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Palavras de Consolo - A saudade que aperta
Palavras de Consolo - A saudade que aperta
Você consegue se lembrar qual foi o último culto que realizamos?
O último culto foi no dia 08/03; há um mês e dez dias atrás. Desde então fomos obrigados, por um virus, a não mais sair das nossas casas e a não mais nos reunirmos em comunidade.
Há um misto de sentimentos em nossos corações quanto estas questões e, ao mesmo tempo, grande preocupação, não somente de nos reunirmos e vivermos a vida normal.
Mas a preocupação que há em nossos corações é justamente o que temos feito da nossa vida com Deus neste tempo.
As portas dos templos se fecharam e muitas coisas deixaram de acontecer em nossas vidas.
Parece que muitos dos cristãos deixaram até mesmo de buscar ao Senhor nesse tempo e, infelizmente, muitos tem se acostumado com essa nossa vida e deixado de buscar ao Senhor.
Como está a sua vida neste tempo?
Embora em casa e com poucos afazeres, você tem buscado a Deus verdadeiramente?
O salmista não estava diferente de nós. Por algum motivo ele estava longe de Jerusalém, recluso num local que o impossibilitava de adorar ao Senhor.
E tudo o que havia em seu coração, neste salmo, não era um desejo de simples volta para o lar mas era uma imensa saudade de estar diante de Deus.
O lamento do salmista, naqueles dias, era por justamente estar longe da presença daquele que ele tanto anelava.
Se nestes dias reclusos, impossibilitados de nos congregar, se o seu coração não tem voltado para o Senhor a ponto de sentir tamanha saudade, não do templo mas da presença de Deus, certamente algo está muito errado em nossos corações e precisamos urgentemente mudar isso em nós.
Muitos tem dito: Estou em crise, não tenho buscado ao Senhor direito neste tempo..
É tempo de pararmos agora, e voltar os olhos ao Senhor e clamar por mudança em nossos corações.
Este tempo recluso, sem a vida em comunidade, sem prestar culto a Deus verdadeiramente, precisa no mínimo gerar em nossos corações grande saudade de cultuar ao Senhor de todo o nosso coração.
O salmista demonstra a sua saudade
Nova Almeida Atualizada Salmo 42
Assim como a corça suspira pelas correntes das águas,
assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma.
2 A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo.
Quando irei e me apresentarei diante da face de Deus?
O Salmista declara abertamente a sua necessidade de Deus.
Assim como a corça suspira, anseia pelas correntes das águas, assim suspira aminha alma.. Minha alma tem sede do Deus vivo.
A sua comparação com a corça que está num deserto desesperada por água, foi a mesma em seu coração.
Este é o grito de um homem que está longe, que suspira de pensar na vida com Deus. Este é o grito de quem deseja ardentemente congregar e adorar ao Senhor.
Se neste tempo não desejamos adorar ao Senhor, a nos encontrar com Ele tanto no secreto quanto em comunidade, precisamos chorar de desespero.
Ao se compara com a Corça necessitada o salmista estava revelando o seu coração desfalecido.
O seu desespero gera o seguinte questionamento: Quando irei e me apresentarei diante da face de Deus?
A adoração ao Senhor acontecia no templo. O templo era a habiatação de Deus e lá era o local que o salmista poderia cultuar ao Senhor.
Até quando? esta era a pergunta do coração do Salmista.
E eu te pergunto: Até quando viveremos indiferentes neste tempo?
Até quando fingiremos que está tudo bem, quando na verdade estamos buscando em séries aquilo que encontramos somente no Senhor?
Os dias não eram bons para o salmista e tudo o que ele desejava era estar na presença de Deus.