Sem título Sermão (3)
Notes
Transcript
Introdução
Introdução
Contextualizar com a inconstância espiritual da nação de Israel sob o domínio dos juízes e mostrar a perda da Arca como juízo de Deus sobre a nação. Exposição rápida da guerra em 1 Sm 4 e da perda da Arca em 1 Sm 5.
Desse texto, podemos tirar consequências da presença de Deus.
1. Deus não compartilha da sua glória com ninguém
1. Deus não compartilha da sua glória com ninguém
A presença do Senhor lança fora toda idolatria. A glória é unicamente sua, porque seu é o poder, sua é a santidade sua é a justiça. Falsos deuses, sem olhos, sem boca e cheios de promessas vazias caem por terra diante do Senhor. Filosofias idólatras caem por terra diante da verdade da Palavra do Senhor.
Ídolos escravizam, mas onde há a presença do Senhor, há liberdade. Ídolos enganam, mas onde há presença do Senhor, há retidão. Vemos que a Arca da Aliança, que símbolo da presença do Senhor, destrona o orgulho de Asdode. Dagom perde os pés e as mãos. A idolatria não se sustenta diante da gloriosa presença de Deus. Com ninguém ele divide a sua glória.
2. A presença de Deus purifica o pecado
2. A presença de Deus purifica o pecado
Quando a arca do Senhor é levada para Gate, uma das capitais da Filístia, ela traz consigo juízo. A iniquidade daquele povo causava ranço e nojo à vista do Senhor, de forma que, para satisfazer a Justiça divina, pestilências e terrores sobrevieram ao povo.
A presença do Senhor é Santa como ele é Santo. A presença de Deus não compete por espaço contra o pecado, mas ela lança fora toda a iniquidade. Como Paulo questiona aos Coríntios, qual comunhão há entre luz e treva? Como Tiago afirma, o Senhor é o Pai das Luzes, em quem não há sombra de variação. O Senhor Deus habita em luz inacessível. A santidade da sua presença não pode coabitar com o pecado. Mesmo que seja pouco. 99% de água pura e 1% de esgoto eu não bebo.
Na competição entre o pecado e a vontade de Deus, quem vai prevalecer é sempre a vontade de Deus. Sempre.
3. A presença de Deus salva
3. A presença de Deus salva
O conceito do "Emanuel", do "Deus Conosco", é desenvolvido ao longo das Escrituras. Inicialmente, quando da Criação, a presença do Senhor estava simbolizada na harmonia do Jardim. Havia um livre acesso ao coração do Pai. Entretanto, com a Queda, a presença do Senhor se afastava do pecado e se manifestava em visões e teofanias a Enoque, Noé e os Patriarcas. Com a Lei, a presença do Senhor passou a ser simbolizada na Arca dentro do Tabernáculo. Na monarquia, o Tabernáculo tornou-se Templo. Quando a história de Israel sobre o terrível baque com o exílio, temos 400 anos nos quais não há glória no Templo. Nos quais o Senhor não fala. São os 400 anos de silêncio, sendo chamado de período intertestamentário. Neste sentido, quando a virgem dá à luz, o Emanuel retorna. A presença de Deus se manifesta de outra maneira: no Filho. O filho é a expressão exata do Seu Ser. Mas, o Filho é crucificado, assunto aos céus e glorificado. Onde está a presença de Deus agora? No Espírito Santo. Nosso coração habita a plenitude do Emanuel. Do Deus conosco.
Este breve apanhado vai nos fornecer duas leituras tipológicas ao texto. Podemos lê-lo como uma sombra de realidades espirituais que se concretizam no Novo Testamento. Vamos tratá-lo como uma função "Presença de Deus em um ambiente pecaminoso" e rodar essa função no Novo Testamento, com as duas formas da presença de Deus.
Jesus, na cruz e na sepultura, conforme Paulo vai afirmar em Romanos, expõe à desonra e ao desprezo as hostes demoníacas. Cristo foi glorificado e recebeu poder para destronar as autoridades e quebrar a idolatria. Quem antes roubava sua glória hoje perece diante dele, e esse perecimento será consumado e plenificado no juízo final, mas a presença de Deus em Cristo reconciliou consigo o mundo e destronou as ordens malignas. Quebrando a idolatria, ele também trouxe justo juízo à iniquidade.
O Espírito Santo no nosso coração é como a Arca da Aliança entrando no templo de Asdode. Mas o Espírito Santo não chama atenção para si, ele é missional e a todo momento aponta para o Filho de Deus. Então ele entra no nosso coração idólatra e nos convence do pecado, da justiça e do juízo. Assim, o Dagom do nosso coração cai. O Baal do nosso coração fica de joelhos diante de Deus. Astarote, Aserá e todos os ídolos tremem diante da presença do Senhor. Então quem se apegava ao dinheiro como seu senhor, agora se apega ao Cristo que é humilde. Quem se apegava à pornografia e à imoralidade agora se apega à pureza de Jesus. Quem se apegava a drogas e à bebedeira pode ver com clareza que Jesus Cristo é a verdade. A Santa presença do Espírito Santo nos resgata do reino da escuridão para o Reino da Luz cujo rei é o nosso Senhor.
Por fim, eu concluo com Filipenses 2:12-13:
Nova Versão Internacional 2.12 Brilhando como Estrelas
ponham em ação a salvação de vocês com temor e tremor, 13 pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dele.