2 Pe 2.15-16 | IPVM no Lar
Exposição 2 de Pedro • Sermon • Submitted
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· 16 viewsTodo o conteúdo desse estudo, foi extraído do Comentário Epistolas de Pedro e Judas, da Cultura Cristã. Aqui você encontra um breve resumo de 2Pe 2.15-16
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Handout
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A Má conduta dos Falsos Profetas
A Má conduta dos Falsos Profetas
2.10b–16 D. Má conduta Flagrante
2.10b,11 1. Maledicência
2.12 2. Blasfêmia
2.13,14 3. Adultério e Avareza
2.15,16 4. Perversidade - Qual caminho seguir.
4. Perversidade
4. Perversidade
15 abandonando o reto caminho, se extraviaram, seguindo pelo caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça
15 Deixaram o caminho reto e desviaram-se para seguir o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou a recompensa da perversidade.
Consideramos dois pontos:
a. Observação.
a. Observação.
Pedro continua a descrever o abandono do caminho da obediência.
Diz: “abandonando o reto caminho”. O significado aqui é de perda.
Assim como outros escritores da Bíblia, Pedro fala metaforicamente.
A frase caminho reto é uma expressão que indica o caminho no qual os filhos de Deus devem andar de acordo com sua Palavra.
Por implicação, Pedro indica que os hereges, em algum momento, procuraram o caminho reto, mas acabaram por deixá-lo.
Pedro comenta que, como consequência dessa decisão, agora estão vagando nas trevas.
Essas são as pessoas que, de acordo com o apóstolo João, “se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos” (1Jo 2.19)
Essas pessoas estão seguindo o caminho que leva à morte e à destruição
b. Ilustração.
b. Ilustração.
"seguindo pelo caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça”.
"seguindo pelo caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça”.
Na passagem paralela, Judas cita três exemplos do Antigo Testamento: o ódio de Caim, a ganância de Balaão e a revolta de Corá. (Jd 11).
11 Ai deles! Porque prosseguiram pelo caminho de Caim, e, movidos de ganância, se precipitaram no erro de Balaão, e pereceram na revolta de Corá.
Pedro, porém, usa o exemplo de Balaão (Nm 22–24).
Ele queria amaldiçoar os israelitas, mas, por meio do Espírito do Senhor, foi forçado a abençoá-lo (comparar com Dt 23.4).
4 Pois eles não vieram encontrar-se com vocês com pão e água no caminho, quando vocês saíram do Egito; além disso convocaram Balaão, filho de Beor, para vir de Petor, na Mesopotâmia, para pronunciar maldição contra vocês.
Pedro vê um reflexo dos falsos mestres na vida e circunstâncias de Balaão.
No contexto histórico de Balaão e do povo de Moabe, ele observa a imoralidade sexual dos moabitas, que, em aliança com Balaão, tentaram seduzir os israelitas (ver especialmente Nm 25.1–9; 31.16; Ap 2.14).
16 “Foram elas que seguiram o conselho de Balaão e levaram Israel a ser infiel ao Senhor no caso de Peor, de modo que uma praga feriu a comunidade do Senhor.
14 “No entanto, tenho contra você algumas coisas: você tem aí pessoas que se apegam aos ensinos de Balaão, que ensinou Balaque a armar ciladas contra os israelitas, induzindo-os a comer alimentos sacrificados a ídolos e a praticar imoralidade sexual.
Pedro também está ciente do interesse de Balaão na honra pessoal e no lucro às custas do povo de Deus.
Por fim, Balaque desejava amaldiçoar, e não abençoar os israelitas.
As semelhanças são óbvias.
Kistemaker "Os hereges dos tempos de Pedro estão tentando atrair os discípulos para dentro de sua libertinagem e imoralidade; sua cobiça é evidente a todos da comunidade e eles ensinam heresias destruidoras, criadas para fazer com que os crentes se desviem do caminho da verdade. De fato, são filhos malditos."
Pedro afirma que “Balaão… amou o prêmio da injustiça”.
Apesar de ser motivado pela cobiça, Balaão estava plenamente ciente de que os israelitas eram o povo escolhido de Deus, a quem o próprio Deus protegia.
Por ter unido forças com os inimigos de Deus, ele recebeu “a recompensa da perversidade”. Prêmio da injustiça.
Balaão foi levado pelo amor às recompensas materiais, não pelo amor a Deus e ao seu povo.
Pouco tempo depois, o exército de Israel matou Balaão na batalha contra os midianitas (Nm 31.8).
8 Entre os mortos estavam os cinco reis de Midiã: Evi, Requém, Zur, Hur e Reba. Também mataram à espada Balaão, filho de Beor.
Com essa ilustração histórica, Pedro revela os motivos dos falsos mestres.
Ele os descreve como seguidores de Balaão e revela que terão sua recompensa. “Para eles, o juízo lavrado a longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme” (v. 3). Sua recompensa é a mesma de Balaão.
16 (recebeu, porém, castigo da sua transgressão, a saber, um mudo animal de carga, falando com voz humana, refreou a insensatez do profeta).
16 (recebeu, porém, castigo da sua transgressão, a saber, um mudo animal de carga, falando com voz humana, refreou a insensatez do profeta).
Esse versículo, na verdade, é uma palavra indireta de encorajamento para os leitores da epístola de Pedro.
Eles vêem as “nódoas e deformidades” dos hereges dentro da comunidade cristã, sabem o propósito expresso dessas pessoas que buscam a destruição da igreja e têm consciência de que “o Senhor sabe livrar da provação os piedosos” (v. 9).
Se a jumenta de Balaão refutou o profeta equivocado, então os crentes são capazes de reprovar os falsos mestres com os ensinamentos da Palavra de Deus.
A jumenta de Balaão, ao ver o anjo do Senhor empunhando uma espada, tentou escapar do desastre inevitável (Nm 22.21–28).
Mesmo quando Deus conferiu à jumenta a capacidade de falar como ser humano, ainda assim Balaão não se deu conta do perigo diante dele.
Em sua misericórdia, Deus abriu os olhos de Balaão de modo que ele visse o anjo do Senhor com a espada preparada para matá-lo.
Por que Pedro menciona a jumenta falante?
Por várias razões:
para comparar a insensatez de Balaão com aquela dos falsos mestres;
para mostrar que, assim como Balaão percorreu cegamente o caminho da destruição, os hereges também estão condenados;
para revelar a intervenção de Deus ao fazer com que Balaão abençoasse Israel;
e para dar aos discípulos da época de Pedro a certeza de que Deus os protege.
Uma pergunta que pode surgir: MAs porque Pedro chama Balaão de profeta?
Pedro chama Balaão de profeta não para indicar que ele era um verdadeiro profeta, mas no sentido de que Deus o usou, apesar de sua loucura.
Se ele tivesse sido um verdadeiro servo de Deus, sua conduta jamais teria se caracterizado pela loucura. Sua obstinação causou sua ruína e morte.
Aplicações em 2.15,16
Aplicações em 2.15,16
Em que caminho você tem andado? Verdade ou da Injustiça.
Deus usa quem ele quiser e os meios que ele desejar para abençoar o seu povo.
Passagens como essa, revelam que não há restrição para que Deus abençoe o seu povo.
Falsos profetas, com intenções escusas, são usados por Deus.
Uma mula é usada por Deus.
Qual mérito eu tenho nisso?