Uma Palavra de Esperança

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ISAÍAS - UMA PALAVRA DE ESPERANÇA

O REINO FUTURO
Isaías 35.7–10 NAA
7 A areia escaldante se transformará em lagos, e a terra seca, em mananciais de água. Onde os chacais costumavam viver, crescerá a erva com canas e juncos. 8 E ali haverá uma estrada, um caminho que será chamado de Caminho Santo. Os impuros não passarão por ele, pois será somente para o povo de Deus. Quem passar por esse caminho, mesmo que seja um tolo, não se perderá. 9 Ali não haverá leão; nenhum animal feroz passará por ele nem será encontrado nele; mas os remidos andarão por esse caminho. 10 Os resgatados do Senhor voltarão e virão a Sião com cânticos de júbilo. Alegria eterna coroará a sua cabeça. Ficarão tomados de júbilo e alegria, e deles fugirão a tristeza e o gemido.

INTRODUÇÃO

Nos dias em que vivemos torna-se mais difícil exemplificar o conceito de paz no que diz respeito aos povos e nações, não pela impossibilidade da ocorrência dela, mas pela falta de exemplo no cotidiano humano. O mundo vive em pé-de-guerra!
Na época em que Isaías profetizou, não era diferente, pois a quantidade de ocorrências e mudanças na geografia e política do mundo fazia com que as nações vivessem em constantes campanhas militares. Como se já não bastasse, a própria nação de Israel havia sido dividida e os ferimentos desse rompimento demoravam a cicatrizar. O povo sonhava com a paz cada vez mais distante. (Sl.120:6-7)
Parece um retrato bem claro dos dias de hoje, onde, mesmo com todo avanço científico do século anterior, todo conhecimento intelectual e social que a modernidade nos garantiu, mais a propagação das culturas e a quantidade incrível de recursos, mesmo assim, as guerras do século passado mataram mais gente que todos os séculos anteriores juntos[1]. E as previsões para este século não são animadoras.
Como ter esperança mediante um diagnóstico neste nível? Na verdade, ter esperança é nossa única esperança (Rm. 4:18). A maneira gloriosa como Deus diagnostica o problema, também é fonte do recurso que nos levará a uma paz muito além do nosso entendimento. (Fp. 4.7)
Qual a sua expectativa para os dias que estão à sua frente? Apesar de suas grandes e reais dificuldades, o que realmente lhe aguarda? Onde, nessa profecia de um novo céu e uma nova terra, você está inserido? E a sua família? E a sua igreja? Aproximam-se os dias de um Reino Futuro que não terá fim.
Isaías 52.7 NAA
7 Quão formosos são sobre os montes os pés do que anuncia boas-novas, que faz ouvir a paz, que anuncia coisas boas, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: “O seu Deus reina!”

O “PEQUENO APOCALIPSE” (Is. 24.1 – 27.13)

Todo o enredo profético da Bíblia nos leva a entender que há um juízo antes do renovo, da mesma forma como observamos na natureza, que a formação das mais altas montanhas, vai gerar vales.
Essa seção é chamada, com frequência, de “Pequeno Apocalipse”, devido a suas semelhanças com o livro que encerra o NT. Nesses capítulos, o profeta Isaías tira o leitor do presente e o leva a uma visão do mundo futuro. As imagens universais do “Pequeno Apocalipse” tornam difícil correlacionar os acontecimentos descritos com situações históricas específicas. Isso significa que esses capítulos não podem ser usados para esboçar uma sequência de acontecimentos nem para traçar um plano histórico do futuro. Antes, as imagens visam criar um drama impressionista de um mundo em transformação semelhante e, ao mesmo tempo, diferente do presente. A combinação de aspectos da antiga Era com elementos da nova Era (p. ex., todos os habitantes de Sião serão justos [nova], mas ainda anseiam ser redimidos [antiga]) é coerente com o conceito do NT de que a Era futura irrompe na presente Era perversa e a ela se sobrepõe (2Co 4.4; Gl 1.4). Pedro, por exemplo, declarou que os cristãos estão vivendo nos últimos dias (1Pe 1.12; 2Pe 3.3), embora o dia final ainda esteja no futuro (2Pe 3.10).
Um esboço comum para essa etapa que Isaías recebe do Senhor é aceita pelos temas seguintes:

