2 Pe 2.13-14 | IPVM no Lar
Exposição 2 de Pedro • Sermon • Submitted
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· 15 viewsTodo o conteúdo desse estudo, foi extraído do Comentário Epistolas de Pedro e Judas, da Cultura Cristã. Aqui você encontra um breve resumo de 2Pe 2.13-14
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Handout
Handout
2.10b–16 D. Má conduta Flagrante
2.10b,11 1. Maledicência
2.12 2. Blasfêmia
2.13,14 3. Adultério
2.15,16 4. Perversidade
3. Adultério e Avareza
3. Adultério e Avareza
13 recebendo injustiça por salário da injustiça que praticam. Considerando como prazer a sua luxúria carnal em pleno dia, quais nódoas e deformidades, eles se regalam nas suas próprias mistificações, enquanto banqueteiam junto convosco;
13 Serão pagos com o mal pelo mal que fizeram. Sua idéia de prazer é farrear em plena luz do dia. São nódoas e deformidades, divertindo-se em seus prazeres, enquanto banqueteiam junto com vocês.
Na primeira frase, o grego tem um jogo de palavras que Pedro escolheu intencionalmente.
Traduzida literalmente, a frase significa “sofrendo o mal por ter feito o mal”
A intenção da mensagem de Pedro é mostrar a veracidade do ditado: “o homem colhe aquilo que semeia” (Gl 6.7); A lei espiritual da colheita.
ou seja, os falsos mestres receberam salário completo do mal que fizeram.
Qual é, então, o mal realizado por esses apóstatas?
Nos versículos 13 a 15, Pedro apresenta uma lista de perversidades. Eis as duas primeiras: Adultério e Avareza.
a. “ Considerando como prazer a sua luxúria carnal em pleno dia”.
a. “ Considerando como prazer a sua luxúria carnal em pleno dia”.
O objetivo dessa frase não é deixar implícito que entregar-se à luxúria carnal à noite é aceitável.
O pecado normalmente é cometido às escondidas, na escuridão.
Essas pessoas desprezam todas as normas de comportamento e entregam-se à lascívia até mesmo durante o dia.
Ao que parece, esses hereges não têm interesse algum em procurar um emprego remunerado, e, estando desocupados durante o dia, passam o tempo em bebedice (ver Is 5.11).
11 Ai dos que se levantam pela manhã e seguem a bebedice e continuam até alta noite, até que o vinho os esquenta!
b. “quais nódoas e deformidades, eles se regalam nas suas próprias mistificações, enquanto banqueteiam junto convosco; ”.
b. “quais nódoas e deformidades, eles se regalam nas suas próprias mistificações, enquanto banqueteiam junto convosco; ”.
As palavras nódoas e deformidades são o oposto da descrição que Pedro faz dos discípulos.
Ele pede: “Façam todo o esforço possível para serem encontrados puros, inculpáveis e em paz com ele [o Senhor]” (2Pe 3.14 )
Ao descrever Jesus Cristo, Pedro o retrata como “o cordeiro sem defeito e sem mácula” (1Pe 1.19).
As pessoas descritas nesse texto, porém, são exatamente o oposto de Cristo e sua igreja.
Elas entram nas casas dos membros da igreja e participam das refeições oferecidas pelos anfitriões.
Como é possível que esses libertinos tenham comunhão à mesa com os discípulos(as) de Cristo?
Vamos analisar esse verso, juntamente com judas.
O versículo paralelo em Judas 12 diz: “esses homens são como rochas submersas, em vossas festas de fraternidade”;
os melhores manuscritos da epístola de Pedro não trazem as palavras festas de fraternidade, mas têm, por outro lado, como sentido principal, o engano (mistificações) , e, como sentido secundário, os prazeres (Banquetes).
O que era essa festa?
Era uma refeição em que se servia não apenas pão e vinho, mas toda espécie de iguarias, uma refeição que tinha o propósito duplo de saciar a fome e a sede e expressar a fraternidade cristã.
No final desse banquete, o pão e o vinho eram tomados de acordo com a ordem do Senhor
O ágape [banquete de fraternidade] era, assim, relacionado à eucaristia, como a última Páscoa de Cristo está para o rito cristão que ela criou.
Talvez já no tempo de Pedro a refeição comunitária fosse separada da Santa Ceia.
A festa de fraternidade enfatizava a relação de irmandade dos participantes, a eucaristia marcava a unidade dos crentes em Cristo.
Paulo instrui os cristãos de Corinto a fazerem uma distinção entre essas duas celebrações, quando pergunta: “Não tende porventura casas onde comer e beber?” (1Co 11.22).
O texto não diz se os libertinos profanaram a Santa Ceia no tempo de Pedro.
