na presença do Senhor, não ousam acusar os demônios.
Contrastando com isso, a Satanás e seus seguidores é negado um lugar no céu.
APLICAÇÃO:
Seja qual for a interpretação, se Pedro está se referindo a autoridades humanas, demônios, a lição que deve ser aprendida é que não se fala mal de ninguém.
Pedro usa o exemplo máximo: Anjos sem pecado, não falam mal de demônios na presença de Deus.
Sendo eles quem são e os demônios quem são, não de fala mal deles.
2. Blasfêmia
2. Blasfêmia
12 Esses, todavia, como brutos irracionais, naturalmente feitos para presa e destruição, falando mal daquilo em que são ignorantes, na sua destruição também hão de ser destruídos,
Nova Versão Internacional 2.1 Os Falsos Mestres e a sua Destruição
12 Mas eles difamam o que desconhecem e são como criaturas irracionais, guiadas pelo instinto, nascidas para serem capturadas e destruídas; serão corrompidos pela sua própria corrupção!
Que denúncia! Pedro usa palavras duras para descrever os hereges.
Essas pessoas afirmam ter conhecimento mas, na verdade, vivem na mais completa ignorância, que inevitavelmente os leva à sua própria destruição.
Ele observa que pecam pela ignorância à qual eles mesmos se condenaram, enquanto mostram-se como mestres da religião.
Implicitamente, Pedro chama a atenção para dois tipos de conhecimento: espiritual e natural.
Os hereges desprezaram o conhecimento espiritual, pois em sua ignorância maldizem “autoridades”.
Possuem apenas o conhecimento natural, que também está presente em brutos irracionais. Tal conhecimento acaba levando à destruição.
A referência é à ignorância e à maledicência dos falsos mestres, mas Pedro compara sua ignorância com a dos animais. São Brutos animais - “como bestas selvagens”.
“Como bestas selvagens”.
“Como bestas selvagens”.
Animais não têm o poder de raciocínio que o homem possui e, assim, dependem do instinto para suprir suas necessidades da existência diária.
“ naturalmente feitos para presa e destruição".
“ naturalmente feitos para presa e destruição".
Pedro usa essa ilustração para deixar implícito que o ser humano não nasceu para ser capturado e morto, mas para viver em liberdade e no conhecimento espiritual, na dependência total de Deus.
Mas esses homens que intencionalmente se separaram de Deus são como animais no campo.
Eles vivem por instinto, e por causa de sua ignorância espiritual não tardam a perecer.
“na sua destruição também hão de ser destruídos,”.
“na sua destruição também hão de ser destruídos,”.
Uma interpretação geralmente aceita pelos comentaristas é de que esses falsos mestres têm uma morte súbita ou violenta, semelhante à de animais que são caçados e abatidos pelo ser humano. (v.2,3)
A tradução coloca ênfase sobre a obra destrutiva realizada por esses falsos mestres: “Eles também hão de ser destruídos”.
Considerações práticas em 2.10b–12
Considerações práticas em 2.10b–12
Não devemos falar mal de ninguém, nem menosprezar as investidas de satanás em nossa vida.
Não devemos ser balizados pelos nossos desejos e ambições, elas não são confiáveis. Precisar olhar com inteligência espiritual para assuntos espirituais.
Viver a vida, num estilo selvagem, achando que isto é liberdade é um engano, é como um animal solto na natureza, que está na mira de um caçador que no tempo certo, será abatido por ele.
ORAÇÃO:
Ruy e Ana , Thais, Família Pedroso, Cilas Fontes.