O dia do SenhorIs. 24

Já tratamos sobre esse tema sobre o dia do Senhor anteriormente, onde vemos esse período de vingança em todas as áreas afetadas pelo pecado. Aqui, o julgamento descrito nos capítulos anteriores é estendido a toda criação. Não foram só pessoas que sofreram com o pecado; a própria terra sofreu com a transgressão e o mal se espalhou por toda a parte. Atualmente, vemos os resultados do nosso pecado em toda a parte, não só no que se refere às pessoas, mas todo o conjunto ambiental, social e econômico.
É o fim do cântico jubiloso e à ingestão de bebidas alcoólicas (Is 24.7-9). O vinho está associado as celebrações e à alegria, esse então será o fim das festividades, a humanidade não conseguirá mais cobrir suas mazelas na embriaguez, no entretenimento, drogas e prazeres pecaminosos. Até mesmo o sol e a lua serão ofuscados com a brilhante luz que vem do Senhor Deus para colocar fim aos rebeldes.
Isaías 24.11 NAA
11 Gritam por vinho nas ruas; todo o riso desapareceu; a alegria foi banida da terra.

O Monte do SenhorIs. 25

Há um transporte dos juízos da Terra para a cidade de Jerusalém de onde o Senhor está operando o seu Governo, essa segunda parte, louva a Deus pelo juízo e pela sua salvação. Existe uma reunião mundial com as nações fortes do mundo para exaltar a Deus na Cidade Santa. Uma ocasião repetidamente profetizada na Palavra de Deus (Is. 25:3; Sl. 148; Ap. 21:24; Zc. 14:9).
Dalí, conhecido como monte santo do Senhor, Isaías fala de um banquete oferecido por Deus (Is. 25.6), onde essa referência de animais gordos, uma festa com vinhos puros, com tutanos gordos e com vinhos puros, bem purificados, faz uma excelente conexão com a qualidade das coisas espirituais aos temas humanos – O que Deus oferecerá em seu banquete é algo que os homens só poderiam comparar com o melhor que já experimentaram na terra, porém ainda melhor.
O apóstolo Paulo cita essa passagem ao falar da expectativa do arrebatamento e do corpo glorioso que Deus dará aos crentes que confiam Nele (1Co. 15:54) e também João, quando no Apocalipse diz que toda a lágrima será enxugada (Ap. 21:4). Ali, no Monte Santo do Senhor, a vida será alegre no seu livramento.
Isaías 25.8–9 NAA
8 Tragará a morte para sempre, e, assim, o Senhor Deus enxugará as lágrimas de todos os rostos, e tirará de toda a terra o vexame do seu povo, porque o Senhor falou. 9 Naquele dia, se dirá: “Eis que este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e ele nos salvará; este é o Senhor, a quem aguardávamos; na sua salvação exultaremos e nos alegraremos.”

A cidade do SenhorIs. 26

Deste ponto central – o Monte – a justiça divina se expande para os habitantes da sua comunidade próxima. Essa referência é tratada nesse tempo de a “nossa cidade” que se refere a Sião, a cidade eterna de Deus, onde o Senhor está presente para proteger e abençoar seu povo (Is. 1.8,27; Cf. Sl. 46). Sião contrasta nitidamente com as “cidades poderosas” das nações (Is. 25.2; Is. 26.5) que, na verdade, são impotentes e serão transformadas “em montes de ruínas”. Os muros da salvação de Deus cercam seu povo de modo protetor; nunca mais lhe farão mal.
É concedido livre acesso a todos que são justos e fiéis, como Deus e seu Messias. Os habitantes da verdadeira Sião têm um firme compromisso com o Senhor. A perfeita paz, caracterizada por harmonia, quietude e confiança, é um dos benefícios da nova criação. Com frequência, os orgulhosos e os arrogantes exaltam a si mesmos (Is. 2.11-12), enquanto Deus os humilha. A justiça, finalmente, é aplicada quando os pobres pisoteiam as ruínas da cidade em que os orgulhosos pereceram. Os justos suplicam pelo fim da opressão e pelo estabelecimento pleno do Reino de Deus.
Isaías os incentiva a perseverar enquanto esperam por sua vindicação definitiva e pela ressurreição do corpo. Deus agirá com retidão em favor daqueles que andam em seus caminhos, mesmo que ainda necessitem sofrer por mais algum tempo (Is. 24.16). Um dia, experimentarão harmonia e inteireza (Cf. Pv.2.8-9; 15.19). Faz parte do processo de espera confiar no Senhor e desejar intensamente sua redenção. Afim de expressar compromisso com Deus, é necessário seguir suas justas decisões, não basta servi-lo apenas da boca para fora.
Isaías 26.19 NAA
19 Os teus mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão. Despertem e cantem de alegria, vocês que habitam no pó, porque o teu orvalho, ó Deus, será como o orvalho de vida, e a terra dará à luz os seus mortos.

