SAUDADES DO CULTO
SAUDADES DA IGREJA • Sermon • Submitted
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SAUDADES DO CULTO:
SAUDADES DO CULTO:
Introdução: A pandemia tem mudado radicalmente nossas vidas. O desdobramento da quarentena nos fez tomar muitas medidas, inclusive trasmitir a mensagem da palavra de Deus pela intenet, por mais que os pastores façam isto, há um desejo enorme nosso de retornar ao culto no templo, a nos encontrar novamente. Estamos com saudades do culto público. O Salmo que lemos trata exatamente da saudades que o salmista, no caso os filhos de Corá, sentem do templo, posivlmente esse salmo foi composto em um tempo que Israel foi privado do Tabernaculo. E posteriormente passou ser usado pelos peregrinos que se dirigem a Jerusalém quando chegavam à entrada do templo. Ali deviam cantar sobre seu intenso desejo de estar na casa do Senhor
I. ANSEIO PELO CULTO ( V. 1- 4).
Admiração pelo lugar do culto. Para os filhos de Corá, o Tabernaculo é um lugar muito querido (v1). palavra “agradável” normalmente significa “amado”, mas é provável que ambas as idéias estejam envolvidas: “Quão amada e agradável é a tua habitação!” O termo “habitação” comumente é usado para o Tabernáculo, mas aqui usa-se o plural . Neste salmo, usa-se uma variedade de outros termos para referir-se à habitação de Deus: “átrios do Senhor” (v. 2); “tua casa” (v. 4); “teus átrios” e “a casa de meu Deus” (v. 10).
Aplicação: Para nós, o lugar do culto, independente de onde seja, é um lugar amado e muito querido. Nós amamos este lugar aqui, o lugar do encontro. Aqui devemos mostrar todo o nosso entusiasmo pelo lugar onde congregamos: “Uma coisa peço ao SENHOR, e a buscarei: que eu possa morar na Casa do SENHOR todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do SENHOR e meditar no seu templo” ( Sl 27.4).
Faminto pela presença de Deus ( v. 2 ).O salmista está espiritualmente faminto pela presença de Deus, de modo que seu intenso desejo o torna desnutrido e o consome. Todo o seu ser (“coração” e “carne”) canta de júbilo ao Deus vivo. Isto nos lembra do Sl 42. 1-2: “Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, o Deus vivo; quando irei e me verei perante a face de Deus?”. Do Salmo 63.1: “Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água. Assim, eu te contemplo no santuário, para ver a tua força e a tua glória”
Aplicação: Os verdadeiros crentes estão ansiosos, sedentos, estão havidos pela presença de Deus. Queremos culto, queremos adoração, queremos contemplar a beleza do SENHOR juntos como Igreja.
O salmista inveja as pequenas aves que eram capazes de achar descanso junto ao altar ( v.3). As aves acharam um lar aconhegante para elas e para seus filhotes no templo de Deus.
II.OS DESAFIOS E BENÇÃO DA IDA AO CULTO ( V. 5-7).
v.5. Aqui o salmista nos fala dos peregrinos abençoados. Um comentarista disse sobre este salmo: “Quão felizes são aqueles que têm descoberto que o Senhor é seu libertador, e que deseja partir em peregrinação rumo a Jerusalém!”. Eles encontram forças em Deus para partirem para o culto ( v. 5). “O SENHOR é a força do seu povo” ( Sl 28.8). No v. 5 diz: “em cujo coração se encontram os caminhos aplanados!” Que caminhos são estes? São os caminhos para o Templo. Os peregrinos tinham alegria não apenas em se dirigir para o lugar do culto, mas também tinham alegria de pensar no caminho. Eles seguiam pelo caminho que os conduzia ao lugar mais amado, ao lugar mais sagrado.
Aplicação: Os crentes verdadeiros sempre encontrarão em Deus forças para o adorar. Sempre encontraram em Deus a força que precisam para o glorificar. É Deus quem nos sustenta para o adorar e cultuar. Nos nossos corações se encontram caminhos aplanados, pensamos no retorno ao culto. O Crente verdadeiro sente saudades até do caminho que fazia para igreja, isto mostra seu dejejo. Nós devemos nutrir esse sentimento pela adoração: “A luz da natureza mostra que há um Deus que tem domínio e soberania sobre tudo, que é bom e faz bem a todos, e que, portanto, deve ser temido, amado, louvado, invocado, crido e servido de todo o coração, de toda a alma e de toda a força” ( CFW XXI 1).