O apóstolo, porém, indica que estavam festejando a ponto de serem “nódoas e deformidades” na comunidade cristã.
Mais uma vez, a importância do TESTEMUNHO, como elemento de testificação e avaliação pessoal e comunitária do compromisso com Cristo.
Almeida Revista e Atualizada Capítulo 2
14 tendo os olhos cheios de adultério e insaciáveis no pecado, engodando almas inconstantes, tendo coração exercitado na avareza, filhos malditos;
14 Com olhos cheios de adultério, nunca param de pecar; seduzem os inconstantes; são mestres na ganância – uma prole amaldiçoada!
Numa série de orações curtas, Pedro continua a enumerar as perversidades.
Na companhia de libertinos, o excesso de bebidas alcoólicas muitas vezes leva à luxúria e ao abuso sexual. Assim, Pedro oferece essa descrição clara.
a. “tendo os olhos cheios de adultério e insaciáveis no pecado,”.
a. “tendo os olhos cheios de adultério e insaciáveis no pecado,”.
O significado literal do termo adultério é “adúltera”.
Nessa frase, a palavra se refere a “olhos que estão cheios de (desejo por) uma adúltera, sempre procurando uma mulher com a qual cometer adultério”.
A linguagem descritiva de Pedro repete as palavras de Jesus: “Qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração já adulterou com ela” (Mt 5.28).
Os tradutores ligaram as duas orações que são dependentes uma da outra para formar uma frase.
Pedro retrata esses mestres como adúlteros que, por causa da lascívia com que olham para as mulheres, nunca param de pecar.
Jó 31.1
Almeida Revista e Atualizada Capítulo 31
31.1 Fiz aliança com meus olhos;
como, pois, os fixaria eu numa donzela?
Que idéia mais degradante do sexo oposto!
Aos olhos desses homens, a mulher não é uma pessoa, mas uma ferramenta criada para satisfazer seus desejos sexuais.
Um documentário UK - Martin Daubney - Mulher Objeto.
b. “engodando almas inconstantes”.
b. “engodando almas inconstantes”.
Pedro toma emprestada uma palavra dos pescadores que jogam uma isca (engodo) para pegar peixes descuidados (v. 18; Tg 1.14).
Esses mestres tentam capturar em suas redes de pecados sexuais homens e mulheres, especialmente aqueles cristãos que são inconstantes na fé.
Procuram membros da igreja que deixaram de vestir a armadura de Deus (Ef 6.13) e que não deram ouvidos à admoestação de Pedro para estar “nela [na fé] confirmados” (1.12).
São pessoas que, por causa da instabilidade, distorcem as Escrituras (3.16), e assim tornam-se presas fáceis para o diabo e seus colaboradores
c. "tendo coração exercitado na avareza”.
c. "tendo coração exercitado na avareza”.
Mais uma vez, Pedro usa imagens.
Ele usa uma palavra do mundo da ginástica e diz que os mestres têm exercitado (como num ginásio) seu coração na avareza.
O pecado da avareza não é apenas uma transgressão do décimo mandamento do Decálogo (Cobiça); é o equivalente à idolatria (Cl 3.5), ou seja, o homem adora o ídolo da cobiça, ao invés de Deus.
5 Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza,que é idolatria;
No início de sua descrição desses mestres, Pedro adverte os crentes sobre o perigo da exploração.
Diz: “3 também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme."
Por terem feito do dinheiro o seu ídolo , essas pessoas recebem a maldição de Deus.
d. “ filhos malditos;”.
d. “ filhos malditos;”.
Pedro revela suas origens hebraicas, pois exclama enfaticamente: “Filhos malditos!”.
A expressão filhos é semítica e aparece várias formas, por exemplo, “filhos [objetos] da ira” (Ef 2.3), “filhos da luz” (Ef 5.8) e “filhos da obediência [filhos obedientes]” (1Pe 1.14). É semelhante à frase filhos da desobediência (Ef 2.2; 5.6, NKJV).
Qual é o resultado da maldição de Deus sobre o ser humano?
A maldição é o oposto da bênção.
condenação, ativa, determinação de juízo. (v.3)
Quando ela é pronunciada sobre alguém ou alguma coisa, as bênçãos são retiradas e o que se segue é desastre.
Pedro não coloca maldição sobre os falsos mestres, pois as Escrituras ensinam que o cristão não deve amaldiçoar o seu próximo, mas abençoá-lo (ver Mt 5.44; Lc 6.28; Rm 12.14,19).
Pedro observa e descreve pessoas que deliberada e constantemente pecam e, portanto, recebem a ira e a condenação de Deus.
ORAÇÃO
Ruy (dores no corpo), Aniversário Gustavo Petrilli e Vania do Teo, Lara,