O vinhedo do Senhor Is. 27

Nesse cântico sobre o vinhedo frutífero, o vinhedo representa o povo de Deus (Is. 5.1-7) anteriormente tratado com profunda decepção, mas agora frutífero. Deus se identifica como o SENHOR da aliança e garante ao seu povo que ele é digno de confiança em todos os seus atos e palavras (Cf. Êx 6.2-3). Essa expressão é usada várias vezes em Isaías. “vigiarei [...] regarei [...] vigiarei”: O Senhor proverá ainda mais cuidado e proteção para seu vinhedo definitivo do que fez para Israel, seu primeiro vinhedo (Is. 5.1-2) aqui se trata de uma referência direta à igreja.
Deus espera que todo o seu povo se volte para ele e conte com sua ajuda. Que façam as pazes comigo: Deus oferece reconciliação para seu povo. Os descendentes de Jacó criarão raízes e o remanescente aumentará (Is. 37.31; Cf. 5.24; 14.30; com aplicação ao Messias, Is. 11.1,10). O cumprimento dessa profecia vai além da restauração de Israel do exílio e diz respeito à Segunda Vinda do Senhor Jesus. Abrange todos os filhos justos de Deus – tanto judeus como gentios – que sofrem, mas permanecem obedientes enquanto aguardam a manifestação plena da redenção (Is. 26.18; Jo 15.1-8).
A grande trombeta era usada para reunir o povo (Mt. 24.31), e no contexto que Isaías usa, ele diz que, de uma maneira geral e de uma vez só, todos os “exilados” na terra a ouviram para se reunirem diante do Senhor no seu Santo monte. Aleluia! (1Co. 15:52; Ap. 10:7; 1Ts. 4:16)
Isaías 27.13 NAA
13 Naquele dia, se tocará uma grande trombeta, e os que andavam perdidos pela terra da Assíria e os que foram desterrados para a terra do Egito virão e adorarão o Senhor no monte santo em Jerusalém.