V. 6. Nunca foi tão fácil ir a Igreja, havia obstaculos, havia vales aridos no caminho ao Templo. Ao irem para Jerusalém, os pegregrinos passavam pelo vale de Baca, quando eles passavam por este lugar, Deus entao mandava a chuva, talves as primeiras chuvas do mês de outubro. Deus os abençoava com chuvas. Deus trasforma o Baka em Beraká, um vale de benção. O lugar arido em vale de benção.
Aplicação: Quando aqueles que seguem a Deus estão passando pelo deserto deste mundo, Deus abre para eles fontes no deserto e poções em lugares secos. As experiências dos peregrinos lembram a provisão que Deus fez no deserto para seu povo enquanto caminha rumo a Canaã, Deus sempre cuida de nós nos desertos da vida quando queremos adorá-lo e cultura-lo.
Por Deus ser a força dos peregrinos, como vimos no verso 5, eles então, vão à Igreja: “Vão indo de força em força; cada um deles aparece diante de Deus em Sião” ( v.7).
Aplicação: Nosso maior desejo é nos apresentar a Deus no culto! Aos pouquinhos nós retornaremos, vamos voltar aos poucos , de froça em força, chegaremos lá. Estamos enfrentando um gradne desafio de irmãos ao culto. Estamos sendo rpivados do culto, porém, é em Deus que encotnraremos condições retornar.
III. A ORAÇÃO NO CULTO ( 8-9).
A cena aqui muda, talvez não completamente. O salmista sai do anseio da presensa de Deus e da preregrinação para a oração, a oração no lugar do culto. Cabe a pergunta. O Salmista está orando a quem? Ele ora ao SENHOR dos EXÉRCITOS, expressão que permeia o salmo ( v. 1,3 8, 12). Os exércitos referidos não são, como ás vezes se pensava, os exércitos de Israel, nem as estrelas, mas as hostes angelicais. SENHOR dos exércitos é o Deus como Rei da glória que está rodeado pelas hosteas angélicais. E a ele que salmista está clamando. É a ele que Davi pede que escute sua oração, ao mesmo tempo é o Deus do seu povo, o Deus de Jacó. Devemos orar a Deus, porque Deus é o escudo do seu povo, é ele quem nos protege ( v.11). “Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo” ( Gn 15.1) . Neste culto de oração, Deus o rosto do sacerdote, do seu ungio, quando ele sacrificava ao SENHOR.
Aplicação: Estamos vivendo um tempo propício para orarmos a Deus ( 2 Cro 7. 14). É hora de orarmos como nunca. Deus reservou esse momento na história da igreja para orarmos. Deus reservou esse momento para clamarmos. Deus reservou esse período para o buscarmos de todo o nosso coração pela nossa pátria, pela nossa família, pela nossa Igreja.
VI. O CULTO COMO FONTE DE BENÇÃO ( 10- 12).
Ele considera um dia passado na presença de Deus como melhor que mil em qualquer outro lugar. A segunda parte do versículo expande o pensamento e imprime variação na mesma idéia, prefiro estar à porta da casa do meu Deus a permanecer nas tendas da perversidade. O salmita sente saudades do culto, porque o culto é um fonte de benção. Vale muito apena está no culto, vale muito a pena cultuar, vale muito apena ir à igreja. Vale muito a pena ouvir a Palavra. é no culto que encontramos com o Deus que é o nosso escudo e sol, é no culto que o SENHOR nos dá glória e graça, é no culto que o SENHOR não recusa, sonega nenhuma bem aos que andam retamente.
Aplicação: Somos abençoados no culto ao SENHOR. Aqui vai uma paalvra de orientação para nós, por mais que o online não substitui o presencial, o online pode nos modificar, pode acrescentar, mas nunca substituir o culto publico pessoal. O lugar do encontro.
Conclussão: Jesus nos conquitou o direito de nos apresentarmos diante de Deus para o culto. Hb 10. 19-22, e por isto, devemos nos motivar não podemos deixar de congregar-nos ( v. 24, 25). Que logo possamos retornar aos cultos em nome de Jesus.