O REINO FUTURO

O mundo clama por um governo mundial[2], o anseio do coração dos homens é que, de uma vez por todas, alguém tome a liderança das coisas e resolva todas as desigualdades, todas as dívidas sejam pagas e todos os homens sejam realmente felizes.
Israel tinha vivido na expansão de Davi e depois no período de Salomão uma expressão de um reino que crescia para dominar sobre toda a terra. O Salmo 2, escrito nos dias que Davi, recebeu a profecia de um “filho” sucessor no trono que reinaria para e sempre e sobre toda terra (1Cr. 16-17) falava claramente das nações sendo vencidas por esse novo Rei, ungido pelo próprio Senhor, sobre o monte Sião. Mas, quando achavam que haveria paz e segurança (1Ts. 5:3), no terceiro reinado da dinastia davídica, lhes sobrevieram a fratura no reinado e um tempo de decadência espiritual.
Assim, Isaías profetizava a um povo que precisava de uma restauração, mas estava longe dela. Alianças, comércios, misturas religiosas e até mesmo a escravidão ao rei assírio, sendo agora Israel e Judá, reinos vassalos, não resolveram essa necessidade. Como naquela época, hoje o mundo luta por um “pertencer” global, uma aldeia que lhes façam sentir seguros debaixo de uma liderança que resolva os problemas da sociedade (Jz. 9). Existe uma expectação por uma justiça que o homem é incapaz de produzir.
A justiça do Senhor (mispat) é um dos aspectos que caracterizam o modo como ele ordenou tudo. Um mundo sem justiça é um lugar onde as pessoas desprezam a ordem planejada pelo Criador. Sendo o Senhor o Criador, seu governo será justo e reto. O reino do seu Messias será imparcial (Is. 9.7; 11.2-5; 16.5; 32.1-2), e seu Espírito transformará o mundo em um lugar de justiça, retidão e paz (Is. 32.15-17).
Essas são as boas notícias para os pobres e os necessitados (Is. 25.4), cujos direitos foram negados pelos membros poderosos da sociedade. O tema do reino divino de justiça e retidão aparece ao longo de todo o livro de Isaías e explica as profecias de julgamento que condenam os líderes e o povo por sua injustiça. Também explica as profecias contra as nações por sua conduta opressora, arrogante e injusta. A justiça é fundamental, e os seres humanos são condenados por não preservar a justiça de Deus (Is. 28.17; 29.21).
Em vez de definir justiça e injustiça, Isaías fornece exemplos (p. ex., Is. 1.17,21-23; 5.7-23; 32.6,7). Ser justo é relacionar-se corretamente com Deus e tratar os outros seres humanos com imparcialidade. A justiça é relacionada de modo bastante próximo à retidão e à fidelidade (Is. 1.21; Zc 7.9). A vingança de Deus é justa, pois ninguém recebe algo pior do que merece (Is. 3.9-11; 13.11; 59.18). De fato, muitas vezes recebe algo melhor, pois Deus derrama seu julgamento justo sobre um substituto voluntário, cuja morte chama as pessoas a deixar o pecado e viver conforme a retidão divina (Rm 6.22-23; 1Pe 3.18). Quando o reino de Deus for plenamente estabelecido, o mundo também será justo e reto (Is. 1.26; 28.6; 2Pe 3.13).
Aqui surge um tema de grande controvérsia através da história humana – A Nova Ordem Mundial. Interpretado na teologia de Scofield[3] como um tempo onde o anticristo implantará no mundo a total apostasia, e que não deve ser confundido com o que é predito em Isaías como o tempo do Reino Futuro do Messias completamente estabelecido.
Isaías 65.17 NAA
17 “Pois eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas.
Isaías faz distinção entre a antiga ordem, o mundo atual caracterizado por pressões e potências humanas, e a nova ordem, uma nova criação em que a justiça e a harmonia triunfam. A antiga ordem, contaminada e condenada, é associada ao choro (Is. 65.19), à morte (Is. 65.20,23), opressão e violência (Is. 65.21-22), bem como a ausência de Deus (Is. 65.24). A antiga ordem contrasta com a nova (Is. 43.18-19; 48.6; 62.2; 65.17). Todo julgamento divino derruba as estruturas de poder e a arrogância humanas.
Quando o Senhor age de modo redentor, reorganiza o mundo debaixo de sua soberania. Para Isaías, a nova ordem orbita em torno do Senhor como Grande Rei em sua santidade e glória (Is. 6.1-5). O povo de Deus experimenta, nesta vida, aspectos da nova ordem, como consolo (Is. 40.1), salvação (Is. 45.22), alegria (Is. 24.14-15), retidão (Is. 24.16), paz (Is. 26.3), bênçãos e proteção, todos concedidos por Deus.
Outras dimensões estão além da nossa experiência: o fim da morte (Is. 25.7-8), a ressurreição (Is. 26.19). o fim da inimizade, da corrupção e do mal (Is. 60.18; 65.25), o desfruto pleno da presença do Senhor (Is. 30.26; 60.19), e o inconteste domínio de Deus em seu reino eterno (Ap 21-22).
Todo esse novo tempo, emana do trono de Deus estabelecido em Sião, que é um outro tema bastante peculiar neste Reino Futuro predito pelo profeta.
Quando Davi conquistou a cidade de Jerusalém, tomou a "fortaleza de Sião" e a chamou de "Cidade de Davi" (2Sm 5.7,9). Mais tarde, quando Salomão construiu o templo em Jerusalém, o local se tornou conhecido pelo nome poético "monte Sião" (Sl. 68.16; 76.2).
Salmo 68.16 NAA
16 Por que olham com inveja, ó montes elevados, para o monte que Deus escolheu para sua habitação? O Senhor habitará nele para sempre.
Em Isaías, Sião é um nome teológico para Jerusalém, a cidade de Deus. Sião representa a presença do Senhor, a proteção que ele concede a seu povo, a firmeza e a vitória de seus habitantes contra inimigos, e a paz resultante dessa conquista (Sl. 46). Sião é um local de segurança, tranquilidade e descanso (Is. 33.20.) Em essência, é qualquer lugar em que Deus e seu povo estejam (Is. 60.1-22; 65.17-19.) Sião proclama as boas-novas (Is. 40.9) de que Deus vem redimir seu povo e conduzi-lo de volta para sua presença (Is. 46.13). Os habitantes de Sião são lavados, purificados e santos (Is. 4.2-3).
Sião também apresenta uma dimensão moral. Visto que o Senhor já está presente no meio de seu povo, os fiéis devem viver conforme os caminhos divinos. As principais características da cidade do Senhor são confiança, justiça, retidão e compromisso. O Senhor não tolera impureza, imundície, idolatria, injustiça ou iniquidade (Is. 1.21-26). Todos os cidadãos de Sião devem viver conforme a revelação de Deus; a desobediência é passível de julgamento. Somente os arrependidos podem ser cidadãos de Sião (Is. 1.16-17). Aqueles que fazem parte do povo de Deus recebem dele a salvação e a purificação (Isaías significa "Javé é salvação"); além disso, o Senhor se compromete a acompanhá-los (Emanuel significa "Deus conosco",Is. 7.14).
O tempo do Reino Futuro do Senhor, de uma maneira bastante particular, segue aquele efeito visual que temos ao enxergarmos uma cordilheira à distância e depois quando nos aproximarmos dela – o termo teológico para isso é lei de dupla referência[4] e também projeção profética – chegamos à conclusão que, na verdade, eram etapas e, conforme subimos ao cume de uma das montanhas, percebemos que desceremos a um vale para começar subir outra montanha, até mesmo mais alta que a primeira.
Assim, vemos os eventos do reino futuro sendo desenrolados diante dos nossos olhos e devemos estar atentos, como bons súditos, para servir ao Rei quando a trombeta tocar. Veja o exemplo no texto seguinte.
Isaías 9.6–7 NAA
6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu. O governo está sobre os seus ombros, e o seu nome será: “Maravilhoso Conselheiro”, “Deus Forte”, “Pai da Eternidade”, “Príncipe da Paz”. 7 Ele estenderá o seu governo, e haverá paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e para o firmar com juízo e com justiça, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isto.
Enquanto fica claro o advento da vinda do Messias, cumprido com o nascimento e ministério terreno do Senhor Jesus Cristo, vivemos os dias do aumento deste principado – a expansão da igreja sobre a Terra – enquanto aguardamos o firmar e fortificar com juízo e com justiça desde agora para sempre – que será o estabelecimento do reino milenar de Cristo e a consumação dos séculos – tudo isso quando observamos o zelo do Senhor fazendo isto nas diferentes gerações. Do ponto de vista da Eternidade é claro enxergar um evento que atravessa milhares de anos como uma coisa só (2Pe. 2:8).
O reino de Deus está entre nós – como se pudéssemos tocá-lo – disse o Senhor Jesus em seu ministério terreno, e agora como a pedra sem ajuda de mãos (sem ajuda dos homens), a qual destruiu a estátua que Nabucodonosor viu e Daniel interpretou seu significado, Deus vai cumprindo e manifestando a profecia entregue a Isaías como algo real e palpável. Como isso te incentiva a esperar em Deus? Como você enxerga as impossibilidades das promessas que Deus lhe entregou, em particular, dada a magnitude do que ele tem cumprido em eventos tão mais relevantes do que nossa vida aqui na terra?

CONCLUSÃO

Isaías 46.9–10 NAA
9 Lembrem-se das coisas passadas, das coisas da antiguidade: que eu sou Deus, e não há outro; eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim. 10 Desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a antiguidade revelo as coisas que ainda não sucederam. Eu digo: o meu conselho permanecerá em pé, e farei toda a minha vontade.
Este é um convite à verdadeira esperança, esta é uma palavra que se pode confiar. Etapa por etapa, geração após geração, o Senhor tem chamado o seu povo para, com esperança, participar e aguardar o cumprimento das suas promessas de tal maneira que, a vida terrena seja repleta de expectativas gloriosas, pelo futuro brilhante dos servos de Deus.
Que esta breve meditação possa animá-lo a viver os dias incertos com confiança inabalável como quem discerne tudo e por ninguém é discernido (1Co. 2:15). Nosso Rei vem, sua vinda está às portas e os seus súditos estão prontos.
1Coríntios 2.15 NTLH
15 A pessoa que tem o Espírito Santo pode julgar o valor de todas as coisas, porém ela mesma não pode ser julgada por ninguém.
Deus te abençoe,
Pr. Willian Gutnik
Abril de 2020
Lighthouse Point, FL
[1]THE DEADLIEST CENTURY IS DONE https://www.newsweek.com/deadliest-century-done-163268
[2] Papa reforça o papel de líder mundial - https://oglobo.globo.com/opiniao/papa-reforca-papel-de-lider-mundial-17609386
[3] Scofield Study Bible – World (Greek Kosmos) Summary – pg 1734
[4] Quando a passagem fala à ou de uma “questão visível, mas se refere também a uma “questão invisível”, no presente ou no futuro, que a está usando.
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